A cantora e compositora grapiúna Ligia Callaz || Foto Divulgação
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A cantora e compositora grapiúna Ligia Callaz apresenta, nesta sexta-feira (25), às 19h, o videoclipe da canção Desafinado Amor durante o show Ligia Callaz e os Amores Pandêmicos, na Casa de Cultura Jonas & Pilar, em Buerarema, no sul da Bahia.

Os ingressos são limitados e estão à venda pelo WhatsApp (73) 9 8862-3647. A inteira custa R$ 20 e a meia, R$ 10. Também é possível aproveitar a promoção da trisadinha, em que três entradas saem a R$ 45.

Quem não puder ir, mas deseja colaborar com o show pode comprar o ingresso e doá-lo a um estudante da rede pública de ensino. Para isso, basta fazer o pagamento da meia entrada, via Pix (chave 73988623647), e enviar o comprovante por WhatsApp, assinalando a doação com a frase “para um estudante”.

Ligia já apresentou o show autoral em eventos como a Festa Literária de Ilhéus, o Festival de Arte e Gastronomia de Serra Grande e o Festival de Verão de São Gonçalo do Rio das Pedras, em Minas Gerais.

Jackson Costa define projeto no CPI como transformador || Foto Domingos Matos/Divulgação
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O ator e diretor Jackson Costa, itabunense da gema – melhor definido como “papa-jaca” -, participou, na manhã de sexta-feira (11), de uma Roda de Conversa com reeducandos participantes do projeto de Remição pela Leitura e práticas educativas Relere. O artista foi às lágrimas por diversas vezes, principalmente quando lembrava de suas origens e do poder da educação e da leitura em sua vida, mesmo em condições adversas.

Os reeducandos tiveram oportunidade de interagir com o artista, que se mostrou fascinado pelo processo ressocializador em curso na unidade prisional, especialmente por meio da educação e da leitura. O Relere é promovido pelo Ministério Público, por meio do Programa MP Educa, e foi idealizado pela promotora Cleide Ramos, da 13ª Promotoria. Uma de suas características é a discussão crítica da política, das relações sociais e de poder que são travadas atualmente no Brasil e no mundo, e da realidade do encarceramento.

O artista se mostrou um entusiasta da forma como se dão os processos e as práticas ressocializadoras, especialmente porque não se limitam às atividades laborativas do trabalho em si, mas também porque avançam na (re)construção do ser a partir do seu autoconhecimento, da leitura, das práticas terapêuticas e da arte.

PADRE LÍVIO

Jackson Costa já participou de diversas novelas globais, inúmeras peças teatrais, além de realizar trabalhos em TV, voltados à juventude e estudantes. O artista contou de suas experiências na Globo, citou o preconceito contra o nordestino que identificou na empresa à época, falou de sua participação na primeira exibição da novela Renascer, em que interpretou o Padre Lívio. Ao ser questionado, defendeu seu trabalho: prefere a primeira versão ao remake exibido até há um mês.

O artista se mostrou muito impactado com o processo ressocializador em curso na unidade. No evento, ele pôde ouvir relatos e testemunhos de pessoas que se autodeclaram “ressocializados”, especialmente de estudantes universitários, que cursam na própria unidade prisional diversos cursos da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

“Isso é transformador, e estou muito feliz de poder participar desse momento. Quero retornar o mais breve possível, quero contribuir de alguma forma, que possamos fazer uma oficina de teatro”, declarou o artista.

Jackson Costa teve a oportunidade de conhecer alguns reeducandos com quem teve uma convivência indireta, já que, segundo relataram, eles moraram próximos a alguns artistas, nos anos 80 e 90, e viam o ator nas casas desses vizinhos e também o acompanhavam em apresentações pela cidade. “Sempre fui seu fã”, declarou o reeducando.

O bate-papo foi recheado por diversos poemas declamados pelo artista, que até realizou minioficina de pandeiro e, atendendo a pedido, fechou sua participação interpretando o poema Navio Negreiro (Castro Alves) de maneira emocionante, levando muitos ouvintes às lágrimas. Aplausos de pé.

