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Manu BerbertManuela Berbert | [email protected]

Queremos dignidade e o que temos é politicalha, política pública exercida por uma facção de canalha.

Rui Barbosa, um dos maiores juristas e políticos que o Brasil já teve, intelectual brilhante do seu tempo, disse um dia: “A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada”. Sábias e atualíssimas palavras.
Num período em que a Fé mundial tende a ser renovada com a escolha de um novo líder religioso, aqui no Brasil a nossa esperança escoa pelo ralo a cada eleição, a cada mudança de gestão. Queremos política de resultados e temos politicalha, política mesquinha de interesses pessoais, de intrigas tacanhas, de jogo com a pobreza e a miséria do povo.
Habemus politicalha, por exemplo, quando assistimos homens serem exonerados de cargos públicos por incapacidade técnica ou corrupção num dia sendo nomeados dias depois em cidades vizinhas.
Habemus politicalha quando vemos grandes obras estagnadas por governantes que se recusam a executar ideias e feitos de antecessores por serem de partidos opostos e adversários.
Habemus politicalha quando assistimos mafiosos ocupando cargos interessados apenas nas verbas atreladas à carteira e não na solução das questões a que lhe são atribuídas.
Queremos política séria, direção, organização e administração. Queremos a execução e cumprimento de regras morais, leis e costumes respeitáveis para o povo. Queremos Homens de bem e de coragem nos representando e lutando pelos nossos direitos.
Infelizmente, o que temos é uma politicalha desmedida, uma indústria de escândalos inacreditáveis, roubos excessivos e falta de vergonha na cara. Queremos dignidade e o que temos é politicalha, política pública exercida por uma facção de canalha.
Manuela Berbert é publicitária, jornalista e colunista do Diário Bahia.

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Otoniel Neto tinha 55 anos
Otoniel Neto tinha 55 anos

O professor Otoniel Cassemiro Neto, de 55 anos, que foi prefeito de Canavieiras de 1993 a 1996, morreu na manhã deste sábado, 23, vítima de infarto fulminante.
Otoniel estava em seu escritório, na Avenida Ilhéus, centro de Canavieiras, quando sentiu dores no peito. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal Régis Pacheco, mas acabou falecendo antes de dar entrada.
Nas últimas eleições, o ex-prefeito voltou a disputar o comando do município, concorrendo pelo PTdoB. Ficou em segundo lugar, com 40,49% dos votos, perdendo para Almir Melo, do PMDB.

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Durante pronunciamento na Câmara de Itabuna, o vereador Pastor Francisco, que pertence ao mesmo partido do prefeito Claudevane Leite, o PRB, aconselhou o gestor a “tomar as rédeas” de seu governo. O puxão de orelha reverberou e virou crítica contundente em discurso do vereador Carlito do Sarinha (PTN).
O vereador do PTN declarou que a população votou em Vane – como o prefeito é mais conhecido – e não em secretários. A queixa tem a ver com um alegado desempenho insatisfatório de ocupantes do primeiro escalão do governo.
Apesar de concordarem no principal, Carlito e o Pastor Francisco acabaram divergindo em outro ponto: quando o primeiro afirmou que o PRB “pertence” à Igreja Universal. O xará do Papa estrilou.
Confira em vídeo gravado pelo blog Nachapaquente:

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Hélio-Denni-150x150Hélio Denni Filho[email protected]

Aceitar e aprovar uma redação do ENEM com uma receita de preparo de um macarrão instantâneo, com vários erros de português, é dizer para todos os estudantes que viram essa publicação que tanto faz eles estudarem ou não, eles vão passar da mesma forma.

