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Davidson, Sena e Wenceslau: um deles poderá ser candidato a prefeito pelo PCdoB… se o PT deixar (foto Luiz Carlos Jr.)

Quem deu as caras hoje à tarde na Lavagem do Beco do Fuxico, em Itabuna, foi o presidente da Bahiagas, Davidson Magalhães. E chegou cheio de novidades…

Tido como um dos possíveis nomes da esquerda para candidatar-se a prefeito em 2012, Magalhães, que é vice-presidente estadual do PCdoB, anunciou que voltará a fixar residência em Itabuna, onde deverá estar com mais frequência, dividindo-se para dar conta de suas ocupações na empresa estadual que preside.

A mudança para a terra natal tem razões óbvias e estreitamente ligadas à peleja do ano que vem.

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O irreverente Maria Rosa completa 80 anos de avenida.
Lavagem atrai milhares à região do Beco.

A concentração já começou no centro de Itabuna para mais uma Lavagem do Beco do Fuxico. Pelo menos nove blocos carnavalescos vão desfilar alegria e irreverência pela avenida do Cinquentenário, praça Adami e rua Ruffo Galvão, a partir das 17 horas. E tudo vai acabar na Adolfo Leite com a tradicional lavagem feita por carros-pipas, lá pra meia-noite.

A festa deste ano é especial. O bloco de travestidos Maria Rosa, o mais antigo de Itabuna, completa 80 anos na avenida, momento máximo para a agremiação comandada pelo irreverente Geraldo Ribeiro (Caçolinha!).

Além do Maria Rosa, blocos tradicionais como Casados I…Responsáveis, Mendigos de Gravata e mais novos, como Os Ousados e Pó de Giz, garantem a animação.

A festa da Lavagem começou em 1998, quando a cidade ficou sem carnaval e a galera do Maria Rosa, Mendigos e dos Casados arregaçaram a manga e mantiveram a tradição. Tradicionalmente, e quando Itabuna realizava carnaval, a festa momesca era aberta com a lavagem. Agora, tudo termina lá. A concentração dos blocos já começou, no Jardim do Ó.

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Marival Guedes | [email protected]

O inusitado não para aí. Em sete de abril de 1968, Alcântara morreu, vítima de infarto. Naquele período não havia a figura do vice.

Em 1967 a Câmara de Itabuna era composta por 13 vereadores, 12 da Arena (Aliança Renovadora Nacional), atual DEM, e um do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), hoje PMDB. Mas havia uma divisão, Arena-1, liderada pelo prefeito populista José de Almeida Alcântara, empossado em janeiro daquele ano, e a Arena-2, comandada pelo integralista José Soares Pinheiro.

O famoso advogado Raimundo Lima (19/12/1908 – 20/11/1987), ex-militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro) era o representante do MDB. Portanto, na disputa pela presidência do legislativo, teoricamente, não teria chance de vitória.

Mas os dois grupos não chegaram a um consenso e a Arena-1 decidiu apoiar Raimundo Lima, que se elegeu com sete votos contra seis. O inusitado não para aí. Em sete de abril de 1968, Alcântara morreu, vítima de infarto. Naquele período não havia a figura do vice. A lei determinava que o substituto do prefeito fosse o presidente da Câmara e Raimundo Lima recebeu “de bandeja” a chefia do executivo itabunense.

Em setembro daquele mesmo ano foi realizada nova eleição. Raimundo Lima apoiou seu correligionário Gutemberg Amazonas, que perdeu para Fernando Cordier.

Outro detalhe com relação à Câmara: a revista O Cruzeiro, de circulação nacional, destacou que o vereador mais jovem do Brasil estava no legislativo itabunense. Era o jornalista integrante da Arena-1, Eduardo da Anunciação, eleito aos 21 anos de idade.

Marival Guedes é jornalista e escreve no PIMENTA às sextas.

