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O secretário de Saúde de Itabuna, Antônio Vieira, terá que se explicar ao Conselho Municipal de Saúde. Passados quase dez meses de gestão da sua Pasta, Vieira não fez uma prestação de contas sequer ao conselho.

Por lei, as contas devem ser enviadas sempre ao final de cada trimestre para análise dos conselheiros. Pode vir chumbo grosso contra o secretário.

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O secretário municipal da Saúde, Antônio Vieira, que além de vice-prefeito também é médico, distribuiu hoje, via assessoria, uma carta aberta aos médicos itabunenses (leia aqui). Uma linda homenagem, sem dúvidas.

Mas os doutores que trabalham para o município dizem que preferem a parte deles… em dinheiro. Veja no post logo abaixo ou clique aqui.

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Os pacientes do SUS de Itabuna já não conseguem marcação de exames e consultas especializados e vão enfrentar mais uma dor-de-cabeça pela frente. Nesta manhã, o secretário municipal de Saúde, Antônio Vieira, teve discussão áspera com um grupo de médicos e representantes da categoria.

Vieira foi alertado para os baixos salários pagos pelo município. Nem o estipulado vem sendo pago. O profissional que atua em unidades básicas recebe apenas R$ 1.700,00.

Os médicos itabunenses se reuniram ontem à noite, na Santa Casa de Misericórdia, e decidiram cruzar os braços na quinta-feira, 22, numa paralisação de advertência contra os baixos salários. E anunciaram a Vieira que vão protestar em frente ao centro administrativo Firmino Alves, no dia 22. Os profissionais da saúde exigem reajuste de 30%.

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Lembra dessa fila? Ela ainda existe, mas agora está escondidinha dentro dos computadores da Regulação
Lembra dessa fila? Ela ainda existe, mas agora está escondidinha dentro dos computadores da Regulação

Quem precisa fazer um exame na rede pública de saúde de Itabuna, precisa ter paciência – e tempo, além de sorte. Se o caso for de alguma doença mais grave, ou em estado mais avançado, pode até morrer na fila de espera.

Aliás, não tem mais fila. E, ironia das ironias, é a falta de filas que está causando o maior transtorno aos pacientes. “Ninguém vê mais as filas aqui, mas elas existem. Eu, mesma, passei três meses para conseguir entrar nela. Só que agora é nos computadores da regulação”, afirma a dona de casa Helena Rita.

Dona Helena aguarda por uma tomografia da coluna desde abril. Ela conta que a cada mês faz suas duas visitas sagradas à Central de Regulação. “Quando chego aqui, no início do mês, eles me mandam voltar dia 15. Depois, me mandam voltar no próximo dia 1º. E assim vou sendo empurrada com a barriga”, lamenta.

O governo do estado diz que aumentou as cotas para exames em Itabuna, mas o município, que regula a sua saúde, deve adquirir os procedimentos que se fizerem necessários para o bom atendimento ao cidadão.

A dona de casa espera, desde que foi decretado o fim das filas na Central de Regulação – a ‘solução’ foi por decreto, mas a realidade não acompanhou a vontade do secretário –, por um telefonema avisando da liberação para seu exame. Um telefonema que nunca chegou.

Havia uma espécie de acordo de cavalheiros não escrito, entre prefeitura e veículos de comunicação. Estes, deveriam dar tempo para que as soluções começassem a aparecer, enquanto aquela deveria, justamente, cumprir o que anunciava, o que não ocorreu.

Esta semana o jornal A Região também traz em suas páginas e no site (clique aqui) reportagem sobre o caos da saúde. Mas é o cidadão que deve, primeiro, fazer seu papel, denunciando o que considera errado, cobrando das autoridades, fazendo valer seus direitos.

Atualizado às 13h18min

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Pense num absurdo.

Pensou?

Em Itabuna, um supervisor de combate à dengue denunciou uma agente que falsificava relatórios e dava como inspecionadas casas que não recebiam a sua visita (a dela, claro!).

Agora, imagine uma situação dessas no município campeão de dengue em todo o estado. Se o leitor pergunta o que fez a coordenação de combate a endemias (dengue, no caso) e o secretário municipal de Saúde, Antônio Vieira…

Lá vem o mais o absurdo: Vieira decidiu punir o denunciante, que desmascarou a prática da agente, munido de provas substanciais e robustas. Mas nada disso adiantou. Vieira foi impiedoso. Com o denunciante, claro.

Em tempo: Itabuna registrou mais de 14 mil casos de dengue apenas em 2009.

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O Pimenta publicará, a partir desta semana, um diagnóstico do sistema de saúde de Itabuna. A realidade é dura. Relatos, números revelam que o setor regrediu nos últimos nove meses. Os dirigentes municipais se perdem em brigas internas (e públicas!).

