MS amplia público habilitado a receber imunizante bivalente || Foto AB
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Quem tem 18 anos ou mais e recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) já pode ser vacinado com a vacina bivalente da Pfizer contra Covid-19, desde que a dose mais recente tenha sido tomada há quatro meses, no mínimo. A ampliação do público habilitado foi determinada pelo Ministério da Saúde (MS), nesta segunda-feira (24).

O Ministério ressalta que as vacinas têm segurança comprovada, são eficazes e evitam complicações decorrentes da Covid-19. A ampliação, segundo a Pasta, tem o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país.

A campanha de imunização com a vacina bivalente foi iniciada em fevereiro, voltada para idosos de 60 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, pessoas imunocomprometidas, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, gestantes e puérperas, profissionais de saúde, pessoas com deficiência permanente, presos e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários de penitenciárias.

Até o dia 20 deste mês, mais de 10 milhões de pessoas já tinham tomado o reforço bivalente, sendo 8,1 milhões idosos, conforme dados divulgados pelo MS.

Marinha comprou Viagra superfaturado, aponta TCU || Divulgação
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O Tribunal de Contas da União (TCU) constatou a ocorrência de superfaturamento na compra de pílulas do medicamento Viagra pelas Forças Armadas, feita entre 2020 e 2021, e ordenou a devolução de R$ 27,8 mil aos cofres públicas.

A compra do medicamento foi realizada pelo Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. Ao todo, foram comprados mais de 35 mil comprimidos de Viagra, remédio para o tratamento de disfunção erétil em homens e também para hipertensão arterial pulmonar.

De acordo com o processo, um dos oito pregões feitos pela Marinha adquiriu cada comprimido de citrato de sildenafila, princípio ativo do medicamento, por R$ 3,65, embora o valor médio no painel de preços do governo federal para o período fosse de R$ 1,81. A Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas do TCU calculou que o edital da Marinha resultou em prejuízo de R$ 27.820,80 aos cofres públicos.

O caso da compra de Viagra pelas Forças Armadas ganhou repercussão em abril do ano passado, quando foi revelada pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), responsável por abrir a representação no TCU, junto com o senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

O caso foi relatado no TCU pelo ministro Weder de Oliveira. Pela decisão do TCU, que foi publicada ontem (29), o Hospital Naval Marcílio Dias tem 90 dias para devolver o valor.

Funcionários do Hospital Costa do Cacau recebem dose bivalente
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O Hospital Costa do Cacau começou a aplicar a vacina bivalente da Pfizer em seus profissionais diretos e terceirizados. A aplicação começou nesta quarta-feira (22), de acordo com o Núcleo de Epidemiologia e o Setor de Medicina do Trabalho.

A aplicação da dose bivalente é ofertada na sala do setor de Medicina do Trabalho, no térreo do Hospital. A programação de aplicação do imunizante segue até o próximo dia 28 de março. Nesta quinta-feira (23), será das 7h30min às 11h30min. Na segunda-feira (27), das 7h30min às 11h30min e das 18h30min às 20h. Na terça-feira (28), a vacinação vai das 7h30min às 11h30min.

O colaborador deve apresentar a carteira de vacinação, cartão do SUS, RG e CPF. Caso o colaborador tenha comprovação da vacina de outra unidade de saúde, deve encaminhar cópia do cartão ao setor de Medicina do Trabalho, no email medtrabalho@hrcc.ibdah.org.br.

Caso o trabalhador se recuse a receber a dose, deverá comparecer ao setor de Medicina do Trabalho para assinar o termo de recusa da vacina.

Vacina bivalente protege contra diferentes cepas do coronavírus
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Itabuna e Ilhéus deram início à aplicação da vacina bivalente contra Covid-19. Produzido pela Pfizer, o imunizante é chamado de bivalente porque, além das primeiras versões do novo coronavírus, também combate as cepas da variante ômicron.

Seguindo determinação do Ministério da Saúde, os dois municípios iniciaram a nova etapa da imunização pelos grupos prioritários, ou seja, pessoas acima de 70 anos; pacientes imunossuprimidos a partir de 12 anos; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; e abrigados em instituições de longa permanência, a exemplo de asilos.