COGESTÃO

Participaram do evento, além dos reeducandos, colaboradores da empresa Socializa, que administra o presídio em regime de cogestão com o Governo do Estado, servidores e estagiários do Ministério Público, professoras facilitadoras do projeto Relere e a própria promotora Cleide Ramos.

O diretor do Conjunto Penal de Itabuna, Bernardo Cerqueira Dutra, finalizou o evento agradecendo pela presença do ator e reforçando a pretensão de seguir fortalecendo todos os projetos e ações de ressocialização, especialmente projetos voltados à educação, a exemplo do ENCCEJA, que será realizado ainda esta semana na unidade.

Equipe do curta gravado no bairro Salobrinho em Ilhéus
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Dirigido pelo professor Dirceu Martins Alves, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o curta-metragem Money (Dinheiro) ganhou dois prêmios no circuito mundial. A primeira premiação foi no Festival Internacional de Cinema de Athvikvraruni, em Aranthanki, Tamil Nadu, e a segunda, no Festival Internacional de Cinema Majestic King, de Kurunthampattu, Sivaganga DT, Tamilnadu, ambos na Índia.

O curta-metragem de ficção, com quase 10 minutos de duração, foi gravado no bairro Salobrinho, em Ilhéus. A produção contou com a participação de docentes, discentes, egressos e técnicos do curso de Comunicação Social (Rádio, TV e Internet) da Uesc, e da ex-aluna do curso de Geografia, Meire Lúcia.

Em agosto a obra foi selecionada pelo Rome Prisma Independent Film Awards para disputar a categoria de melhor filme de curta-metragem internacional em Roma. No Festival Internacional de Cinema de Athvikvraruni, ganhou o Prêmio Honorable Mention Award Best International Short Film, no dia 24 de setembro, e no Festival Internacional de Cinema Majestic King, venceu na categoria de Melhor Script Screenplay (Roteiro de Filme de Curta-metragem Internacional), no dia 1 de outubro.

No mesmo dia da premiação de melhor roteiro internacional, na Índia, o filme Money foi selecionado para o Festival Fescilmar, importante evento de cinema espanhol que fará sua primeira sessão na Venezuela. A obra concorrerá outra vez na mostra competitiva disputando a categoria de melhor curta-metragem internacional na Venezuela. O evento ocorrerá no próximo dia 25 de outubro, no Teatro Cajigal, na cidade de Barcelona, capital do Estado de Azoategui.

QUEM É O DIRETOR DO FILME?

O diretor e professor Dirceu Martins Alves tem Licenciatura Plena em Letras, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), pós-graduação em Teoria Literária, também pela UNESP, Mestrado e Doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. Ele já possui uma produção cinematográfica substantiva com a participação de estudantes da Uesc.

A direção de fotografia do curta-metragem é de Ronald de Jesus, egresso de Comunicação Social. Ele atua como professor em cursos de cinema e audiovisual em diferentes instituições de ensino superior.

O curta tem a participação de Malena Dórea, que trabalha com teatro há mais de 30 anos. Ela também é protagonista do filme, o assessor-técnico da Uesc, Emiron Gouveia, remanescente do teatro Itabunense dos Anos 80 e profissional de audiovisual há mais de 30 anos, além de gerente dos laboratórios do curso de Comunicação Social desde 2004.

Emiron já atuou em três Filmes de longa-metragem: A Coleção Invisível de Bernard Attal (2012), A Finada Mãe da Madame de Bernard Attal (2016) e As Margens de Canavieiras de José Frazão (2021), além de curtas, a exemplo de Dente de Ouro de Dirceu Martins (2015).