A rede é afetada por uma total falta de controle que atinge a ponta, quem mais precisa: o cidadão dependente do atendimento oferecido pelo SUS. O retrato obtido a partir de levantamentos em unidades básicas de saúde e do relato sofrido de pacientes-vítimas comprovam que o município conseguiu piorar o que já era ruim.

O quase-fim das filas nas unidades de saúde revelou-se uma quase-farsa. Se não isso, sobraram intenções, faltaram ações. As pessoas saíram das filas visíveis nas unidades de saúde para aguardar o atendimento determinado pela central de regulação. A espera agora é em casa. Espera-se por uma ligação que nunca acontece. A ida ao posto de saúde é seguida de frustração.

Pacientes com suspeitas de câncer esperam até mais de três meses para fazer uma biópsia. O drama é seguido de um calote milionário que atinge a rede de serviço, desemprega pessoas e deixa a cidade (ainda) mais doente.

Os problemas são muitos e impedem o município de retornar, à gestão plena da saúde, perdida em setembro do ano passado. Mais do que apontar problemas, a intenção é apresentar caminhos para uma melhora do sistema.

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O pivô da confusão: Fernanda Ludugero
O pivô da confusão: Fernanda Ludugero

O secretário municipal da Saúde, Antônio Vieira, negou que tenha havido o clima de tensão relatado na nota “Vieira preferiu Fernanda”, publicada aqui, ontem à noite.

O secretário admite que a saída de Fernanda Ludugero foi solicitada, mas nega que haja o clima de discórdia entre os membros do governo citado pelo Pimenta.

A disputa envolve o diretor do departamento de Planejamento, Luiz Guarnieri, que perdeu a paciência com a diretora da Atenção Básica, Fernanda Ludugero. A motivação de Guarnieri é eminentemente técnica.

A moça não estaria correspondendo à altura do desafio que é organizar desde o funcionamento dos postos de saúde à implantação de programas como o acompanhamento aos pacientes com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Por sua vez, o secretário Antônio Vieira quer dar mais uma chance à sua diretora.

N. R.: Claro que o secretário e vice-prefeito tem todo o direito de negar as informações publicadas. Mas o Pimenta apurou que a coisa não só foi da forma como está publicada, como outros elementos podem entornar  ainda mais esse caldo.

Vieira estaria disposto até a peitar o próprio prefeito Capitão Azevedo, caso este se opusesse à manutenção de Fernanda. Ele deve saber o que faz.

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Tempo fechado na Secretaria de Saúde de Itabuna. E tudo indica que o diretor do departamento de Planejamento, Luiz Guarnieri, vai levantar acampamento.

De perfil reconhecidamente técnico, Guarnieri entrou em rota de colisão com o secretário de Saúde, Antônio Vieira, ao sugerir a demissão da diretora da Atenção Básica, Fernanda Ludugero.

O desempenho de Fernanda à frente da Atenção Básica, que tem entre outras atribuições coordenar os postos de saúde, é alvo de críticas, considerado sofrível até.

A sugestão para exonerar Fernanda foi apresentada em ofício, cumprindo o combinado com o secretário, que encaminharia o documento ao prefeito Capitão Azevedo (DEM).

Só que, no meio do caminho, Vieira bateu o pé, rasgou o documento e disse um ‘Fernanda fica’. É, Fernanda pode até ficar, mas Guarnieri, não. A sua saída do governo ou transferência de setor é o mais provável – o que acaba sendo motivo de gozo para Vieira.

E a saúde, ó…

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Os novos leitos atenderão à população de Irecê e região
Os novos leitos atenderão à população de Irecê e região

O governador Jaques Wagner pegou gosto pela coisa. Depois de um bom tempo apenas ouvindo críticas, mesmo quando o governo acertava, resolveu partir para a exposição dos fatos – ou para o contra-ataque a seus antecessores, Paulo Souto à frente.

Durante visita a Irecê, onde entregou hoje 20 leitos novos de UTI no Hospital Mário Dourado Sobrinho, o governador citou o abismo entre o que prevê o Sistema Único de Saúde (SUS) e o que existia antes dele assumir o governo na Bahia.

Para quem acha o serviço público de saúde ruim, Wagner esclareceu: “Somente agora, após 20 anos, estamos implantando o SUS na Bahia. Esses 20 novos leitos de UTI são os únicos da região inteira. Por décadas, as pessoas tinham que ir até a capital para receberem este tipo de atendimento”.

