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Mangabeira (à esquerda) avalia governo de Fernando como “medíocre”

Eleito suplente de deputado federal e segundo colocado na corrida à Prefeitura de Itabuna em 2016, Antônio Mangabeira classificou como “medíocre” a gestão de Fernando Gomes. Dr. Mangabeira, como é mais conhecido, emitiu nota conjunta com o PDT na qual faz duras críticas ao governo municipal.
– Itabuna é mais uma vez vítima de um governo medíocre. Já pode ser considerada a capital do atraso na Bahia – diz em nota pública.
A nota conjunta elenca vários problemas administrativos e irregularidades na gestão de Fernando. Segundo Mangabeira, falta planejamento, competência técnica e responsabilidade com a administração pública e sobram “arrogância, prepotência e intimidação”.
Mangabeira ainda aponta que a cidade está “sitiada pelo medo, onde as pessoas temem externar suas opiniões sobre os governos”. E, ainda sobre a gestão de Fernando, o médico e suplente de deputado diz parecer que o governo está no fim, atolado em “problemas administrativos, jurídicos e de colapso dos serviços públicos”.
A nota é emitida depois de um movimento pedir a saída de Fernando do poder durante passeata na Avenida do Cinquentenário (veja aqui) e de o prefeito encerrar contrato de Mangabeira com o município.
O médico hematologista prestava serviço na Policlínica 2 de Julho, da rede municipal. A justificativa para encerramento do contrato foi a de que Mangabeira prestava atendimento em quantidade superior à contratada e descaracterizando a unidade voltada a especialidades médicas. Confira a íntegra da nota no “leia mais”, na sequência.Leia Mais

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Gaudêncio Torquato
 

A campanha mais curta – de 45 dias nas ruas e de 35 dias na mídia eleitoral – beneficiará os mais conhecidos e aqueles de maiores recursos financeiros.

 
As projeções apontam para a elevação do índice do NV (Não Voto – abstenções, votos nulos e brancos), na eleição de 7 de outubro, a um patamar acima de 40%. Recorde-se que o 2º turno da eleição para governo de Tocantins, em junho passado, registrou 51,83% de eleitores votando em branco, anulando ou deixando de comparecer às urnas.
Trata-se, como se deduz de pesquisas, da indignação do eleitor em relação às coisas da política – atores, métodos e processos. O eleitor protesta contra o lamaçal que envolve a esfera política, que parece indiferente a um clamor social exigindo mudanças de comportamentos e atitudes. A principal arma que dispõe o eleitor para mudar a política é o voto. Ora, se o cidadão se recusa a usar esse direito está, de certa forma, contribuindo para a manutenção do status quo, perpetuando mazelas que infestam o cotidiano da vida política.
Estamos, portanto, diante de um dilema: caso o NV assuma proporções grandiosas no pleito deste ano, a hipótese de mudança na fisionomia política cai por terra, arrastada por ondas da mesmice, onde se enxergam as abomináveis práticas do fisiologismo (“é dando que se recebe”), o coronelismo (os currais eleitorais, a política de cabresto), o nepotismo (as engordas grupais), a estadania (o incremento da dependência social do Estado), o neo-sindicalismo peleguista (teias sindicais agarradas às mamas do Estado), a miríade de partidos e seus escopos pasteurizados etc.
A renovação política, bandeira erguida pela sociedade organizada, corre o risco de fracassar, caso o eleitorado se distancie do processo eleitoral ou, mesmo comparecendo às urnas, anule o sufrágio ou vote em branco. É oportuno lembrar que o eleitor é peça fundamental no jogo de xadrez da política. Se não tentar dar um xeque no protagonista que busca se eleger, este acabará sendo empurrado para o altar da representação política por exércitos treinados nas trincheiras dos velhos costumes. Assim, a renovação nas molduras governativa e parlamentar não ocorrerá.
Aliás, calcula-se que a renovação da representação no Parlamento seja de apenas 40% este ano, menor do que em pleitos do passado. A campanha mais curta – de 45 dias nas ruas e de 35 dias na mídia eleitoral – beneficiará os mais conhecidos e aqueles de maiores recursos financeiros. (No pleito anterior, a campanha tinha 90 dias de rua e 45 dias de programa eleitoral no rádio e TV).
O fato é que não se pode contar com mudança política por unilateral vontade do corpo parlamentar. Deputado ou senador, se não recebem pressão da base eleitoral, resistem a qualquer ideia de avançar, alterar, mudar regras que, hoje, os beneficiam. Ou, para usar a expressão mais popular, não darão um tiro no pé. Por conseguinte, a reformulação da política carece de participação ativa do eleitor, razão pela qual este deve cobrar de seus candidatos compromissos com avanços com o fito de eliminar os cancros que corroem o corpo político.
Em suma, a política não se renova porque não há, por parte dos representantes, desejo de mudá-la. E não há desejo porque o eleitor ainda não jogou seu representante no carrossel das transformações. O pleito de outubro deste ano tende a encerrar a era do grande compadrio na política. O que não quer necessariamente dizer que isso ocorrerá. Por isso mesmo, urge despertar a consciência cívica do cidadão. Motivá-lo a colocar sobre os trilhos o trem das mudanças. Toda a atenção deve se dar à bomba que ameaça explodir a locomotiva: o Não Voto. Abstenções, votos nulos e brancos, em demasia, são os ingredientes que podem implodir nosso ainda incipiente sistema democrático.
Gaudêncio Torquato é jornalista, professor titular da USP e consultor político e de comunicação.