Em tempos remotos, estudar e se qualificar era enobrecedor. Houve um tempo em que saber datilografar era um grande diferencial. O profissional que detinha esse conhecimento tinha que ser ágil, preciso, saber escrever e se comunicar por meio da escrita. Os ofícios, comunicados internos, documentos e cartas (sim, cartas, naquela época não havia e-mail) tinham que ser datilografados sem erros de português, com coerência, clareza e formalidade.
Ser graduado ou possuir uma pós-graduação, mestrado ou doutorado elevavam essa pessoa a um alto grau na sociedade, não como um ser supremo, mas como um ser detentor de conhecimentos, capaz de difundi-lo para os que tinham interesse em ser grandes pessoas, tanto no campo profissional como no aspecto social. Essas pessoas, assim como os PROFESSORES eram formadores de opinião, detinham respeito e conhecimento suficientes para mudar uma sociedade, transformá-la em melhor, em mais competitiva, em menos preconceituosa.
Infelizmente, esses tempos acabaram. Os professores e intelectuais não são mais os escolhidos pela sociedade para serem formadores de opinião, muito menos os escolhidos para conduzi-los. Essa classe profissional perdeu espaço para celebridades. Os jogadores de futebol, os dançarinos de pagode (principalmente aqueles que têm apelo sexual), os artistas, os participantes de BBBs e os compositores de musicas ricas em “tchu tchu tchu tcha tcha tcha” viraram a elite intelectual do nosso país. É triste ver como os nossos governantes conduzem a nossa nação para o mais pobre nível intelectual possível.
Aceitar e aprovar uma redação do ENEM com uma receita de preparo de um macarrão instantâneo, com vários erros de português, concordância entre outros, é simplesmente rebaixar ao mais baixo nível (desculpem a redundância) o trabalho do professor e o futuro do nosso país. É dizer para todos os estudantes que viram essa publicação que tanto faz eles estudarem ou não, eles vão passar da mesma forma. É dizer para o professor, indiretamente, que o papel dele como educador não mais tem necessidade. Que ele não precisa se qualificar, que ele não precisa se atualizar, que ele simplesmente não precisa estudar mais. Basta somente que ele finja que ensina, porque o aluno já finge que estuda.
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Projeto cria Selo Verde para o cacau cabruca.
Projeto cria Selo Verde para o cacau cabruca.

Projeto de autoria do deputado federal Félix Júnior (PDT-BA), o projeto de lei de criação do Selo Verde Cacau Cabruca e Cacau Amazônia foi aprovado ontem, 20, pela Comissão de Meio Ambiente, da Câmara dos Deputados.
Segundo Félix, o Selo Verde visa “atestar a sustentabilidade, interesse social e ambiental da cacauicultura brasileira, além de permitir que agricultores tenham acesso a financiamentos com melhores condições”.
Outro ponto importante, destaca o parlamentar, é que o selo permite valor maior na comercialização das amêndoas. Para ir a plenário, o projeto depende ainda de análise e votação na Comissão de Constituição e Justiça.

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Almeida será processado por ameaça a blogueiro (foto Catucadas)
Almeida será processado por ameaça a blogueiro (foto Catucadas)

O vereador ilheense Aldemir Almeida (PSB), verdadeira nulidade legislativa, adesista de plantão – foi aliado de Valderico, Newton e agora é de Jabes Ribeiro -, resolveu destacar sua atuação política apagada e insignificante com um gesto de truculência.
Nesta terça-feira, 19, Almeida fez ameaça em plenário ao blogueiro Emílio Gusmão. Chegou a afirmar que “se não fizer, vai mandar fazer”, deixando clara a intenção a que se referia.
Gusmão apresentou requerimento para se defender na tribuna (já aprovado pelos vereadores) e solicitou gravação do discurso do vereador para ingressar com ação na justiça.

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Gravação das primeiras cenas do documentário em Ilhéus (Foto Karoline Vital).
Gravação das primeiras cenas do documentário em Ilhéus (Foto Karoline Vital).

Teodorico Majestade, as últimas horas de um prefeito está entre as maiores peças já produzidas pelo teatro regional. Depois de ganhar os palcos regionais e encantar plateias no sudeste do País, o espetáculo vai parar na telinha em um documentário do diretor ilheense Elson Rosário,que já atuou como diretor de produção de filmes como Eu, tu eles, Tieta do Agreste e A coleção invisível.
O documentário pretende mostrar como Teodorico Majestade influenciou o processo de cassação do então prefeito de Ilhéus,Valderico Reis, em agosto de 2007. A política ilheense fervia e Teodorico Majestade, escrita pelo ator e diretor teatral Romualdo Lisboa, era luz na consciência ilheense.
Seus personagens se apresentavam em qualquer lugar. Até mesmo ali nas escadarias do Palácio Paranaguá, de onde o prefeito e sua equipe saíram enxotados pela voz das ruas e a pressão dos políticos – e sob escolta da polícia.
Teodorico em cena: sucesso de público e crítica.
Teodorico em cena: sucesso de público e crítica.

