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Quem teve a doença na década de 90, além de crianças e adolescentes, são os mais vulneráveis

A semana que passou trouxe duas notícias preocupantes para as autoridades em saúde em Itabuna: a) a morte de um homem de 30 anos com quadro clínico confirmado de dengue hemorrágica; e b) a reintrodução do vírus 1 da dengue no município.
Itabuna teve neste ano cerca de mil casos suspeitos da doença transmitida pelo Aedes aegypti e grande parte dos registros está concentrada na Mangabinha, bairro onde residia Jorge Salustiano (reveja aqui).
Não bastasse o registro de morte suspeita de dengue, exames de isolamento viral feitos pelo Laboratório Central (Lacen) confirmam que o vírus tipo 1 da doença voltou a circular em Itabuna. Foi reintroduzido. O vírus não era detectado por aqui desde meados da década de 90.
A sua reintrodução traz uma ameaça para a população infanto-juvenil, que não teve contato com o vírus e, assim, fica mais suscetível à doença que pode ser letal. A forma mais grave, a hemorrágica, também é ameaça para quem foi picado pelo mosquito com o vírus 1, na década de 90.
Na mais grave epidemia de dengue em Itabuna, ano passado, foram detectados os vírus 2 e 3, mas especialistas alertam para o fato de pouco ter sido feito em relação a isolamento viral. O mosquito da dengue tem quatro variações de vírus. A cidade registrou nove mortes e mais de 15 mil casos em 2009.

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Os funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna fazem protesto nesta quinta-feira, 16, às 12h30min, contra o atraso de salário. Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna (Sintesi), João Evangelista, o setor administrativo da instituição anunciou que o dinheiro só deve sair na próxima semana. A Santa Casa mantém os hospitais Calixto Midlej Filho, Manoel Novaes e São Lucas.

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Projeto de lei de autoria do deputado federal Francisco Rossi (PMDB-SP) concede às trabalhadoras com idade a partir de 30 anos o direito a um dia de folga por ano para submeter-se aos exames preventivos do câncer de mama e do colo do útero. A proposta, que tramita na Câmara, tem também o objetivo de conscientizar o público feminino para a necessidade de se prevenir.
Para funcionárias da iniciativa privada e empregadas domésticas, o benefício ficaria condicionado ao cumprimento do período de experiência.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê para 2010 a ocorrência de 49,4 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. Com relação ao câncer do colo do útero, a estimativa para este ano é de 18 casos para cada grupo de 100 mil brasileiras.

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Temporão e Jorge Solla inauguraram o novo hospital

Acompanhado pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o secretário da pasta congênere no governo baiano, Jorge Solla, inaugurou na manhã desta segunda-feira, 13, o Hospital do Subúrbio de Salvador. A cerimônia de inauguração contou ainda com as presenças dos secretários estaduais da Casa Civil, Eva Chiavon; Segurança, César Nunes; Turismo, Antônio Carlos Tramm; além do chefe de gabinete do governador Jaques Wagner, Fernando Schmidt.
Planejado para atender cerca de 1 milhão de habitantes do Subúrbio, além dos bairros de Valéria, Cajazeiras, Castelo Branco, Pau da Lima e municípios da Região Metropolitana de Salvador, o hospital terá 268 leitos de internação quando estiver com sua plena capacidade. Entre outros serviços, conta com UTI adulto e pediátrica, laboratório, e dispõe de um heliponto para facilitar o recbimento de pacientes de outras regiões.
Os atendimentos começam a partir das 7 horas desta terça-feira, dia 14.

