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No dia em que o Ministério da Saúde lançou mais uma ofensiva e o calendário de vacinação contra a gripe A (H1N1), Itabuna acordou com a notícia de morte suspeita da gripe que assustou o mundo em 2009. De prenome Patrícia, a vítima estava internada há uma semana no Hospital Calixto Midlej Filho.

Patrícia morreu ontem à noite. A gravidez foi interrompida dias antes, pois os medicamentos ministrados acabaram por provocar o aborto. A família desconfia que a gripe tenha sido contraída no loteamento Marissol, no início deste ano.

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Servidores do Hblem fazem paralisação.
Servidores do Hblem fazem paralisação.

Os funcionários do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) cruzaram os braços hoje (dia 26) para protestar contra o atraso de salário, pagamento de décimo terceiro e atraso no fornecimento de vale-transporte.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna (Sindserv), Kátia Lúcia, os servidores ainda não receberam salário de dezembro nem o décimo, que deveria ter sido quitado no dia 20 de dezembro.

Dirigentes do Hblem e da Secretaria de Saúde de Itabuna culpam o governo estadual pela situação. Alegam que a Sesab até agora não fez o repasse correspondente ao mês de dezembro. O dinheiro deveria ser depositado na conta municipal no último dia 15, mas até agora, nada. O repasse mensal é de aproximadamente R$ 1,5 milhão.

Além do Estado, o município não depositou a sua parte (complementação mensal) no Hblem. O prefeito Capitão Azevedo e o secretário Antônio Vieira acordaram aporte de R$ 300 mil no hospital, o que também não ocorreu até o momento.

Às 14h30min, servidores da saúde têm audiência com o secretário de Administração, Gilson Nascimento, para negociar pagamento dos benefícios e salários atrasados.

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Ontem à noite, o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Renan Moreira, respondia a uma pergunta do repórter Henrique Queiroz sobre representatividade política na região e como os políticos estão ajudando a instituição, principalmente no plano federal.

Dos vários deputados que fazem piseiro na Santa Casa, disse o provedor, apenas um garantiu auxílio real (e estamos falando da moeda, mesmo). Foi o parlamentar Geraldo Simões, que destinou R$ 1 milhão em emenda para a instituição. O dinheiro já ‘pingou’.

Em seguida, Renan falou das promessas de emendas dos deputados federais Roberto Britto e Raymundo Veloso. E observou que os dois parlamentares ficaram, palavras do provedor, “só na conversa”. Houve quem elevasse as mãos ao céu pedindo que a sinceridade do gestor não comprometa a chegada do din-din prometido à instituição.

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Nome que circulou na bolsa de apostas como possível substituto do médico Antônio Vieira na Secretaria de Saúde de Itabuna, André Wermann, gerente administrativo-financeiro da Santa Casa de Misericórdia, nem pensa na hipótese.

Provocado pelo Pimenta, nesta noite de quinta, 1º, ele foi enfático: – sem chance!

No dia anterior, circulava notícia dando conta de sondagem do prefeito Capitão Azevedo ao gerente da Santa Casa.

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Conselheiros municipais de Saúde em Itabuna debruçaram-se sobre as contas da Pasta comandada pelo médico Antônio Vieira e encontraram pérolas. Mesmo a ala governista do conselho está propensa a reprovar as contas da Secretaria de Saúde de Itabuna. A documentação referente aos três primeiros trimestres do ano passado foi enviada fora do prazo, o que seria mais um agravante para o secretário.

Vem chumbo grosso por aí.

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Em tempos de campeonato baiano a todo vapor, com o futebol pautando as discussões, vale a comparação: em relação ao secretário da Saúde, Antônio Vieira, o prefeito Capitão Azevdo está parecendo aquele treinador que, para fazer seu atacante render mais, bota o reserva imediato para aquecer no fundo do gol adversário. Assim, tenta ‘acordar’ o titular.

O que tem de gente sendo convidada pelo prefeito para assumir a pasta de Vieira não está no gibi. E, a todas as sondagens, seguem ‘vazamentos de informações’, que só podem ter como objetivo fazer com que o camisa 9 da deng… digo, da Saúde, dê mais sangue.

