BRANDÃO QUER DEBATE SOBRE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

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Brandão quer debate amplo sobre a violência nas escolas
Vereador quer debate amplo sobre a violência nas escolas

As agressões de que professores têm sido vítimas em escolas de Itabuna deverão ser tema de discussão na Câmara Municipal. A intenção é do vereador Júnior Brandão (PT), que a manifestou neste sábado, 3, ao PIMENTA.

Brandão pretende agendar sessão especial para o mês de setembro, reunindo Ministério Público, Conselho Tutelar, Poder Judiciário, OAB, pais, professores, estudantes e imprensa.

“Vamos debater ações práticas contra as agressões que profissionais da educação têm sofrido”, adianta o vereador. Ele afirma que defenderá a elaboração de uma carta de intenções, com a proposta de medidas concretas.

O petista é educador e filho do professor e ex-vereador Josué Brandão, que fundou o Centro de Integração Social (Ciso). Neste estabelecimento, funciona o Colégio Estadual Sesquicentenário, onde, na quarta-feira, 31, um aluno da 7ª série chutou a mão de uma monitora e agrediu verbalmente a diretora (leia aqui).

Não se trata de caso isolado, mas de uma situação que tem sido vivenciada com frequência cada vez maior em escolas públicas de Itabuna. Brandão defende que o problema seja debatido de maneira ampla. “São famílias desestruturadas, filhos que não obedecem os pais, poder público e privado que não oferecem oportunidades para esses adolescentes”, aponta o vereador.

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Show da Rosa de Saron levou multidão à Beira-Rio (Foto Pedro Augusto/Divulgação).
Show da Rosa de Saron levou multidão à Beira-Rio (Foto Pedro Augusto/Divulgação).

Aproximadamente 20 mil pessoas lotaram o estacionamento do Espaço Cultural Josué Brandão no encerramento do Festival Multiarte Firmino Rocha, em Itabuna, nesta sexta (2). A principal atração da noite foi a banda Rosa de Saron, que levou uma multidão de católicos à Beira-Rio.

Realizado pela Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc), o festival começou no dia 28 e abriu espaço para música, teatro, cinema e dança.

CRÍTICAS

O evento foi criticado por uma banda local, a Mendigos Blues. Em nota, a banda reclamou da falta de estrutura para as atrações locais e disse que, após divulgação, foi obrigada a se apresentar uma hora antes do programado.

– Fomos expulsos do palco sem ter usufruído de menos de metade do tempo previsto (tocamos 3 músicas, com o som, que diga-se de passagem era bom e deve ter custado muito caro, falhando a todo instante…) em uma atitude de descumprimento do que dizia o edital quanto ao tempo de apresentação…  – informa a nota.

A banda questionou a organização do festival e disse ter ouvido que “A escada é logo ali, podem se retirar!””. Clique no “leia mais” para ler a íntegra da nota da Banda Mendigo Blues.

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O placar elástico do jogo de ontem (2) em que o Santos foi humilhado pelo Barcelona (8 a 0) levou até os camaradas da seleção do Taiti a propor uma partidinha com os meninos da Vila Belmiro. A “proposta” foi da Federação de Futebol do Taiti, via Twitter.

A seleção taitiana fez sucesso (não pelo futebol, mas pelo astral) no Brasil, em junho, durante a Copa das Confederações.

Abaixo, a prova do convite…

Na mensagem em inglês, taitianos convidam o Peixe para uma partidinha (Reprodução Twitter).
Na mensagem em inglês, taitianos convidam o Peixe para uma partidinha (Reprodução Twitter).
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Jonas Paulo: controlamos a crise (Foto Pimenta).
Presidente petista diz que movimentação das ruas reforça importância da candidatura própria (Foto Pimenta).

As pesquisas mostram que o PT, em função de sua posição de destaque na política nacional, foi o partido mais prejudicado com as mobilizações das ruas. Diante desse cenário, o presidente da legenda na Bahia, Jonas Paulo, acredita que o momento seja de dar a volta por cima e mostrar força.

Falando sobre a sucessão de Jaques Wagner, Jonas Paulo disse que “a movimentação das ruas reforça ainda mais a tese da importância de se vincular a eleição do estado com a nacional, onde a candidatura petista tem papel central”. A mensagem é clara: o PT apostará na candidatura própria em 2014.

O presidente petista declarou ainda que a presença do partido na cabeça da chapa majoritária significa “a reafirmação da liderança do PT na Bahia, maior estado com um governador petista, para consolidar nosso projeto político nacional”.

