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Em greve desde a tarde desta quinta-feira, 03, o Samu de Illhéus recebeu determinação judicial para manter pelo menos 60% do efetivo em operação. Esse percentual foi estabelecido em liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho, em resposta a uma ação da Procuradoria Geral do Município.

Logo mais, às 15 horas, na Secretaria Municipal da Saúde, haverá reunião entre o secretário Jorge Arouca e os dirigentes do Sindicato dos Médicos e do Sinsepi (Sindicato dos Servidores Públicos de Ilhéus), que representa as demais categorias, como condutores e enfermeiros.

A briga é por uma reposição salarial de 20%, pagamento referente à insalubridade, entre outras reivindicações, para todos os funcionários do Samu. Os médicos já haviam sido atendidos nesses mesmos pleitos, porém os demais servidores não foram contemplados.

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Na briga para que o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães tenha ampliados os seus repasses financeiros, a Secretaria da Saúde de Itabuna divulgou dados do Ministério da Saúde que atestam a produtividade do Hblem. O PIMENTA observou que os dados, no entanto, não garantem a resolutividade da instituição. Ou seja, não trazem informações sobre a qualidade e o êxito dos atendimentos.

O secretário municipal da Saúde, Geraldo Magela, diz que é possível ter uma ideia da resolutividade conferindo-se os pacientes que vêm de outras cidades e regiões em busca de socorro no hospital itabunense. “Isso prova que o hospital é eficiente, senão as pessoas não viriam para cá”, argumenta Magela, acrescentando que o Hblem atende pessoas de Ilhéus, Jequié, Porto Seguro e Vitória da Conquista.

Outro argumento do titular da Saúde no município é o de que se o hospital produz mais, recebendo menos, isso significa que ele é resolutivo.

“Todos os dias chegam pacientes politraumatizados, em estado grave, e nós não contamos quantas pessoas morrem, mas quantas pessoas são salvas”, afirma. O secretário também informou que está abrindo uma nova UTI para ampliar os serviços do Hblem.

 

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A Secretaria de Saúde de Itabuna fez vazar documento que atestaria a “produtividade” do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem). Este blog espera documento que ateste o grau de resolubilidade (resolutividade) do hospital.

Os números (veja aqui no Políticos) indicam que a unidade é a segunda no sul e sudoeste baianos em internações (AIHs), perdendo apenas para um hospital público de Vitória da Conquista. O Hblem, no entanto, é o maior hospital público do sul e sudoeste do estado.

Agora, ao que interessa: não é segredo que o Hblem, por deficiências de gestão nos últimos anos, teve um acelerado processo de sucateamento de equipamentos e estrutura que resulta, semanalmente, em 15 a 20 mortes que poderiam ser evitadas, segundo médicos que atendem no Hospital de Base.

Então, não basta ter apenas produtividade em AIHs – e como sai o paciente, vivo ou morto? Tem que se ter alto poder de resolutividade – que, em outras palavras, significa vida ou morte para uma unidade referência em urgência e emergência. Ou seja, os números evidenciam cada vez mais o que está na cara de todos: o problema do Hblem não é de recurso, mas de gestão. Há um esforço agora para melhorá-lo. Basta saber se este ocorre na intensidade necessária.

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Cerca de 50 pacientes esperaram durante horas por atendimento nesta segunda-feira, 28, no Hospital São Lucas, que pertence à Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. Muita gente chegou à tarde, alguns por volta das 15 horas, e esperou até as 22h até se ver diante do médico no pronto-atendimento. Funcionários se limitavam a dizer que não havia médico na instituição, sem dar maiores detalhes a respeito.

Como de costume, o problema se restringia aos pacientes do SUS.

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O diretor do Departamento de Média e Alta Complexidade da Secretaria da Saúde de Itabuna, Tiago Domingos, entrou em contato com o PIMENTA para esclarecer a situação do Centro de Reabilitação e Desenvolvimento Humano.

Mais cedo, o blog publicou nota informando que o Creadh havia fechado devido à falta de segurança. Porém, de acordo com o diretor, a instituição funcionou normalmente nesta sexta-feira, das 6h30min às 17 horas, interrompendo as atividades somente do meio-dia às 13h para que os funcionários fossem almoçar.

Domingos também esclareceu que o assalto ocorrido no Creadh foi há cerca de 15 dias, quando roubaram um botijão. “Normalmente os funcionários almoçam no próprio centro, mas a falta do botijão impediu o preparo das refeições”, explicou. A situação, de acordo com o responsável pelo departamento, será resolvida nos próximos dias.

O diretor também disse que  dois guardas municipais se revezam na segurança do Creadh e que, a partir da próxima semana, o centro passará por uma reforma, que vai incluir a instalação de grades para melhorar a segurança.

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O descaso da Prefeitura de Itabuna fez com que o Centro de Reabilitação e Desenvolvimento Humano (Creadh) fechasse as portas nesta sexta-feira, 25. Isto ocorreu porque o governo municipal não atendeu às repetidas solicitações para que disponibilizasse segurança à unidade de saúde, situada em uma rua semi-deserta e perigosa no bairro São Judas.

A falta de vigilância facilitou a ação de assaltantes, que invadiram o centro e levaram quase tudo nesta manhã: de computador a botijão.

A Prefeitura ainda não informou quando o Creadh voltará a funcionar, mas é provável que nos próximos dias a guarda municipal seja mobilizada para zelar pela unidade. Depois que o ladrão entra, os negligentes certamente vão se mexer.

