Augustão e Jerônimo durante solenidade em Ilhéus || Foto Redes Sociais
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Há tempos o Legislativo ilheense não chegava ao fim de legislatura com vereador cotado para o Executivo. As duas anteriores, de 2013-2016 e 2017-2020, levaram-no à editoria policial, com as operações Citrus e Xavier. Na atual, o vereador Augustão superou o cenário de desconfiança em relação à Câmara e cacifou pré-candidatura a prefeito.

Filiado ao PT, mas insatisfeito com a direção do partido, é cortejado por siglas fora da base do governador Jerônimo Rodrigues, como PDT e PSDB. Os tucanos, inclusive, formalizaram convite de filiação, oferecendo-o a pré-candidatura ao Executivo, conforme revelou o presidente da Comissão Provisória do PSDB em Ilhéus, Mesaque Soares, em entrevista ao PIMENTA.

O convite feito em dezembro está de pé, acrescentou. “A gente continua entendendo que a pré-candidatura de Augustão é um divisor de águas e vai ser o fiel da balança”, cravou Mesaque.

CENTRO

Mesaque Soares: no PSDB, Augustão tem chance de vitória

Segundo a leitura do dirigente, que é pré-candidato a vereador, caso a base de Jerônimo apresente nome que não empolgue o eleitorado, Augustão pode ser beneficiado numa disputa com adversários ligados ao ex-prefeito de Salvador ACM Neto (UB).

As chances de vitória tendem a ser maiores, conjecturou Mesaque, se o vereador caminhar para o centro do espectro político, a exemplo do PSDB, que, na avaliação do dirigente, pertence a esse campo. Dessa forma, concluiu o tucano, Augustão poderia diminuir a rejeição entre eleitores que, tradicionalmente, não votam na esquerda.

Mesaque Soares afirmou que Augustão terá de sair do PT na próxima janela partidária, de 7 de março a 5 de abril, caso realmente deseje ser candidato a prefeito.

O presidente também fez a ressalva de que o PSDB tem compromisso com outros partidos de oposição ao Governo Jerônimo, no sentido de construir unidade para as eleições de 6 de outubro.

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O publicitário e assessor da Secretaria de Planejamento de Itabuna, Afonso Dantas assumiu a presidência do PSDB de Itabuna. Com isso, será mais um partido que deverá formar o arco de alianças do projeto de reeleição do prefeito Augusto Castro.

Afonso é filho de um dos quadros históricos do tucanato, o ex-prefeito e ex-vice-prefeito de Itabuna Ubaldo Dantas. O publicitário chegou a comandar a Comunicação do Governo Augusto Castro nos 16 primeiros meses de gestão.

Internamente, Augusto trabalha para fechar arco de alianças com, pelo menos, 15 partidos no pleito de 2024. O movimento mais duro tem a ver com a Federação PT-PV-PCdoB. Os dois últimos integram o seu governo, mas o PT tem uma pré-candidatura posta até aqui, a do ex-prefeito Geraldo Simões.

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A Executiva Nacional do PSDB aprovou, por 33 votos a 6, aliança com o MDB para apoiar a pré-candidatura da senadora Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul, à Presidência da República. Feita em Brasília, a reunião terminou há pouco.

O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, disse que o partido vai oferecer o que tiver de melhor ao Brasil com o nome que possa caminhar com a emedebista. “O projeto não é mais um projeto de partido, mas um projeto de país”, disse ao sair da reunião desta quinta (9).

Já a senadora usou as redes sociais para se manifestar. “Este é um reencontro do centro democrático não agendado pela história, mas exigido por ela. No passado, democracia, cidadania, justiça social. Hoje, pelos mesmos valores e com a mesma urgência, unimos forças por um Brasil sem fome e sem miséria. Sabemos da responsabilidade. Estamos prontos. Com coragem e amor, vamos reconstruir o Brasil. Recebo com alegria e imensa honra o apoio do PSDB”.

RACHADURAS

A decisão da Executiva Nacional não encerra as disputas internas no tucanato. O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) lidera o coro dos que defendem candidatura própria, após ter se movimentado contra a escolha do ex-governador de São Paulo João Doria Junior para a missão, que venceu as prévias partidárias, mas, se apoio da cúpula tucana, saiu do páreo.

A pré-candidata do MDB também enfrenta resistência interna. Lideranças do partido no Nordeste, a exemplo do senador Renan Calheiros, de Alagoas, preferem caminhar ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera todas as pesquisas eleitorais, enquanto Simone Tebet aparece com 1% das intenções de voto nas sondagens.