Jonas Paulo prevê para novembro o anúncio do candidato à sucessão de Wagner.

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Governo anuncia melhorias em escolas (foto Wilson Oliveira)
Governo anuncia melhorias em escolas (foto Wilson Oliveira)

A Secretaria da Educação de Itabuna anunciou nesta sexta-feira, 2, reformas em 14 escolas da rede municipal. Nove delas, segundo o governo, encontram-se em situação de urgência; nas outras cinco, a necessidade das obras é “urgentíssima”.

Todos esses estabelecimentos situam-se em bairros pobres e atendem crianças que podem contar apenas com a educação para um dia mudar de vida. As condições das escolas, porém, denunciam uma crônica falta de planejamento, atenção e prioridade diante de um setor tão vital.

Claro que a notícia das melhorias é bem vinda, embora se evidencie a falta de zelo e bom senso quando a escola precisa chegar a uma situação “urgentíssima” para que se tome alguma providência. É por isso que não surpreende o relato desanimador de uma educadora, publicado hoje, aqui mesmo no PIMENTA.

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Última edição da Alfa
Última edição da Alfa

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Voltada para o público masculino e com pautas sobre comportamento, carreira, estilo e mulheres, a revista Alfa foi encerrada pelo Grupo Abril. No mercado desde setembro de 2010, a publicação não completou três anos. Além dela, Gloss, Bravo e Lola também serão descontinuadas. Com as mudanças, que foram oficializadas pela Abril nesta tarde, 150 colaboradores foram dispensados.

Não é de hoje que apostas em torno dos títulos da Abril são feitas. Com registro de demissões em massa, a editora evitou falar sobre o assunto. Embora muitos funcionários tenham sido desligados, alguns serão mantidos e remanejados pela editora. A partir de agora, Sérgio Gwercman, que estava à frente de Alfa, assume a Direção de Redação de Quatro Rodas. Viagem &Turismo terá como diretora de Redação Angélica Santa Cruz, que respondia pelo comando de Lola.

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111 presos foram mortos no massacre
111 presos foram mortos no massacre

Elaine Patrícia Cruz | Agência Brasil

Os sete jurados que compõem o conselho de sentença decidiram, na madrugada de hoje (3) condenar os 25 policiais militares pela ação policial que resultou na morte de 52 detentos no terceiro pavimento do Pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção do Carandiru.

Eles foram condenados a 624 anos de prisão, cada um, por homicídio qualificado (com pena mínima de 12 anos para cada crime, ou seja, para cada uma das mortes) a ser cumprida inicialmente em regime fechado. O juiz RodrigoTellini de Aguirre Camargo também determinou a perda do cargo público para os policiais que continuam na ativa. Os réus poderão recorrer em liberdade.

Os jurados demoraram cinco horas para responder as 7,3 mil questões que decidiram a sentença. Eles tiveram que responder a quatro perguntas para cada uma das 73 vítimas do massacre, multiplicado pelo número de réus. As perguntas se referiam à materialidade, ou seja, questionou se houve crime; autoria (se o réu foi o autor do crime); absolvição e qualificadora (ações que podem ter agravado o crime). Apesar dos promotores do caso terem pedido a absolvição dos réus para 21 das 73 mortes, os jurados precisaram responder às perguntas referentes também a essas vítimas.

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violência escolas

Reflexões de educadora itabunense revelam o estresse da docência

“Tenho tio promotor, posso fazer o que quiser que não acontece nada comigo. Professor pra mim não é nada. Na hora que eu quiser, arrebento professora que se acha e fica por isso mesmo”

As pessoas alegam logo que os jovens não tem perspectivas. Nunca a juventude contou com assistência tanto quanto agora. E não digam que é politicagem. As escolas de hoje, a maioria é ajardinada, arejada, arrumada, com professores interessados em ver o crescimento intelectual e moral dos alunos. É projeto de música, leitura, ciências; bolsa-auxílio, lanche, livro, provinha fácil para o menino não ficar ansioso, não se sentir inseguro, acolhimento de toda parte e os resultados são os mais pífios. Bolsa para estudo extra até os 29 anos; universidade sem estresse de vestibular; possibilidade de intercâmbio, de premiação em Festival de música, de jogos, oportunidades que as gerações anteriores jamais imaginaram.

Alunos arrogantes que não sabem ler, nem escrever, porque foram promovidos ano a ano pelas leis que os iludem; que quando são convidados à leitura em classe, respondem na lata: Quero ler não!!! Que armam briga, barraco na escola sem o menor constrangimento. Que chamem pai, mãe, o bispo, o papa, a diretora. E vejam que aluno que vai estudar não tem queixa de professores, somente os estúpidos.

