Jerônimo caminha com Adélia nesta terça-feira (1º), na Conquista || Foto Fernando Vivas/Arquivo
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O governador Jerônimo Rodrigues (PT) fará caminhada com a candidata a prefeita de Ilhéus pelo PT, Adélia Pinheiro, na Conquista, às 15h desta terça-feira (1º). A concentração será na Praça Santa Rita e terá, ainda, a participação de deputados estaduais e federais e de secretários de estado, conforme a campanha da petista.

A caminhada será a primeira a contar com a presença de um governador em eleições municipais desde 2004 em Ilhéus. Adélia demonstrou força política ao atrair para Ilhéus a participação de ministros do Governo Lula, a exemplo de Rui Costa (Casa Civil), Margareth Menezes (Cultura) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência da República), além do ex-governador e líder do Governo Lula no Senado, Jaques Wagner.

Jerônimo deveria participar de caminhada com Adélia, no Vilela, na última sexta-feira (27), um dia após operação que atingiu o governo do prefeito Mário Alexandre e a candidatura de Bento Lima (PSD). Os dois sofreram mandados de busca e apreensão. Nos bastidores, partidários do prefeito e do candidato do PSD enxergaram viés político-eleitoral na Operação Barganha, da Polícia Federal, autorizada pela Justiça Federal (reveja aqui).

Adélia Pinheiro como o candidato a vice, Augustão, em noite de convenção em Ilhéus || Foto Daniel Ribeiro/Divulgação
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A professora e médica Adélia Pinheiro (PT) teve o nome oficializado para a disputa pela Prefeitura de Ilhéus, na noite desta sexta-feira (2), em ato marcado por homenagens à mãe, Adélia Melo, e a um dos principais símbolos do PT ilheense, a professora Carmelita Ângela, falecida há 9 meses.

O evento na AABB de Ilhéus, na zona sul, teve a presença de deputados, secretários estaduais e do senador Jaques Wagner, principal liderança petista baiana. Adélia vai para a disputa tendo o vereador Augustão (PDT) como o seu vice. O vereador é das principais lideranças da zona norte de Ilhéus.

PRIORIDADE DO PT

O presidente estadual do PT, Éden Valadares, presente na convenção, falou da composição da chapa encabeçada por Adélia e disse que a vitória da ex-reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) é prioridade estadual e nacional do partido.

– A chave começou a mudar em Ilhéus e essa mudança é Adélia Pinheiro e Augustão. Vim participar da convenção ao lado do senador Jaques Wagner, dar um abraço na militância do PT de Ilhéus e reafirmar que a vitória de Adélia em Ilhéus é prioridade para o PT Bahia e para o PT Brasil – afirmou Éden Valadares.

HOMENAGENS

A prefeiturável petista marcou o ato falando de compromissos com Ilhéus e fazendo homenagens aos pais e à ex-vereadora Carmelita Ângela. Ao citar a mãe, Adélia Melo, e o pai, Hélio Melo, falecido em 2015, disse que eles ensinaram a cuidar de gente, olhar no olho, ouvir e colocar-se no lugar do outro. “E, aqui, é a minha referência”, disse, apontando a mãe.

Num dos momentos de grande emoção, referiu-se a Carmelita como estrela que brilha no céu. Falecida em novembro passado, a ex-vereadora também disputou a prefeitura de Ilhéus pelo partido nos anos de 2012 e 2016. “Eu tenho certeza que ela, no brilho, na estrela no céu, ela está cuidando de mim, ela está cuidando de nós, ela está cuidando de Ilhéus”, afirmou Adélia em homenagem a um dos grandes nomes do partido no sul-baiano.

Wagner fala da candidatura de Adélia e da riqueza ilheense || Foto Daniel Ribeiro/Divulgação

ALMA DA BAHIA

Principal nome do PT na Bahia, o senador Jaques Wagner recorreu à história para reforçar a importância de Ilhéus para o estado. “Ilhéus é, de certa forma, a alma da Bahia. O cacau de Ilhéus e região já sustentou a Bahia durante muito tempo”, resumiu. “É uma alegria estar aqui com vocês para defender a candidatura da primeira mulher prefeita de Ilhéus, a nossa querida Adélia”, afirmou.

Jerberson Josué analisa cenário eleitoral em Ilhéus || Foto Divulgação
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O prefeito deve apresentar Bento Lima aos caciques dos mais de dez partidos do seu arco de aliança e espera resposta positiva do PSD, que também tem em sua disputa pela indicação do seu candidato majoritário o ex-presidente da Câmara de Ilhéus o vereador Jerbson Morais

 

Jerberson Josué

Como era de se esperar, o prefeito Mário Alexandre (PSD) se movimenta pra fazer a maior coligação possível para seu prefeiturável e está em Brasília, em articulações e reuniões, objetivando convencer os caciques nacionais dos partidos a estarem consigo na viabilização da sua pretensão de eleger seu sucessor.

Em seu radar está seu correligionário e senador Otto Alencar, com quem espera aparar arestas e dirimir dúvidas sobre o controle local do seu próprio partido, em decorrência de rusgas advindas das articulações que Marão tem protagonizado, principalmente em Itabuna, Itajuípe e alguns outros municípios sul-baianos.