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Congresso reduz ritmo de votações com a Copa, eleições e São João || Foto Fábio Rodrigues Pozzebom/AB

A proximidade das eleições, o início da Copa do Mundo da Rússia e as festas juninas no país podem enfraquecer ainda mais o ritmo de votações no Congresso Nacional nas próximas semanas. Dessa forma, temas polêmicos e pautas do governo, como os compromissos assumidos com a greve dos caminhoneiros, podem ser afetados e ficar sem a definição de deputados e senadores.
Na Câmara, o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), já negou que decretará recesso no período dos jogos da Copa do Mundo, mas lembrou que as festas juninas podem impactar no quórum das votações.
“Só vamos ter problema na última semana [de junho], que junta com a semana de São João, no Nordeste. Então, temos três semanas para trabalhar, há projetos na pauta. A Copa do Mundo, para nossa felicidade, só tem um jogo durante a semana. A gente precisa continuar trabalhando e torcendo para que os jogos do Brasil na segunda fase sejam segunda, sexta e no fim de semana”, acrescentou.
CAMINHONEIROS
Apesar da expectativa em apreciar o projeto de lei que regulamenta o transporte rodoviário de cargas no país (PL4860/16), a medida ainda não foi discuta em plenário pelos deputados, onde tramita atualmente. O projeto estabelece regras para parte das reivindicações dos caminhoneiros que paralisaram em todo o país.
No texto do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), aprovado pela comissão especial sobre o tema, são estabelecidas formas de contratação dos transportadores autônomos, de cooperativas ou empresas, regras para segurança nas estradas e normas para contratação de seguros em caso de acidentes, perda de mercadoria e até furtos e assaltos.
Marquezelli propõe ainda a criação do vale-pedágio, mecanismo de pagamento automatizado que será obrigatório. Além disso, torna obrigatória a inspeção de segurança veicular de todos os veículos de carga, com maior frequência quanto mais velho o veículo. Inicialmente, o deputado propôs a anistia das multas aplicadas durante a greve dos caminhoneiros, mas um acordo entre líderes partidários retirou o trecho do projeto.
MEDIDAS PROVISÓRIAS
Deputados e senadores devem começar a discussão das três medidas provisórias negociadas pelo governo e representantes de caminhoneiros. As comissões mistas já foram criadas e reúnem 13 deputados e 13 senadores para discutir o assunto.
Entre as medidas estão a determinação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a reservar até 30% de sua demanda para a contratação de transportadores autônomos e a criação de um preço sobre cada quilômetro de frete – uma das principais reivindicações da greve. Além disso, há a isenção do pagamento de pedágio para os caminhões e carretas que transitarem com eixos suspensos em estradas estaduais que foram concedidas à iniciativa privada.
Como se tratam de medidas provisórias, as matérias já têm força de lei, mas precisam ser referendadas pela Câmara e Senado nos próximos 60 dias, prorrogáveis uma vez por igual período. No entanto, se não forem aprovadas pelas duas Casas em até 120 dias correm o risco de perderem a validade.
CADASTRO POSITIVO
Outro tema previsto para entrar na agenda de discussões da semana é chamado o cadastro positivo. O Projeto de Lei Complementar (PLP 441/17), de origem do Senado, já teve o seu texto-base aprovado no início de maio, mas os deputados ainda precisam analisar os destaques que podem alterar trechos da medida.
A proposta permite que instituições financeiras incluam informações no sistema sem autorização específica dos clientes. O banco de dados deve substituir o cadastro que já existe, mas, por ser optativo, não funciona na prática. Atualmente, o sistema reúne seis milhões de consumidores.
Com a obrigatoriedade proposta pelo projeto, os gestores de bancos de dados terão acesso a todas as informações sobre empréstimos quitados e obrigações de pagamento que estão em dia de pessoas físicas e jurídicas para formação do histórico de crédito.
Esses dados poderão ser usados por instituições financeiras para a criação de uma espécie de ranking de bons pagadores. O projeto estabelece que o banco comunique o cliente sobre a inclusão no cadastro, além de informar os canais disponíveis para o cancelamento desse cadastro no banco de dados. Da Agência Brasil.