Fernando Henrique recebe alta depois de passar por cirurgia|| Foto Valter Campanato/Agência Brasil
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O Hospital Albert Einstein divulgou boletim informando que o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso recebeu alta neste sábado (19), em São Paulo. O boletim é assinado pelos médicos José Medina Pestana, nefrologista, e Miguel Cendoroglo Neto, Diretor-Superintendente Médico do hospital.

O hospital diz que o paciente encontra-se em condições clínicas estáveis e seguirá o tratamento em casa. O ex-presidente sofreu um acidente em casa e fraturou o fêmur. Ele passou por uma cirurgia no último dia 13.

FHC foi presidente da República por dois mandatos, de 1994 a 2002, senador constituinte, ministro das Relações Exteriores e ministro da Fazenda. Atualmente, é presidente da Fundação Fernando Henrique Cardoso.

Ferlu diante de Otto e Rui se confunde e diz que é do PSDB com orgulho
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Fernando Mansur Gonzaga, Ferlu (PSD), é prefeito de Arataca, pequeno município no sul da Bahia. Hoje, Quarta-Feira de Cinzas, Ferlu recebe a visita do governador Rui Costa (PT), do senador Otto Alencar (PSD) e de vários deputados, dentre eles Rosemberg Pinto (PT) e Otto Filho.

Visivelmente nervoso – ou emocionado, Ferlu discursava diante das autoridades e do público e falava de como conheceu o virtual candidato a governador da base governista, Otto Alencar, que preside o PSD na Bahia

Diante do presidente estadual do seu partido, Ferlu derrapou:

– Me orgulho de ser PSDB…

Imediatamente, foi corrigido por uma animada eleitora:

– É PSD, 55…

Ferlu, olhando para Otto e Rui Costa, então completou:

– Me desculpe. Hoje sou filiado a esse partido (PSD) com muito orgulho.

O deputado federal Adolfo Viana com Luigi Rotunno (centro) e Tiago Correia || Foto Divulgação
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O empresário Luigi Rotunno, do resort La Torre, em Porto Seguro, deve tentar uma vaga à Câmara Federal pelo PSDB. O convite para que dispute uma cadeira de deputado pela legenda foi feito por Adolfo Viana, deputado federal e presidente do PSDB baiano.

Adolfo visitou Porto Seguro, acompanhado do deputado estadual Tiago Correia, quando convidou o empresário. Por meio das redes sociais, Luigi, que também desenvolve trabalho social no principal destino turístico do interior da Bahia, disse que ficou surpreso com o convite, mas disse que fica à disposição do partido para “o que for melhor para Porto Seguro, a Bahia e o Brasil”.

Já em 2020, Luigi foi lançado na política ao disputar a prefeitura de Porto Seguro pelo PSDB. Apesar de novato na política do extremo-sul, terminou a disputa com 16,82% dos votos. O eleito foi o ex-deputado Jânio Natal (PL).

Amparado por ordem judicial, Baiano assumirá cargo de vereador nesta quarta
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O presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Jerbson Moraes (PSD), convocou o primeiro suplente do PSDB, Marisvaldo dos Anjos, apelidado de “Baiano do Amendoim”, para assumir o cargo de vereador.

Ele tomará posse na sessão ordinária desta quarta-feira (8), substituindo Luca Lima (PSDB), que teve o mandato extinto no último dia 25.

Para garantir a vaga, o tucano precisou da intervenção do Poder Judiciário, pois o presidente da Câmara, orientado pela procuradoria jurídica do Legislativo, havia convocado o 1º suplente do PSL, Nery Santana, para a vaga do PSDB, sob o argumento de que Baiano não pode ser vereador por não ter obtido a votação mínima de 10% do quociente eleitoral.

No entanto, o juiz de Direito Alex Venícius Campos Miranda, da Vara da Fazenda Pública de Ilhéus, mandou o presidente da Câmara anular a convocação de Nery e convocar Baiano, porque o artigo 112 do Código Eleitoral isenta o suplente da exigência da votação mínima.

Para corroborar sua decisão, o juiz citou matéria julgada pelo ministro Luiz Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que reafirmou a validade do artigo 112 e afastou a interpretação de que o suplente, tendo recebido menos de 10% dos votos do quociente eleitoral, só pode exercer o cargo de forma provisória, já que a lei não faz distinção entre posse temporária ou definitiva.

