Homem observa nível da água subir em rua de Itabuna
Tempo de leitura: 2 minutos

A chuva que atinge o sul da Bahia alagou as avenidas Amélia Amado, Cinquentenário, Princesa Isabel e Manoel Chaves, em Itabuna. Também há registro de alagamento em bairros da cidade, que entrou em estado de alerta laranja, conforme anúncio feito pela Defesa Civil nesta segunda-feira (24).

Água já invade lojas e impede tráfego de veículos

De ontem até a manhã de hoje, o volume da chuva em Itabuna foi de 20 milímetros, e a previsão é de que o tempo permaneça fechado até quinta-feira (27), informa o diretor da Defesa Civil no município, Kaíque Brito.

Na última noite, a marquise de um imóvel do bairro Califórnia desmoronou. Ninguém se feriu. “A estrutura estava com goteiras e alguns pedaços chegaram a cair. Mas a marquise já estava deteriorada”, explicou Kaíque.

Pessoas buscam abrigo da chuva que atinge Itabuna

Situações de risco ou emergência devem ser comunicadas à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros, que atendem pelos telefones 199 e 193, respectivamente. A recomendação é que as pessoas evitem enfrentar o mau tempo e observem alteração nas encostas com risco de deslizamento.

Nas redes sociais, circulam imagens dos estragos provocados pela chuva. Vídeos mostram o Calçadão da Ruy Barbosa tomado por água; no Conceição, parte do muro do Itabuna Esporte Clube desabou; casas e estabelecimentos comerciais já foram alagadas.

Em uma das gravações, vozes femininas comentam a situação do Centro da cidade. “E se alagar tudo de novo?”, pergunta uma delas, relembrando as enchentes de dezembro de 2021. Assista.

Mário Pessoa vai receber jogos do Itabuna e do Barcelona de Ilhéus
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Itabuna Esporte Clube exercerá o domínio de campo dos seus jogos no Campeonato Baiano de Futebol 2023 no Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus. O anúncio foi feito pelo prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD).

“Está confirmado. Ilhéus irá sediar os jogos do Itabuna Esporte Clube no Estádio Mário Pessoa para o Campeonato Baiano”, escreveu o prefeito em uma rede social, no último sábado (15), após reunião com o presidente do time itabunense, Rodrigo Xavier.

Atual campeão da Série B do Campeonato Baiano, o Dragão do Sul voltou à elite do futebol estadual após dez anos. Na última temporada, a equipe mandou seus jogos no Estádio Lomanto Júnior, em Vitória da Conquista, já que o Estádio Luiz Viana Filho, o Itabunão, ainda passará por reforma para voltar a receber partidas oficiais.

Além do Itabuna, o Mário Pessoa também será a casa do Barcelona de Ilhéus no Baianão 2023. A equipe ilheense estreou com bom desempenho na elite do futebol baiano, em 2022, chegando às semifinais.

Itabuna perde o folclórico Luxemburgo do Cacau
Tempo de leitura: 2 minutos

Os amantes do futebol amador no sul da Bahia não sabem quem é Heribaldo Menezes Santos, mas certamente conheceram ou já ouviram falar sobre Badú ou “Luxemburgo do Cacau”, uma das figuras mais queridas e engraçadas de Itabuna. Neste domingo (9), o desportista itabunense partiu, deixando para quem o conhecia muitas lembranças de histórias e estórias.

Luxemburgo perde, mas deixa muitas “estórias” engraçadas

“Luxemburgo do Cacau” foi vítima de infarto fulminante do miocárdio. Foi encontrado sentado em um sofá na casa onde morava na rua Joaquim Batista, no bairro Santo Antônio, em Itabuna, na manhã de hoje. A perda do ilustre filho da terra causou muita lamentação nas redes sociais.

“Luxemburgo do Cacau” atuou como jogador de futebol profissional, jogando no Itabuna Esporte Clube. Ao encerrar a carreira nos gramados, tornou-se treinador das categorias de base do clube. Mais tarde passou a comandar equipes do futebol amador. Por vestir ternos, à beira dos gramados, ficou conhecido como “Luxemburgo do Cacau”, por causa do estilo do famoso treinador Vanderlei Luxemburgo. O famoso acumula passagens pela Seleção Brasileira e equipes como Flamengo, Palmeiras, Real Madrid, Vasco e Santos.

REJEITOU PROPOSTA DO FLAMENGO

Por causa de suas estórias engraçadas, “Luxemburgo do Cacau” foi personagem, em 2018, foi notícia no canal Fox. Concedeu entrevista afirmando ter rejeitado uma proposta para ser treinador do Flamengo. Alegou ter exigido R$ 1,8 milhão mensais de salário e, que pela pedida ser alta, não fechou com o Rubro-Negro carioca.