Em Brasília, Marão está buscando apoio declarado do senador e líder do Governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT), e do ministro e ex-governador Rui Costa (PT), com quem o prefeito teve o maior parceiro quando era governador. Outras reuniões e encontros estão na agenda do prefeito Marão e de dois influentes e fortes secretários, Ari Santos, o articulador político do governo, e o provável pré-candidato Bento Lima.

Mário Alexandre já conta com mais de dez partidos sob seu controle, que deverão proporcionar maior aparelhamento e recursos de campanha, mas que não garantem eleição tranquila e fácil. Na trajetória eleitoral das pretensões de Marão, estão possíveis candidatos majoritários competitivos e que circulam pela cidade e seus distritos, com disposição de engrossar o caldo pro lado do prefeito e seu prefeiturável.

Neste contexto está o ex-prefeito Jabes Ribeiro (PP), que circula pelos quatro pontos cardeais da cidade em busca dos seus amigos de 50 anos de vida pública. Também há o empresário Valderico Reis Júnior (UB), que deverá contar com uma frente ampla oposicionista de peso, com perspectiva de coordenação sob controle do ex-presidente da União de Vereadores da Bahia (UVB) e ex-presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus advogado Joabs Ribeiro, que é irmão de Jabes Ribeiro.

Quem também quer ser prefeito de Ilhéus é o vereador Augustão, que tem garimpado bons apoios e transitado bem em diversos segmentos sociais da cidade, com protagonismo que já está fazendo sua candidatura ganhar musculatura e ser alvo de diversos convites para ser vice de alguns dos demais pré-candidatos. De saída do PT, o vereador está de malas prontas para uma possível filiação ao PDT, garantido sua participação majoritária no pleito eleitoral de 2024.

O bolsonarismo tem no pré-candidato Coronel Resende (PL) uma alternativa ideológica baseada no eleitorado da direita e cujo contingente não pode ser considerado como insignificante. No campo governista, 4 pré-candidaturas disputam preferência da máquina municipal, estadual e federal. Essa é a mais disputada de todas vagas, o candidato que poderá participar da campanha eleitoral dizendo ser o candidato do presidente Lula, governador Jerônimo, Rui, Wagner e Otto. Esses apoios possuem apelos consistentes no eleitorado ilheense, que vê esse alinhamento de forma positiva.

O prefeito deve apresentar Bento Lima aos caciques dos mais de dez partidos do seu arco de aliança e espera resposta positiva do PSD, que também tem em sua disputa pela indicação do seu candidato majoritário o ex-presidente da Câmara de Ilhéus o vereador Jerbson Morais, que está rompido com seu correligionário Marão e se sustenta no deputado federal Paulo Magalhães (PSD), para acreditar que terá o beneplácito do PSD, para preterir Bento e ser seu prefeiturável.

“Correndo por fora” e “comendo pelas beiradas” para se tornar opção do grupo situacionista está o vice-prefeito Bebeto Galvão (PSB). Duas mulheres são pré-candidatas a prefeita de Ilhéus: a secretária de Educação da Bahia, a médica e professora Adélia Pinheiro (PT), e a advogada Wanessa Gedeon (Partido Novo). Recentemente o PRTB lançou a pré-candidatura de Edson Silva a prefeiturável.

Fora das hordas governistas e oposicionistas, transitando no campo da rejeição a quem não quer sair do poder e todos os demais que pretendem entrar no poder, está o ex-vereador Makrisi de Sá (Psol-Rede), com propostas que esquentarão a temperatura das eleições e buscarão cooptar o eleitorado exausto dos nomes que serão seus adversários na disputa à sucessão de Marão!

Jerberson Josué é ativista social.

Comissão do Senado aprova projeto que prorroga desoneração || Foto Lula Marques/ABr
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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (24), em caráter de urgência, o Projeto de Lei (PL) 334/23, que prorroga por quatro anos a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia. 

No texto aprovado, o relator Angelo Coronel (PSD-BA) rejeitou as alterações feitas pela Câmara dos Deputados – estratégia adotada para evitar o pedido de vista apresentado pelo líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA).

A proposta reduz a alíquota da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento de 20% para 8% em cerca de 3 mil municípios do país. Na versão alterada pela Câmara, a desoneração da folha substituiria a contribuição previdenciária patronal, de 20% sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta.

Inicialmente, o relator havia optado por acatar as mudanças promovidas pela Câmara. No entanto, após pedido de vista do líder do governo, o relator voltou atrás e resolveu apresentar o texto original, do Senado.

A estratégia foi adotada porque, pelo regimento interno, só seria possível pedido de vista caso o relator apresentasse o texto com as alterações feitas pela outra casa.

Os 17 setores beneficiados são os de calçados, call center, comunicação, confecção/vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, tecnologia da informação (TI), tecnologia de comunicação (TIC), projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.

A expectativa do legislador ao desonerar tais setores é a de que, com a medida, estes ampliem a contratação de pessoal.