A assessoria jurídica de Nery Santana discorda da interpretação do ministro do TSE e anunciou que vai recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) para suspender a decisão liminar de primeira instância, mas o TJ-BA negou o recurso. Atualizado.

Nery Santana, primeiro suplente de vereador do PSL em Ilhéus || Foto Facebook/Reprodução
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O primeiro suplente de vereador do PSL, Néry Santana, está convencido de que é dono da vaga aberta pela cassação do vereador Luca Lima, do PSDB. Por isso, decidiu recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) contra ordem da Vara da Fazenda Pública de Ilhéus, que, neste domingo (5), decidiu que a cadeira deve ser ocupada por Marisvaldo dos Anjos, conhecido como Baiano do Amendoim, primeiro suplente do PSDB (veja aqui).

Nery se pronunciou ainda no domingo, por meio da assessoria jurídica, que anunciou a proposição do recurso em mensagem publicada no Facebook. Apesar da decisão liminar do juiz de Direito Alex Venícius Campos Miranda, titular da Vara da Fazenda Pública de Ilhéus, o texto afirma que não há dúvidas de que a vaga é, na verdade, do primeiro suplente do PSL.

Na última sexta-feira (3), a Presidência da Câmara de Vereadores de Ilhéus convocou Nery a assumir a vaga na sessão desta quarta-feira (8).  Após a decisão judicial deste domingo, a convocação terá de ser anulada, caso o recurso feito ao TJ-BA não resulte em nova ordem da Justiça.

Lavigne acusa partido por aproximação com a direita
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O porta-voz estadual da Rede Sustentabilidade, Magno Lavigne, endereçou um pedido de desfiliação da legenda ao porta-voz nacional, Pedro Ivo. Assim se antecipa os desentendimentos que teve com a direção estadual da Rede que, na avaliação de Lavigne, se aproximou da “direita” nas últimas eleições municipais.

O partido apoiou, por exemplo, a eleição de Colbert Martins Filho (MDB) em Feira de Santana, ficou neutro no segundo turno em Vitória da Conquista e, também, participou da campanha da prefeita de Juazeiro, Suzana Ramos (PSDB).

Ao tomarem conhecimento de que Lavigne pretendia se desligar, alguns dirigentes sugeriram, inclusive, expulsá-lo da legenda como forma de criar um fato político contrário ao líder. A decisão, entretanto, não terá efeito, já que Lavigne se antecipou e comunicou o que estava ocorrendo na Bahia aos amigos que fez na direção nacional da agremiação, a exemplo de Heloísa Helena, Marina Silva e o próprio Ivo. Informações do Política Livre.

Rui Costa, governador da Bahia
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O governador Rui Costa admitiu, em entrevista ao Globo, que sentaria com adversários históricos do PT numa composição eleitoral contra o projeto do presidente da República, Jair Bolsonaro. O petista disse que já sentou para discutir temas com os governadores tucanos João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul). “Não tenho nenhum problema em sentar com eles e conversar sobre pilares necessários à nação brasileira, o futuro deste país. Democracia, transformação política e social você só faz com diálogo e com entendimento de conteúdo, de projeto. Se não você vai ficar eternamente refém de bancadas do “toma lá da cá””. Como hoje o governo federal, está fazendo. Criticava tanto e está fazendo., respondeu.

Rui até traçou o que seria essa “união” contra o bolsonarismo. “Não vejo nenhum problema em sentar com Doria, com Eduardo Leite. No futuro, é possível construir um só nome? Não é possível, então vamos de dois, vamos de três com o compromisso de quem tiver o maior reconhecimento popular e comporá uma coalizão para governar. E se não for possível no primeiro, que se faça (aliança) envolvendo eventualmente no segundo turno. Defendo esse diálogo. Acho que isso é algo didático que a população vai atender e nós vamos mostrar coesão, unidade”.

Na entrevista, o governador também aborda temas caros ao PT, como a corrupção, e o estilo Jair Bolsonaro. “Eu não deposito expectativa num padrão civilizatório do presidente. O padrão dele é estimular a agressão, o ódio e as ofensas a todos”, disse em referência às declarações do presidente contra a imprensa.

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Marco Wense

 

 

Como o governador petista Rui Costa é aliado do alcaide Fernando Gomes, os partidos da base de sustentação política ficam com receio de magoar o chefe do Palácio de Ondina. Alguns até temem um puxão de orelha.

 

Das legendas que integram a base aliada do governador Rui Costa, só o PDT, sob o comando do médico Antônio Mangabeira, faz oposição declarada ao governo Fernando Gomes, ainda sem partido depois que rompeu com ACM Neto (DEM).