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A Travessa Isaura Pinho Lima era uma rua… (Foto Neandra Pina)

Ali não passa carro e moto e as pessoas caminham com medo e muita dificuldade. Era uma rua, a 3ª Travessa Isaura Pinho Lima, no Jaçanã, em Itabuna. Há muito tempo, o mato tomou conta e o esgoto corre a céu aberto. Festa para cobras e ratos, que “passeiam” por lá e colocam em risco a saúde dos moradores.

As principais vítimas do desleixo municipal são as crianças. Muitas adoecem pela falta de serviços públicos na Isaura Pinho. A prefeitura parece que não conhece o lugar. Carros e motos ficam no início da travessa e quando se precisa de atendimento médico móvel ou da polícia, é um sufoco.

Moradores disseram que o prefeito José Nilton Azevedo (DEM) esteve por lá há três meses. Atencioso, ouviu as queixas da comunidade e prometeu que tudo estaria resolvido em uma semana. Iria, pelo menos, mandar limpar a rua.

Até hooooooje, nada!

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Geraldo, à direita, destaca trabalho de Wagner e governo federal (Foto Manu Dias).

Responsável pela implantação do Samu 192 em Itabuna, em 2004, o ex-prefeito e deputado federal Geraldo Simões participou nesta manhã, na reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba), da entrega de 34 ambulâncias do serviço médico de urgência a municípios baianos. O ato de entrega foi comandado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o governador Jaques Wagner.

Itabuna recebeu duas ambulâncias novas para o Samu 102 e Ilhéus, três. “Quando implantamos este serviço em Itabuna, em 2004, houve uma humanização e maior agilidade do atendimento de urgência no município. Essa renovação de frota é importante para assegurar qualidade ao serviço”, destacou.

Geraldo ainda lembra da descaracterização e quase abandono do Samu nos últimos tempos. As críticas da sociedade e a pressão do Conselho Municipal de Saúde forçaram o governo municipal a mudar a gestão do Samu 192 no ano passado. O deputado federal ressaltou o compromisso dos governos federal e estadual com os municípios e a política de ampliação do serviço médico de urgência na Bahia na gestão de Wagner.

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O prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo (DEM), encontra-se na capital baiana, em companhia do secretário municipal da Saúde, Geraldo Magela. Ambos participaram há pouco da entrega de novas ambulâncias do Samu para cidades baianas, num evento que contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Itabuna recebeu dois veículos.

Para não “perder a viagem”, Azevedo e Magela apresentaram ao ministro um pedido para que o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães seja contemplado com mais recursos federais. Padilha teria abordado o caminho de estadualizar o Hblem, hipótese que prefeito e secretário voltaram a rechaçar.

Na visão de Magela, o problema do hospital não está relacionado à gestão, mas ao aporte de recursos. Segundo ele, a discussão estaria contaminada por questões “meramente político-partidárias”.

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Não se sabe muito bem como funcionava a matemática na Secretaria da Fazenda de Itabuna em passado recente, mas o fato é que, desde a posse de Geraldo Pedrassoli na pasta, os recursos que andavam sumidos começaram a aparecer.

Em pouco tempo, o novo secretário conseguiu regularizar o pagamento dos servidores (pelo menos o último ordenado foi pago em dia, o que não acontecia há meses), quitou pendências com fornecedores e ainda teve condição de aquinhoar a empresa responsável pela coleta de lixo, que acumulava oito meses sem ver a cor do dinheiro do município.

Será milagre?

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Campus da Unime em Itabuna.

De olho no avanço da construção civil e os investimentos bilionários anunciados para o sul da Bahia, a Unime Itabuna vai oferecer já em março o primeiro curso de nível superior em Arquitetura e Urbanismo.

A aposta da instituição que há quase um ano foi adquirida pela Kroton-Pitágoras é também na demanda gerada pelas políticas habitacionais implementadas pelo governo federal, a exemplo do Minha Casa, Minha Vida, além da instalação do Complexo Intermodal Porto Sul.