Por meio de nota, o prefeito de Itabuna, Augusto Castro, lamentou a morte de “Luxemburgo do Cacau”. “Ele tinha uma legião de amigos e, com seu jeito folclórico, fazia a alegria de todos que desfrutavam do seu convívio fraternal. Hipoteco minha solidariedade aos seus familiares, e peço a Deus que o receba em luz, ao tempo que conforte o coração de todos os seus parentes e amigos”,  escreveu. Ainda não foi informado horário e local do enterro de “Luxa”.

Estado publica edital para escolha de empresa que reformar Itabunão|| Foto Pedro Augusto
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Governo da Bahia publicou o aviso de licitação para contratar empresa que reformará o Estádio Luiz Viana Filho (Itabunão). A obra será de responsabilidade da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O aviso foi publicado na edição desta terça-feira (6) do Diário Oficial do Estado (DOE).

A reforma é desejo antigo dos desportistas regionais e de torcedores do Itabuna Esporte Clube, que venceu a Série B do Campeonato Baiano e retorna à elite do futebol baiano em 2023. Sem o Itabunão em condições de receber jogos profissionais, o Azulino disputou todos os jogos na série B em estádios de Vitória da Conquista, no sudoeste do estado, e Ipiaú.

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), comemorou a publicação do Edital e destacou que a parceria do município com o governador Rui Costa tem gerado grandes realizações para a cidade. “A parceria da nossa Administração com o Estado gera bons frutos para o município e nossa gente. O governador Rui Costa tem feito muito por toda a Bahia e, aqui em Itabuna, não tem sido diferente”, afirmou.

OUTROS EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS

Secretário de Esportes e Lazer de Itabuna, José Alcântara Pellegrini lembrou das muitas realizações do Estado em Itabuna, em especial no segmento do esporte e lazer. “Essa parceria proporcionou à cidade a nova Vila Olímpica, as areninhas esportivas e quadras poliesportivas, o campo do futebol amador e, agora, a tão sonhada reforma do Itabunão”, festejou.

A sessão de abertura das propostas, de acordo com o Edital, está marcada para 11 de outubro, às 10h, na sede da Sudesb, em Salvador, na modalidade menor preço “k”. O edital poderá ser obtido por meio do site www.comprasnet.ba.gov.br.

Maior campeonato amador do sul da Bahia começa neste domingo (4)|| Foto Divulgação
Tempo de leitura: 2 minutos

Começa no domingo (4) o Campeonato Interbairros de Futebol de Itabuna, maior competição amadora do sul da Bahia. Os jogos da primeira rodada serão realizados nos campos do Conjunto Habitacional Ceplac, Pedro Jerônimo e São Pedro, além do Estádio Luiz Viana Filho (Itabunão).

Depois de suspenso em 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus, o campeonato será disputado por 49 equipes, divididas em 24 grupos. As primeiras partidas da rodada estão previstas para as 8h15min, com os confrontos Novo São Caetano x Novo Jaçanã,  Sarinha x Vila Anália e Zizo x Pedro Jerônimo.

A edição deste ano do Campeonato Interbairros conta com mais de 1.000 atletas inscritos. As partidas serão disputadas em 14 campos de várzea e no Itabunão. “Serão instalados toldos e banheiros químicos em todos os campos para os atletas, equipes de segurança e vendedores informais que vão comercializar comidas e bebidas” afirmou o secretário municipal de Esporte e Lazer, José Alcântara Pellegrini.

Divulgada a tabela com os primeiros confrontos do Interbairros de Futebol

Alcântara explica que o Interbairros de Itabuna é resultado de uma união de esforços entre as secretarias de Segurança e Ordem Pública, Infraestrutura e Urbanismo,  Esportes e Lazer e da Saúde que, inclusive, disponibilizará ambulâncias. “Teremos ainda um contingente da Polícia Militar, com homens e viaturas e a Guarda Civil Municipal”, afirma o secretário.

O Campeonato Interbairros de Futebol de Itabuna ocorreu pela primeira vez em 1993 e se consolidou como a festa do esporte e da integração entre as comunidades. A final da competição acontecerá no dia 11 de dezembro no campo do esporte amador, que será inaugurado ainda este mês.

A competição é uma vitrine para a descoberta de novos talentos no futebol da cidade. “Daqui já saíram muitas revelações para clubes amadores e profissionais do país inteiro. Acredito que, na rodada de abertura, muitos olheiros vão observar a performance dos nossos atletas para, quem sabe no futuro, integrar equipes profissionais”, afirma Alcântara.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O regulamento e a tabela de jogos do Campeonato Interbairros de Futebol de Itabuna serão divulgados até sexta-feira (26), informou a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Semel). O maior evento esportivo do sul da Bahia começará em 4 de setembro.

A competição deste ano terá 49 equipes, divididas em 24 grupos, mas com o Daniel Gomes, após sorteio, já classificado para a segunda fase. Enfrentará o melhor clube classificado na primeira fase. “O sorteio foi transparente, os critérios justos e puderam ser acompanhados pelos desportistas que aguardavam com ansiedade a competição esportiva tradicional da cidade, cuja primeira edição aconteceu em 1993”, afirmou o assessor técnico do Interbairros, professor Paulo Roberto Rezende, o Paulão.