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O prefeito Capitão Azevedo (DEM) não é lá um entendido em saúde pública, mas deve melhor se assessorar nesta área para evitar curto-circuito político. Seria bom o alcaide conferir melhor as propostas que a sua equipe apresenta, mesmo que informalmente, ao governo do Estado.

Um exemplo: não pegou bem a proposta de “capar” parte dos recursos enviados à Santa Casa de Misericórdia de Itabuna para irrigar os cofres do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem). A história caiu no ouvido de um membro da provedoria da Santa Casa e só não provocou forte reação porque a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) antecipou que descartou a proposta (indecente) no nascedouro.

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Pela “enésima” vez, o Hospital Santa Isabel, de Ilhéus, será levado a leilão. A nova tentativa acontece nesta terça-feira, 22, às 9 horas, na sede do TRT em Itabuna.

O lance mínimo para arrematar o Santa Isabel foi estabelecido em 3 milhões de reais. De acordo com o advogado Davi Pedreira, do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Itabuna e Região, o valor não dá sequer para cobrir o passivo trabalhista, estimado entre 4 e 5 milhões de reais.

O imóvel onde funcionou o Santa Isabel é avaliado em quatro vezes o valor do lance mínimo. Possui três andares e uma área de 3.048 metros quadrados.

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Em busca de uma saída para a crise na Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, o deputado federal Geraldo Simões (PT) e a estadual Ângela Sousa (PSC), acompanhados pelo provedor da entidade filantrópica, Eusínio Lavigne, reúnem-se nesta quarta-feira, 23, em Brasília, com o ministro da Saúde Alexandre Padilha. A audiência acontece na sede do Ministério e o pedido será a ampliação do aporte de recursos destinados para manutenção do Hospital São José, da Santa Casa.

A instituição passa por grave crise e, recentemente, enfrentou uma paralisação devido ao atraso de salários.

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O prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo (DEM), encontra-se na capital baiana, em companhia do secretário municipal da Saúde, Geraldo Magela. Ambos participaram há pouco da entrega de novas ambulâncias do Samu para cidades baianas, num evento que contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Itabuna recebeu dois veículos.

Para não “perder a viagem”, Azevedo e Magela apresentaram ao ministro um pedido para que o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães seja contemplado com mais recursos federais. Padilha teria abordado o caminho de estadualizar o Hblem, hipótese que prefeito e secretário voltaram a rechaçar.

Na visão de Magela, o problema do hospital não está relacionado à gestão, mas ao aporte de recursos. Segundo ele, a discussão estaria contaminada por questões “meramente político-partidárias”.

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Após dois dias de paralisação, os trabalhadores do Hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, retomaram as atividades nesta quinta-feira, 17. A decisão ocorreu em assembleia conduzida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região, depois que a direção do hospital se comprometeu a quitar os salários atrasados.

Outros compromissos assumidos pela instituição foram o de assegurar a estabilidade dos funcionários pelo período de 90 dias, além de não descontar os dias parados.

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O médico Jorge Arouca pegou um grande abacaxi ao assumir a Secretaria de Saúde de Ilhéus, ano passado. Ele não esperava facilidade no cargo. Secretaria em grande desequilíbrio financeiro, atendimento que pode ser descrito como caótico e grandes esquemas na pasta. Em meio a tudo isso, suspeitou-se de armadilha com a participação de agentes internos e externos para provocar um colapso na saúde por esses dias.

E o que fez Arouca? Partiu para o diálogo, revelando o quadro encontrado, o trabalho que está sendo feito e as metas trilhadas para a gestão. Optou pela franqueza que lhe é característica. O secretário conseguiu livrar-se de amarras e arregimentar parceiros para a missão.

Agora, basta uma mãozinha do prefeito Newton Lima, livrando a pasta de nomes – e mãos… – indesejáveis na pasta para que se consiga tirar a saúde ilheense da UTI.

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Os trabalhadores da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus cruzam os braços a partir das 4h30min da manhã desta terça-feira (15), em protesto contra o atraso de salários. A decisão foi mantida após a provedoria da Santa Casa reunir-se com o prefeito Newton Lima e o secretário de Saúde, Jorge Arouca, e de Finanças, Jorge Bahia.

A prefeitura acenou com a possibilidade de pagar o equivalente a 25% do salário de dezembro e outros 25% de janeiro dos trabalhadores. A proposta foi rejeitada e a greve será deflagrada.

A rede básica de saúde em Ilhéus deve enfrentar greve nesta quarta (16). Os servidores promovem assembleia às 9h para decidir se paralisam as atividades. A prefeitura apresentou contraproposta para quitar todos os atrasados no dia 10 de março. A decisão final dos servidores será tomada na quarta.

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Ao que parece, o médico Antônio Vieira, vice-prefeito de Itabuna, costuma às vezes acordar com uns arroubos de coragem que lhe estimulam a criticar o amigo de longa data, e ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes. Mas o surto acaba rápido e logo o vice retoma o estado normal, voltando a afagar seu chegado.

O último surto se deu durante entrevista do médico à revista Contudo. Nesta, Vieira falou de um rombo de R$ 10 milhões encontrado na Secretaria da Saúde de Itabuna, dívida herdada do governo passado. Leia-se Fernando Gomes.

Ocorre que a febre passou e o vice-prefeito retorna às páginas da Contudo neste fim de semana, mas agora para colocar panos quentes e retratar-se pela “ousadia”. Respeitoso, ele afirmou que em momento algum atribuiu qualquer rombo ao ex-prefeito e, se assim lhe entenderam, é porque não se fez interpretar da maneira correta.

Durma-se com um barulho desses.