De acordo com ele, os estudos de viabilidade do curso de Arquitetura e Urbanismo começaram em 2009, quando também foi apresentado o projeto ao Ministério da Educação (MEC). “Agora, com todo esse desenvolvimento do eixo Itabuna-Ilhéus, a tendência é crescer bastante a demanda nas áreas de arquitetura e engenharia em geral”, disse ao PIMENTA.

A instituição investirá aproximadamente R$ 600 mil no novo curso. Os professores já foram contratados e a parte de estrutura conta com dois laboratórios de prancheta, um laboratório de maqueteria e dois outros para disciplinas do segundo ano do curso, salas de aula e biblioteca específica, segundo o diretor da Unime Itabuna, Alfredo Omena.

O curso superior terá 70% da sua grade curricular preenchida com disciplinas práticas e tem duração de cinco anos, segundo a coordenadora Débora Santa Fé. Serão oferecidas 120 vagas por ano.

Os alunos, diz a coordenadora, aprenderão técnicas de edificações, monumentos, arquitetura paisagística e de interiores, conjuntos arquitetônicos e planejamento físico e de urbanismo. O primeiro vestibular para o curso será realizado neste sábado (19). Mais informações, clique aqui.

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Depois de fazer muito barulho, mototaxistas conseguiram uma audiência com Azevedo (foto Beka Bomfim)

Após uma manhã de protestos pelo centro da cidade e fechar os acessos ao Centro Administrativo Firmino Alves, uma comissão de mototaxistas conseguiu ser recebida pelo prefeito Capitão Azevedo (DEM) há pouco. O movimento pede urgência na regulamentação do serviço de mototáxi em Itabuna.

A imprensa foi impedida de acompanhar a audiência do grupo com o prefeito Azevedo. Homens da Guarda Municipal vedaram o acesso de repórteres ao gabinete, alegando que cumpriam ordens superiores.

Os manifestantes lembram que o prefeito se elegeu com a promessa de regulamentar o serviço mototáxi em Itabuna. Hoje, Azevedo é acusado de “enrolar” a categoria. Os mototaxistas cobram a regulamentação imediata do serviço para que não sejam mais “confundidos com centenas de bandidos que usam motos para cometer crimes”.

Mais cedo, cerca de 150 mototaxistas fecharam os dois sentidos das avenidas Mário Padre e Aziz Maron, na Beira-Rio, em um protesto em frente à sede do Ministério Público estadual. Estima-se que Itabuna conta hoje com 1,5 mil mototaxistas.

Polícia dialoga com líderes do movimento de regulamentação do serviço (Foto Léo Barreto).

Leia mais: MOTOTAXISTAS PROTESTAM

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Cerca de 150 mototaxistas fazem buzinaço neste momento na Prefeitura de Itabuna. Eles querem ser recebidos pelo prefeito José Nilton Azevedo (DEM) e exigem que o governo municipal apresente projeto regulamentando a profissão.

Representantes da categoria lembram que Azevedo, em sua campanha para prefeito, comprometeu-se com a legalização do moto-táxi. “Desde então, ele só vem nos enrolando”, afirma o mototaxista Robson Pólvora.

Antes do protesto na sede do governo local, os manifestantes interditaram vias públicas do centro da cidade por alguns instantes. Eles também fizeram buzinaço em frente ao escritório regional do Ministério Público.

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O governo baiano adotará uma medida inteligente com a intenção de aumentar a arrecadação do ICMS.Trata-se justamente da redução desse imposto incidente sobre os produtos que compõem a cesta básica das famílias.

Encolhendo o tributo, o governo pretende estimular o consumo e, dessa forma, arrecadar mais.

É exatamente o contrário do que fez a Prefeitura de Itabuna, que aumentou impostos municipais em até 6.000% e tende a estimular não a arrecadação, mas a inadimplência de empresários.