V Flican prestará homenagem ao escritor baiano João Ubaldo Ribeiro || Foto Divulgação
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A 5ª edição da Feira Literária Internacional de Canudos, a Flican, vai prestar homenagem ao escritor baiano João Ubaldo Ribeiro. O evento, que terá como tema O Sertão Vai Virar Arte: Viva o Povo Brasileiro, Literatura e Tradições Populares – Viva Canudos!, começará no dia 23 de outubro.
Além das mesas de debates com autores, a programação da Flican oferecerá oficinas de arte, apresentações de atrações musicais, mostra de filmes, exposições e encenações de peças teatrais. “Mais uma vez, esse grande encontro literário reafirma o papel de Canudos como berço cultural, oferecendo uma oportunidade para que o sertão continue a se expressar por meio da arte e da palavra”, afirma o curador da Flican, professor Luiz Paulo Neiva.
A V Flican é promovida pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), com apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação Pedro Calmon,  do Instituto Popular Memorial de Canudos (IPMC) e da Prefeitura de Canudos. A programação acontece no Campus Avançado de Canudos e  em pontos históricos da cidade, como o Parque Estadual de Canudos, o Memorial Antônio Conselheiro, o Museu João de Régis, o Museu Manoel Travessa, o Mirante do Conselheiro e o Instituto Popular Memorial de Canudos (IPMC).
A BIOGRAFIA DE JOÃO UBALDO
João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro nasceu no município de Itaparica, em 23 de janeiro de 1941. Dos primeiros meses de idade até cerca de onze anos, viveu com sua família em Sergipe, onde o pai era professor e político. Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), jamais chegou a advogar. Como jornalista, foi repórter, redator, chefe de reportagem e colunista de jornais na Bahia, no Brasil e no exterior.
Seus primeiros trabalhos literários foram publicados em diversas coletâneas (Reunião, Panorama do Conto Baiano). Aos 21 anos, escreveu seu primeiro livro, Setembro não Tem Sentido. O segundo foi Sargento Getúlio, de 1971.
Consagrado como um marco do moderno romance brasileiro, Sargento Getúlio deu destaque a sua obra. Ao longo de sua carreira conquistou, os prêmios Jabuti (1972 e 1984), a mais celebrado da literatura brasileira, e Camões (2008), maior honraria para escritores de Língua Portuguesa. João Ubaldo faleceu em 18 de julho de 2014, no Rio de Janeiro, aos 73 anos.
Sandra Teschner lança livro em sua cidade natal no domingo || Foto Divulgação
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A escritora Sandra Teschner lançará Felicidade se aprende, no Shopping Jequitibá, no próximo domingo (29), às 16h. Fundadora do Instituto Happiness do Brasil, a escritora retorna a sua cidade natal para o evento. A itabunense é empreendedora social, palestrante e pós-graduada em neuropsicologia.

O lançamento em Itabuna será um talk show no qual Sandra Teschner compartilhará seus conhecimentos e experiências sobre como transformar a felicidade em um estilo de vida, em vez de enxergá-la como um estado momentâneo e passageiro.

O livro Felicidade se Aprende, segundo a autora, é o primeiro no mundo escrito por Chiefs Happiness Officers certificados. Com uma abordagem prática e científica, a obra oferece ferramentas para aplicar os princípios da felicidade em qualquer área profissional. Desde advogados e médicos até educadores e artistas, os coautores compartilham estratégias baseadas em estudos e vivências reais que demonstram como o bem-estar pode ser promovido no ambiente de trabalho.

CERTIFICAÇÃO

O livro, reforça, está alinhado com a Lei 14.831/2024, que criou o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental. Ele é uma fonte valiosa de inspiração para empresas que desejam implementar políticas de saúde mental e bem-estar, contribuindo para ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos.

A obra tem como coautores Ana Carolina Rangel, Viviane Brammer, Silvia Roth, Gabriel Sales, Patrícia Valente, Teresa Cristina, Thynay Costa, Paula Leite, Carla Oldemburg, Juliana Aragon, Letícia Tufvesson, Natalie Acera, Simone Moreira, Nádia Merli, Taisa Pelosi, Priscila Alves, Ana Carolina Silva, Sandra Bayer, Maria Teles, Antônio Soares, Jessica Oliveira e Marcello Jaguarível.
Felicidade se Aprende pode ser adquirido nas principais livrarias do país, nas plataformas online, como Amazon, ou diretamente no site da editora Estação das Letras.
Festival atraiu milhares de pessoas e teve apresentação do projeto Cidade dos Homens de Barro || Foto Divulgação/SeturBA
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Cerca de 3 mil baianos e turistas participaram do XV Festival da Queima dos Homens de Barro, na Fazenda Cores da Terra, em Ibirataia, no sul da Bahia, em quatro dias de evento encerrado no último sábado (21). A programação incluiu manifestações culturais, gastronomia e música.