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Gilmar Mendes vota a favor do voto impresso || Foto Antônio Cruz/AB

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes votou hoje (6) pela validade uso do voto impresso nas eleições de outubro. A Corte começou a julgar a questão nesta tarde, a partir de um pedido liminar da Procuradoria-Geral da República (PGR) para suspender a impressão. Mais dez ministros devem votar sobre o tema na sessão de hoje.
No entendimento de Mendes, a exigência do voto impresso não é inconstitucional, mas deverá ser implantada gradualmente pela Justiça Eleitoral, conforme a disponibilidade de recursos. Em seu voto, o ministro também criticou pessoas que contestam a segurança e confiabilidade das urnas eletrônicas.
“Há uma ideia de que a votação, toda ela, no Brasil, é fraudada, e que o eleitor vai ter o voto impresso e vai levar para casa, vai colocar no bolso e vai levar para casa. Daqui a pouco, farão uma apuração particular. Vende-se um tipo de ilusão. Beira ou já ultrapassou os limites do ridículo”, afirmou.
AUDITORIA DA URNA
A implementação do voto impresso foi prevista na Lei 13.165/2015 (minirreforma eleitoral). Apesar de ser chamado de voto impresso, o mecanismo serve somente para auditoria das urnas eletrônicas, e o eleitor não ficará com o comprovante da votação.
Ao entrar na cabine, o eleitor digitará o número de seu candidato. Em seguida, um comprovante para conferência vai aparecer no visor da urna. Se a opção estiver correta, o eleitor confirma o voto, e a impressão será direcionada para uma caixa lacrada, que será analisada posteriormente pela Justiça Eleitoral. A fiscalização deverá confirmar se os votos computados batem com os impressos.
Na ação julgada pelo STF, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, autora da ação direta de inconstitucionalidade (ADI), sustenta que o voto impresso “causará transtornos ao eleitorado, aumentará a possibilidade de fraudes e prejudicará a celeridade do processo eleitoral”, sendo inconstitucional também por ter o potencial de comprometer o sigilo do voto.
O TSE assinou, em 30 de abril, um contrato de R$ 57 milhões para instalar impressoras em 30 mil urnas eletrônicas, o que representa 5% do total.

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Jeremoabo, na Bahia, terá nova eleição para prefeito no domingo || Foto José Hungria

Os eleitores de Jeremoabo, na Bahia, voltam às urnas no próximo domingo (3) para escolher novo prefeito e vice-prefeito em eleição suplementar. Jeremoabo está entre os 19  municípios brasileiros que terão novas eleições neste final de semana, por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A data do pleito foi determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), em março passado. Em 2016, Anabel de Tista (PSD) concorreu ao cargo por meio de recurso, mas teve a candidatura indeferida tanto no TRE-BA como no TSE. No próximo domingo, os eleitores vão escolher entre Antônio Chaves (PSD) e Deri do Paloma (PP).
ELEIÇÕES EM 19 MUNICÍPIOS
Além de Jeremoabo, pleito ocorre em Pirapora do Bom Jesus, Bariri e Turmalina (SP), Umari, Tianguá, Frecheirinha e Santana do Cariri (CE), Bom Jesus (RS), Niquelândia (GO), Vilhena (RO), Guanhães, Ipatinga e Pocrane (MG), João Câmara, Pedro Avelino, São José do Campestre, Parazinho e Galinhos (RN) e Teresópolis (RJ).
Ainda em 24 de junho, novas eleições ocorrerão em Cabo Frio e em Rio das Ostras, ambas no estado do Rio de Janeiro.