Quem se sente confortável trabalhando num local onde as pessoas necessitadas do serviço que vai oferecer – por dever e direito – tem que passar por bullying de filhos da espécie humana? No mínimo constrangedor, pois ninguém estuda mais que professor, que para fazer jus a uma “merreca” tem que estar em constante formação. Muitos médicos não querem trabalhar em postos de saúde, por quê?

Certos alunos não precisam usar droga. Basta ser chamado a melhorar a letra, já fica com ódio. Dia desses um aluno convidado a refletir sobre sua agressividade saiu-se com essa: “Tenho tio promotor, posso fazer o que quiser que não acontece nada comigo. Professor pra mim não é nada. Na hora que eu quiser, arrebento professora que se acha e fica por isso mesmo”. As pedagogias “psi” aparecem logo com uma série de justificativas vãs cujo resultado é o embrutecimento social.

Será que alguém estuda, chega a ser promotor para ajudar parente a ser mais um vândalo, mais um estúpido social? A tentativa do aluno de intimidar as pessoas de sua convivência tem a mesma finalidade coronelista,/cangaceira: “Sabe com quem está falando? Se meta comigo, não!!!”

O ódio aumenta se a professora conta a história da menina paquistanesa que quer escola para todas as meninas, razão de quase ter morrido assassinada por uma instituição, perguntando: E vocês, o que fazem com a escola que têm? Com os professores e colegas que querem avançar nos estudos? A resposta é uma estrondosa vaia. A docência é uma profissão de alto risco, no mínimo estressante.

Precisamos agir rápido, porque nossas leis e nosso sistema educacional não educam o indivíduo. Se estivessem cumprindo o seu papel, as prisões não estariam abarrotadas de jovens que deveriam estar produzindo riquezas, formando suas famílias e uma sociedade mais justa e igualitária como todos querem, no lugar de estarem onerando a sociedade.

Educadora

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Moradores de condomínios em Itabuna devem ficar atentos a golpistas que andam aprontando na área. Os larápios, que esta semana passaram em prédios do bairro Castália, costumam chegar de carro e bem vestidos, anunciando que estão no local para visitar ou fazer serviço solicitado pelo dono de um dos apartamentos. Quando algum incauto libera a entrada, é estrago na certa. 

Todo cuidado é pouco.

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Intervenção PrisionalPoliciais militares que atuam em cidades do Sul e Extremo-Sul da Bahia participaram esta semana, em Itabuna, de um curso que ofereceu orientações sobre o controle de distúrbios em unidades prisionais. As aulas foram ministradas na sede do 15º Batalhão da PM pelo Tenente Paulo Vinícius Teixeira, com a participação de homens do Batalhão de Choque. Houve também atividades práticas no Conjunto Penal de Itabuna.

Segundo a PM, o curso, com carga horária de 30 horas, permitiu qualificar os participantes para intervir em episódios como rebeliões em presídios, utilizando armas não letais. A intenção é de que os policiais que receberam as orientações sejam multiplicadores em suas unidades.

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Peça do Teatro Popular fica em cartaz até este sábado (3) na Tenda do TPI (Foto Karoline Vital).
Peça do Teatro Popular fica em cartaz até este sábado (3) na Tenda do TPI (Foto Karoline Vital).
Cena de Teodorico Majestade... (Foto Karoline Vital).
Cena de Teodorico Majestade… (Foto Karoline Vital).

O Teatro Popular de Ilhéus (TPI) entra na maioridade. Revolução na linguagem e no fazer teatro no sul da Bahia, o TPI completa 18 anos de atividades neste mês. A “maioridade” é comemorada com programação especial que inclui peças que foram sucesso nacional.

A festa começou ontem (1º) e vai até o final de agosto. Na abertura, Teodorico Majestade – as última horas de um prefeito, a partir das 20 horas, na Tenda do TPI. O ingresso para a sátira custa R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia) e tem classificação indicativa de 14 anos. A peça fica em cartaz até amanhã (3).

Na próxima semana, o público poderá assistir ao Auto do Boi da Cara Preta, de 8 a 10, com classificação livre. É espetáculo para todas as idades. Na sequência, o TPI traz a 1789, que estreou com sucesso em julho e retrata a revolta de escravos de Rio de Engenho, em Ilhéus (dia 15, 16 e 17).