PCdoB de Davidson Magalhães, PSB de Renato Costa, PR, PP, PSD e outras legendas de menor expressão, estão silenciosas em relação a gestão municipal. Os senhores dirigentes fogem da crítica como o diabo da cruz.

Como o PCdoB tem seu representante na Câmara de Vereadores, o edil Jairo Araújo, que faz oposição ao governismo municipal, termina amenizando o cruzar dos braços e a inércia do comunismo tupiniquim.

O PSB fica sem saber o que fazer, já que tem figuras importantes do partido no primeiro escalão do governo estadual, hoje aliado de Fernando Gomes, que em priscas eras era um ferrenho inimigo do petismo.

Mais cedo ou mais tarde, o eleitorado vai querer saber qual é a posição dos comunistas e socialistas no tocante ao governo FG. O limite para o atucanismo, obviamente ao modo PSDB, tem um prazo. Ou seja, não se consegue ficar em cima do muro por muito tempo.

Essa indefinição, que atinge quase todas as agremiações partidárias de Itabuna, é que faz Mangabeira crescer nas pesquisas de intenções de voto, ficando em uma situação confortável em relação ao segundo colocado.

Queiram ou não, o PDT é, pelo menos até agora, o único partido de oposição escancarada ao governo Fernando Gomes, sem fazer arrodeios e sem adotar a política do assopra pelo dia e morde pela noite.

Como o governador petista Rui Costa é aliado do alcaide Fernando Gomes, os partidos da base de sustentação política ficam com receio de magoar o chefe do Palácio de Ondina. Alguns até temem um puxão de orelha.

O prefeiturável Antônio Mangabeira, que em duas eleições – prefeito e deputado federal – obteve 20 mil votos em Itabuna, com essa escassez de oposição a FG, só faz ficar cada vez mais favorito na sucessão de 2020.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Perillo foi preso, preventivamente, na tarde desta quarta || Foto Marcelo Camargo/AB

O ex-governador de Goiás e ex-senador Marconi Perillo (PSDB) foi preso, na tarde desta quarta-feira (10), quando prestava depoimento à Polícia Federal em Goiânia. A prisão foi determinada pelo juiz Rafael Angelo Slomp, da 11ª Vara Federal Criminal da capital goiana no âmbito da Operação Cash Delivery, que investiga o pagamento de propina para suas campanhas eleitorais. A prisão é preventiva, ou seja, não tem prazo para acabar.
A defesa do ex-governador, que perdeu a disputa ao Senado no último domingo (7), anunciou que vai entrar com pedido de habeas corpus. Marconi foi delatado por executivos da Odebrecht, que alegam que repassaram R$ 10 milhões em propina para ele entre 2010 e 2014 em troca da execução de obras em Goiás.
No último dia 28, a Operação Cash Delivery cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-governador e prenderam cinco pessoas próximas a ele, como o coordenador financeiro de sua campanha, Jayme Rincón. Marconi chegou a ter sua prisão decretada na ocasião, mas a ordem não foi cumprida devido a restrições do calendário eleitoral em relação aos candidatos. Leia mais aqui.

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A primeira pesquisa da MDA, contratada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), traz o deputado federal Jair Bolsonaro com 28,2% das intenções de voto, seguido pelo ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) isolado na segunda posição, com 17,6%. Haddad substituiu Lula na corrida deste ano. Ciro Gomes (PDT) aparece com 10,8%.
O segundo pelotão tem Geraldo Alckmin (PSDB) com 6,1% e Marina Silva (Rede) com 4,1%. João Amoêdo (Novo) fica com 2,8% e Alvaro Dias (Podemos) com 1,9%, ambos empatados com Henrique Meirelles (MDB), com 1,7%.
Na sequência, vêm Daciolo, com 0,4%, mesmo percentual de Boulos (PSOL). Vera (PSTU) atinge 0,3%. Eymael (DC) e João Goulart Filho (PPL) não pontuam. Neste cenário, o percentual de votos branco e nulo chega a 13,4%, enquanto o de indecisos fica em 12,3%.
SEGUNDO TURNO
A mesma pesquisa aferiu alguns cenários de segundo turno. Bolsonaro empata com Haddad, mas numericamente à frente: 39% a 35,7%. Contra Ciro, Bolsonaro fica atrás – 37,8% do ex-governador cearense ante 36,1% do deputado hospitalizado.
Bolsonaro consegue vencer, com facilidade, Alckmin e Marina. Contra o tucano, seria 38,2% a 27,7%. Marina teria 28,2% e Bolsonaro venceria com 39,4%. Num confronto Ciro e Haddad, o pedetista venceria o petista por 38,1% a 26,1.
A pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais e 95% de nível de confiança. Segundo a MDA, a pesquisa foi realizada no período de 12 a 15 de setembro em 137 municípios. Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-04362/2018, e ouviu 2.002 pessoas.