O Festival celebra o trabalho da artista plástica Selma Calheira, que cria esculturas gigantes, de até oito metros de altura, por meio da transformação de argila em cerâmica.

CIDADE DOS HOMENS DE BARRO

Neste ano, a grande novidade foi o lançamento da maquete conceitual da Cidade dos Homens de Barro. O projeto idealizado pela artista prevê a implantação de um museu a céu aberto na região, utilizando as esculturas que retratam a conexão entre o povo e a terra, com anfiteatro e infraestrutura para receber visitantes. A ideia é criar um novo atrativo na região sul do Estado, por meio de parceria público-privada, incluindo a participação da Setur-BA.

– É um projeto de desenvolvimento, de melhoria da qualidade de vida das pessoas que moram aqui, unindo arte e turismo. Quando faço as esculturas gigantes, retrato o meu povo, que é resiliente às dificuldades. O museu será uma forma de dar mais visibilidade ao município e movimentar a economia – explica Selma Calheira.

Juliana Araújo, diretora de Qualificação da Setur-BA, anunciou a participação do governo baiano com a capacitação de mão de obra e atração de investimentos para esse novo equipamento turístico e cultural. “Com isso, pretendemos aumentar o tempo de permanência do visitante na Costa do Cacau”, disse a diretora.

RIQUEZA CULTURAL

Pela primeira vez em Ibirataia, a mineira Etelvernea Rodrigues ficou encantada com o Festival. “ Fiquei apaixonada pelo evento, que mostra a riqueza cultural da Bahia e incentiva os artistas. Estou aproveitando cada minuto dessa viagem de 15 dias pela Bahia, que é o melhor lugar que existe”, elogiou. “É a minha segunda vez nessa festa contagiante. Eu acho fantástico esse resgate da cultura local. A Bahia é maravilhosa. Aproveitei para passear também em Itacaré e voltarei sempre”, completou a paulista Flávia Pircher.

Ainda em Ibirataia, no domingo (22), Selma Calheira se reuniu com representantes da Setur-BA, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas ( Sebrae), Banco do Nordeste, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), TV Band e das empresas VAR Chocolates, Avatim e Eixo 4 Soluções Inteligentes. Eles discutiram a elaboração de um plano de trabalho e a prospecção de investidores, para a execução do projeto da Cidade dos Homens de Barro.

Espetáculo será neste domingo (22), às 20h, no palco mais tradicional da cultura ilheense
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Neste domingo (22), às 20h, o Teatro Municipal de Ilhéus recebe o show Drama 2, da cantora Màja, que levará ao palco releituras de canções imortalizadas por vozes femininas. O repertório atravessa três séculos de história da Música Popular Brasileira (MPB), desde Chiquinha Gonzaga, no século 19, a nomes contemporâneos.

O espetáculo é dividido em três atos e conta com intervenções de teatro, dança e performance circense com tecido acrobático. É a primeira vez que o show ocupará o Teatro Municipal.

Já no segundo lote, o ingresso custa R$ 45,00 e um quilo de alimento não perecível. Ele pode ser adquirido nos bares A Baronesa, no Pontal, e Barrakítika, no Centro Histórico, além dos perfis @majasoueu e @showdrama no Instagram. Os alimentos arrecadados serão entregues a uma instituição de caridade do município.

TRAJETÓRIA

Mája é ilheense, cantora, multi-instrumentista, produtora, Dj e bacharel em Comunicação Social (Uesc). Seu primeiro projeto musical foi a banda de forró Severina Chique, com composição 100% feminina. Também criou os grupos Madame Zaila, Forró de Maria e Quadriciclo com Ana Barroso e Coral.

Lançou, em 2017, o EP autoral Transe, pelo selo Onerpm. Teve experiência internacional se apresentando em navios de cruzeiro, em viagens pela Europa, onde experimentou repertórios em inglês, francês e espanhol.

Durante o duro período da pandemia para o mercado da música, comandou um projeto de lives com músicas autorais, financiado pelo edital Cultura na Palma da Mão, do Governo da Bahia.

Atualmente, além da produção de Drama 2, trabalha na composição de novas canções e mantém agenda de shows em cidades como Ilhéus, Itacaré e Salvador.