IPEA

Um artigo publicado em setembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alertou que os 17 setores beneficiados com a desoneração de contribuições previdenciárias da folha de pagamento não são os que mais empregam e não figuram entre os campeões de criação de trabalho com carteira assinada nos últimos 10 anos.

A política de desoneração foi criada em 2011 como forma de cobrar menos imposto de empresas de setores específicos, tidos como maiores empregadores. Em vez de pagar 20% de Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) relativo aos funcionários com carteira assinada, as empresas beneficiadas puderam optar pelo pagamento das contribuições sociais sobre a receita bruta com alíquotas de 1% a 4,5%. Informações d´Agência Brasil.

Prefeitos baianos pressionam por desoneração da folha || Foto Divulgação
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Prefeito baianos estão em Brasília em pressão para que os deputados aprovem o Projeto de Lei 334/2023, que desonera a folha dos municípios com a redução da alíquota patronal do INSS. O grupo é liderado pelo presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Quinho, de Belo Campo.

Os gestores municipais se reuniram com o líder do governo na Câmara, deputado Zeca Dirceu, do União Brasil, deputado Elmar Nascimento, e do PSD, Antônio Brito. “Estamos aqui em caráter de urgência, porque o que nós queremos é regularizar as contas das prefeituras. Não é possível que um time de futebol, que não presta o serviço social de uma prefeitura, pague 5% de alíquota e os municípios estejam com as finanças estranguladas com uma alíquota de 22,5%. Viemos pedir pela questão previdenciária e se puder acrescentar um novo parcelamento nos ajudaria muito”, explicou o presidente Quinho aos deputados.

No encontro, Quinho ressaltou ainda que os municípios estão passando por um momento extremamente difícil e solicitou apoio financeiro. “Queremos pedir um apoio financeiro emergencial aos municípios para que nós consigamos ver uma luz no fim do túnel e pagar as nossas contas até o mês de dezembro”.

DESONERAR FOLHA E REDUZIR ALÍQUOTA

O deputado Zeca Dirceu falou do peso da mobilização. Segundo ele, quase todos os líderes têm a compreensão da necessidade de desonerar a folha dos municípios, reduzindo a alíquota. “Essa questão da Previdência está na pauta e temos possibilidade não só da desoneração, mas também do reparcelamento”, afirmou.

Elmar Nascimento explicou que na semana passada foi discutida a questão da desoneração e procurou alternativas mais equilibradas apresentando uma emenda, com base no texto do senador Jaques Wagner, e acredita que no plenário será votada e aprovada. “Minha expectativa é que a gente aprove e também está na pauta discutirmos a questão da PEC 25/2022, que sugere um aumento de 1,5% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM)”, explicou.

Os prefeitos também se reuniram com o líder do PSD, deputado Antônio Brito, que participa das articulações, e com o deputado Gabriel Nunes, que acompanha a tramitação da matéria, representando a bancada federal.

Augusto Castro aposta em consenso na base governista por sua reeleição || Foto Arquivo
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O prefeito Augusto Castro acredita em consenso da base governista estadual por sua reeleição em outubro de 2024. “Não dá para a gente dividir. Fico muito tranquilo, porque, lá na frente, nós vamos conseguir unir toda a base do governo pela reeleição”, disse ele em entrevista ao Café iPolítica, na FM Interativa, na manhã deste sábado (22).

Augusto respondia a questionamento sobre a posição do senador Jaques Wagner, que defende consenso na disputa à Prefeitura de Itabuna. Durante participação em programa da Band FM em Salvador, Wagner foi instado a comentar sobre a disputa que se desenhava no campo governista entre Geraldo Simões (PT) e o prefeito Augusto Castro (PSD). No campo oposicionista e ligado a ACM Neto, o nome posto é o do deputado estadual Fabrício Pancadinha (SDD), hoje líder das pesquisas.

Crítico ao governo Augusto Castro, Geraldo até aqui ainda não se posicionou, publicamente, se aceitaria compor com o prefeito. Ao responder à pergunta do jornalista Junior Paim, hoje, Augusto elogiou Wagner e observou que o PT é o partido do governador Jerônimo Rodrigues, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do senador e ex-governador, além de ter um ministro no governo Lula, Rui Costa (Casa Civil).

– Agora, na política, o debate acontece nos planos municipal, estadual e federal. Cada partido se organiza, se fortalece. Quando o processo se inicia, começa com vários pretendentes e afunila lá na frente. Temos certeza que, aqui, com o apoio do governador, com o apoio dos senadores Wagner, Coronel e Otto, nós vamos ter uma candidatura única para enfrentar a oposição – afirmou.

DISCUSSÃO ABERTA

A discussão, ressaltou Augusto, está aberta para todos no processo de disputa, de pré-campanha. “Pelo PV, temos a candidatura de Aldenes [Meira]. O PT em Itabuna vai definir por candidatura própria ou não. “Então, vejo com muita naturalidade a fala do senador Wagner, a do consenso, porque, no final, o governo [estadual] busca candidatura única em nossa cidade, pensando no trabalho, nas pessoas e no desenvolvimento de Itabuna, até porque o governo [estadual] tem sido parceiro nesse projeto de cidade”, disse ele durante a entrevista a Ricky Mascarenhas, Pedro Arnaldo e Naty Almeida.