Os equipamentos para a implantação dos novos leitos custaram R$ 2,6 milhões. A inauguração da unidade é o complemento da reforma e ampliação já realizadas pelo governo no Hospital Mário Dourado Sobrinho. Essa reforma, entregue há quase um ano, teve um investimento de R$ 21 milhões.

O governador lembrou que em 2007 encontrou o governo com a saúde sucateada, dívidas de R$ 205 milhões na Sesab e a rede hospitalar degradada. “Já aumentamos em 40% os leitos de UTI credenciados. Os principais pólos regionais estão ganhando leitos de UTI e serviços de alta complexidade em neurocirurgia, oncologia, hemodiálise e cardiologia”, explicou Wagner.

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Está causando estranheza a utilização do espaço interno do posto de saúde do bairro de Fátima, a Unidade de Saúde da Família Dr. Ricardo Rosas. Um prestador de serviços publicitários da prefeitura de Itabuna deu um novo significado à expressão ‘posto funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana’.

Depois de encerrado o atendimento ao público, às 17 horas, de segunda a sexta, a chave do posto é passada ao cidadão, que faz do local sua garagem particular, e garante o funcionamento do posto em tempo integral.

É lá que ele, muito conhecido pelo apelido de ‘Chaparrau’, descolou sua garagem gratuita e exclusiva. É lá que o Chaparrau guarda seu carro de som à noite e nos finais de semana. Cômodo, não?

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Os profissionais de saúde que trabalharam na campanha de vacinação contra a raiva, ontem, ficaram ‘de rango’ na hora do almoço, em Itabuna. Explica-se: a Secretaria de Saúde forneceu quentinhas estragadas aos profissionais. O feijão estava impróprio para o consumo humano. “Azedou”, resumiu uma quase vítima.

O Pimenta confirmou o problema em, pelo menos, cinco postos de saúde  (Zildolândia, Califórnia, São Caetano, Sesp e Mangabinha), mas o problema atingiu toda a rede, segundo profissionais da rede. É bom a prefeitura adotar critérios mais rigorosos na hora de licitar, contratar seus fornecedores.

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Do Blog do Gusmão

Um alto “figurão” da prefeitura de Ilhéus afirmou ao Blog do Gusmão que “os homens do palácio” e um vereador de forte influência desencadearam uma grande manobra para tentar anular o relatório do Conselho Municipal de Saúde, aprovado no dia 1º de setembro, que pediu ao ministério público estadual e federal, investigação sobre diversos indícios de irregularidades na contas da saúde.

Prestadores de serviços, donos de laboratórios e uma articulação envolvendo um partido de esquerda, que tem ligações com a secretária de Saúde, Marleide Figueiredo, conseguiram mudar o voto de quatro conselheiros, que assinaram a aprovação do relatório no dia 1º, e depois voltaram atrás no dia 22, através da tese de que a gestão não teve direito de defesa.

Ao contrário do que afirma a secretária, o documento que também foi enviado à CGU (Controladoria-Geral da União) não foi anulado. O Ministério Público fará a investigação normalmente, porque a denúncia já foi protocolada.

Entenda o caso

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O Conselho Municipal de Saúde se reuniu nesta quinta-feira (24) para formar uma comissão que vai apreciar as contas da Secretaria de Saúde de Itabuna, referentes ao ano de 2008. Mas, durante a reunião, teve conselheiro que cobrou providências urgentes com relação a um problema de 2009 mesmo.

Trata-se da falta de medicamentos nas unidades básicas de saúde, situação que foi denunciada por Domingos Andrade, representante do módulo IV no CMS. Ele apontou a falha e ouviu da representação do governo que dois veículos serão disponibilizados para fazer os medicamentos chegar às unidades.

É esperar para ver.

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Prefeitura paga aluguel mensal desta casa destruída.
Prefeitura paga aluguel mensal desta casa destruída.

Por 10 votos a 7, o Conselho Municipal de Saúde de Ilhéus decidiu anular a votação de relatório que condenou a gestão do prefeito Newton Lima e da secretária de Saúde, Marleide Figueiredo, por supostas irregularidades (confira aqui). Na prática, não significa absolvição da dupla.

O Conselho atendeu solicitação do governo, que alegou cerceamento de defesa na votação que decidiu por denunciar o prefeito e a secretária aos ministérios públicos Estadual e Federal, Tribunal de Contas dos Municípios, Controladoria-Geral da União (CGU) e Ministério da Saúde.

Em resumo, tudo voltou à estaca zero, numa manobra que, se fosse no trânsito, poderia ser chamada de ‘cavalo-de-pau’. Mas, desta vez, o governo se compromete a facilitar o acesso do conselho às documentações exigidas, do período de janeiro de 2008 a junho de 2009.