Silvana e Kelly lançam obra na Bienal do Livro de São Paulo
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As escritoras Silvana Almeida e Kelly Dourado lançarão Descobri que minha mãe pode ser narcisista, e agora? na Bienal do Livro de São Paulo, no próximo domingo (15). As autoras dizem que o livro é relato de oito filhos e uma nora de provável mãe narcisista.

A obra aborda o Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN) no início e a mãe narcisista nos seguintes, “com reflexões e propostas para seguir em frente e viver a vida com maior plenitude e leveza”.  Segundo Kelly Dourado, uma das autoras, o último capítulo da obra propõe ao leitor exercitar o perdão por meio da escrita.

LANÇAMENTO NO SUL DA BAHIA

Sul-baiana, Kelly Dourado anuncia para os dias 26 e 27 de setembro o lançamento, respectivamente, em Ilhéus e Itabuna. Na Terra da Gabriela, o evento será às 19h do dia 26, na Faculdade de Ilhéus. O evento em Itabuna já está marcado para um dia depois, às 18h, no Shopping Jequitibá.

Após os eventos de lançamento, a obra da Editora Dourada ficará disponível em plataformas de venda tanto o livro físico (impresso) como e-book e áudio book. Informações podem ser obtidas pelo telefone (71) 99161-6958.

Fernanda Brasil lançará "Quando eu perdi você", na Bienal em São Paulo
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A escritora itabunense Fernanda Basil lançará Quando eu perdi você na Bienal Internacional de São Paulo, que começa nesta sexta-feira (6). Formada em Letras e Comunicação Social, Fernanda traz obra inspirada na literatura de Dorama, gênero que tem ganhado destaque no Brasil graças à popularização da cultura asiática, especialmente a coreana.

Com abordagem inovadora, Fernanda pretende revolucionar o mercado literário brasileiro, levando os leitores a uma nova experiência de narrativa romântica, cheia de emoção e nuances culturais. A autora está entusiasmada em compartilhar sua visão com o público da Bienal, um dos maiores eventos literários do país.

A expectativa é que Quando eu perdi você, publicado pela Editora Codal, conquiste uma legião de fãs, especialmente entre aqueles que já acompanham o fenômeno Dorama por meio das séries televisivas e plataformas digitais.

Jornalista e escritor Ederivaldo Benedito numa de suas participações na Flimd 2024
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Nas últimas oito décadas a obra literária do escritor itabunense Jorge Amado é reconhecida e reverenciada em todo o mundo, mas é ignorada em sua terra natal, no sul da Bahia, pelos seus conterrâneos, afirmou o jornalista Ederivaldo Benedito em sua participação na II Feira Literária do Colégio Estadual Manoel Devoto, em Salvador.

Bené, que também é itabunense, participou da II Flimd, apresentando o trabalho Tendas dos Milagres: Identidade, religiosidade e interação social na obra de Jorge Amado”, sobre uma das obras mais famosas do escritor grapiúna. “Apesar de ser reconhecido e reverenciado nacionalmente, estranhamente Jorge não é lembrado em sua terra natal”, afirmou.

Para Ederivaldo Benedito, Itabuna ainda não valorizou o legado legado literário de Jorge Amado, como merece. “A comunidade itabunense precisa rever seu relacionamento com a obra amadiana”, declarou Bené.

CONTRADITÓRIO E IRÔNICO

Durante a Flimd, Bené ressaltou um aspecto contraditório e irônico: mesmo sem ter lido os 49 livros do escritor itabunense, um grande número de seus conterrâneos o criticam duramente. “Itabuna tem uma dívida histórica para com o seu filho mais ilustre. Estranha e historicamente, Itabuna nunca amou Jorge. O filho mais ilustre das terras do cacau nunca foi amado pelos seus conterrâneos”, garantiu.

Flimd teve grande participação da comunidade escolar

“Jorge Amado, que abordou em suas obras as realidades sociais e políticas do sul da Bahia, foi um crítico ferrenho das desigualdades e das mazelas sociais, tendo sua escrita muitas vezes ligada à sua militância política. O fato de ter sido comunista e ter denunciado as injustiças sociais em seus romances não foi bem aceito por um segmento da sociedade local”, lembrou Bené, referindo-se à forte presença de coronéis do cacau e de jagunços no sul da Bahia, no início do século passado.