Em tempo: a última consulta que se tem notícia foi ao diretor administrativo-financeiro da Santa Casa, André Wermann. Mas essa é notícia de ontem. Hoje a lista, que já foi liderada por Edson Dantas e Antônio Mangabeira, pode já ter ganhado novo nome.

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Do portal UOL

Usar óculos de sol de baixa qualidade é pior do que expor os olhos ao sol sem proteção alguma, alertam oftalmologistas. As lentes escurecidas fazem com que a pupila se dilate, em vez de se encolher diante da claridade, o que aumenta a penetração dos raios solares. A longo prazo, a radiação aumenta o risco de catarata e degeneração macular.

Comprar um produto com proteção garantida contra raios UVA e UVB nem sempre é fácil, já que o mercado de óculos piratas ou contrabandeados representa 40% das vendas no setor. E a culpa não é só dos camelôs: 58% dos comerciantes ouvidos em uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica) confirmam que existe ilegalidade entre as lojas.

Leia a íntegra

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Exonerada do cargo de secretária de Saúde de Ilhéus, Marleide Figueiredo foi recrutada para trabalhar na área de planejamento da Saúde na vizinha Itabuna.

Um padrinho forte intercedeu por ela e o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), deu o “ok” para contratá-la.

Marleide será auxiliar direta do contestadíssimo secretário de Saúde, Antônio Vieira. Ela foi exonerada em Ilhéus na semana passada, após o ‘surto’ do prefeito Newton Lima, sendo substituída pelo médico Antônio Rabat.

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Se tem uma secretaria que é alvo das maiores críticas, dentro e fora do governo, essa é a da Saúde. Também, pudera. Abriga em seu guarda-chuva desde o Samu até o Hospital de Base, passando pela coordenação de combate a dengue, zoonoses e postos de saúde.

O secretário Antônio Vieira divide seu tempo entre administrar a pasta e explicar o que muita gente chama de caos. Bom, nessa quinta-feira ele esteve na redação do Pimenta para fazer mais esclarecimentos. Em uma entrevista de mais de 1h20min de duração, respondeu a perguntas dos blogueiros sobre dengue, Samu, gestão plena da saúde, candidaturas e eleições.

Mas nem só de explicações e administração do caos vive o secretário. Ele é, essencialmente, político. Tanto que o momento em que mais se mostrou entusiasmado foi quando falou de política e mandou um recado a Azevedo. “Não vou fazer oposição ao prefeito, sou Democratas e voto com os candidatos do DEM”. A seguir, a entrevista.

Como está o combate à dengue em Itabuna nesse início de ano? Aliás, hoje ainda se fala em controle da dengue ou é combate mesmo?

Combate. Iniciamos a guerra contra a dengue exatamente há um ano, no dia 14 de janeiro de 2009. Seria no dia 13, mas o prefeito preferiu dia 14. Ele disse: ‘pelo amor de Deus, 13 não!’ Claro que foi brincadeira, mas estamos em guerra contra a dengue desde aquela data.

O que é possível assinalar como mudança daquela situação, do início de 2009, para a de hoje?

Ainda temos um índice altíssimo. Pegamos o município com uma infestação predial de 25%, hoje estamos com 7%, de acordo com os números do último ciclo, o sexto, que completamos em dezembro. O preconizado é abaixo de 1%. Em 2008 foram feitos apenas quatro ciclos. Tínhamos, em 2009, 100 casos suspeitos, hoje temos apenas 25.

O município prepara um plano de combate à dengue, que está para ser lançado. O que está previsto, em termos de ações da prefeitura, para impedir uma nova epidemia?

Não creio que tenhamos uma epidemia. Poderemos ter um surto, que difere da epidemia. Não temos casos de internação que sugiram uma possível epidemia. Temos acompanhamento na atenção básica, nas unidades hospitalares, mas não temos nada que fuja desse controle. E também não omitimos casos. Eu sei de município aí, até menor que Itabuna, que omite casos de dengue e ninguém fala nada.

Qual é o município?