Os jogos da primeira fase serão no sistema da ida e volta, segundo a organização da competição. Na segunda fase, com o critério de campos neutros. “Caso aconteça o fato de duas ou mais equipes terem a mesma condição, vamos fazer sorteio aqui na Secretaria”, explicou Paulão.

FINALÍSSIMA EM DEZEMBRO

Pelo calendário, a primeira fase do Interbairros 2022 será encerrada em 23 de outubro. A segunda fase, será disputada de 6 a 20 de novembro, com 24 equipes e 12 jogos. Já a terceira fase ocorrerá em 27 de novembro. A quarta fase será em 4 de dezembro (semifinais. O campeão da edição de 2022 será conhecido em 11 de dezembro, com a finalíssima no Estádio Luiz Viana Filho (Itabunão).

Tempo de leitura: 4 minutos

Sentindo o cheiro de maracutaia, Gabriel Nunes se dirige a Salvador com Gérson Souza e descobre o plano de colocar o Itabuna na geladeira por vários meses, enquanto o Bahia disputaria o Brasileirão.

Walmir Rosário

Em 1970, tudo indicava que o Itabuna Esporte Clube pretendia se tornar tema de peça teatral do jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues, com direito ao personagem Sobrenatural de Almeida mandando na trama. Pois é, disso não duvidem, jamais. Neste ano, o Azulão, o Meu Time de Fé, esteve no inferno, passou pelo purgatório, aterrissou no céu e novamente desceu ao fogo do inferno.

E não era pra menos. No início do ano era um time insolvente, falido, sem diretoria, largado ao Deus Dará, quando em fevereiro de 1970 o advogado Gabriel Nunes reúne uma diretoria para assumir o clube. Mesmo sem experiência alguma na administração de clubes de futebol, a diretoria arregaça as mangas e inicia um trabalho para tirar o Itabuna do enorme atoleiro em que se encontrava.

O único saldo positivo eram 22 jogadores, na grande maioria amadores, e alguns profissionais remanescentes do time de craques que contratara. E assim começaram a disputar o Campeonato Baiano de 1970. O que a diretoria não contava era a concorrência da Copa do Mundo, na qual o Brasil se sagrou tricampeão no México, e  do inverno rigoroso, que afastavam a torcida dos estádios.

Neste ano, o certame baiano era visto pela Federação Bahiana de Futebol, além de Bahia e Vitória, apenas como compromisso de segundo plano, pois esses dois times pretendiam mesmo era jogar o Campeonato Brasileiro. Em Itabuna, os planos de Gabriel Nunes eram bem mais modestos, como recolocar o Itabuna no cenário futebolístico que pertencia. O grande entrave era a falta de dinheiro para honrar as dívidas e formar um bom time.

Grande parte dos atletas do Itabuna exercia outra profissão, como Carlão, taxista em Ilhéus; os goleiros Luiz Carlos, bancário; Galalau, segurança bancário; e por aí afora. Diante do caos reinante, o presidente Gabriel Nunes encontrava dificuldades em contratar ônibus para o transporte dos atletas e da torcida, além de honrar com o pagamento de salários e bichos nas vitórias.

A cada jogo era um sufoco e era preciso fazer campanhas para arrecadar dinheiro junto à torcida. Como não haviam recursos para pagar os jogadores, a diretoria recorre à parceria. Os atletas abririam mão dos salários e bichos e receberiam 70% da renda que o Itabuna faria jus e os outros 30% ficariam para as despesas. Àquela época, o vencedor ficava com 60% e o perdedor com 40%, tiradas as outras despesas.

Imediatamente todos toparam. E o presidente Gabriel Nunes fez um alerta: temos que ganhar os jogos para levarmos 60%, o que mexeu com o brio dos atletas. Logo no segundo jogo, o Itabuna perde para o Galícia, no campo da Graça, por 1X0, gol de Élcio, ex-Itabuna. No próximo jogo, contra o Vitória, os guerreiros de Itabuna conseguiram virar o jogo e aplicar 2X1 no rubro-negro baiano, ganhando a confiança da fanática torcida.

Outra prova importante foi contra o timaço do Feira Tênis Clube. O jogo foi realizado em Itabuna debaixo de uma forte chuva. Quando o zagueiro Americano atrasou a bola para o goleiro Betinho, ela parou numa poça d’água, e o Feira marcou 1X0. No intervalo, Gabriel vai ao vestiário e conversa com os jogadores. Americano pediu que a diretoria ficasse tranquila, pois ganhariam o jogo. Ao final, 2X1, conforme prometido.

Outra partida hercúlea foi contra o Jequié, outra sensação do interior. Só que o Itabuna não tinha dinheiro para contratar os ônibus e tampouco se hospedar num hotel. A proposta era viajarem no dia do jogo, em carros dos diretores, fazerem uma parada para o lanche na estrada, jogar a partida e fazer nova parada para outro lanche reforçado na volta, o que foi prontamente aceito por todos.