Além de fazer parte de um desses recortes populacionais, é necessário que a pessoa tenha recebido a quarta dose de vacina contra Covid-19 há, pelo menos, quatro meses.

ITABUNA

De acordo com a Secretaria de Saúde de Itabuna, a vacina bivalente está disponível em todos os postos de saúde do município, com atendimento de segunda a sexta, das 8h às 11h e das 14h às 16h. É necessária a apresentação do RG, CPF ou cartão do SUS e cartão de vacina com registro das doses anteriores.

O público infantil, com idade de seis meses a 11 anos, pode ser imunizado contra Covid-19 na Unidade de Saúde José Maria de Magalhães Neto (antigo Sesp), das 14h às 18h. Neste caso, as vacinas disponíveis são as monovalentes, nas modalidades baby e pediátrica, ambas da Pfizer.

ILHÉUS

Como os postos de vacinação de Ilhéus não funcionam de segunda a sexta nem em dois turnos, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou cronograma com o dia e o horário de atendimento de cada unidade. Clique aqui para acessá-lo.

MS recomenda dose de reforço contra a Covid-19 em crianças com idade entre 5 e 11 anos
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O Ministério da Saúde pede que os pais levem os filhos a uma unidade de saúde mais próxima para a dose de reforço da vacina Covid-19 para todas as crianças entre 5 e 11 anos. A orientação considera os estudos científicos que apontam um aumento da proteção com a dose complementar. A recomendação foi publicada em uma nota técnica do MS.

O intervalo entre a segunda dose e o reforço deverá ser a partir de quatro meses. A imunização complementar, para as crianças que tomaram a primeira e a segunda doses da Pfizer ou da Coronavac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

Para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose complementar. No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço. Em outra sub análise, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficaz contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos nessa faixa etária.

Esses resultados mostram a importância de completar o ciclo vacinal contra a Covid-19, para garantir que os imunizantes atinjam a eficácia completa e protejam contra casos graves e mortes pela doença. Mesmo quem perdeu o prazo recomendado, deve procurar um posto de vacinação. O Ministério da Saúde também recomenda a administração simultânea de vacinas Covid-19 com os outros imunizantes do calendário vacinal para proteger as crianças contra outras doenças.

Distribuição do imunizante para municípios será na próxima semana
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O primeiro lote da vacina da Pfizer contra Covid-19 para crianças de seis meses a três anos chegou ontem a Salvador. A remessa de 70 mil doses será distribuída para os 417 municípios da Bahia, a partir da próxima quarta-feira (16), segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

Desde o final do mês passado, a Sesab substituiu os boletins epidemiológicos diários pelos semanais. No período de 30 de outubro a 5 de novembro, o estado registrou 1.019 casos novos de Covid-19 e oito mortes provocadas pela doença.

O aparecimento da subvariante da Ômicron, chamada de BQ.1, ligou o sinal de alerta das autoridades sanitárias. A nova variante do coronavírus já foi identificada em 65 países, inclusive o Brasil. No Amazonas, que registra alta de casos, a variante que predomina é a BA.5.3.1.

O crescimento do número de infecções levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a reafirmar a importância dos dois ciclos de reforço da imunização contra a Covid-19, ou seja, com o uso de quatro doses.

Vacina, Covid-19 crianças a partir de seis meses
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O Ministério da Saúde liberou a aplicação de vacinas contra a covid-19 da Pfizer em crianças de 6 meses a 4 anos de idade que tenham comorbidades. Ainda não há informações sobre quando a pasta receberá e qual o total de vacinas específicas para esse público.

A ampliação de uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças de 6 meses a 4 anos de idade contra a covid-19 foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro. Desde a liberação, há um impasse no Ministério da Saúde sobre a incorporação da vacina no plano de imunização.

Em nota, nesta quinta-feira (13), a pasta informou que solicitará à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) a avaliação de possível ampliação do uso da vacina pediátrica nessa faixa etária. Até que seja analisado pela comissão, a vacinação estará restrita ao publico com comorbidades.

