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Caminhão transporta uma das cinco bombas adquiridas pela Emasa

O presidente da Emasa, Alfredo Melo, estava exultante nesta quinta-feira. É que chegaram a Itabuna as cinco bombas recém-adquiridas pela Empresa Municipal de Água e Saneamento, com recursos de R$ 1.100.000,00 provenientes do PAC.
As bombas – três de 175 cavalos e duas de 300 cavalos – serão instaladas no Rio Cachoeira, na região de Nova Ferradas. Segundo Melo, elas terão capacidade para aumentar em 50% a oferta de água tratada para a população, passando de 600 para 900 litros por segundo. “Isso garante a autonomia do serviço de abastecimento nos próximos quatro anos”, afirma.
Segundo o presidente da Emasa, a água retirada do Rio Cachoeira será misturada à que a empresa bombeia do Rio Almada, numa proporção, respectivamente, de um terço e dois terços. As bombas passarão por uma fase de testes, que deve durar até o final de novembro, portanto a expectativa é de que já estejam operando no verão.
A promessa de Alfredo Melo é de que Itabuna irá atravessar a estação quente sem a ameaça de racionamento de água.

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Moradoras abastecem os "reservatórios".

O leitor itabunense talvez lembre de célebre frase do ex-presidente da Emasa, Isaias Mendes, recomendando o consumidor a gastar, no máximo, um litro de garrafa PET de água a cada banho. Era 2008, período de racionamento como nunca se viu por aqui.
Pois em 2010 quem vive essa situação são os moradores do Pontalzinho. Há mais de oito meses que os residentes das partes mais altas (ou até próximos da praça principal) não sabem o que é água no tanque. Ela chega fraquinha e o que se consegue é acondicionado em garrafas.
O drama é relatado por uma vítima:
– Toda semana é a mesma coisa. Quem quiser roupa lavada tem que ir para casa de parentes em outros bairros; água normalmente nós e outros vizinhos estamos pegando também em outros bairros. Escovar os dentes por aqui tem sido quase impossível, lavar a louça tem sido outro sacrifício.

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Buraqueira nas Nações Unidas é desafio para motoristas (Foto Pimenta).

Uma cratera aberta pela Emasa para manutenção nas redes de água e esgoto está tirando o sono de quem reside no trecho final da rua Nações Unidas ou motoristas que por ali trafegam. Como a empresa não aplicou camada asfáltica, o buraco cede cada vez mais e danifica suspensão de carros e gera uma névoa de poeira em dias de sol ou lama quando chove. A área é formada por empresas de vários segmento, dentre eles restaurantes.
Segundo Derval Rocha, gerente da MZ Máquinas, o trabalho para limpar as máquinas de costura tem sido constante devido à poeira provocada pelo buraco. Depois do trabalho mal feito pela Emasa, o gerente disse que está limpando a loja seis vezes ao dia.

Emasa "rasgou" parte da rua, mas asfaltar que é bom…

O gerente da Astral Saúde Ambiental, Robson Goés, diz que a sujeira começa na frente da loja, invade as salas, sujando todos os ambientes, e danifica os computadores. Robson reclama que o cenário tem levado à perda de clientes, incomodados com a sujeira gerada pelo buraco.
Quem trafega pela rua reclama do buraco. “Passe aqui à noite e verá motoristas surpreendidos com esse buraco enorme, tendo que desviar dele, até correndo risco de acidentes graves, pois a via é bem movimentada”, alerta o motorista Matheus Ribeiro, ele mesmo uma das vítimas.

Motoristas fazem zigue-zague para desviar de buraqueira (Foto Pimenta).
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De acordo com o blog do radialista Reginaldo Silva, assessores da Prefeitura de Itabuna, acompanhados de vereadores governistas, alegam que a possibilidade de venda da Emasa (Empresa Municipal de Água e Saneamento) foi “criada” pela Câmara de Vereadores.
Os apoiadores do prefeito Azevedo sustentam que não existe mais aquela velha intenção oficial de torrar a Emasa no cobre e acusam vereadores oposicionistas de utilizar o suposto factoide para desviar as atenções da crise de imagem enfrentada pela própria Câmara.
Vale registrar que há algumas semanas, em conversa com o Pimenta, o presidente da Emasa, Alfredo Melo, não refutou a história da venda da empresa, salientando inclusive que esta é uma ideia latente para determinado grupo de empresários (confira a entrevista).
Por isso, há quem acredite mais na versão de que o objetivo de vender a empresa é real, mas voltou a ficar “latente” após a história vir à tona.