Só que a imprensa divulgou essa notícia, mexendo com os brios dos torcedores, que logo se movimentaram com as famosas vaquinhas. Um torcedor itabunense que morava em Jequié reuniu outros conterrâneos e pagaram o hotel; os de Itabuna pagaram as despesas com as refeições, e Frederico Midlej conseguiu os ônibus para o transporte. O resultado do jogo foi 1X1.

Mais pra frente, o Itabuna empata com o Bahia no campo da Graça. E esta viagem foi mais uma epopeia, com a entrada de Gabriel em campo, para fazer uma campanha na Rádio Difusora e conseguir as 28 passagens de avião junto a José Laurindo, representante da Aviação Sadia. O sucesso foi tão grande que foram doadas 30 passagens. Novamente, Frederico Midlej consegue mais dois ônibus para a torcida e a charanga.

Das 16 partidas do segundo turno, o Itabuna vence 13 e se torna o time a ser batido pelo Bahia e pelo Vitória. Faltava apenas um jogo para o Itabuna Esporte Clube ganhar o segundo turno e se tornar um dos finalistas, indo para a disputa do título com o Bahia. Em 13 de setembro de 1970, o Itabuna enfrenta o Ideal de Santo Amaro, bastando um empate para se tornar campeão do segundo turno. E assim foi feito.

No dia seguinte, o presidente Gabriel Nunes liga para o interventor da Federação Bahiana, Cícero Bahia Dantas (do departamento jurídico do Bahia), para marcar os jogos, que seriam disputados numa melhor de três (um jogo em cada sede e outro em campo neutro). Sem mais delongas, o interventor pede que Gabriel ligue na próxima semana, pois existia um recurso impetrado pelo Bahia.

Sentindo o cheiro de maracutaia, Gabriel Nunes se dirige a Salvador com Gérson Souza e descobre o plano de colocar o Itabuna na geladeira por vários meses, enquanto o Bahia disputaria o Brasileirão. E assim foi feito. Jogaram no lixo o regulamento do campeonato, e o Itabuna amargou mais uma derrota no tapetão baiano, prejudicando uma equipe módica e vencedora.

De início, a diretoria imaginou dar o troco, convidando o Fluminense de Feira, último campeão, para jogar em Itabuna e colocar as faixas no verdadeiro campeão, o que não foi aceito pela Assembleia Geral. Vencido o mandato, a diretoria liderada por Gabriel Nunes entrega o Itabuna Esporte Clube saneado, já vice-campeão, enquanto a nova diretoria teria o compromisso de jogar as partidas finais três meses depois.

O Itabuna vencedor foi desfeito e tomou duas goleadas. Na primeira, 3X0, no dia 13 de dezembro, e na segunda, 6X0, em 16 de dezembro. Era assim o futebol baiano.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

* Na foto do time, em pé: Gabriel Nunes (presidente), Ailton, Betinho, Americano, Caxinguelê, Chuvisco, Reizinho, Ivo Hoffmann (técnico), Zé Rodrigues (roupeiro) e Ramirez Silvane (representante em Salvador); e agachados: Miltinho, Luizinho, Carlão, Ronaldo, Romualdo, Tombinho (massagista) e Antônio da Silva Júnior (gerente da Casa do Atleta). O mascote é o ex-jogador Gilberto (filho do lendário Santinho).

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Fluminense Football Clube selecionou o itabunense Luiz Figueiredo, de 11 anos, para a sua categoria pré-mirim. O pequeno atleta viaja nesta quarta-feira (1º) para se juntar às Divisões de Base do time, no famoso centro de treinamento de Xerém, em Duque de Caxias (RJ).

Luizinho, como é conhecido, viajará na companhia da mãe, Catiara Figueiredo, e do presidente da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), Rodrigo Dantas, que acompanhou o despontar do atleta para o futebol. Luiz treinou por seis anos na AABB. “Estou muito feliz e realizada, pois é um sonho dele e de nossa família”, diz a mãe coruja.

O atleta foi pré-selecionado pelo clube ainda em outubro de 2021, quando a Secretaria de Esportes e Lazer de Itabuna trouxe ao município do sul da Bahia um avaliador do Fluminense. Depois, Luizinho superou a segunda etapa do processo seletivo, já no Rio de Janeiro, e garantiu sua vaga na base de um dos times mais tradicionais do futebol nacional.

De acordo com o secretário de Esportes e Lazer de Itabuna, Maico Franco, em outubro próximo, a pasta vai trazer ao município avaliadores do Atlético Mineiro e do Palmeiras, com objetivo de dar a outros atletas itabunenses a oportunidade de mostrar seu futebol aos profissionais dos dois clubes da Série A do Campeonato Brasileiro.