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Gualberto anuncia desistência de reeleição

O tucano João Gualberto anunciou, nesta terça (14), a desistência de reeleição a deputado federal. O empresário e ex-prefeito de Mata de São João havia tentado disputar o Palácio de Ondina, porém foi rifado para que o partido dele, o PSDB, do qual é presidente estadual, formasse aliança com o DEM e apoiasse a candidatura a governador de José Ronaldo.
“Não vou ser mais candidato a deputado. Não é de hoje. Fui prefeito, gostei, mas Câmara… É ambiente ruim, chato, horroroso. Fiquei contrariado lá. Foi para o meu extremo”, disse ele numa entrevista ao Bahia Notícias, para quem afirmou ter remoído a decisão até anunciá-la. Gualberto deverá ser mantido no comando do PSDB baiano e apoiará a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin.

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PT e PP podem seguir caminhos opostos na disputa à presidência da República na Bahia, segundo o deputado federal Cacá Leão em entrevista ao PIMENTA. O PP baiano deverá ficar com o PT na disputa nacional se o candidato a presidente for Jaques Wagner ou o ex-presidente Lula, essa uma candidatura com possibilidades remotas por causa do Judiciário.
Ex-prefeito de São Paulo, o petista Fernando Haddad foi descartado, condição em que o nome do PP na Bahia à presidência poderá ser o do tucano Geraldo Alckmin. Cacá faz um ressalva: a posição dos progressistas dependerá de para onde vá o ex-governador Jaques Wagner. “A gente precisa esperar quais são os movimentos. Principalmente, qual é o movimento do nosso homem maior da política da Bahia, o Galego, Jaques Wagner, vai fazer”.
PIMENTA – Qual vai ser a posição do PP na Bahia em relação à disputa nacional?
CACÁ LEÃO – A gente está aguardando. O PP nacional já anunciou apoio a Geraldo Alckmin, mas teremos a convenção nacional dia 2 de agosto, quando a gente vai discutir esse propósito. A gente está analisado para ver qual é o movimento, principalmente do PT. Se for Wagner, não há hipótese de o partido não estar com ele. Depois, a gente vai decidir.
PIMENTA – Se for Haddad?
CACÁ – Aí é difícil. A gente vai procurar candidatura que una todos os aspectos nossos. Acredito que, neste momento, a gente precisa mais de união do que de disputa. A gente está com uma raiva, uma falta de respeito de opinião contrária muito forte. Eu, particularmente, sempre defendi a candidatura de Rodrigo Maia (DEM), que já faz esse trabalho [de união] na Câmara, mas com a desistência dele, não consigo enxergar esse outro nome em Alckmin. A condição é de que seja essa pessoa, de união. Se ele se mostrar lá na frente, pode ser que a gente se coloque. O nosso ex-governador Jaques Wagner é um nome que tem essas qualidades [de união], mas aí vai passar por ele, pelo Partido dos Trabalhadores, ex-presidente Lula.
PIMENTA – O sr. acredita na viabilidade jurídica da candidatura do ex-presidente Lula?
CACÁ – É difícil. Infelizmente, acho que é difícil. Particularmente, eu sou contra a prisão em segunda instância. A Constituição Federal diz que é trânsito em julgado, aí seria STJ (Superior Tribunal de Justiça). Mas acho que hoje com a Lei da Ficha Limpa e com o massacre que está aí, o ex-presidente Lula não tem ainda essa condição.
PIMENTA – O PP baiano não descarta apoio a Geraldo Alckmin?
CACÁ – Não descarta. Não descarta, por enquanto, apoio a ninguém.
PIMENTA – Mesmo se levarmos em conta a conjuntura baiana?
CACÁ – Não, claro que não. Uma coisa independe da outra. É claro que nós jamais estaremos em cima de outro palanque. Claro que se Alckmin vier à Bahia nós jamais estaremos juntos com eles (DEM baiano), mas a gente precisa esperar quais são os movimentos e, principalmente, qual é o movimento do nosso homem maior da política da Bahia, o Galego, Jaques Wagner, vai fazer.