A burrice tem seu preço.

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Depois do vexame de ver exposta na mídia a sua situação de secretário sem sala, o titular da Secretaria de Governo da Prefeitura de Itabuna, Carlos Burgos, deu o famoso “par de gritos” no prefeito José Nilton Azevedo. Burgos exigiu que o alcaide lhe conseguisse algum lugar para desenvolver suas importantes atribuições na gestão municipal e o “chefe” do executivo atendeu na hora.

O problema está na física, pela qual dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no tempo e no espaço. Ou seja, alguém teve que ser desalojado para dar o lugar reivindicado pelo manda-chuva do governo Azevedo.

A vítima foi o jornalista Ramiro Aquino, que se retirou da sala que abrigava a equipe do cerimonial da Prefeitura e mudou-se para um cômodo na Assessoria de Imprensa.

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Linhas de ônibus em Itabuna são exploradas por duas empresas (Foto Luiz Tito/A Tarde).

O sistema de transporte público em Itabuna nunca passou por licitação e duas empresas exploram o serviço lastreadas em concessão precária por parte do município. E se o Ministério Público estadual não liga para essa aberração, o usuário do sistema é quem sofre. Ônibus sujos, mal-conservados, sempre lotados e boa parte acima dos dez anos de uso… Lata velha, mesmo.

O cenário é facilitado pela falta de fiscalização por parte da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Settran). Basta andar pelos principais pontos de ônibus para ver que praticamente não há fiscais nas ruas.

Se o Ministério Público estadual acordar e exigir uma nova licitação, talvez as cenas impostas aos cidadãos nos dias que correm acabem por se tornar raridade. Hoje, andar como sardinha em lata no buzu é o mais comum. Exigir do município uma licitação para o setor é o mínimo que se pode fazer para garantir mais qualidade ao serviço.

E não é preciso ir tão longe para ver exemplos de como a concessão faz bem nessas horas.

Ilhéus apresentava cenário tão duro e ruim como o de Itabuna, na década de 90. Fez-se uma licitação que resultou em melhoria do serviço – claro que ainda não é o melhor dos mundos! – e é comum ver circulando ônibus urbano com ar-condicionado pela Terra de Gabriela. E se quiser um sistema próximo do perfeito, basta um pulinho a Curitiba (PR).

Por aqui, o sistema é explorado pelas empresas São Miguel e Expresso Rio Cachoeira. Recuemos alguns anos e vamos lembrar que a Expresso Rio Cachoeira era Fátima e já mudou de controle por duas vezes. A São Miguel, mineira, comprou as linhas da Viação Itabuna, que explorou parte dos itinerários antes nas mãos das empresas Fátima, São José e Viação Grapiúna.

Todas essas mudanças ocorreram sem que se fizesse uma licitação sequer, abrindo espaço para toda sorte de “negócios” entre empresas e, claro, o poder público. Que tal a promotoria pública se posicionar sobre o caso? E o Conselho Municipal de Transportes, o que diz? A cidadania agradecerá. E muito!

Alguém já se perguntou por que o bilhete único não passa de ilusão em Itabuna?

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Situação das mais constrangedoras – e deprimentes – vive o ex-todo poderoso Carlos Burgos, antes secretário das Finanças e hoje titular da Secretaria de Assuntos Governamentais e Comunicação Social.

Desde quando assumiu a nova pasta, Burgos ainda não deu expediente. Não foi culpa dele.

Na semana passada, o advogado foi ao gabinete, mas não havia nem mesa nem cadeira. Ficou em pé e zanzando entre uma sala e outra.

A situação se repetiu nesta segunda-feira, 14. Burgos, pra lá dos 60 anos de idade, pensa em evocar o Estatuto do Idoso contra o prefeito Capitão Azevedo (DEM).

O cenário seria inimaginável há quatro, três meses, quando o advogado era quem dava as cartas na prefeitura e possuía a chave do cofre.