Tempo de leitura: 2 minutos

Com Toponímia de Itabuna: ruas e avenidas revelam histórias, o novo Centro Cultural Teosópolis abre série de exposições temporárias. O trabalho mostra personagens que ajudaram a construir Itabuna e também revela nomes do cenário nacional que dão nome a ruas do município sul-baiano. A exposição pode ser conferida, de segunda a sexta-feira, das 14h às 17H30min, na Praça dos Eucaliptos, no Conceição, próximo ao Itabuna Esporte Clube (IEC).

Desenvolvida pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Toponímia de Itabuna… é um verdadeiro sobrevoo sobre o município. Conta a história de figuras como o pastor Hélio Lourenço da Silva, Fernando Cordier, Manoel Leão, João Soares, Maria Pinheiro, Daniel Gomes, Sarinha Alcântara, Simão Fitterman, José Alcântara e Paulino Vieira, pessoas que dão nome a ruas e bairros de Itabuna.

“A exposição traz para nossos jovens a compreensão de como foi construída a nossa Itabuna”, explica o reitor da Uesc, Alessandro Fernandes. A universidade é parceira do projeto. No passeio por Itabuna, por meio de painéis, é relatada a história de vida de Aziz Maron, Mário Padre, Inácio Tosta Filho, Comendador Firmino Alves, Felix Mendonça, José Soares Pinheiro, Corbiniano Freire e Amélia Amado.

A exposição vai até setembro deste ano e também traz vida e obra de Olinto Leone, primeiro intendente de Itabuna, engenheiro responsável pela primeira planta da primeira igreja Matriz de São José de Itabuna e o primeiro Fórum de Justiça, além de medições para a planta urbana da própria vila. “É uma oportunidade para que a nossa população possa conhecer a nossa história”, diz a educadora Janete Ruiz Macedo, da Uesc.

O Centro Cultural é mantido pela Associação de Beneficência e Cultura Teosópolis, em parceria com a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e a Prefeitura de Itabuna, por meio da secretaria de Educação e da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC). “O Centro pertence a Itabuna e seu povo. É um bem cultural para nossa gente conhecer sua história”, afirma Geraldo Meireles, pastor presidente da Igreja Batista Teosópolis (IBT).

Visitas à exposição podem ser agendadas pelo telefone (73) 9 8870-9586.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A volta do Itabuna Esporte Clube à Segunda Divisão do Campeonato Baiano já tem data e local marcados. Será no próximo dia 22, um domingo, no Estádio Pedro Caetano, em Ipiaú, contra o Botafogo Bonfinense. Enquanto o Estádio Luiz Viana Filho, o Itabunão, não for reabilitado para jogos oficiais, o Itabuna exercerá mando de campo em Ipiaú.

A última participação do Itabuna no campeonato foi em 2015, lembra o presidente do clube, Rodrigo Xavier, Digão, ao falar sobre o Projeto de Retorno ao Futebol Profissional, que será lançado nesta segunda-feira (2), às 18h, na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB). No lançamento, o clube também vai formalizar os contratos de patrocínio da Buriti e do laboratório Zoetis.

PARTICIPAÇÃO RECORDE

A Segunda Divisão de 2022 será a primeira com 12 equipes. Além do Itabuna, o Grapiúna Atlético Clube é outro representante da cidade do sul da Bahia  na competição. Também estão na disputa Botafogo Bonfinense, Canaã, Feirense, Flamengo de Guanambi, Fluminense de Feira, Galícia, Jacobina, Jacobinense, Jequié e Juazeiro.

Na primeira fase, todas os times se enfrentarão em turno único. Após as onze rodadas, os quatro primeiros avançarão às semifinais, que serão disputadas em jogos de ida e volta, assim como a finalíssima. Neste ano, o campeão e o vice garantem acesso à Primeira Divisão de 2023.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Sindicato dos Bancários de Itabuna escolheu o nome Washington Luiz de Almeida para o torneio de futebol da categoria, que será disputado neste sábado (2), no Clube dos Bancários, localizado no bairro Nova Itabuna. A escolha é uma forma de homenagear a memória do colega de profissão, que faleceu no último dia 16 (veja aqui) e era entusiasta e praticante do esporte amador.

O torneio começará às 8h e será disputado por seis equipes, todas formadas por funcionários do Bradesco, da Caixa Econômica Federal, do Santander, do Itaú e do Banco do Brasil. O show do músico Paulinho Xoxó encerrará a programação do evento, que também marcará a reinauguração do Campo dos Bancários.

Advogado Geraldo Borges apresenta projeto de revitalização do esporte itabunense
Tempo de leitura: 4 minutos

 

A simplicidade do projeto é uma demonstração de sua viabilidade e execução, e que pode ser iniciado com a alocação de poucos recursos, parceria e muita criatividade. Geraldo Borges colocou a bola na marca do pênalti, cabe, agora, ao Executivo chutá-la em gol.