“É momento de Itabuna olhar para o passado e reconhecer seus valores. A Literatura de Jorge Amado precisa ser revalorizada. Ela é, essencialmente, um reflexo da nossa própria história”, concluiu.

"Bené" aborda a obra jorgeamadiana em feira literária em Salvador || Foto Divulgação
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O jornalista, poeta e escritor itabunense Ederivaldo Benedito, Bené, vai proferir palestra, em Salvador, sobre uma das obras mais famosas do escritor grapiúna Jorge Amado. O jornalista abordará identidade, religiosidade e interação social presentes em Tenda dos Milagres na Feira Literária do Colégio Estadual Manoel Devoto (Flind). A feira literária vai até o dia 30 e contará com a participação de estudantes, professores, ex-alunos e representantes da comunidade numa extensa programação cultural.

“Linguagem utilizada para descrever outra linguagem, metalinguagem é o ponto onde a linguagem se transforma num objeto para descrever a si mesma. Utilizando os recursos da metalinguagem, construi uma entrevista imaginária com Pedro Archanjo, transportando para a nossa realidade porque o personagem fictício de Jorge Amado representa, em “Tendas dos Milagres”, a cultura afro-brasileira e as tradições da Bahia”, explicou Bené. “O romance aborda a identidade, a religiosidade e as interações sociais, destacando a riqueza cultural brasileira”, acrescentou.

RELEITURA

A releitura que resultou numa releitura de Tenda… se deu em junho de 1994, segundo Bené, quando ele cursava História, na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). “Ao longo desses vinte anos, reli o livro inúmeras vezes e busquei uma entrevista imaginária com o Pedro Archanjo. Ao dar vida ao personagem principal do romance, o transportei à realidade atual, tracei com ele um diálogo acerca do conjunto das obras de Jorge Amado, o perfil dos demais personagens e qual seria a sua presença e a sua reação frente ao Brasil que estamos vivendo”, afirmou.

O trabalho de Bené tem a colaboração da também professora e jornalista Vera Regina Oliveira. Itabunense, radicada em Salvador há quase 50 anos, “Verinha” é graduada e Letras pela Universidade Federal da Bahia, com especialização em Leitura. Arquivista e pesquisadora, ela trabalhou no Jornal da Bahia, Tribuna da Bahia, Correio da Bahia, Gazeta da Bahia/Gazeta Mercantil e Bahia Hoje.

A OBRA DE JORGE AMADO

Concluído em julho de 1969, Tenda dos Milagres – uma das mais importantes obras de Jorge Amado – tem um grande conteúdo revolucionário. Considerado um libelo da liberdade, o romance do escritor itabunense mostra a miscigenação na Bahia, o papel da Imprensa e a luta do povo baiano; a força da população de origem negra, a busca da cidadania e a resistência de todos os setores da sociedade local. Tem como ponto chave a manifestação cultural: o Candomblé é muito mais do que uma religião, é um instrumento de libertação de um povo.

Nascido em Itabuna há 65 anos, cinquenta dos quais dedicados ao jornalismo sul-baiano, Bené tem uma sólida formação acadêmica e profissional. É jornalista, radialista, poeta, memorialista e bacharel em Direito; cursou Filosofia e é graduando em Teologia. Como repórter trabalhou nos jornais Correio da Bahia, Tribuna da Bahia, Jornal da Bahia, Notícias Populares, O Estado de São Paulo, O Globo e A Tarde e nas TVs Cabrália e Santa Cruz. Servidor federal aposentado, ele atuou por três décadas e meia no setor de Comunicação Social da Ceplac, organismo do Ministério da Agricultura.

Tradicional estabelecimento de ensino baiano, Manoel Devoto é localizado no Rio Vermelho, bairro onde Jorge Amado residiu há décadas. Durante quatro dias, a Feira Literária do colégio desenvolverá inúmeras atividades, como apresentações culturais, oficinas; desfiles e estandes de cordéis. O evento reunirá escritores, poetas, professores, cantores, historiadores e pesquisadores da obra de Jorge Amado.

O filme tem direção do professor Dirceu Martins Alves || Foto Divulgação
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O filme Money foi selecionado para o Rome Prisma Film Awards 2024, festival que acontece em Roma, na Itália. Produzido por um professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o curta-metragem concorrerá entre os melhores filmes do mês de agosto e pode disputar o prêmio de melhor no final do ano.