Governador da Bahia se reuniu com representantes de fábrica chinesa e o presidente Lula || Foto Ricardo Stuckert
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O governador Jerônimo Rodrigues confirmou, nesta quarta-feira (28), a instalação de uma fábrica de veículos na Bahia. O anúncio foi feito, nas redes sociais, logo depois de uma reunião de Rodrigues com o presidente Lula e representantes da montadora chinesa BYD para ajustar detalhes sobre a implantação da unidade no estado. Assista ao vídeo no final da matéria.

Também participaram da reunião desta quarta-feira o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o senador Jaques Wagner e secretários de Estado. O anúncio oficial será na próxima terça-feira (4), em Salvador. Maior fabricante de veículos elétricos do mundo, a BYD deve investir quase R$ 3 bilhões para produção de carros na Bahia.

A empresa assumirá o Polo Automotivo de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Devem ser instaladas três unidades para produção de chassis de ônibus e caminhões elétricos, veículos de passeio elétricos e híbridos, além de processamento de lítio e ferro fosfato – conforme protocolo de intenções assinado entre a BYD do Brasil, subsidiária da empresa chinesa no país, e o Estado da Bahia.

PRODUÇÃO

Inicialmente, a BYD deve fabricar 30 mil veículos de passeios e ônibus, podendo alcançar a capacidade produtiva de 150 mil unidades por ano. A montadora chinense BYD Auto Brasil fabricará para o mercado interno e externo. SUVs, picape (em uma segunda fase) e um médio compacto estão nos planos para híbridos e elétricos.

A empresa chinesa BYD chegou ao Brasil em 2015, com a inauguração, em Campinas (SP), da primeira fábrica de montagem de ônibus 100% elétricos. Em 2017, abriu uma segunda fábrica, também em Campinas, para a produção de módulos fotovoltaicos.

Em 2020, a empresa iniciou a operação de sua terceira fábrica no Brasil, no Polo Industrial de Manaus (PIM), dedicada à produção de baterias de fosfato de ferro-lítio (LiFePO4) para abastecer a frota de ônibus elétricos. A BYD também comercializa no Brasil empilhadeiras, vans, caminhões, furgões e automóveis elétricos e não poluentes.

Deputado Neto Carletto e Tonho de Anízio, nas pontas, com lideranças de Itacaré durante evento
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O ato de posse do ex-deputado federal Ronaldo Carletto na presidência estadual do Avante, neste final de semana, reuniu políticos de vários matizes e autoridades como o prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio (PT). A solenidade ocorreu na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador, no sábado (13).

Tonho de Anízio, que já estava na capital desde o início da semana em um périplo por secretarias e órgãos estaduais, disse ter feito questão de aguardar e participar do ato de posse.

A filiação do ex-parlamentar contou com a presença do deputado federal Sargento Isidório (Avante), do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do vice-governador Geraldo Júnior (MDB), além do senador Jaques Wagner (PT) e outras autoridades públicas.

Além de Antônio de Anízio, outras autoridades de Itacaré também estavam presentes, a exemplo do presidente da Câmara de Vereadores, Renilson Costa, do secretário de Turismo e Cultura, Marcos Vinícios “Japu”, e do secretário de Comunicação, Aquis Maciel. Também lideranças políticas Nego de Saronga e Zé Washington estiveram no ato em Salvador.

Lula e Jerônimo entregam obras de condomínio nesta terça || Foto Ricardo Stuckert
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita a Bahia, nesta terça-feira (14), vai inaugurar o condomínio residencial Vida Nova Sacramento, em Santo Amaro. A solenidade será acompanhada pelo governador Jerônimo Rodrigues e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, além dos senadores Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD).

A inauguração marca a retomada do programa Minha Casa Minha Vida. As obras do condomínio foram interrompidas há seis anos com a extinção do programa habitacional. São mais de 4,4 mil moradias que serão entregues amanhã pelo presidente da República, às 11h, na praça da Igreja Nossa Senhora da Purificação.

Confira, abaixo, os 37 futuros ministros do terceiro Governo Lula || Reprodução/Youtube
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O presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completou, nesta quinta-feira (29), a definição de seu ministério, com a apresentação de mais 16 nomes. Agora, todas as 37 pastas têm os futuros titulares escolhidos.

Foram escolhidos os futuros ministros Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Gonçalves Dias (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação da Presidência), Carlos Favaro (Agricultura e Pecuária), Andrade Paula (Pesca), Carlos Lupi (Previdência), Jader Filho (Cidades), Juscelino Filho (Comunicações) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).

E ainda, Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Ana Moser (Esporte), Marina Silva (Meio Ambiente), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Daniela Souza (Turismo) e Renan Filho (Transportes). O deputado federal José Guimarães (PT-CE) será líder do Governo na Câmara. Já a liderança no Senado caberá ao senador Jaques Wagner (PT-BA) e no Congresso, ao senador Randolfe Rodrigues (AP-Rede).

Primeiro, Lula definiu os nomes de Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Flávio Dino (Justiça e Segurança) e Fernando Haddad (Fazenda).