 

Walmir Rosário | wallaw2008@outlook.com

Itabuna sempre foi considerada uma grande praça esportiva, tanto pela quantidade e qualidade de seus jogadores, quanto pelos torcedores, apaixonados pelo futebol, voleibol e outras modalidades esportivas. Há décadas, equipes amadoras fascinavam os torcedores no acanhado campo da Desportiva nas tardes de domingo, sem falar na seleção amadora de Itabuna, hexacampeã baiana.

Se praticávamos um futebol de excelência, nos orgulhávamos em receber as grandes equipes brasileiras do passado, que exibiam craques como Mané Garricha, Evaristo de Macedo, Bellini, Zico, Roberto Dinamite, dentre outros astros da constelação do América, Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, dentre tantos outros. Mas isso faz parte de um passado constantemente relembrado com carinho pelos itabunenses.

Inconformado com a situação de penúria que chegou o esporte – em suas várias modalidades – o radialista, advogado e mestre em Administração Pública, Geraldo Borges Santos, resolve dar o pontapé inicial na partida de soerguimento do esporte na cidade. E não é a sua primeira iniciativa, pois desde o final dos anos 1960, junto com Ramiro Aquino e Yêdo Nogueira, liderou uma campanha para a construção do Estádio Luiz Viana Filho.

Agora, se empenha em colaborar o escrever um projeto, no sentido de provocar ações da administração pública municipal, para a criação de uma política que possibilite recrutar, selecionar e envolver jovens em todos os bairros de Itabuna para a prática de esportes em suas diversas modalidades. Para tanto, considera fundamental a recuperação da Vila Olímpica de Itabuna, integrando o Ginásio de Esportes ao Estádio Luiz Viana Filho.

O projeto, elaborado em abril de 2021, foi entregue ao vereador Ronaldão, para que seja alvo de debate entre a sociedade, o Legislativo e o Executivo. Acredita Geraldo Borges que, se por um lado a expansão imobiliária acabou com os campos de peladas na periferia da cidade, em muitos bairros foram construídas quadras de esportes, hoje subutilizadas ou destruídas por falta de uma política pública de conservação, o que prejudica o esporte.

Geraldo Borges cita os feitos esportivos de Itabuna, que se destacou no futebol, voleibol, futebol de salão, natação, atletismo e basquetebol, neste, sagrando-se terceiro colocado nos Jogos Abertos de Santo André (SP). No Futebol, foi campeã do Torneio Antônio Balbino, em 1957, por ocasião da inauguração dos refletores do estádio da Fonte Nova, com a presença do presidente Juscelino Kubitschek, o início ao hexacampeonato.

Ainda no futebol, o Itabuna Esporte Clube foi vice-campeão baiano de profissionais, em 1970. Na mesma balada, os juniores do Itabuna se consagraram campeões baianos em 1971, época em que revelou grandes jogadores, entre eles Perivaldo, convocado posteriormente para a Seleção Brasileira. Tempos depois, por falta de incentivo, o Itabuna caiu para a segunda divisão e permanece inativo como clube de futebol.

Geraldo Borges, o autor do projeto

Para o autor, todos os feitos e conquistas de antes deveu-se ao trabalho empírico de alguns colégios e campinhos de bairros, e hoje a cidade conta com a Universidade Estadual de Santa Cruz, a Unime e a FTC, faculdades de Itabuna e entorno, que dispõem de cursos de educação física. Daí sairão os recursos humanos especializados no preparo de jovens, recorrendo a professores e alunos, estes últimos na condição de estagiários, remunerados ou não, por meio de convênios autorizados pelo Legislativo.

Além da Vila Olímpica, integrada por um grande Estádio de futebol com pista de atletismo (inacabada, é verdade) e estrutura do ginásio de esportes e piscina, a Prefeitura poderá firmar parcerias e convênios com clubes sociais e entidades privadas. Enquanto isso, o município buscará mais recursos junto aos governos federal, estadual e a iniciativa privada para custeio e investimentos.

Conforme especifica o projeto de Geraldo Borges, os recursos para implantar o projeto podem ser alocados no orçamento da Secretaria Municipal de Esportes, que já conta rubricas específicas e técnicos capacitados para empreender as atividades. Para ele, um projeto dessa grandeza encontrará grandes parceiros entre empresas ligadas aos esportes, a exemplo das indústrias de confecção de material esportivo.

Clique e confira aqui o projeto

Conclui-se, portanto, que a cidade tem uma estrutura básica de equipamentos públicos voltados para o esporte, grande contingente de jovens ávidos para envolvimento em atividades esportivas e de atletismo. Tudo isso aliado a uma população que gosta de esportes, com histórica tradição de sucesso, restando ao Executivo e Legislativo estabelecerem uma política pública que possa beneficiar toda a comunidade.

A simplicidade do projeto é uma demonstração de sua viabilidade e execução, e que pode ser iniciado com a alocação de poucos recursos, parceria e muita criatividade. Geraldo Borges colocou a bola na marca do pênalti, cabe, agora, ao Executivo chutá-la em gol.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Atletas itabunenses estão entre os competidores com presença confirmada
Tempo de leitura: < 1 minuto

Nesse sábado (30), o Grapiúna Tênis Clube, em Itabuna, vai ser palco da 8ª edição do Campeonato Nacional de Mergulho Livre em Apneia, a partir das 8 horas.