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Caixas de hidrômetro foram danificadas pelos vândalos

A poucas horas da inauguração das obras de reurbanização da Avenida Pedro Jorge, que liga o bairro São Judas ao São Caetano, a Prefeitura de Itabuna deparou com uma cena lamentável. Vândalos, não se sabe se por iniciativa própria ou a mando de alguém, passaram pelo local e destruíram as caixas de hidrômetro instaladas pela Emasa.
Segundo o presidente da empresa municipal, Alfredo Melo, não houve furto de material, apenas um ato de puro vandalismo. “Chutaram tampas, quebraram os equipamentos, apenas isso”, lamentava.
A inauguração da avenida está programada para as 15 horas desta quarta-feira, dia 28. Melo diz ter mobilizado três equipes para consertar os equipamentos a tempo. O prejuízo estimado é de R$ 10 mil.
Além de quebrar os hidrômetros, os vândalos também rasgaram sacos de lixo e emporcalharam a avenida.

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O Pimenta entrou em contato com o presidente da Emasa, Alfredo Melo, e o questionou sobre os rumores de nova investida do capital privado sobre a empresa. Melo reconheceu que existe o interesse e disse que a Emasa é hoje a “menina dos olhos” de grandes grupos empresariais.
“A esquerda quer o controle nas mãos da Embasa e a direita quer transferir para o capital privado”, diz Melo, acrescentando que a tentativa de venda é uma ideia latente. “O empresário não se dá por vencido”, comenta.
Ao contrário da privatização, Melo afirma defender o fortalecimento da Emasa e sua transformação em empresa metropolitana. “Por que não podemos disputar concessões em outros municípios da região?”, indaga. Segundo ele, a empresa hoje não é deficitária, mas também não gera lucro. “Estamos empatando”, resume.
O presidente acredita que o interesse do capital privado pela empresa tenha a ver com a previsão de recursos públicos, a fundo perdido, para investir em saneamento. Melo diz que a Emasa tem condições de captar tais recursos, provenientes do Orçamento Geral da União e do PAC, mas diz preferir que a empresa continue sendo uma sociedade de economia mista cujo controle majoritário é do município de Itabuna.
“Tanto a Embasa quanto os empresários privados estão de olho nos recursos a fundo perdido para o saneamento e na tarifa do serviço”, observa. Sobre a briga com a  Embasa, que exige retomar o controle do abastecimento em Itabuna após o fim do contrato de comodato firmado com a Emasa, Melo desconversa. “Essa é uma discussão que ainda vai durar 50 anos”, projeta o presidente.

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O ex-vereador pelo PCdoB de Itabuna, Luís Sena, foi um dos principais combatentes contra outras tentativas de venda da Emasa. Quando o assunto volta à tona, sempre com o ex-prefeito Fernando Gomes envolvido como um dos principais interessados, Sena prega a reação da sociedade.
“Os sindicatos e entidades que sempre se posicionaram contra essa manobra entreguista devem ficar atentos e vigilantes”, defende o ex-vereador . Em nota postada ontem à noite, 20, o Pimenta observou que o governo Azevedo, disposto a embarcar na projeto, contaria com a aquiescência da Câmara de Vereadores.
Hoje à tarde, o blog ouviu pelo menos um vereador dos que têm bom relacionamento com a gestão municipal. Foi o ex-oposicionista Ricardo Bacelar, do PSB. Ele disse que não há chance de votar favoravelmente em uma eventual proposta de venda da Emasa. “Isso está fora de cogitação”, diz Ricardo.

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O governo trabalha nos bastidores para passar à iniciativa privada o controle da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa). O tema privatização ou concessão do serviço de abastecimento estava adormecido em Itabuna, mas um consórcio nacional e estrangeiro despertou o interesse dos governistas.
O Pimenta apurou que, por trás da ideia, encontra-se o ex-prefeito Fernando Gomes. Para levar o projeto adiante, Azevedo conta com a ampla maioria na Câmara de Vereadores, onde, pelo menos, 10 dos 13 vereadores lhe dão sustentação. Fernando Gomes tentou vender a Emasa por quatro vezes nos dois últimos períodos em que governou a cidade.
Segundo uma fonte do Pimenta, o governo tem pressa e quer concluir o processo ainda neste ano, pois teme um cenário político diferente em 2011 – em outubro o eleitor vai às urnas para escolher governador, senadores, deputados federal e estadual, além do novo presidente da República.