De acordo com o script do documentário, o curta-metragem de 15 minutos terá, além de entrevistas com políticos, jornalistas, sindicalistas e artistas, imagens dos protestos à época. Pronto, o documentário será exibido em vários espaços e a ideia é que atinja, também, público variado, desde movimetnos sociais e culturais a instituições de ensino e TVs, além de ficar disponível na internet.
Para o diretor do documentário, a difusão do filme irá “estimular debates e reflexões críticas sobre cidadania, mobilização social, cultura popular e exercício democrático”. O filme foi selecionado em edital do Ministério da Cultura e tem coprodução do Núcleo de Produção Audiovisual do Teatro Popular de Ilhéus.
GRAVAÇÃO NA PRAÇA DO TEATRO

A cena final do documentário será gravada nesta sexta-feira, às 10h, em frente ao Teatro Municipal de Ilhéus. Teodorico, em suas últimas horas no cargo, fará um discurso. O público terá a oportunidade de participar como figurante do documentário de um dos períodos políticos mais ricos da história ilheense.
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Vane obtém aprovação de 23,5% em início de governo.
Vane obtém aprovação de 23,5% em início de governo.

A Sócio-Estatística fez levantamento com 808 itabunenses, no período de 1 a 8 de março. Os resultados levam preocupação ao prefeito Claudevane Leite (PRB) e – mais ainda – ao ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM).
Com pouco mais de dois meses de gestão, o Governo Vane obteve apenas 23,2% de avaliação positiva, percentual praticamente igual ao dos que consideram a gestão ruim ou péssima: 20,8%.
A margem de erro do levantamento é de 4 pontos percentuais.
O percentual dos que avaliam o governo como regular atingiu 21,5%. Dos eleitores ouvidos,  34,5% não quiseram emitir opinião.
Para Agenor Gasparetto, da Sócio-Estatística, a avaliação do governo tende levemente ao positivo, mas a administração “terá que provar que será capaz de ir além de boas intenções e bons propósitos”. O itabunense, diz Gasparetto, está mais exigente.
Gestão de Azevedo obteve reprovação de 52,1% dos itabunenses.
Gestão de Azevedo obteve reprovação de 52,1% dos itabunenses (Foto Bahia Online).

A pesquisa também aferiu o humor do eleitorado em relação ao finado governo de José Nilton Azevedo (DEM).
Exatos 52,1% dos pesquisados avaliaram como negativa a administração do ex-prefeito, sendo que, destes, 42,9% cravaram como “péssima” a gestão do democrata. A aprovação ficou em 21,1%.
Palavras de Gasparetto: “Essa avaliação praticamente sela a sorte de Azevedo como político no curto prazo. Saiu mal do governo e sair mal não é uma boa notícia e não emite sinais alvissareiros para o futuro, muito pelo contrário”.
A Sócio-Estatística ainda perguntou ao eleitor itabunense sobre as gestões de Dilma (muito bem avaliada) e de Wagner (tendendo ao negativo) e mandatos de deputados itabunenses: os estaduais Augusto Castro e Gilberto Santana têm avaliação tendendo ao positivo, enquanto o federal Geraldo Simões é mais conhecido (está no terceiro mandato de deputado e foi duas vezes prefeito de Itabuna), mas a visão que o itabunense tem dele, no geral, tende ao negativo. Atualizado às 13h37min.

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O vereador Zé Silva, o vice-prefeito Wenceslau Júnior, Pedro Tavares, Davidson Magalhães e Augusto Castro (Foto Marcos Souza/Pimenta).
O vereador Zé Silva, o vice-prefeito Wenceslau Júnior, Pedro Tavares, Davidson Magalhães e Augusto Castro abriram espaço para tratar de costuras políticas para 2014 (Foto Marcos Souza/Pimenta).