Com o apoio da Prefeitura de Itabuna, por meio das secretarias municipais de Esportes e Lazer e de Saúde, o campeonato será realizado pela Apneia Z, sob a chancela da Associação Internacional de Apneia (Aida Brasil).

O vice-prefeito Enderson Guinho (Cidadania), secretário de Esportes e Lazer, explicou que a orientação do prefeito Augusto Castro (PSD) é para que os atletas e as disputas esportivas sem estimulados.

“Itabuna, hoje, é um dos maiores celeiros de atletas nesta modalidade. Precisávamos deste reconhecimento por parte do poder público”, destacou o técnico da seleção itabunense de apneia, José Luiz Freire (Zezé). Doze atletas do município vão participar do campeonato.

Já está confirmada a presença de alguns dos melhores apneistas do país, dentre eles, Ricardo Bahia, recordista mundial de apneia estática. Todos os atletas itabunenses têm condições de conquistar o título, além de boas colocações na competição, afirma o instrutor Zezé, que não esconde o otimismo sobre a preparação da equipe.

Meninos da AABB precisam de ajuda para disputar competição em João Paulo
Tempo de leitura: < 1 minuto

Os meninos da categoria sub-9 da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em Itabuna, já mostraram que têm talento com a bola no pé, mas correm risco de não disputar uma das competições mais importantes do país por falta de apoio financeiro. A participação deles na Taça Brasil de Clubes de Futsal vai depender da colaboração de amigos e itabunenses que quiserem ajudar.

A Taça Brasil será realizada de 19 a 24 de julho em João Pessoa, capital da Paraíba. A equipe de Itabuna ganhou o direito de participar da competição depois de conquistar os títulos do Zonal Sul e Extremo-Sul do Estado e o Baiano de 2019. A  decisão do título estadual da categoria foi realizada em Salvador.

No entanto, a participação inédita de uma equipe de futsal sub-9 de Itabuna na Taça Brasil está ameaçada. Na tentativa de evitar a frustração das crianças,  o professor supervisor de equipes  Vladistone Menezes lançou uma campanha para arrecadar recursos para cobrir as despesas com transporte, alimentação e hospedagem para a delegação formada por 35 pessoas.

A expectativa é que o itabunense, principalmente, os amantes dos esportes abracem a causa. As doações podem ser feitas na Caixa Econômica Federal,  agência 0070, op 013, conta poupança  99000161-3, em nome de Vladistone M. Cunha, que prestará contas do valor arrecadado ao final da campanha. A equipe precisa de, pelo menos, R$ 30 mil para a viagem.

Tempo de leitura: 12 minutos

Poucos treinadores conquistaram tantos títulos no futebol do interior da Bahia como Beto Oliveira. São seis troféus do Campeonato Intermunicipal, três deles consecutivos (2017-2018-2019), e uma conquista com equipe profissional, no comando do Itabuna Esporte Clube, em 2002, na Segunda Divisão do Baiano.  A equipe conseguiu o acesso invicta depois de 10 anos sem disputar nenhuma competição.

Em entrevista exclusiva ao PIMENTA, o treinador fala do sonho de conquistar um Campeonato Baiano e mais três títulos do Intermunicipal. Ele também comenta sobre o sufoco que passou por conta da desconfiança dos torcedores de Itamaraju durante a temporada passada, quando teve de montar uma equipe completamente diferente da que se sagrou campeã em 2018.

Beto Oliveira afirma ainda que é louco para treinar a Seleção de Itabuna e observa que o Campeonato Interbairros deveria ser no primeiro semestre, não no segundo, como é realizado hoje. O técnico também fala de Pep Guardiola, Abel Braga, Jorge Jesus e do time rubro-negro carioca: “O Flamengo de hoje é encantador”.

Veja a íntegra da entrevista.

Blog Pimenta – Sua carreira começa na década de 80 como jogador. Exatamente quando?

Beto Oliveira- Comecei na base do Itabuna Esporte Clube em 1982 e me profissionalizei três anos depois. Atuei pelo Itabuna até 87. Rodei por algumas equipes profissionais no país. Em 91 voltei para o Itabuna e um ano depois fui para o Grêmio Maringá. Em 93 encerrei a carreira como jogador de futebol e comecei a treinar a divisão de base do Itabuna, em 94, sendo técnico do time que disputou a Copa Rio daquele ano. Fiquei como treinador da equipe por três anos seguidos.

Pimenta- E no futebol profissional?  

Beto – Comecei em 2000, quando treinei o Grapiúna nos últimos quatro jogos da Segunda Divisão do Campeonato Baiano. Vencemos o Astro, Bahia de Feira, Barreiras e Jequié, salvo engano. Uma das equipes utilizou um jogador irregular, houve alteração na classificação e perdemos a chance de disputar o título naquele ano.