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Viação Águia Branca terá frota estilizada com as cores da nação

A Águia Branca decidiu entrar em clima de Copa do Mundo e de eleição presidencial brasileira. Parte da frota da empresa vai circular com as cores verde, amarelo e azul nas asas que simbolizam a águia. Serão 50 ônibus circulando com a hashtag #VaiBrasil na lateral.
Segundo a diretora comercial e de marketing da Viação Águia Branca, Paula Barcellos Tommasi Corrêa, a ação reflete o espírito batalhador do brasileiro. “Chegou a hora de fazermos” escolhas novamente neste ano. Esse país vai para onde o levarmos. Acreditamos que a vida acontece para quem vai! Por isso a hashtag #VaiBrasil e para isso a Águia Branca está aqui, há 72 anos na estrada e é a melhor empresa para quem vai atrás de um futuro melhor”, reforçou a campanha a Diretora Comercial & de Marketing, Paula Barcellos Tommasi Corrêa.
Os ônibus passarão pelas cidades atendidas pelas três superintendências da empresa, no Espírito Santo, Bahia e São Paulo, agora na segunda quinzena de maio. O clima de copa também será estendido para as agências, onde 33 unidades estarão decoradas e colaboradores também receberão lenços e gravatas no tema.
TORCIDA E ESCOLHAS
Disputada na Rússia, a Copa do Mundo começa dia 14 de junho, com o jogo entre Rússia e Arábia Saudita. O Brasil estreia contra a Suíça, no dia 17. Já as eleições ocorrerão no dia 7 de outubro, em primeiro turno, quando os brasileiros vão às urnas escolher presidente da República, governador, senadores e deputados federais e estaduais. A votação em caso de segundo turno será dia 28 de outubro.

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images (1)Apostando em um futuro bom relacionamento com prováveis candidatos que fossem eleitos em 2014, a J&F (holding controladora do grupo JBS) destinou mais de R$ 500 milhões para ajudar a eleger governadores, deputados estaduais, federais e senadores de todo o país, segundo os delatores.  Em um dos depoimentos que prestou ao Ministério Público Federal (MPF), com quem firmou acordo de delação premiada já homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o diretor de Relações Institucionais e Governo da J&F, Ricardo Saud, entregou um levantamento detalhado em que aponta todos os candidatos financiados pela empresa.

De acordo com Saud, o total em dinheiro repassado por meio de “pagamentos dissimulados” alimentou as campanhas de 1.829 candidatos. Destes, 179 se elegeram deputados estaduais em 23 unidades da federação e 167, deputados federais por 19 partidos.

O delator não deixa claro quais pagamentos foram feitos via caixa 2 e quais foram doações oficiais. No depoimento, divulgado após a retirada do sigilo da delação, ele dá a entender que os valores citados se referem apenas às campanhas de 2014. Em outro depoimento, o dono da JBS, Joesley Batista, também afirmou que a maioria das doações feitas pela empresa tratava-se de propina disfarçada por contrapartidas recebidas.

“Doamos propina a 28 partidos”, contou Saud, admitindo que os mais de R$ 500 milhões destinados a agentes públicos para as eleições de 2014 formavam um “reservatório de boa vontade”. “Era para que eles não atrapalhassem a gente”, afirmou.

O delator cita ainda que foram distribuídas “propina para 16 governadores eleitos e para 28 candidatos ao Senado que disputavam a eleição, a reeleição ou a eleição para governador”, acrescentou. Segundo ele, os governadores eleitos pertenciam ao PMDB (4), PSDB (4), PT (3), PSB (3), PP (1) e PSD (1).

Ao entregar a documentação aos procuradores, Saud enfatizou a importância do “estudo” que fez por sua própria conta. “Acho que, no futuro, isso aqui vai servir. Aqui estão todas as pessoas que direta ou indiretamente receberam propina da gente.” Os documentos liberados pelo STF não trazem a lista de todos os nomes que fariam parte deste levantamento aponta por Saud.

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Mais de 260 mil eleitores volta às urnas hoje.
Mais de 260 mil eleitores volta às urnas hoje.