É Jequié, mas como é ligado ao governo, fica todo mundo calado.

Mas a prefeitura de Jequié é do PMDB, que é oposição a Jaques Wagner…

Nada, nada… Fizeram tudo por Jequié, fizeram varredura na cidade toda, limparam esgotos, fizeram tudo. Aqui, até prometeram, mas já estamos em 14 de janeiro e cadê as máquinas do governo?

“O diálogo dele é mais com o prefeito, não sei qual é a deles”

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Se bem que Roberto Brito, que está sempre com o prefeito Azevedo, poderia reforçar esse pedido…

Ele tem ajudado Itabuna… Roberto Brito foi meu estagiário, tenho uma boa relação com ele. Mas o diálogo dele é mais com o prefeito, não sei qual é a deles. [mudando o discurso para a política]: Só sei que vou ter que tomar alguma posição política. Eu sou do Democratas, quero deixar isso bem claro. Não vou fazer oposição ao prefeito, nada disso, mas vou acompanhar candidatos ligados ao Democratas, principalmente os que nos ajudem.

Há uma crítica ao prefeito, nesse seu posicionamento?

Não. Mas até agora ainda não conversamos sobre política. Somos do mesmo partido, conversamos sobre tudo na administração, mas politicamente ainda não conversamos. Eu não me meto nas decisões dele, agora na hora que tiver que… [cortando o raciocínio]: Inclusive eu já o chamei para uma conversa política, no ano passado, e ele disse que ainda estava muito distante, que conversaríamos agora.

O senhor citou o exemplo de Jequié, que tem forte representação política e foi contemplada com várias ações do governo no combate à dengue. Acredita que essa tenha sido a razão para que as ações não tenham vindo para cá?

Exatamente. Os eleitores de Itabuna precisam aprender a votar. Se Itabuna e Ilhéus, com mais de 270 mil eleitores, votassem em candidatos daqui, a situação seria diferente. Poderíamos votar em quatro ou cinco candidatos da região, que tem bons candidatos. Eu, mesmo, tenho grande simpatia pelo coronel Santana. Não sei qual o caminho que vamos tomar, mas tenho grande simpatia por ele.

Ele é do PTN…

Mas o PTN é ligado ao Democratas. Quem é que comanda o PTN na Bahia? É ACM Neto. Mas, voltando, eu acho que falta ao nosso eleitor aprender a votar. Não admito que Itabuna vote em 280 candidatos a deputado estadual.

“Quem é que comanda o PTN na Bahia? É ACM Neto”

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O senhor fala que vai apoiar quem ajudar sua gestão. Nesse sentido, que avaliação o senhor faz da atuação de ACM Neto em favor da saúde em Itabuna?

ACM Neto, o ar da graça que ele deu para Itabuna foi a liberação de uma verba de R$ 300 mil, para recuperação de equipamentos de uso permanente das unidades de média e alta complexidade. Estamos aguardando só a liberação da Caixa.

Ainda se pensa, no governo, em mudar a secretaria da Saúde para a área do aeroporto?

Não estou convencido de que lá seja o melhor local. Ficaria muito distante do restante da administração, com quem temos que ter contato constante, a exemplo do setor de licitações, secretaria das Finanças. Nosso espaço no Centro Administrativo nos atende perfeitamente, e deve ser mantido lá.

Fale mais sobre esse mutirão que está sendo planejado para o combate à dengue. O que ele vai envolver, quem participa…

Vamos fazer, durante seis semanas, um grande mutirão, cobrindo toda a área da cidade, utilizando em torno de 1.500 funcionários de todas as secretarias, além dos voluntários dos clubes de serviço, maçonaria e outras entidades. Vamos fazer uma varredura por módulos, e começaremos, nesse sábado, pelo módulo 1, que envolve os bairros Novo Horizonte, Santo Antônio e Mangabinha. Vamos fazer a doação de brindes para aquelas famílias eu conseguirem manter suas casas livres do mosquito da dengue.

O senhor acha que esse expediente surte efeito?

Esperamos que sim. Vamos trabalhar com famílias de baixa renda e poderemos dar cestas básicas a quem cumprir as recomendações para o combate ao mosquito.