Depois, vieram Alexandre Padilha (Relações Institucionais) Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência da República) Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) Nísia Trindade (Saúde) Camilo Santana (Educação) Esther Dweck (Gestão) Marcio França (Portos e Aeroportos) Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) Cida Gonçalves (Mulher) Wellington Dias (Desenvolvimento Social) Margareth Menezes (Cultura) Luiz Marinho (Trabalho) Anielle Franco (Igualdade Racial) Silvio Almeida (Direitos Humanos) Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e Vinícius Marques de Carvalho (Controladoria-Geral da União).

Wagner ao lado de Jerônimo, candidato ao governo da Bahia pelo PT
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Ninguém pode desprezar a força e o trabalho do nosso grupo. Foi por isso que encerramos o primeiro turno em vantagem. Mas não vamos deixar de lado a humildade. Seguiremos na rua trabalhando, até o dia 30, para ampliar a votação de Lula no estado e consolidar a vitória de Jerônimo como governador.

 

Jaques Wagner

No último dia 2 de outubro, a Bahia virou assunto nacional quando, mais uma vez, o resultado das urnas contrariou a maioria das pesquisas divulgadas ao longo da campanha. Assim como aconteceu comigo, em 2006, e com o governador Rui Costa, em 2014, o expressivo resultado obtido por Jerônimo Rodrigues surpreendeu não só o estado, mas todo o ­País. Por pouco mais de 40 mil votos, a vitória não foi sacramentada no primeiro turno. Após a apuração, o próprio presidente Lula me telefonou para dizer que carimbei de novo o resultado. Por conta disso, muitos insistem em dizer que sou uma espécie de bruxo, por, desde o início, cravar que venceríamos esta disputa. Mas não tem nada de magia na história. O que há é a fé no trabalho que temos realizado ao longo desses anos.

Desde que anunciamos Jerônimo, tenho repetido que a nossa candidatura seria alavancada por três fortes âncoras: as realizações do PT na Bahia nos últimos 16 anos, um candidato que carrega uma história bonita e verdadeira e, claro, o ex-presidente Lula. Qualquer nome associado ao dele se torna favorito na disputa. Lula teve aqui no estado, no primeiro turno, quase 70% dos votos válidos e a maior vantagem sobre o seu adversário: 3,8 milhões de votos de frente. Sua identidade com o povo baiano é incontestável. Ele mesmo repete diversas vezes que, se tivesse nascido em outro lugar, com certeza seria na Bahia.

O povo nordestino gosta de Lula, pois ele melhorou a vida de todos. Até chegarmos ao governo, na Bahia, só existia uma universidade federal. Hoje, são seis. Além disso, mais de 30 novos institutos federais e grandes obras de infraestrutura contemplaram todas as regiões. A Bahia é o estado com maior número de unidades habitacionais construídas pelo Minha Casa Minha Vida e contou com 1,8 milhão de beneficiários do Bolsa Família. O Luz Para Todos levou energia para quase 600 mil famílias. O estado ganhou também 840 Unidades Básicas de Saúde e cerca de 700 creches.

Durante os governos do PT, os microempreendedores se qualificaram, o jovem sonhou com o Ciências Sem Fronteiras, a agricultura familiar foi incentivada, o salário mínimo teve aumento real. Nada disso aconteceu nos últimos quatro anos, com o atual presidente. As famílias querem de volta uma vida melhor. Portanto, o que há não é idolatria gratuita por Lula. O que há é um sentimento de gratidão, um reconhecimento de que Lula é o nome que representa a prosperidade.

Além de todo esse legado construído ao longo dos governos Lula e Dilma, se somam ao contexto estadual gestões que modernizaram a Bahia. No período que o grupo político adversário esteve no poder, entre 1990 e 2006, apenas um hospital foi construído no estado. Com o nosso grupo, desde 2007, já são 22 hospitais, 24 policlínicas, quase 18 mil quilômetros de estradas e mais de 4 bilhões de reais investidos na agricultura familiar.

Hoje, quem chega em Salvador, comenta que a capital se modernizou. Colocamos o metrô para andar depois de quase 14 anos parado nas mãos da prefeitura, construímos novos viadutos na Avenida Paralela, grandes avenidas como a 29 de Março, a Gal Costa e as vias Expressa e Metropolitana, além das pontes Jorge Amado, em Ilhéus, e a que liga a Barra a Xique-Xique.

Nosso grupo modernizou as relações políticas na Bahia, tanto entre os poderes Executivo e Judiciário, como entre o governo e empresários, e a relação com a imprensa. O ambiente ficou mais ameno, democrático e respeitoso. Carrego isso com imenso orgulho. Toda essa mudança de mentalidade contrasta com a postura dos nossos adversários, que hoje representam a velha política baiana querendo voltar ao poder.

Junto a todo esse legado apresentamos como candidato um professor de origem simples, filho de um vaqueiro e de uma costureira. Já trabalhou com educação, agricultura familiar, rodou todo o estado e conhece a Bahia na palma da mão. Tem capacidade. É um profissional testado na gestão pública, com quatro anos de experiência no governo federal e oito no estadual.