Da Agência Brasil

Neste domingo (12), novas eleições estão sendo realizadas em seis municípios do Rio Grande do Sul, três de Minas Gerais, um do Amapá e outro do Mato Grosso. Juntos, o eleitorado que voltará às urnas  soma 264,8 mil pessoas.

Nestes locais, as eleições de outubro do ano passado foram anuladas, porque os candidatos com maior votação não conseguiram obter o registro de candidatura. Por força de apelações, eles conseguiram manter seus nomes nas urnas, mas posteriormente tiveram seus recursos negados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, mesmo vencendo, não puderam assumir o cargo de prefeito.

Após a reforma de 2015, o Código Eleitoral passou a prever a ocorrência de novas eleições sempre que não for mais possível recorrer de “decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário”.

Gravataí, no Rio Grande do Sul, é a maior cidade que realizará novas eleições hoje. O município tem uma população é de 273,7 mil pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O candidato vencedor, Daniel Bordignon (PDT), teve seu registro de candidatura indeferido por ter sido condenado por improbidade administrativa. Ele já havia sido prefeito da cidade entre 1997 e 2004, quando contratou 1.292 funcionários sem concurso público, de acordo com a condenação.

Dezenas de outros municípios ainda podem vir a ter novas eleições este ano. O TSE estipulou 12 possíveis datas para os pleitos. A próxima será em 2 de abril, quando 12 municípios de seis estados já se preparam para voltar às urnas, entre eles Foz do Iguaçu, no Paraná.

Confira, no leia mais, quais são os 11 municípios, com seu eleitorado aproximado, que voltam às urnas neste domingo:

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Com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) pelo deferimento da candidatura de Fernando Gomes (DEM), o resultado oficial das eleições em Itabuna foi divulgado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fernando acabou eleito com 32,41% dos votos válidos. O mais próximo, Antônio Mangabeira (PDT), segundo colocado, obteve 17,85%. Confira a votação de cada um deles no quadro abaixo.

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DIPLOMAÇÃO

A diplomação de Fernando Gomes, do vice-prefeito eleito, Fernando Vita (PMDB), e dos 21 vereadores eleitos em outubro ocorrerá na próxima segunda, às 9h, no Salão do Júri do Fórum Ruy Barbosa, na Praça José Bastos, centro.

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Devido ao início do período eleitoral, oficializado pelas convenções partidárias, o PIMENTA suspendeu as colaborações de articulistas que disputarão mandato este ano. Entre os escribas regulares, são dois os “pendurados”: Marco Wense, que foi confirmado como candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo médico Antônio Mangabeira, e Rosivaldo Pinheiro, que hoje (30) será inscrito oficialmente na chapa proporcional do PCdoB.

Pinheiro, aliás, marcou presença no blog com uma coluna semanal, religiosamente publicada às quartas-feiras. Desde maio, foram 15 artigos sobre os mais diversos temas, com foco principalmente em questões ligadas à cidadania. E o resultado dessa participação, segundo diz, o impressionou. Um dos artigos, abordando o relacionamento nas redes sociais, gerou convite para debate na Universidade Federal de Alagoas.

– Ampliamos os horizontes do debate para além do debate ideológico. O resultado dessa exposição foi o reconhecimento espontâneo de pessoas de diversos setores – afirma Pinheiro.

A expectativa do PIMENTA é de que os dois colaboradores retomem a produção após o dia 2 de outubro.

 

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eleicoes 2016A partir de hoje (20), os partidos políticos poderão realizar as convenções partidárias para escolher os candidatos que vão concorrer às eleições, em outubro, para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. As convenções poderão ser feitas até o dia 5 de agosto.

Segundo o Tribunal Superior Eeleitoral (TSE), a data para a realização das convenções mudou com a Lei 13.165/2015, conhecida como Reforma Eleitoral de 2015. Antes da legislação, as convenções eram feitas entre os dias 10 a 30 de junho do ano em que ocorre a eleição.

Também a partir desta quarta-feira, juízes que forem cônjuges ou parentes de candidatos não poderão exercer algumas funções. Segundo o Código Eleitoral, desde a homologação da convenção partidária até a diplomação do candidato, “e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos tribunais eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição”.

De acordo com o TSE, pai, mãe e filhos são considerados parentes consanguíneos em primeiro grau. Já irmãos, avós e netos são de segundo grau. São considerados parentes por afinidade em primeiro grau sogro, sogra, genros e noras e de segundo grau, padrasto, madrasta, enteados e cunhados. Da Agência Brasil

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Para Jamil, nome de Cacá não está definido (Foto Alfredo Filho).
Para Jamil, nome de Cacá não está definido (Foto Alfredo Filho).