Com direção de Dirceu Martins Alves, professor do Departamento de Letras e Artes (DLA) da Uesc, o curta-metragem foi gravado no bairro do Salobrinho, em Ilhéus. Dinheiro, como é intitulado no original, é uma obra de ficção, com aproximadamente 10 minutos de duração.

Além do professor Dirceu, que também é responsável pelo roteiro e produção, a obra contou com a participação de docente,  estudantes, egressos e técnicos do curso de Comunicação Social – Rádio, TV e Internet, da Uesc. Integrou a equipe também uma ex-aluna do curso de Geografia da Uesc, Meire Lúcia.

O protagonista do filme é Emiron Gouveia, gerente de Laboratórios do Curso de Comunicação Social, que conta com várias atuações em filmes de curta e longa duração. Ele contracena com Malena Dória, atriz de teatro itabunense. A experiência e a performance dos dois atores contribuíram para a recepção do filme que, em três semanas, já havia alcançado mais de 10 mil visualizações no YouTube.

A obra possui trilha Sonora original, composta por Mailton Figueiredo, músico regional que atua como técnico no Laboratório de Som na Uesc. A direção de fotografia traz uma proposta estética de câmera na mão, realizada por Ronald Jesus, egresso do Curso de Comunicação Social e, atualmente, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), que também responde pela montagem e finalização do curta.

“Dinheiro” tem assistência de direção de Dayanna Monstans e Thyago Almeida. O som é de Isaque Nascimento, com trilha sonora de Mailton Figueiredo. A maquiagem é de Flor Lima, com assistência de produção de Adriana Paixão e Meire Lúcia. O making of é de Dayanna Monstans. O filme também está concorrendo à seleção quadrimestral dos filmes a serem exibidos no legendário cinema da Piazza Campo dei Fiore, no centro de Roma.

SINOPSE

Money conta a história de um casal de andarilhos que, em cumplicidade, invadem uma casa abandonada para morar. Quando a mulher encontra um pacote de dinheiro perdido em um dos cômodos da casa, tudo começa a mudar entre eles. O final promete ser surpreendente, segundo o professor Dirceu Martins.

Luís Salém retorna a Itabuna 12 anos depois para oficina de teatro no CPI || Fotos Divulgação
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No teatro ele joga nas 11! Já dirigiu, fez figurino, cenário, iluminação, contrarregragem, divulgação, produção e até bilheteria. Como autor escreveu Über, A Comédia; Folia no Matagal; De Segunda; Salada, essa em parceria com Lícia Manzo; e Risoto, com Stella Miranda. Autuou em Medida por Medida, de Shakespeare com direção de Gilberto Gawronski; A Maracutaia, de Miguel Falabella, de quem foi assistente de direção em No Coração do Brasil. Entre tantas outras.

Na TV participou das novelas Salsa e Merengue e A Lua Me Disse, de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa; Anjo Mau, de Maria Adelaide do Amaral; Um Anjo Caiu do Céu, de Antônio Calmon; e Aquele Beijo, de Miguel Falabella, todas na TV Globo.

RETORNO A ITABUNA APÓS 12 ANOS

Toda essa bagagem estará à disposição de um grupo de 12 reeducandos do Conjunto Penal de Itabuna, com quem o ator e diretor Luís Salém trabalhará atividades teatrais para fins de apresentação ao longo desta semana. As aulas ocorrerão no Centro de Ressocialização, no próprio Conjunto Penal. É uma volta do artista a Itabuna, 12 anos depois de encenar Os Gozados, com Stella Miranda, para um Centro de Cultura Adonias Filho lotado.

“O foco da atividade é o trabalho da autoestima e as relações com sentimentos e emoções com fins de atividades lúdicas e pedagógicas”, afirma o ator e diretor Luís Salém. A atividade vai culminar com uma apresentação no próximo dia 24, como forma de validação do aprendizado e confraternização com os familiares e autoridades.