DOSAGEM DIFERENTE

A vacina para crianças de 6 meses a 4 anos de idade tem dosagem e composição diferentes daquelas utilizadas para as faixas etárias previamente aprovadas. A formulação da vacina autorizada hoje deverá ser aplicada em três doses de 0,2 ml (equivalente a 3 microgramas).

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Domilene Borges, do NRS Sul: 34,8 mil doses de vacinas pediátricas para a região
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O Núcleo Regional de Saúde Sul (NRS Sul), da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), recebeu na manhã desta quarta-feira (26) a terceira remessa da vacina pediátrica da Pfizer e primeira remessa da Coronavac pediátrica contra o Covid-19.

Segundo a coordenadora do NRS Sul, Domilene Borges, foram 34.860 doses, que serão distribuídas aos 68 municípios da área de abrangência do Núcleo, com toda a logística de entrega terrestre sendo disparada na quinta-feira (27).

“Infelizmente, os números de contaminados e ocupação de leitos de UTI continuam subindo no Brasil e na Bahia. A nossa prioridade continua sendo salvar vidas”, afirma Domilene Borges.

REGIÃO SUL É DAS QUE MENOS VACINAM NA BAHIA

A Região Sul hoje é a segunda do Estado com maior número de óbitos por COVID, e possui uma cobertura vacinal de 1ª e 2ª doses abaixo de 70% e apenas com 14% da população-alvo com dose de reforço aplicada.

– O Governo do Estado vem adotando novas medidas, como abertura de novos leitos de UTI Covid e restrição do número de pessoas em eventos, mas também é necessário que a população faça a sua parte”, afirma Domilene. “A
batalha ainda não acabou. Precisamos nos unir. É preciso amar ao próximo. Vacinem-se, usem máscara”, aconselha.

Vacina pediátrica vai reforçar imunização de crianças nos municípios
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Chegou hoje (24) no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior paulista, um carregamento de 1,8 milhões de doses de vacina pediátrica contra a covid-19. É o terceiro lote enviado ao Brasil do imunizante da Pfizer destinado a aplicação em crianças.

A entrega de hoje estava prevista para ser realizada na próxima quinta-feira (27), porém foi antecipada pelo laboratório norte-americano. Já tinham sido enviadas 2,5 milhões de doses desde que a vacinação de crianças com idade entre 5 e 11 anos foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até o fim de março, o governo federal espera receber 20 milhões de doses de vacinas pediátricas da Pfizer.

Na última sexta-feira (21), a vacina Coronavac também foi incluída pelo Ministério da Saúde no plano de imunização contra a covid-19 para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade. O governo federal está negociando os termos de compra com o Instituto Butantan, que produz o imunizante no Brasil em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Até o momento, estado recebeu 176.400 doses da vacina para crianças || Foto Carlos Bassan/G1
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O Ministério da Saúde enviou à Bahia mais 88.200 doses da vacina infantil da Pfizer contra Covid-19. O lote chegou na madrugada desta terça-feira (18) em Salvador, de onde será distribuído para os municípios baianos.

Até o momento, o estado recebeu 176.400  doses do imunizante. A secretária de Saúde do Estado, Tereza Paim, informa que outras 113 mil doses devem chegar à Bahia na próxima semana.

VACINAÇÃO EM ITABUNA E ITACARÉ

Itabuna e Itacaré estão entre as cidades do sul da Bahia que já divulgaram cronograma da vacinação infantil contra a covid-19. No município litorâneo, a imunização do público-alvo começou hoje (veja detalhes aqui). Já em Itabuna o atendimento dos pequenos será iniciado nesta quinta-feira (confira aqui).

Primeiro lote da Pfizer para crianças chega ao país || Foto Agência Brasil
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Chegaram ao Brasil, às 4h45 desta quinta-feira (13), as primeiras vacinas contra covid-19 destinadas a crianças de 5 a 11 anos. Remessa com 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer foi descarregada no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (São Paulo).