A sequência tem Lendas da Lagoa Encantada, de 22 a 24, encerrando com a comédia O Inspetor Geral, dias 29, 30 e 31. Os ingressos para assistir às produções do TPI podem ser pagos com cartão de crédito ou débito. A tenda fica na Avenida Soares Lopes, ao lado do Centro de Convenções de Ilhéus.

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Rosa de SaronA sétima edição do Festival Multiarte Firmino Rocha, em Itabuna, chega ao fim nesta sexta-feira (2) com apresentação de artistas regionais e da atração nacional Rosa de Saron.

Os espetáculos são gratuitos e a programação de hoje começa às 19h, em frente ao Espaço Cultural Josué Brandão (Câmara de Vereadores), na Beira-Rio. O festival é promovido pela Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc).

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Os professores do colégio Ciso (Centro de Integração Social), localizado em Itabuna, certamente têm lembranças desagradáveis da tarde de quarta-feira (31). Um aluno da 7ª série, aparentando estar drogado, mostrou sinais de agressividade na sala de aula, chutou a mão de uma monitora que o levaria à secretaria e agrediu verbalmente a diretora ao ser comunicado que seria expulso. Por fim, disse que cortaria a garganta da secretária quando estivesse fora da escola.

A Polícia Militar foi acionada, para que as agressões fossem registradas, e um clima de pavor se instaurou no Colégio. Uma professora identificou, através das sobrancelhas do aluno, que ele é do Raio B.

“O medo que a gente tem é de o menino, que ia à escola com frequência, ficar com raiva e voltar armado para se vingar”, disse outra educadora. O sentimento, ressalta ela, é compartilhado pelos demais profissionais que atuam no local.

Leia a íntegra no Diário Bahia

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Jabes RibeiroA entrevista concedida pelo prefeito Jabes Ribeiro ao PIMENTA para tratar da crise instalada entre governo, servidores e Reúne Ilhéus desnudou um mandatário sem propostas novas para o município sul-baiano (reveja aqui). Mais que isso, um gestor que recorre às palavras diálogo e transparência apenas como retórica, tentativa de convencimento.

Jabes não convence nem mais eleitores que foram às urnas e lhe deram voto. A rejeição ao seu governo, cravada em 82%, é prova disso. Se lembrarmos que ele foi eleito com pouco mais de 44% dos votos válidos, podemos deduzir que metade dos que foram à urna e elegeram o pepista está decepcionada.

Os gestos, as práticas revelam um Jabes cansado. E, aos poucos, o ilheense vai descobrindo um governo sem inovação, sem criatividade. Fala em diálogo, mas esquece de que ele deve ser construído e não imposto. Se é imposição, não é diálogo. Fala em pacto, porém não consegue deixar claro se este pacto é por Ilhéus ou boia de salvação para o governo – e não para o município. A falta do mínimo de propostas decentes evidencia mais um desejo de transferência de ônus. Até mesmo os nomes para os seus programas evidenciam um mofo: “Fórum Compromisso com Ilhéus”.

Os tempos são outros, mas o governo ainda está lá, na década de 90, quando a gestão conseguia calar, iludir a muitos com as táticas conhecidas. Não inovou, não modernizou. Esquece que já em 2004 essas práticas impuseram derrota fragorosa ao governo ao rejeitar um nome (sim, um bom nome) apresentado por ele, o professor Soane Nazaré. Era rejeição não ao professor universitário, mas a Jabes. Na sequência, Valderico Reis e Newton Lima só aprofundaram o que já era visível ao fim da gestão Jabes em 2004.

E foi justamente o caos aprofundado nos últimos oito anos que “resgatou” Jabes. O caos e a falta de nomes novos e sem carimbos. Sim, porque o que poderia ser o novo resolveu misturar-se ao consórcio que “administrava” o Paranaguá até dias atrás.
O prefeito revela-se um gestor incapaz de mea culpa. A culpa, essa malvada, é sempre dos outros. Jabes parece viver em outro mundo. E nega até detalhes tão pequenos – como o fato de residir em Salvador. Esse morar fora poderia até passar despercebido se o (seu) governo mostrasse trabalho.

O prefeito não pode negar que, ao candidatar-se, conhecia a realidade de Ilhéus. A bomba começou a ser ativada há tempos. E ele sabe quando. Mais que isso, dos abacaxis mais recentes ele possuía informações privilegiadas por meio de fontes que hoje ocupam o primeiro escalão do atual governo. Ao final de sete meses de governo, Jabes conseguiu apenas aumentar a sua rejeição e o salário dos comissionados.

(Enquanto isso, servidores estão na segunda semana de greve geral e o Reúne Ilhéus completa 18 dias acampado em frente ao Palácio Paranaguá…)