A VIDA EM CENA – ENCENA

Ao longo dessa semana, Luís Salém estará mergulhado, junto com seus orientandos, na obra A Vida Em Cena – Encena, de autoria também de reeducandos do Conjunto Penal. Trata-se de uma obra composta por textos dramáticos, escrita após oficina com o editor Alex Giostri – consultor da empresa Socializa, que administra o presídio em regime de cogestão com o Governo do Estado – e publicada pela Editora Giostri, em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, por meio da Corregedoria-Geral de Justiça.

A obra, que agora ganha vida com a montagem de alguns de seus textos, é fruto do incentivo à leitura e produção textual em curso na unidade prisional, por meio dos diversos projetos de Remição pela Leitura ali executados – a exemplo do Asas da Imaginação, da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), por meio de livros tradicionais; o Projeto Conexões, que utiliza livros digitais (kindles), também da SEAP; e o Relere, que também usa kindles, executado pelo Ministério Público da Bahia, por iniciativa da promotora Cleide Ramos.

Bibi do Pandeiro morre aos 60 anos, vítima da Doença de Crohn || Foto Arquivo
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Geraldo Domingos Barreto, Bibi do Pandeiro, 60 anos, um dos maiores percussionistas da música baiana, faleceu na madrugada deste domingo (11), em Itabuna. Segundo familiares informaram ao PIMENTA, o musicista sofreu uma parada cardiorrespiratória.

Bibi lutava há meses contra a Doença de Crohn, síndrome inflamatória do trato gastrointestinal. Nas últimas semanas, o estado de saúde agravou e Bibi ficou internado no Hospital Calixto Midlej Filho, da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, onde faleceu.

MÚSICO RESPEITADO

Bibi deixa a esposa, Ednalva, e cinco filhos, dentre eles Elizom, conhecido no mundo artístico como “Chiquinho”, que seguiu os passos do pai como percussionista. Os dois trabalharam juntos na Banda Lordão por cerca de 10 anos. “Deixará muitas saudades”, disse ao PIMENTA o servidor público Raimundo Leal, um dos genros do musicista.

Bibi com o instrumento que lhe rendeu fama com Lordão e Novos Baianos || Foto Arquivo

Foi na Banda Lordão que Bibi viveu seus últimos 32 anos como musicista, ao lado do também inesquecível Clóvis Leite, Kocó, músico e líder da banda, falecido em fevereiro deste ano. Ele também fez carreira na Tapajós e também com os Novos Baianos, ao lado de figuras como Moraes Moreira, Baby do Brasil, Pepeu Gomes e Paulinho Boca de Cantor.

Bibi deixou a banda Lordão há cerca de cinco anos, quando tornou-se funcionário da empresa Socializa e atuava na Secretaria Estadual de Administração Penitenciária da Bahia (Seap-BA). Deixa legião de fãs e amigos.

VELÓRIO

O corpo de Bibi será velado no SAF, na Juca Leão, em Itabuna, a partir das 14h. De acordo com familiares, o velório seguirá até as 22h. O corpo será sepultado em Berimbau (BA), terra natal do musicista.

Edição de 2015 do Feciba, no Cine Santa Clara || Foto Renata Sant'Anna
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A Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura concedeu autorização ao Festival de Cinema Baiano (Feciba) para captar recursos, por meio de doações ou patrocínios, até a soma de R$ 219.978,00. A Portaria Nº 43/2024 foi publicada na quarta-feira (7), no Diário Oficial da União.

Criado pela Voo Audiovisual Produções Artísticas, dos ipiauenses Edson Bastos e Henrique Filho, o Feciba teve sua última edição em 2021, em formato online. Agora, a produtora está autorizada a captar dinheiro para a oitava edição do evento, de 10 a 16 de novembro deste ano, em Ilhéus, a casa do Festival.

Vitrine do cinema baiano, o Feciba.8 visa promover a sétima arte da Boa Terra para o mundo, incentivando debates entre o público e os cineastas, premiando curtas-metragens pelo voto do público e júri técnico e ofertando oficinas de formação de mão de obra para o audiovisual.

Na oitava edição, o Festival pretende exibir, no mínimo, 20 curtas-metragens e 10 longas-metragens, em 22 sessões, sendo duas delas com acessibilidade para pessoas com deficiência. A programação também prevê quatro mesas de debate e três oficinas de formação de mão de obra.