O lote será distribuído a estados e municípios para iniciar a aplicação. A previsão é que o Brasil receba em janeiro um total de 4,3 milhões de doses da vacina. A remessa é a primeira de três que serão enviadas ao país.

Segundo o Ministério da Saúde, durante o primeiro trimestre devem chegar ao Brasil quase 20 milhões de doses pediátricas, destinadas ao público-alvo de 20,5 milhões de crianças. Em fevereiro, a previsão é que sejam entregues mais 7,2 milhões, e em março, 8,4 milhões.

Na semana passada, o ministério anunciou a inclusão dos imunizantes pediátricos no plano de operacionalização do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Segundo a pasta, a criança deve ir aos postos de vacinação acompanhada dos pais ou responsáveis ou levar uma autorização por escrito. O esquema vacinal será de duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações.

A distribuição será feita na seguinte proporção (confira o percentual da população de 5 a 11 anos por estado):

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Segundo Tereza Paim, exigência de receita médica para vacina é descabida
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A secretária da Saúde da Bahia, Tereza Paim, informou nesta sexta-feira (24) que o estado não exigirá prescrição médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra covid-19. Endossada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a decisão contraria recomendação do Ministério da Saúde.

Para Tereza Paim, a recomendação do governo federal é descabida, pois a segurança da vacina da Pfizer foi atestada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Além disso, o imunizante já foi aplicado em mais de 7 milhões de crianças no mundo.

“Não podemos exigir que, neste momento, com tantos agravos da saúde, em meio a uma pandemia, a surtos de H3N2, enchentes em algumas regiões do Brasil, incluindo a nossa Bahia, crianças não possam ter acesso ao imunobiológico”, argumentou a secretária.

O governo federal, responsável pela compra das vacinas do Programa Nacional de Imunizações, ainda não adquiriu os imunizantes infantis, que têm formulação específica para o público de 5 a 11 anos. A Bahia tem 1,3 milhão de crianças nessa faixa etária.

Vacina da Pfizer para crianças de 5 a11 anos tem apoio do CDC dos Estados Unidos || Foto Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF
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Da Agência Brasil

A diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos (EUA), Rochelle Walensky, manifestou, nessa terça-feira (2), apoio ao amplo uso da vacina Pfizer-BioNTech contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade. Com isso, a instituição abre caminho para que as doses comecem a ser aplicadas imediatamente nessa faixa etária.

O anúncio chega horas depois que os conselheiros do CDC apoiaram por unanimidade a aplicação da vacina em crianças, dizendo que os benefícios superam os riscos. Grande parte de discussão que travaram girou em torno de casos raros de inflamação cardíaca que foram ligados à vacina, particularmente em homens jovens.

A agência reguladora norte-americana Food and Drugs Administration (FDA) já havia concedido autorização para uso emergencial do imnizante em crianças de 5 a 11 anos na sexta-feira (29).

A FDA autorizou a aplicação de uma dose de 10 microgramas em crianças pequenas. A dose original, dada àqueles com 12 anos ou mais, é de 30 microgramas.

“Sabemos que milhões de pais estão ansiosos para vacinar seus filhos e, com essa decisão, recomendamos agora que cerca de 28 milhões de crianças recebam uma vacina contra a covid-19”, disse a diretora em comunicado.

No início da reunião, Walensky informou que as hospitalizações pediátricas haviam aumentado durante a recente onda de infecções, impulsionada pela variante Delta do novo coronavírus.

Acrescentou que o fechamento de escolas tem tido impactos prejudiciais à saúde social e mental das crianças. “A vacinação pediátrica tem o poder de nos ajudar a mudar tudo isso”.

BIDEN

O presidente dos EUA, Joe Biden, considerou a autorização uma virada na batalha contra a covid-19. “O programa de vacinação se intensificará nos próximos dias e estará em pleno funcionamento durante a semana de 8 de novembro. Os pais poderão levar seus filhos a milhares de farmácias, consultórios de pediatria, escolas e outros locais para serem vacinados”, disse Biden em comunicado.

Dados do CDC mostram que cada milhão de doses da vacina administrada pode evitar entre 80 e 226 internações de crianças de 5 a 11 anos.