Em relação às projeções para este ano, qual seria um número aceitável de casos de dengue, dentro do que se tem hoje de infestação, de casos de dengue este ano?

Falando em probabilidade, acreditamos que em torno de 100 casos/mês estará dentro do aceitável, para o que temos observado.

E se, Deus nos livre, ocorresse nova epidemia como a de 2009, qual a capacidade do município para enfrentá-la?

Toda, porque todos os equipamentos que utilizamos no ano passado estão à nossa disposição. Temos agora as ótimas instalações do Hospital São Lucas, a Unidade de Pronto Atendimento Valdenor Cordeiro está em plena condição de funcionar. Estamos melhor que o ano passado, quando a rede não tinha sequer soro para os pacientes e tivemos que comprar às pressas.

Os médicos receberam treinamento para o diagnóstico?

Os da atenção básica estão treinados, todos sabem como fazer um diagnóstico. Infelizmente, tenho que dizer, os médicos intra-hospitalares não dão a devida atenção a isso. São poucos os que fazem o treinamento. Vamos fazer agora um treinamento com um representante do Ministério da Saúde e vamos tentar trazer todos eles.

“Os médicos intra-hospitalares não dão a devida atenção”

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No ano passado foi feito pouco isolamento viral, para saber qual o tipo de vírus que temos aqui. Isso não é preocupante para esse ano?

É preocupante, sim. Felizmente no Brasil não temos o tipo quatro – são quatro tipos de vírus. Temos os tipos um, dois e três no Brasil, e na Bahia temos mais o um e o dois. Por isso não podemos ter vacina, porque são vários tipos. Um é mais patogênico que o outro.

O senhor acha que depois da epidemia de 2009, a população está mais conscientizada?

Me parece que sim. E tem que haver, cada vez mais, essa responsabilidade. Temos uma série de ações que estaremos implantando e que terão que ter maior participação da comunidade. Por exemplo, na execução dos ciclos, visitamos toda a cidade, casa por casa. Depois de 60 dias, voltamos, e se o morador não tiver consciência e abrir suas portas, prejudica o trabalho. E é nesse ponto que está a diferença, porque hoje até recebemos denúncias de focos. No ano passado era muito mais difícil até você entrar nas casas.

Mas aí entra a questão da identificação dos agentes, fardamento sem uniformização…

É, inclusive estamos comprando novo fardamento, porque os primeiros vieram fora de padrão. Compramos de uma empresa de Feira e Santana, que nos mandou fora das especificações. Já está desqualificada para as próximas licitações.

Saindo um pouco de dengue, e chegando no Samu. O senhor viu que o coordenador administrativo do Samu reclamou da falta de autonomia na gestão do órgão…

Isso aí se refere a recursos financeiros. Quando se fala em autonomia administrativa, fala-se em autonomia dos recursos financeiros. O Samu não tem esse fluxo de recursos na unidade. Tem lá a conta específica do Samu, para onde vão os recursos. Mas, tudo o que foi requisitado, foi liberado. Não há pendências.

Como o senhor viu a informação de que funcionários da saúde estão novamente assinando o livro de ponto antes de trabalhar?

Estou indo no Samu, verificar isso. Se for comprovado, será afastado quem fez isso.

O coordenador do Samu, Carlos Coelho, sequer quis aparecer no órgão, para acompanhar uma visita do Conselho Municipal de Saúde. Dizem que ele não aparece muito por lá também…

Ele não foi porque estava no plantão, na Maternidade Esther Gomes. Eu soube o que aconteceu, ele disse que não se programou porque não foi avisado da visita do Conselho.

E essa dificuldade para fazer as ambulâncias rodar?

Esses veículos estão com sua vida útil muito além do que é o recomendado. Temos a dificuldade de manutenção, por serem importados.

A oficina da prefeitura não tem a menor condição de fazer reparos, por exemplo, na parte eletrônica de qualquer veículo. E, por outro lado, os carrinhos da saúde, de marca nacional, estão completamente desmantelados.