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Livros buscam ampliar o conhecimento sobre o Alzheimer (foto Laíse Galvão)

Propor uma melhor visão sobre o envelhimento, os fatores que o atenuam ou aceleram, bem como estudar as políticas de saúde pública para a terceira idade. Esses são alguns dos objetivos do Núcleo de Estudos do Envelhecimento, grupo que reúne pesquisadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e acaba de lançar dois livros sobre a Doença de Alzheimer.
Os livros, com selo da Editus, são “Conhecendo a Doença de Alzheimer – uma contribuição para familiares e cuidadores” e “Manual do Cuidador: situações e cuidados práticos do cotidiano”. As publicações resultam de pesquisas das professoras doutoras Joelma Batista Tebaldi Pinto, Evani Pedreira dos Santos e Raimunda Silva d’Alencar.
Lembram as autoras que, enquanto aumenta cada vez mais a expectativa de vida da população brasileira, ainda é pequeno o conhecimento sobre o Mal de Alzheimer, uma das enfermidades que atingem com maior frequência o idoso. As lições contidas nos livros ensinam tanto o cuidado com os portadores como as formas de retardar o aparecimento da doença.

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.Vieira ataca proposta do estado: "safadeza" (Foto Pimenta).

Movimentos sociais já recolheram pelo menos 35 mil assinaturas pela estadualização do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), de Itabuna. A unidade médico-hospitalar foi construída pelo governo federal e é administrada pelo município, mas enfrenta uma grave crise que provoca a morte de, em média, 15 pacientes por semana, de acordo com médicos.
Amanhã, dia 10, às 14h, as 35 mil assinaturas serão entregues ao secretário de Saúde, Jorge Solla, numa audiência que também contará com as presenças do secretário de Saúde de Itabuna, Antônio Vieira, e do prefeito Capitão Azevedo (DEM). Os representantes do governo local rejeitam a ideia da forma como foi posta em audiência realizada em agosto.
O Pimenta conversou com o secretário Antônio Vieira. Ele disse esperar que Solla entregue ao município, durante a audiência, uma “proposta [de estadualização] escrita, e não de boca”.  O secretário, também vice-prefeito de Itabuna, questiona a eficiência do Estado na gestão de hospitais gerais como os de Ilhéus e Jequié. “Funcionam perfeitamente? Não”.
Vieira faz insinuações e “desconfia” de ação influenciada pelo momento eleitoral no estado. “O Hblem não deve a funcionários, não deve a médicos. Por que ele [Solla} não faz isso com instituições que estão devendo aos funcionários?”.
O secretário subiu o tom na entrevista ao repórter Fábio Roberto, do Pimenta. Para ele, o que o estado quer fazer com o Hblem é “safadeza”, pois a solução é injetar mais recursos na unidade de saúde municipal, o maior hospital público do sul do estado. E tome canelada do médico ortopedista:
[A proposta do governo para o ] Hospital de Base é questão de safadeza do Estado, de não “botar” o reforço [financeiro] que tem de ser pra lá.
Estima-se que o hospital precisaria de recursos mensais da ordem de R$ 3 milhões para funcionar adequadamente. Na semana passada, a prefeitura admitiu que apenas o Estado injeta recursos no Hblem: R$ 1,5 milhão, mês.
O município firmou acordos de cooperação técnica para repassar outros R$ 300 mil por mês, mas não respeitou o contrato. Firmou novo convênio, de R$ 200 mil, mas novamente o desrespeita. Azevedo alega falta de dinheiro. A dívida da unidade de saúde é de R$ 30 milhões. Há seis anos, estava em apenas R$ 2,7 milhões.

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É crítica a situação da saúde pública na cidade de Jussari, no sul da Bahia, a 64 quilômetros de Itabuna. Segundo informações confirmadas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), o atraso nos salários já se aproxima do terceiro mês e a Secretaria Municipal de Saúde só faz pedir paciência.
No limite, profissionais que atuam na área da saúde em Jussari ameaçam cruzar os braços. Uma reunião vai acontecer na próxima quarta-feira, 8, em Itabuna (horário ainda a ser definido), na sede do Sintesi, com a participação de diretores do Sindicato dos Servidores Públicos de Jussari.
Segundo o coordenador do Sintesi, José Raimundo Santana, uma assembléia da categoria vai definir sobre uma paralisação de advertência e, caso a Prefeitura de Jussari não dê uma solução para o atraso salarial, o próximo passo poderá ser a greve.