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Rio Cachoeira virou repositório de dejetos

Enquanto em Itabuna a Emasa assassina o Rio Cachoeira, que recebe quase 100% dos esgotos residenciais e industriais – “in natura” -, em Itacaré a Embasa acaba de investir cerca de R$ 7,6 milhões em um moderno sistema de saneamento. São 12 mil metros de rede coletora, seis estações elevatórias, uma estação de tratamento e um emissário de 34 metros.

Segundo o gerente da unidade regional da Embasa em Itabuna, Cláudio Fontes, a estação de tratamento implantada em Itacaré emprega tecnologia de primeiro mundo, com uso de equipamento ultravioleta na desinfecção do esgoto. A nova rede será inaugurada nesta quarta-feira, 30, às 15 horas, com a presença do governador Jaques Wagner.

A itabunense Emasa, que opera os serviços de abastecimento e saneamento (esgotado) por concessão (vencida em agosto de 2009) da Embasa, insiste em continuar gerindo um setor no qual já ficou demonstrada sua ineficiência. O presidente da empresa estadual, Abelardo Oliveira, diz que a Embasa tem condições de investir no saneamento de Itabuna, pondo um fim à barbaridade que se comete contra o Rio Cachoeira. A empresa municipal resiste.

Só não se sabe porque o Ministério Público, sempre tão disposto a zelar pelos interesses da sociedade, não mete o bedelho nessa controvérsia. Ao persistir na omissão, contribui decisivamente para destruir um rio que agoniza.

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O Tribunal de Contas dos Municípios rejeitou as contas da Emasa do exercício de 2008. O relator, Paolo Marconi, encaminhou representação ao Ministério Público Estadual contra o ex-presidente Isaías Mendes Filho.

O conselheiro aplicou ainda multa de R$ 5 mil. Isaias foi condenado por falta de licitação para serviços, compra de combustíveis e materiais de construção, locação de veículos e consultorias de informática e advocacia.

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O presidente da Embasa (Empresa Baiana de Água e Saneamento), Abelardo Oliveira, voltou a pedir que a Emasa (Empresa Municipal de Águas e Saneamento) devolva os equipamentos pertencentes à primeira e utilizados pela segunda há mais de 20 anos, graças a um contrato de comodato.

O contrato, que venceu em setembro do ano passado, prevê que, ao seu final, a Emasa deveria devolver os equipamentos da Embasa ou pagar o preço correspondente. A empresa municipal não fez nem uma coisa nem outra e, segundo Oliveira, o patrimônio foi avaliado em R$ 37 milhões há nove meses.

O presidente tratou do assunto na manhã desta quarta-feira, 16, durante entrevista ao programa “Bom Dia Bahia”, comandado por Ederivaldo Benedito na Rádio Nacional de Itabuna. Segundo Oliveira, a Embasa tenta resolver a questão politicamente, pois uma ação judicial poderia comprometer a captação de recursos para investir na melhoria do abastecimento e na realização de obras de saneamento no município.

A complicada situação financeira da Emasa foi enfatizada pelo gestor da Embasa, ao observar que, enquanto a empresa municipal sofre com a impossibilidade de obter financiamentos, a estadual vai bem, já tendo obtido mais de R$ 1 bilhão somente em recursos oriundos do FGTS e do FAT.

“Temos interesse de investir em Itabuna, o que precisa é o município tomar uma decisão”, declarou Oliveira.

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Operários da Emasa e Sedur dão fim no "Penicão" na avenida Itajuípe (Foto Luiz Tito).

Os moradores da avenida Itajuípe e da rua Eugênio Brandão, no Santo Antônio, colocaram a “boca na vuvuzela”, ontem, aqui no Pimenta, com o auxílio do fotógrafo Luiz Tito (relembre aqui). Os moradores se queixavam da falta de atenção da prefeitura e da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) para resolver um problema na rede de esgoto que criou o “Penicão do Capitão”.

O problema (e o odor insuportável) durava dois meses, período em que vários ofícios e pedidos foram apresentados. Nada. Mas tudo mudou hoje. Equipes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e da Emasa estiveram no local e começaram a fazer reparos na rede de esgoto, para alívio de dezenas de moradores. Que a prefeitura aguce ainda mais um dos principais sentidos, o da audição.

"Penicão" era um tormento na vida dos moradores (Foto Luiz Tito – 07.06.10).