A oficina não tem condições mesmo. Mas os carrinhos da saúde nos foram entregues daquele jeito. Acabaram com tudo, carregaram até cimento em ambulância.

O Samu de Ilhéus não tem tantos problemas com as ambulâncias, que são importadas também…

O segredo é a manutenção, sim. Mas lá, também, não tem a mesma demanda que Itabuna. Não tem uma BR-101 para dar cobertura. Aí também entra a questão da cidade pavimentada, o que leva os veículos a quebrar menos. Mas estamos para receber três novas ambulâncias, e vamos recompor a frota, com as unidades de campo e as reservas técnicas.

“O segredo é a manutenção, sim”

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O senhor está acompanhando aquele caso do idoso Ailton Prado, que tem um tumor cerebral e enfrentou dificuldades para a cirurgia na Santa Casa de Misericórdia?

Ainda ontem (quarta, 13) o doutor Valdece me ligou, e eu já autorizei a compra dos materiais que o SUS não cobre e a Santa Casa não quer bancar. É uma obrigação do estado, mas vamos comprar, para ver a cirurgia ser realizada.

Por falar em compra, a secretaria da Saúde agora se reporta à da Fazenda para qualquer procedimento financeiro. Antes, a Saúde concentrava essas soluções. Isso não atrapalha o andamento das ações?

Atrapalha, um pouco, mas eu não atribuo tanto ao secretário [da Fazenda, Carlos Burgos]. Temos é uma dificuldade da secretaria do Planejamento de fazer as coisas saírem em tempo hábil, mas até isso já estamos melhorando, já foi pior.

Pior?

O governo federal quer o secretário da Saúde gerindo tudo, eu até prefiro que seja assim, como está. Estamos vendo lá o que aconteceu, no governo passado. A gente recebeu muita coisa, que estamos resolvendo agora. Acho que Jesuíno acabou se perdendo em algumas coisas, mesmo ele sendo um contador.

Por que o senhor acha isso?

Porque todo dinheiro que chega é destinado a algo, você não pode misturar as verbas, comprar algo que não foi determinado. Por exemplo, eu tenho recursos lá, para comprar medicamentos, que não posso fazer mais nada. São verbas carimbadas, do governo federal, que estamos respeitando rigorosamente e o dinheiro está dando pra tudo.

Houve desvios na gestão de Jesuíno?

Não, não. Não estou falando de desvio de recursos.

Não de recursos, de finalidades.

Ah, tem algumas coisas que estamos resolvendo agora. Porque ele comprava, ordenava… É por isso que, comigo, antes de eu assinar, passa por três leituras. Depois eu leio tudo de novo, para botar minha assinatura.

Vocês têm interesse ou alguma previsão de retomar a plena?

Estamos conversando com o prefeito e temos planos de tentar definir em até 90 dias. Ele já está aceitando [a ideia]. Aí, sim, o Hospital de Base vai poder funcionar direitinho, tudo vai para os seus lugares. Com recursos suficientes, porque não pode funcionar bem com R$ 1,5 milhão.

O estado faz alguma complementação em cima desse valor?

Nada, quem está complementando sou eu, que estou fazendo convênios para levar recursos para lá porque, se não, não funciona. O hospital precisa, no mínimo, de R$ 2,2 milhões. Tem um milhão e meio e colocamos todo mês R$ 300 mil. O Regional de Ilhéus recebe R$ 3 milhões, e não tem a resolutibilidade que nós temos. Fazemos em média 450 cirurgias/mês.

Mas essa questão do fundo municipal de saúde é condição para o retorno da gestão plena, não é?

É condição, sim. Mas veja que quando assumi a secretaria, recebi da Receita Federal a indicação de como seriam gerenciados os recursos do SUS, do municipal de saúde, juntamente com o prefeito e o secretário da Fazenda. O que existe é uma dificuldade de a gente agilizar as coisas.

Pra finalizar: o senhor será candidato a algum cargo?

Não, não tenho nenhuma pretensão, até porque não morro de amores por ser deputado. Não vou aqui fazer qualquer tipo de crítica, porque eu sei tudo o que acontece lá. É igual a Câmara de Vereadores, só se sentam para negociar. Negociar o quê? Os interesses do povo? Isso ocorre tanto na esfera estadual como na federal.