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A poucos meses do início do verão – que é a estação do ano com maior frequência de casos de dengue – o Ministério da Saúde divulga um dado confirmando o que muita gente já suspeitava: a grande maioria dos óbitos de pacientes afetados pelo Aedes aegypti tem ligação direta com o atendimento ruim.
O Ministério analisou prontuários de 66 pessoas que morreram de dengue este ano e constatou falha em 69% dos diagnósticos. Um dos principais erros apontados no atendimento foi a não-realização da classificação de risco do paciente.
A intenção do Ministério é discutir o problema com autoridades locais para que as falhas sejam evitadas. Segundo o órgão federal, 19 dos 26 estados brasileiros têm risco alto ou muito alto de uma epidemia de dengue no próximo verão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que as mortes provocadas pela dengue são evitáveis, mas no ano passado a doença matou nove pessoas em Itabuna e o governo local – assim como parte da comunidade – continua negligenciando nas medidas de prevenção.

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A prefeitura de Itabuna enviou release aos veículos de comunicação no qual reconhece as dificuldades de funcionamento do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).
A assessoria do município ouviu o médico Cristiano Conrado. O profissional questiona a proposta de estadualização do hospital – apresentada pelo secretario estadual Jorge Solla. O boletim informativo da prefeitura diz que lá se sobrevive a duras penas tendo como receita o repasse de R$ 1,5 milhão, do SUS.
O município é apontado como um dos responsáveis pela crise no Hospital de Base. Antes, ‘travava’ a liberação mensal de R$ 300 mil para a unidade. Depois, reduziu o valor para R$ 200 mil, mas o repasse não vem sendo feito.
A situação do hospital é crítica. E o calote foi reconhecido pelo prefeito Capitão Azevedo (DEM). Pior, a dívida saltou de R$ 2,7 milhões em 2005 para R$ 30 milhões em 2010.

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O número, divulgado hoje pelo jornal Follha de São Paulo, parece sob medida para fazer propaganda subliminar da campanha do tucano José Serra, mas é digno de ser comemorado ainda que contenha intenções sub-reptícias (é momento de desconfiar).
Em 1989, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 33% dos brasileiros com mais de 18 anos eram fumantes. Hoje, apenas 18% dos adultos no País têm o hábito de fumar.
As mulheres são minoria entre os fumantes, mas – de acordo com a pesquisa – começam mais cedo.

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Protesto reuniu dezenas de pessoas (Foto Agnaldo Santos).

Funcionários e médicos da Fundação Hospitalar de Camacan foram às ruas nesta sexta-feira, 27, protestar contra o que chamam de onda denuncismo de supostos erros médicos no município sul-baiano. A manifestação teve como principal alvo o Ministério Público estadual (MP), por “absorver” as queixas, informa o repórter Agnaldo Santos.
A manifestação foi puxada pelo hospital e teve a participação de agentes comunitários de saúde, taxistas, funcionários públicos, artistas e políticos locais, além de representantes dos pataxós hã-hã-hãe.
A direção do hospital de Camacan se queixa de prejuízos provocados pelos custos com honorários advocatícios para se defender da “onda denuncista”. Dirigentes da fundação participaram de audiência em Salvador, na segunda (23), para relatar as ações do MP no município e denunciar o que seria, no entender deles, inaceitável.
O foco do grupo, também integrado pelo secretário municipal de Saúde, Jaquinson de Deus Guimarães, é o trabalho da promotora pública Cleilde Ramos.
O presidente da Fundação Hospitalar de Camacan, Aníbal de Holanda Cavalcante, o vice, Benicio Boida de Andrade, e o diretor clinico, Cosme Barnabé, estiveram na audiência na capital baiana, e disseram que a insatisfação em relação ao MP não se restringe apenas aos médicos.
A comissão, segundo os dirigentes, externou seu descontentamento ao procurador-geral de Justiça, Wellington César Lima, que ficou de analisar o caso. A fundação hospitalar emprega 80 funcionários e 90% da sua clientela é do SUS, originária de municípios como Pau-Brasil, Santa Luzia, Itajú do Colônia, Mascote e Arataca. A reportagem tentou manter contato com a promotora, mas a informação era que ela estava viajando.
Insatisfação contra a promotorai é exibida em faixa (Foto Agnaldo Santos).