A Lavagem do Beco do Fuxico foi oportunidade para o desfile político. O presidente da Bahiagás e pré-candidato a deputado federal, Davidson Magalhães, aproveitou ao máximo o tempo de desfile – desde o cortejo no Beco do Fuxico, no início da tarde, ao show de Armandinho, Dodô&Osmar. Ao lado dele, um séquito e possíveis dobradinhas políticas, a exemplo dos parlamentares estaduais e candidatos à reeleição Augusto Castro e Pedro Tavares.
Sem a presença de Vane do Renascer – que, apesar de ser prefeito, evoca a condição de evangélico para não comparecer a eventos como este, o vice Wenceslau Júnior o representou em todo o evento. Cometeu um erro: foi discursar em um evento no qual o público quer é música. As vaias somente cessaram quando o comunista deixou o microfone.
Pior, o folião já estava cansado do discurso do secretário de Indústria e Comércio, José Humberto Martins. Políticos como Geraldo Simões e Fernando Gomes cometeram erro semelhante – e nunca mais repetiram. O exemplo não serviu para todos.

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Allah-GóesAllah Góes | [email protected]
 

Como nada é tranquilo nos mandatos dos vereadores itabunenses , já tem gente de olho na vaga de Solon.
 

Nesta semana, tomou posse para a legislatura 2013/2016, o vereador Solon Pinheiro, mas, enquanto a posse dos outros edis se deu na primeira Sessão desta legislatura, ocorrida no dia 1º de janeiro último, a posse do novo vereador se deu por força de determinação judicial publicada no Diário Oficial do último dia 28 de fevereiro (DPJ nº 037).
No processo nº 910-76.2012.6.05.0028, o juiz da 28ª Zona Eleitoral, Dr. André Dantas Vieira, fundamenta a sua decisão no fato de nos autos ter sido “comprovada a prática vedada” de abuso de poder econômico, havendo assim captação ilícita de sufrágio, o que ensejou, tanto a cassação do diploma do vereador Carlos Coelho, como a aplicação de multa a ser paga por este no valor de 50 mil UFIRs.
Mas o embate não acaba aí, pois o agora ex-vereador Carlos Coelho já entrou com Recurso Eleitoral contra a decisão da 28ª Zona Eleitoral, alegando que de forma alguma veio a praticar ato de abuso de poder econômico que culminasse em captação ilícita de sufrágio, vez que não prometeu nenhuma vantagem em troca do voto, mas, como este Recurso não tem efeito suspensivo, permanecerá fora do mandato até que o TRE-BA realize o julgamento, o que deve ocorrer nos próximos meses.
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walmir rosárioWalmir Rosário | [email protected]

A crítica é sempre bem-vinda e deve ser vista como um instrumento de feedback e não como um texto pejorativo com o viés de denegrir a imagem do governo.