Anunciado ontem como o pré-candidato oficial à sucessão do prefeito Jabes Ribeiro (PP), o vice Cacá Colchões pode enfrentar um obstáculo: ele atende pelo nome de Jamil Ocké,vereador, jabista da velha guarda e até pouco tempo secretário municipal de Ação Social.

Mesmo com o nome de Cacá ungido pelo prefeito e já em fase de arrumação de coligações, Jamil divulgou hoje uma nota na qual dá a entender que o PP ainda definirá seu candidato. Atribuindo o posicionamento ao próprio gestor municipal, o vereador diz que “a decisão de quem irá assumir a chapa depende do partido”.

Mais adiante, ele acrescenta, com açúcar e afeto:  “sabemos que a força e a história do nosso prefeito torna esta uma decisão difícil, mas que é importante que todos os membros do PP se unam para fortalecer a indicação do nome que assumirá a brilhante tarefa de dar continuidade ao bom trabalho executado por Jabes”. E promete que estará empenhado em apoiar o nome indicado pela legenda.

A nota encaminhada pela assessoria encerra com um autoelogio: “Jamil Ocké [é] uma das mais atuantes e fortes personalidades políticas da cidade”.

Resta alguma dúvida de que essa alma quer falar?

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Geraldo, Fernando e Azevedo: barrados no debate da Difusora
Geraldo, Fernando e Azevedo: barrados no debate da Difusora

A rádio Difusora de Itabuna anuncia debate entre os pré-candidatos à eleições municipais para este sábado, às 9 horas. De acordo com a emissora, a discussão será travada entre Antônio Mangabeira (PDT), Augusto Castro (PSDB), Davidson Magalhães (PCdoB), Fernando Vita (PMDB) e Roberto José (PR).

Se você sentiu falta de três pré-candidatos relevantes nesse debate, não é por acaso. A rádio, utilizando um critério de certa forma questionável, excluiu os ex-prefeitos Fernando Gomes (DEM), Geraldo Simões (PT) e Capitão Azevedo (PTB). Segundo informações, o argumento da emissora é de que os três estarão fora por serem “ficha suja”. O PIMENTA procurou a rádio para confirmar essa justificativa e ainda aguarda resposta.

Sem querer defender nenhum dos excluídos, o problema é que a definição de ficha suja somente pode ser aplicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que até o momento não se pronunciou. Nem mesmo Fernando Gomes, que tem quatro condenações no TCU, está oficialmente fora do páreo, pois é a instância eleitoral que deverá se pronunciar.

A seletividade da Difusora, sob critério tão questionável, poderá implicar em problemas para a rádio e até o cancelamento do anunciado debate. Ainda não se ouviu o grito dos excluídos.

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GeraldoazevedofichasujasDois ex-prefeitos de Itabuna têm conversado com vistas a uma possível e inusitada aliança política. Os diálogos envolvem ninguém menos que o petista Geraldo Simões e o petebista Capitão Azevedo, que veem na dobradinha uma boa estratégia para surpreender nas eleições.

Nesta segunda-feira (13), dia do “santo casamenteiro”, o Capitão foi visto na Ceplac, onde Simões trabalha. Como se dizia antigamente, foi fazer a corte.

Para o namoro virar casamento, além de rezar para Santo Antônio, será preciso vencer um obstáculo: o PTB baiano é fortemente influenciado pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, do DEM.

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Tom Ribeiro diz que o PRB precisa se reorganizar em Itabuna
Tom Ribeiro diz que o PRB precisa se reorganizar em Itabuna

O apresentador do Balanço Geral, da TV Cabrália, Tom Ribeiro, desistiu de disputar a Prefeitura de Itabuna. Na manhã de hoje (13), ele revelou ao PIMENTA que, depois de refletir bastante, optou por abortar a pré-candidatura.

O motivo legado por Ribeiro é a necessidade de reorganizar o PRB em Itabuna. Além de não ter se preparado para a disputa majoritária, a legenda também não trabalhou na montagem de uma chapa proporcional.

Bastante conhecido nos bairros de Itabuna, o âncora do Balanço Geral vinha pontuando bem nas pesquisas de intenção de voto.