Pimenta – Um início de carreira de treinador empolgante, por sinal.

Beto Foi sim. Em 2001, treinei o Grapiúna que disputou a Taça São Paulo de Futebol Júnior. No retorno, voltei à equipe profissional do Grapiúna para, mais uma vez, disputar a Segunda Divisão do Baianão. Ficamos com o vice-campeonato. Perdemos o título para o Palmeiras do Nordeste, então filial do Palmeiras de São Paulo. Eles tinham uma equipe muito forte e subiram.

Pimenta – E o primeiro título na carreira?

Beto Em 2001, fui contratado para treinar a Seleção de Coaraci no Intermunicipal. Ali, ganhei o meu primeiro título. No outro ano, voltei ao futebol profissional para comandar o Itabuna Esporte Clube na Segunda Divisão. A equipe estava há 10 anos sem participar de competições. Conquistamos o título da Série B de forma invicta e garantimos vaga na elite do futebol baiano.

Pimenta – Em 2002 a sua primeira competição nacional. Foi isso?

Beto Sim. Como treinador do Colo Colo no Campeonato Brasileiro da série C. Em 2003 voltei ao profissional do Itabuna e ficamos na terceira colocação no Baianão. Perdemos a semifinal para o Vitória, que estava na série A do Campeonato Brasileiro.

Pimenta – E o seu segundo título no Intermunicipal?

Beto – Foi em 2004, com a Seleção de Itamaraju.

 

 

Já fiz uma análise e cheguei à conclusão de que ainda é cedo para parar. Quero retornar ao futebol profissional e ganhar mais títulos.

 

Pimenta – Rodou muito como treinador…

Beto – Minha carreira foi entre equipes amadoras e profissionais. E o terceiro título no Intermunicipal também foi no extremo-sul do estado. Em 2009 fechei um contrato com a Seleção de Porto Seguro por dois anos. Ficamos em terceiro lugar, mas conquistamos o título, invicto, em 2010.

Pimenta – Sete anos depois mais um título…

Beto Em 2017, com a Seleção de Eunápolis. No ano seguinte retornei à Itamaraju, onde conquistamos dois títulos consecutivos do Campeonato Intermunicipal.

Pimenta – Beto Oliveira foi um bom jogador?

Beto Tenho uma família de atletas. Danielzinho começou a carreira no Itabuna e passou por equipes como Palmeiras (na base) e Bragantino, na década de 80. Guiovaldo também tem passagem pelo Itabuna, futebol de Portugal e várias equipes no Brasil. Acho que fui um bom jogador sim. Comecei como volante e depois fui atuar como zagueiro. Nas décadas de 80 e 90, tínhamos muitos craques. Era muito difícil para o profissional do interior ser contratado por um time grande do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais ou Sul do País.

Pimenta – Já pensou em parar?

Beto Já fiz uma análise e cheguei à conclusão de que ainda é cedo. Quero retornar ao futebol profissional e ganhar mais títulos.

Pimenta – Já recebeu propostas para trabalhar neste ano?

Beto Recebi uma proposta de um dos times da Primeira Divisão do Campeonato Baiano, mas não possível o acerto por questões financeiras. Ofereceram um valor menor do que eu ganhava no Intermunicipal. Entendi ser uma desvalorização muito grande. Para trabalhar no profissional, na elite do Baiano, o técnico merece ter uma remuneração melhor.

 

 

Tenho algumas propostas. Provavelmente em março, estarei treinando uma equipe da Segunda Divisão do Baiano.

 

 

Pimenta – Você não estaria em uma vitrine melhor?

Beto No futebol profissional a cobrança é muito maior. Todos da cidade exigem uma campanha excelente. A expectativa gira em torno de vencer Bahia e Vitória e conquistar o título de campeão. Tenho algumas propostas. Provavelmente em março, estarei treinando uma equipe da Segunda Divisão do Baiano.

Pimenta – Qual foi a conquista de Campeonato Intermunicipal mais fácil e a mais difícil?

Beto Não existe conquista fácil, ainda mais em se tratando do Intermunicipal, que é disputado por 64 equipes. É uma competição que dura seis meses. Enfrentamos muitas dificuldades. Às vezes, perda de jogadores importantes no decorrer da competição.

Pimenta – O título mais marcante, então?

Beto O mais prazeroso foi primeiro, conquistado com a Seleção de Coaraci. Embora tivesse sido vice-campeão da segunda divisão com Grapiúna, chegamos sem muito conhecimento sobre o Intermunicipal, que é uma competição totalmente diferente. Peguei uma seleção formada basicamente por ex-jogadores profissionais e vividos na competição e eu sem experiência.  Achei um pouco mais difícil para impor a minha metodologia de trabalho, mas tudo deu certo.

Clique em leia mais, abaixo, e confira a íntegra da entrevista.Leia Mais