Esta célebre frase acima aparece na Bíblia Sagrada várias vezes, ditas por profetas diferentes, numa demonstração clara da separação dos poderes (?) terrenos e divinos. Esse texto é uma demonstração cabal de que a relação entre o cristianismo e a política, especialmente no que tange à separação da Igreja e do Estado é uma realidade, principalmente no Brasil.
Mesmo assim, quando convêm, falsos profetas usam e abusam, em vão, do nome de Deus para tentar remendar coisas malfeitas no mundo terreno. Algumas vezes e em determinadas situações até conseguem, haja vista a benevolência com que essas declarações são vistas por certos setores da imprensa. E elas, as declarações, são ditas por políticos ou seus asseclas para agradar aos assessorados.
Esses dois parágrafos acima demonstram e explicam a minha indignação pelo pedido do pastor Ernesto Soares, chefe de cerimonial da Prefeitura de Itabuna, pedir uma trégua de 90 dias da imprensa e da população com o prefeito Vane do Renascer. Ainda por cima solicitou que a população se una numa corrente de oração, para que Deus ilumine os passos do prefeito Vane e de sua equipe.
Ora, no livro sagrado está dito textualmente: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus súditos pelejariam, para não ser eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.” (João 18:36).
Portanto, não serão as orações – sempre bem-vindas para o nosso espírito –, mas as ações desenvolvidas pela equipe de governo que irão mudar a cara da cidade.
E essas ações deveriam – ou já foram iniciadas, não tenho certeza – ter sido feitas no início do governo, observando e separando o bom do ruim, o que deve ser pago e o que deverá ser recusado. Quais os erros, omissões e ações maléficas praticadas pela administração anterior e entregues à Justiça para que eles possam pagar malfeitos e não o Município. E tudo isso faz parte de ações praticadas no campo material e não espiritual.
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Este blog concorda com a necessidade de tempo razoável para que o novo governo itabunense resolva todos os problemas deixados pela administração passada e, quando faz cobranças, não é por desconhecer ou ignorar o quanto a administração passada prejudicou a cidade. É, simplesmente, porque só há um governo ao qual hoje a população pode recorrer, e não se trata, claro, da gestão finada em dezembro.
É óbvio e não precisa ser repetido a todo momento que o prefeito Claudevane Leite recebeu uma “herança maldita”, mas é preciso ter muito cuidado para que a exaustiva repetição de um fato notório não se transforme em pretexto para a falta de ações. A população está sendo até econômica na bronca, pois tem simpatia pelo prefeito e grande parte dos itabunenses certamente ainda confia nele.
O que se exige não é solução imediata para tudo, num ilusório passe de mágica. Mas as cobranças não podem ser vistas por certos setores do governo como negativismo ou apedrejamento. Por mais que a crítica incomode, ela deve servir – quando justa e correta – para indicar correções que precisam ser feitas.
Em vez de lembrar a todo momento da óbvia herança maldita, por que não se concentrar no principal lema do prefeito em campanha, que foi a palavra “mudança”? Um motorista, quando pretende mudar de direção, olha num primeiro momento o retrovisor para ter a segurança do que irá fazer. Depois, segue em frente e não precisa ficar o tempo todo mirando o que já passou. É essa a atitude que a população quer ver o governo adotar.
Se as condições não permitem grandes mudanças imediatas, que pelo menos o governo dê sinais claros de que ela ocorrerá em algum momento não tão distante. Evitar e combater velhos vícios, buscar soluções criativas para administrar com eficiência os recursos disponíveis e ter a transparência como princípio são posturas extremamente necessárias para que se vislumbre que há algo realmente novo na política local. Por outro lado, discursos e práticas repetidos, e bastante conhecidos, tendem a produzir uma frustração que Itabuna não merece viver mais uma vez.

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ricardo xavier siteQuem acompanha de perto a briga de Solon Pinheiro pelo mandato do vereador Carlos Coelho, ambos do DEM, é o peemedebista Ricardo Xavier.
Entendendo a possibilidadade de anulação dos votos de Coelho pode determinar recálculo do quociente eleitoral , o diretório do PMDB interpôs embargos de declaração na justiça . Quer saber qual a extensão da sentença do juiz André Vieira Dantas, da 28ª Zona Eleitoral, que cassou o mandato do democrata por compra de votos.
A interpretação da legenda é a de que, caso os votos sejam anulados, o DEM ficará abaixo do quociente e até Solon Pinheiro dança. Nesse caso, quem pode ser dar bem é Xavier.

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Por meio da portaria de número 7.590, de 27 de fevereiro, o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (PRB), concedeu função gratificada que dobra os vencimentos do servidor Bruno Moreira Magalhães Leite, agente de serviços gerais na Secretaria da Educação e filho do gestor. A medida é retroativa a 1º de fevereiro.
Em janeiro, o prefeito chegou a nomear o filho, que é concursado, para um cargo comissionado na Fundação Marimbeta, mas voltou atrás devido à repercussão negativa. Não se sabe por que decidiu novamente contemplar o herdeiro.
O fato já repercute em novos questionamentos sobre a disposição do atual governo de mudar os rumos e práticas da política local…