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Essa é inacreditável, mas aconteceu. Conta o blog Políticos do Sul da Bahia que o médico José Félix desistiu de bater o ponto e atender os pacientes do posto de saúde Dílson Cordier após esperar mais de uma hora para que abrissem a unidade de saúde, instalada no bairro São Roque.

O médico bateu em retirada e os pacientes ficaram a ver navios. Enquanto isso, o médico Antônio Vieira continua tranquilo e sereno à frente da Pasta da Saúde em Itabuna.

(Não é só a unidade do São Roque que enfrenta descaso por parte da administração. Na unidade de Saúde da Família do bairro Novo Horizonte, pacientes reclamam que faltam médicos, odontologistas e… medicamentos considerados básicos, como dipirona).

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Rabat é a indicação do PT para a Saúde.
Rabat é a indicação do PT para a Saúde.

Segundo noticiou há pouco o blog O Sarrafo (confira lá), está fechado o primeiro nome da reforma administrativa de El Louco Newton Lima.

O prefeito de Ilhéus concordou com a indicação do neoaliado PT e o o médico Antônio Rabat vai assumir a Secretaria de Saúde de Ilhéus, substituindo a “menina” Marleide Figueiredo.

A mudança na Pasta reflete acordo dos petistas com o prefeito ilheense. Desde a sexta-feira, 8, vereadores e dirigentes do PT estadual e municipal conversam com o governo para definir como será o ingresso da legenda no Palácio Paranaguá.

O nome de Rabat foi praticamente definido pelo ex-deputado Josias Gomes, numa entrevista concedida ao Pimenta na Muqueca, na última quinta (reveja).

Rabat foi pré-candidato a prefeito de Ilhéus pelo PMDB, em 2008, e acabou filiando-se ao PT em julho do ano passado. É dos nomes mais respeitados da política e da medicina ilheense.

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– NO CALIFÓRNIA, 280 PACIENTES AGUARDAM CARDIOLOGISTA

– SOMENTE SEIS CONSULTAS FORAM LIBERADAS

A Central de Regulação como a prefeitura gosta: sem filas aparentes
A Central de Regulação como a prefeitura gosta: sem filas aparentes

Hoje é a primeira sexta-feira útil do mês. Quem utiliza os serviços públicos de saúde nos postos da prefeitura sabe que isso significa a esperança de ter seu exame ou consulta liberados. Mas, para a grande maioria, não passa disso mesmo: esperança.

Exemplo disso são os pacientes que fizeram solicitações no posto de saúde do Califórnia, PSF Alberto Teixeira Barreto. Quem esperava por consultas a especialistas como reumatologista ou mesmo cardiologista, saiu da unidade decepcionado, hoje pela manhã.

Para a primeira especialidade, não foi liberada umazinha consulta, sequer. Já para o cardiologista, foram seis os contemplados. A demanda era de 280 pacientes. Na rede – não apenas no Califórnia – há casos que já esperam na fila virtual há quase um ano.

“Eu, mesma, posso dizer que experimentei as duas filas da Central de Regulação. Aquela que todo mundo via e era escandalosa para a prefeitura, e essa, agora, que é só no computador e a gente tem que sofrer calada”, reclama uma paciente.

NIVER

Ela diz que espera uma ressonância magnética desde o início do ano passado, e que já se prepara para fazer um bolo para o aniversário de seu pedido de exame. “Estou oficialmente na fila desde março de 2009. Antes, vinha a cada 15 dias, mas não tinha essa lista de espera”.

Para piorar, ela diz que a atendente com quem falou nessa terça-feira (5), na central, quis porque quis fazê-la acreditar que só estava esperando há cinco meses, desde agosto do ano passado.

“Mostrei a ela que em agosto os dados foram atualizados – acho que estavam caindo no esquecimento da memória do computador. Mas, mesmo que fosse um pedido de agosto, isso seria aceitável?”.

Transferimos a pergunta ao secretário da Saúde, Antônio Vieira: “É aceitável uma espera de cinco meses por um exame, secretário? E de um ano?”.