Ninguém pode desprezar a força e o trabalho do nosso grupo. Foi por isso que encerramos o primeiro turno em vantagem. Mas não vamos deixar de lado a humildade. Seguiremos na rua trabalhando, até o dia 30, para ampliar a votação de Lula no estado e consolidar a vitória de Jerônimo como governador.

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Tido como um “às” nas negociações políticas e eleitorais,  o senador Jaques Wagner revelou que atuará nas campanhas de Jerônimo Rodrigues (governo da Bahia) e Lula (presidência da República). No sábado (4), Wagner esteve em Itabuna para participar de atividade da pré-campanha de Jerônimo, reunindo dezenas de lideranças políticas e cerca de 8 mil pessoas, na Avenida Princesa Isabel, no São Caetano.

O senador vê, neste ano, um cenário muito parecido com as eleições de 2006 e de 2014, quando os nomes petistas – ele e Rui, respectivamente – começaram atrás na disputa, viraram e acabaram eleitos no primeiro turno.

– Agora, tem que ter humildade, paciência, trabalhar. Não pode ter ansiedade. Jerônimo ainda não é conhecido, tá crescendo em conhecimento. Eu vejo a repetição do filme [do que ocorreu] comigo e com Rui [Costa].

Também disse que o voto útil de eleitores de Ciro Gomes (PDT) poderá definir a disputa nacional em 2 de outubro, a favor de Lula. “Quando ele [o eleitorl] ver que Ciro não disputa, que pode ajudar o outro lado a ir pro segundo turno, na minha opinião, acho que vai ter voto útil”. Confira os principais trechos da rápida conversa com o PIMENTA.

PIMENTA – O senhor vai para a coordenação da campanha de Lula?
Jaques Wagner –
Não. Eu vou ficar lá e cá. Não tem um coordenador. Eu ajudo em todos os lugares, mas não tem um coordenador.

Como o sr. avalia a pré-campanha de Jerônimo? Há espaço para o que ocorreu nas eleições de 2006 e 2014?

Eu acho que está muito bem. Igualzinho ao que sempre foi. Na minha opinião, não há dúvida [da vitória]. Agora, tem que ter humildade, paciência, trabalhar. Não pode ter ansiedade. Jerônimo ainda não é conhecido, tá crescendo em conhecimento. Na minha opinião, eu vejo a repetição do filme [do que ocorreu] comigo e com Rui [Costa].

No cenário nacional, a eleição caminha para terminar em primeiro turno?

Na minha opinião, vai chegar no dia 2 de outubro com esse quadro, com o presidente Lula e o atual presidente, e há uma chance muito forte de Lula ganhar a eleição.

Com o voto útil definindo o pleito?

É muito possível que haja. O voto de Ciro é, fundamentalmente, de quem quer derrotar Bolsonaro. [O eleitor] Vai acompanhar Ciro por lealdade. [Mas] Quando ele ver que Ciro não disputa, que pode ajudar o outro lado a ir pro segundo turno, na minha opinião, acho que vai ter voto útil.

Rodrigues é oficializado como pré-candidato do PT ao governo da Bahia
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O PT anunciou, na noite desta sexta-feira (11), o secretário de Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues, como pré-candidato ao governo do estado. Ele foi escolhido após a desistência do senador Jaques Wagner e de resistência de alas do partido a um candidato de outra legenda.

O diretório estadual do partido destacou, por meio de nota, que Jerônimo é um nome com larga trajetória na construção dos movimentos sociais, responsável pela elaboração de importantes políticas públicas para o desenvolvimento territorial da Bahia e que conhece o governo como poucos.

Jerônimo Rodrigues confirmou, nas redes sociais, que foi o escolhido pelo partido. “A executiva estadual acabou de me convidar, de me dar uma missão sagrada, uma missão qualificada de poder me apresentar como pré-candidato, pelo PT, para as próximas eleições de 2022”, disse.

O pré-candidato destacou ainda a importância da continuidade do projeto do partido para o estado. “O que queremos é continuar cuidando de gente, junto com Lula na eleição nacional, junto com Wagner e com Rui. O partido dos trabalhadores tem essa responsabilidade, de cuidar da democracia, da vida dos baianos e das políticas públicas”, acrescentou.

CONCORRENTES

Jerônimo Rodrigues é professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). No período de 2015 a 2019, ele foi secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia. Deixou o cargo para assumir a Secretaria Estadual da Educação. O pré-candidato é do interior da Bahia. Ele nasceu na pequena Aiquara, no sudoeste do estado.

Além de Jerônimo Rodrigues, já anunciaram pré-candidaturas ao governo do estado, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), Kleber Rosa (PSOL) e o professor Giovani Damico (PCB). Com a decisão de hoje, é provável que o PP abandone o casamento com o PT e se alie ao pré-candidato ACM Neto.

Wagner, Lula e Rui: petistas devem voltar a se reunir com aliados em março
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve visitar a Bahia para encaminhar a definição da chapa majoritária governista no estado, segundo fonte privilegiada do PIMENTA. O líder petista deve chegar à Boa Terra no início de março.

A mesma fonte, que participa das negociações partidárias em Salvador, afirma que nenhuma possibilidade sobre a composição da chapa está descartada. “Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo”, diz, referindo-se às movimentações desencadeadas pelas conversas conduzidas por Lula nesta semana (veja aqui).