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Quem precisou de socorro entre 11 horas e 14 horas desta segunda não pôde contar com os serviços do Samu 192. As atendentes informaram que os carros estavam todos em manutenção, inclusive os veículos reserva.
Mesmo assim, a partir das 14 horas apenas uma ambulância avançada estava liberada para o atendimento. O veículo é para socorro aos casos gravíssimos. As demais ambulâncias continuavam em oficinas.
A alegação oficial é de que há dificuldade em encontrar peças para consertar os carros, mas nas oficinas a informação é de que não estão fazendo questão de trabalhar com a Prefeitura de Itabuna porque o pagamento só é feito com atraso.
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Durante audiência na Sessão de Crimes de Menor Potencial Ofensivo (Secrimpo), ontem, o Ederivaldo Benedito e o diretor do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), Antônio Costa, entraram em acordo e a queixas registradas contra o jornalista, por invasão do hospital e ameaça de morte, foram retiradas.
Bené e Costa foram ouvidos pela delegada Maria das Graças Valadares em depoimento que durou cerca de duas horas. De acordo com o jornalista, o assessor Antônio Geovanni Cerqueira teria sido o autor da queixa por ameaça de morte. “Não ameacei nem é do meu feitio ameaçar ninguém de morte”, observou Benedito.
Ainda na manhã de sexta-feira (20), a regional sul-baiana do Sinjorba havia emitido nota pública condenando tanto a proibição à reportagem da TVI, na segunda-feira (16), de produzir matéria sobre o sucateamento do Hblem como as queixas registradas na polícia civil por parte da direção do hospital, algo considerado uma tentativa de intimidação ao exercício do bom jornalismo.

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Azevedo (em pé) reconhece dificuldades de investimentos no Hblem (Foto Fábio Roberto/PM)

O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), disse que será a população quem vai decidir se a gestão do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) passará às mãos do governo estadual. Numa entrevista ao Pimenta, Azevedo concordou sobre a necessidade de mais investimentos no hospital e repasse do Hblem ao estado, mas ressalvou que a decisão de estadualizá-lo não será tomada “no calor da emoção”. “Teoricamente, é muito fácil fazer as coisas”.
O prefeito reconheceu as queixas de não-repasse de recursos por parte do município para o Hospital de Base. “[Em três meses] Nós repassamos 900 mil antes, fizemos outro contrato mensal de R$ 200 mil, mas com os bloqueios de INSS, não deu [para repassar]“.
Já o secretário estadual de Saúde, Jorge Solla, aposta na estadualização como saída para o sucateamento enfrentado pelo maior hospital do sul da Bahia. “A gestão municipal não está conseguindo dar conta desse desafio enquanto o governo estadual tem vários exemplos de competência, compromisso, em hospitais estaduais como Prado Valadares (Jequié), Hospital Geral de ilhéus e Cleriston Andrade (Feira de Santana”.
Solla encampou a ideia do Azevedo de convocar a população para definir sobre a estadualização. “Acho que foi muito feliz a colocação do prefeito. Quem deve decidir é a população e a imprensa pode ajudar nisso para que o itabunense possa se posicionar”. Segundo Solla, o estado dobrou o volume de recursos repassados para o Hblem.
Uma comissão será formada nos próximos dias para definir os termos de passagem de patrimônio, situação dos servidores e a prestação de serviços. “Esperamos que, com estes pontos negociados, a estadualização se efetive”.
Inicialmente, esta comissão será formada pelo Ministério Público Estadual,OAB, Câmara de Vereadores, sindicatos, Conselho Municipal de Saúde e Conselho Regional de Medicina (Cremeb).