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Josias Gomes (Arquivo Pimenta)
Josias Gomes (Arquivo Pimenta)

O Pimenta conversou há pouco com o ex-deputado federal e ex-presidente do PT baiano, Josias Gomes, sobre a turbulência político-administrativa em Ilhéus, quando o prefeito Newton Lima exonerou 13 dos 15 secretários e outros 230 ocupantes de cargos comissionados.

Josias disse acreditar em acordo entre o prefeito e o Partido dos Trabalhadores, convidado a participar do governo municipal.

As bases serão consultados antes do “sim” – ou “não” – ao convite de Newton. O atual presidente do diretório do PT estadual, Jonas Paulo, estará em Ilhéus amanhã, dia 8, para conversar com o prefeito ilheense e ouvir os dirigentes do partido no município.

Caso o PT aceite o convite, poderá assumir uma importante secretaria do governo. Pode ser a Saúde, conforme deixa escapar o ex-deputado. Confira a entrevista.

O PT esperava um início de ano conturbado como este em Ilhéus?

Olha, desde o final do ano passado que estamos conversando com Newton [Lima], para compor. Mas ele mostrava resistência. Ontem, houve essa conversa do prefeito com o governador.

E Jaques Wagner, realmente, jogará a “bóia” para Newton?

Wagner topa apoiar [o governo] e se colocou à disposição de Ilhéus e da gestão.

E como é que fica agora?

Olha, Jonas [Paulo, presidente do PT baiano] terá conversa com Newton, amanhã. Sabe Deus no que vai dar. Ele [Newton] é muito imprevisível, mas eu estou animado em relação a essa conversa. A gente sabe que a situação do governo [de Ilhéus] não é nada boa, mas estamos dispostos a ajudar.

E com essa briga com o presidente da Câmara, ele terá que buscar novos aliados…

Isso, vai ter de se aliar mais, politicamente, conosco. Ele ficou de anunciar esse apoio à reeleição de Wagner em um ato em Ilhéus. Então, a minha impressão é que vai dar certo. O governo [o segundo mandato] ainda está começando. Se direcionar o governo para uma tomada de posição mais positiva, pode dar certo.

Mesmo após a campanha tensa de 2008, o senhor acredita nessa “concertação”, com o PT apoiando Newton?

Há uma certa desconfiança, mas o PT ilheense está aberto, bem aberto, para dialogar e ajudar o governo.

A conversa em Salvador definiu qual a participação do partido na gestão de Newton?

O PT não terá a Educação. É provável que assuma a Saúde, pois a menina [Marleide Figueiredo] vai sair.

E como é que fica essa negociação, tendo a deputada Ângela Sousa e o vice Mário Alexandre, interessados?

Ele [Newton] procurou o PT em busca de solução. Então, é a partir daí que vamos conversar. Não é arrogância.

O sr. diz que o diretório ilheense está aberto. Diz isso com base apenas na opinião de dirigentes?

Não. O presidente do diretório precisou viajar a Itambé, não está em Ilhéus. Digo isso pelo clima de mudança, virada na administração. É nesse espírito que vamos conversar.

Se o PT entrar no governo e a pasta for a Saúde, qual o nome do partido para o cargo?

Olha, nós ainda não conversamos com ele, mas o nome pode muito bem ser [o do médico Antônio] Rabat. Qual a nossa participação e se o PT entra no governo a gente saberá amanhã, nessa conversa do prefeito com Jonas [Paulo].

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O secretário de Saúde de Itabuna, Antônio Vieira, chutou o balde, em entrevista ao radialista Fábio Roberto, no programa Bom Dia, Bahia, na Rádio Nacional. Afirmou que a Santa Casa de Misericórdia não está cumprindo sua parte na contratação de serviços com o estado.

Respondendo a um ouvinte, que relatou dificuldade para realizar um exame de biópsia, ele disse que os serviços são prestados de forma deficiente pela Santa Casa. E prometeu construir um laboratório para fazer esses exames em Itabuna, sem depender daquela unidade particular de saúde.

Baixa o pano, rápido!