Ganhou corpo a hipótese de o senador Otto Alencar (PSD) substituir o também senador Jaques Wagner (PT) como pré-candidato a governador, abrindo caminho para a candidatura do governador Rui Costa (PT) ao Senado.

Segundo o Bahia Notícias, Otto teria aceitado a missão de substituir Wagner. Já o petista ainda não deu sinais de que estaria disposto a retirar a pré-candidatura.

Outro ponto em aberto é a escolha do candidato a vice-governador, que, a princípio, cabe ao PP do vice-governador João Leão, que não pode mais disputar o mesmo cargo.

Jabes Ribeiro fala ao PIMENTA sobre montagem da chapa governista para a eleição estadual
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O secretário-geral do PP na Bahia, Jabes Ribeiro, diz que não há nada definido para a formação da chapa majoritária do grupo governista para a disputa do Palácio de Ondina e da vaga no Senado. Nesta entrevista ao PIMENTA, ele fala sobre as cartas que estão na mesa de discussão da base do governador Rui Costa (PT).

Com 69 anos de idade e quatro décadas na vida política, Jabes está em Salvador, onde participa ativamente das articulações do Progressistas. Por telefone, ele também falou ao site das movimentações do partido no sul da Bahia, especialmente em Ilhéus, município que governou por quatro mandatos (1983-1988; 1997-2000; 2001-2004; e 2013-2016).

Segundo o ex-prefeito, o Progressistas terá candidatos a deputado em todas as grandes cidades baianas, inclusive em Ilhéus e Itabuna. A montagem das chapas proporcionais é outro tema da entrevista.

Jabes também comenta a possibilidade de Rui Costa deixar o comando do governo estadual para disputar as eleições deste ano. Leia.

PIMENTAAs informações sobre a formação da chapa majoritária indicam dificuldade para essa equação. Só há uma vaga para o Senado e, naturalmente, uma vaga para a cabeça da chapa. O senador Otto Alencar pretende a reeleição. O senador Jaques Wagner é o pré-candidato do PT a governador. Qual será o papel do PP no arranjo da aliança? Há mesmo dificuldade para fechar essa conta?

Jabes Ribeiro – Primeiro, uma preliminar. Há esforço e interesse em garantir a unidade da base aliada. Esse fator é fundamental para conseguirmos o nosso objetivo, que é ganhar as eleições e garantir a manutenção do nosso projeto. Projeto, inclusive, que tem tido aceitação popular. Veja aí a aprovação que o governador Rui Costa tem em todo o estado. Esse é o nosso objetivo número um: preservar a unidade da base aliada.

Ponto dois. Pelo que sei – e tenho participado de todas as conversas que envolvem o PP -, não há nada definido em relação à chapa [majoritária]. Não há definição em relação a nada. Tudo é expectativa. O PT, por exemplo, apoia o nome do senador Wagner. Já o nosso partido propõe que o candidato a governador seja o vice-governador João Leão. Ouço que o PSD desejaria ter o senador Otto Alencar candidato à reeleição. No entanto, nada disso está fechado. Tudo ainda é motivo de conversas.

O que posso lhe garantir, no caso do nosso partido, é o seguinte: Leão não pode mais ser candidato a vice-governador. Ele está impedido por conta da legislação eleitoral vigente. Se não pode ser vice, só tem duas possibilidades: ser candidato a governador ou a senador. Ora, se todos desejam garantir a unidade da base, é preciso que todos tenham a compreensão de que Leão não pode ser vice.

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Leão não pode mais ser candidato a vice-governador. Ele está impedido por conta da legislação eleitoral vigente. Se não pode ser vice, só tem duas possibilidades: ser candidato a governador ou a senador.

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A manutenção da unidade é mesmo um desejo de todos os partidos da base?

Creio que sim. Todos nós ajudamos a ganhar as últimas eleições e ajudamos a governar. A experiência de Wagner, Otto Alencar e João Leão é indiscutível. Todos têm compromisso com a Bahia e com a preservação do projeto que tem sido implementado no estado. No nosso caso, não há uma posição intransigente. Por exemplo: se Leão diz: – o que não é o caso –  “Sou candidato a governador e não abro mão!”, isso não é fazer política. Isso não é querer unidade. Da mesma forma, se Otto Alencar afirma: “Sou candidato a senador e não abro mão pra ninguém!”, isso também não é lógico; nem acredito nessa visão por parte de Otto, que tem experiência.

Creio que esse jogo, essa equação, melhor dizendo, essa equação está sendo montada e montada de forma competente, porque tem na liderança dessa montagem a figura de Jaques Wagner, um homem treinado, acostumado a fazer articulação política. Ele é o grande construtor desse projeto, que começou em 2006. De nossa parte, não tem problema, há uma questão legal: João não pode ser vice. Se pudesse, tudo estaria resolvido.

A possibilidade de o governador Rui Costa se afastar do cargo e, consequentemente, de João Leão assumir o governo seria um caminho para fechar essa equação?