Os membros do painel do CDC defenderam a vacinação da faixa etária antes da votação. Muitos disseram que estavam ansiosos para que seus filhos ou netos nessa faixa etária recebessem a vacina.

“Eu sinto que tenho a responsabilidade – todos nós temos – de disponibilizar essa vacina para as crianças e seus pais”, disse Beth Bell, membro do painel do CDC e integrante da Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington.

“Temos excelentes evidências de eficácia e segurança. Temos uma análise favorável de risco/benefício. E temos muitos pais por aí que realmente clamam e querem que seus filhos sejam vacinados.”

A Pfizer e a BioNTech disseram que sua vacina mostrou 90,7% de eficácia contra o novo coronavírus em um ensaio clínico com crianças de 5 a 11 anos de idade.

Apenas alguns países, incluindo a China, Cuba e os Emirados Árabes, liberaram até agora vacinas contra a covid-19 para crianças nessa faixa etária e mais jovens.

No fim de outubro, a Pfizer informou que pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para aplicação da vacina em crianças de 5 a 11 anos no Brasil.

Nos Estados Unidos, testes apontam eficácia de 90,7% na proteção de crianças vacinadas
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Nesta quarta-feira (27), a Pfizer confirmou que pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para que sua vacina contra covid-19 seja usada em crianças de 5 a 11 anos. No Brasil, o imunizante já foi liberado para uso em adolescentes de 12 a 17 anos, além de adultos.

A companhia pretende formalizar o pedido em novembro próximo, mas não especificou a data. Testes apontam eficácia acima de 90% da vacina para usuários dessa faixa etária.

Ontem (26), um comitê externo da agência reguladora dos Estados Unidos, FDA (Food and Drug Administration), recomendou a aplicação da vacina em crianças de 5 a 11 anos. Testes apontam eficácia acima de 90% da vacina para usuários dessa faixa etária.

Segundo o The New York Times, a recomendação do conselho não é vinculante, mas o órgão oficial costuma seguir as posições do colegiado auxiliar.

Avanço da vacina reduz número de mortes por Covid
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Cerca de 2 milhões de baianos deixaram de ir aos postos de saúde completar o esquema vacinal contra o novo coronavírus. São pessoas que já poderiam ter tomado a segunda dose, mas não buscaram os serviços de saúde. Do total do público em atraso, 332.091 tomaram a vacina Coronavac; 539.830 Oxford/AstraZeneca; e 1.127.959 Pfizer/BioNTech.

Além de não garantir a efetividade completa das vacinas, os atrasos podem acarretar a perda de doses, como alerta a coordenadora de imunização do Estado, Vânia Rebouças. Ela destaca que as doses enviadas da Pfizer precisam ser aplicadas no prazo de até 31 dias, por conta das especificidades no armazenamento. Antes da distribuição, os imunizantes são armazenados em ultracongeladores que chegam a temperaturas de até -86°C.

“Uma vez enviadas aos municípios, as doses só mantêm a validade em temperatura positiva nesse prazo de até 31 dias. Por isso, é tão importante que a população esteja atenta a esse retorno e compareça aos postos de vacinação para concluir o esquema vacinal contra a Covid-19”, pontua.

50% DA POPULAÇÃO VACINADA

A Bahia comemorou nesta, segunda-feira (18), o marco de 50% da população com 12 anos ou mais completamente imunizada contra a Covid-19. Porém, o avanço da vacinação não deve ser motivo para abandonar o uso de máscara, que representa uma forma efetiva e comprovada de prevenção à transmissão da Covid-19.

Para a secretária Estadual da Saúde, Tereza Paim, abolir o uso de máscara nessa etapa representa um grande retrocesso na luta contra o vírus da Covid. “Estar vacinado não quer dizer que a gente pode estar desprotegido. Apenas depois que a maior parte da população estiver imunizada com as duas doses, mais de 80% da população, é que a gente vai poder começar a pensar de que maneira e em quais locais poderemos estar sem máscara, preferencialmente em locais abertos”, explicou.