Veja. Nós não trabalhamos, dentro da negociação da chapa, com esse ponto. Ela pode ocorrer sim, depende do governador. É natural até que ela possa acontecer. O governador tem sete anos e quase dois meses à frente do estado, com uma administração exitosa, bem avaliada pela população. Ninguém pode obrigar o governador e dizer: “Você não vai ser candidato a nada. Vai ficar sem mandato.” Isso seria absolutamente insensato. Não teria lógica. Se ele disser:  “Eu quero ter mandato” – e ele ainda tem tempo para decidir -, é algo absolutamente legítimo. Creio que todos compreenderão isso, tanto o PSD, como o PP e os demais partidos da base.

Portanto, há uma situação a decidir e nós não temos porta fechada pra nada. Não depende de nós, essa é uma decisão do governador. Nós estamos dispostos a colocar na mesa essa questão e discuti-la. Não há nenhum dificuldade de nossa parte. Como você está vendo, o PP não é problema. O PP é solução. Seja qual for a possibilidade, estamos dispostos a discutir.

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O PP não é problema. O PP é solução. Seja qual for a possibilidade, estamos dispostos a discutir. Há apenas uma questão. O nosso nome para essa equação chama-se João Leão.

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Há apenas uma questão. O nosso nome para essa equação chama-se João Leão. Existem nomes valorosos no PP. Temos uma bancada de dez [deputados] estaduais e quatro federais. Temos prefeitos, ex-prefeitos, deputados, lideranças importantes, mas, dentro desse cenário, neste instante, o nome que temos para essa montagem, essa equação, é João Leão, que é unanimidade no PP por tudo que representa. Foi cinco vezes deputado federal, prefeito de Lauro de Freitas, vice-governador por dois mandatos, tem experiência administrativa, é secretário de estado. É um nome que contribui com o projeto de todos da base aliada.

O partido terá candidato em Ilhéus e Itabuna para as eleições proporcionais?

A executiva estadual definiu uma proposta no sentido de que, nas grandes cidades do estado onde o partido está presente – e está presente em todas -, devemos participar ativamente do processo eleitoral. Você faz política, articula, organiza, mas, na verdade, as eleições definem o poder político, seja no plano estadual, federal ou municipal. Por se tratar de uma eleição nacional, em que você tem a necessidade de eleger deputados federais, estaduais e senadores, essa situação faz com que o partido estimule seus quadros.

Ilhéus e Itabuna são duas cidades extremamente importantes para o partido. Trabalhamos para que essas cidades participem também do processo eleitoral para fortalecer o partido, para elegermos uma boa bancada federal, uma boa bancada de deputados estaduais. Por Ilhéus, posso garantir, teremos deputado federal ou estadual. Estamos discutindo. Também pretendemos que aconteça isso em Itabuna, Conquista, Feira.

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Por Ilhéus, posso garantir, teremos deputado federal ou estadual. Estamos discutindo. Também pretendemos que aconteça isso em Itabuna, Conquista, Feira.

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O nome em Ilhéus é o do ex-vice-prefeito Cacá Colchões, presidente municipal do Progressistas?

É o nome natural. O nome de Cacá é o natural pelo que ele representa, uma liderança importante do partido em Ilhéus, mas estamos discutindo.

Quais são os critérios para definir se a candidatura em Ilhéus será a deputado federal ou estadual?

Depende muito. Vamos analisar a seguinte situação. Em 2018, trazendo um pouco de memória, Cacá era candidato a federal. Em determinado momento do processo, ainda antes das convenções – claro-, houve um movimento em Ilhéus que levou o partido local a decidir que seria melhor que Cacá saísse a estadual. Seria candidato a federal, originariamente, mas houve um movimento político que levou o partido à avaliação de que seria melhor Cacá sair a estadual. Isso foi conversado com a executiva estadual e foi batido o martelo.

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Cacá foi o [candidato a] deputado mais votado de Ilhéus naquela oportunidade, mais votado na cidade. Mais votado entre todos os estaduais e federais. Não se elegeu, não é uma eleição simples, você sabe disso, mas saiu muito bem avaliado na cidade.

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Cacá foi o [candidato a] deputado mais votado de Ilhéus naquela oportunidade, mais votado na cidade. Mais votado entre todos os estaduais e federais. Não se elegeu, não é uma eleição simples, você sabe disso, mas saiu muito bem avaliado na cidade. Todas essas questões são objeto de análise. Estamos em 2022. Qual é o melhor caminho: termos uma candidatura do Progressistas a estadual ou a federal? O ideal seria que tivéssemos as duas, mas não é assim. As coisas não são exatamente como a gente deseja. No entanto, a recomendação da [executiva] estadual é que tenhamos candidato a federal ou a estadual. Analisamos uma série de elementos, de vetores, para saber como o partido vai participar desse projeto.

Repito: o nome natural é o de Cacá, mas, se por qualquer razão, Cacá não puder ou não tiver interesse de participar, vamos ter outro. O que posso acrescentar é o seguinte. Se Cacá não puder participar por uma decisão pessoal – repito: ele é o candidato natural, tem a prioridade -, queremos lançar uma mulher. Se você me perguntar qual, não vou lhe dizer agora. Não posso. Mas, certamente, seria algo muito importante pra cidade.