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Cansados de enrolação, como dizem os próprios, os funcionários do Hospital de Base de Itabuna querem fazer constar, no papel, a promessa do município de que definirá um calendário de pagamento para todo o ano de 2010. Na prática, significa dizer que não vão mais tolerar atrasos de salários.

Os trabalhadores jogaram a cúpula da saúde e da administração de Itabuna na parede. Exigiram que um termo de ajustamento de conduta, com as obrigações da prefeitura, seja assinado na Procuradoria do Ministério Público do Trabalho, no próximo dia 5 de março. A proposta foi aceita e a greve teve fim. Mas a ameaça persiste.

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Os funcionários do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) retornaram ao trabalho após obter a garantia de que será fixado calendário de pagamento dos salários e, claro, ter quitado o ca$calho de janeiro. O dinheiro caiu na conta dos trabalhadores neste final de tarde.

A greve no Hblem começou nas primeiras horas de ontem. Os funcionários também exigem que o hospital regularize o fornecimento do vale-transporte.

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A prefeitura de Itabuna não faz a sua parte na complementação mensal de recursos para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).

De acordo com informações do próprio diretor da Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna (Fasi), Antônio Costa, os repasses feitos nos últimos meses foram R$ 130 mil (valor depositado em setembro e em outubro), R$ 111 mil (novembro). Os repasses aumentaram para R$ 300 mil (dezembro e fevereiro) após paralisações e ameaças de greve por parte dos funcionários.

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) efetuou nesta terça, 23, repasse de R$ 1,5 milhão referente a janeiro. Os servidores deflagraram greve nas primeiras horas de ontem. Eles reclamam dos constantes atrasos de salário (ainda não receberam janeiro), o fornecimento regular de vales-transporte e calendário com data fixa para pagamento do ca$calho.

Os servidores devem receber o salário de janeiro até a manhã desta quarta-feira.

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– SALÁRIOS VARIAM DE R$ 1.334,25 A R$ 10.654,24

– EMPRESAS OFERECEM CURSO PREPARATÓRIO

Concurso contratará médicos especialistas e para PSF.

A recém-criada Fundação Estatal da Saúde da Família, vinculada ao governo baiano, abriu concurso público para contratar mais de 1.200 profissionais em saúde em todo o estado, além de formação de cadastro de reserva de 1.000 profissionais.

Os salários variam de R$ 1.334,25 a R$ 10.654,24 (confira a tabela de remuneração). As inscrições vão até o dia 7 de março. O valor da taxa é de R$ 40,00 para funções de nível médio e de R$ 70,00 para as de nível superior. 

As provas do concurso serão aplicadas nos dias 20 e 21 de março nas 27 capitais brasileiras e nos municípios baianos de Barreiras, Ilhéus, Juazeiro, Vitória da Conquista e Teixeira de Freitas.

São oferecidas vagas para profissionais como advogado, enfermeiro, cirurgião, assistente social, farmacêutico, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional, engenheiro de segurança no trabalho, contador, médico de Saúde da Família, pediatra e ginecologista.

Os profissionais aprovados no concurso serão distribuídos em 132 municípios que assinaram contrato de gestão com a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (Sesab), conforme edital. As provas serão aplicadas pela  

CONFIRA O EDITAL DO CONCURSO

O grande interesse  pelo concurso da Fesf levou empresas especializadas a oferecer curso preparatório para as provas que acontecem em março. A Saúde Negócios abriu turma com carga de 60 horas para médico, enfermeiro, cirurgia dentista, nutricionista e psicólogo. O conteúdo programático segue o exigido no edital para as provas (confira aqui).

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A prefeitura de Itabuna ‘inventou’ algo que considera estimulante na guerra contra a dengue: premiar com cesta básica donos de imóveis que não possuem focos do mosquito da dengue.

Residências são visitadas e vistoriadas a cada final de semana nos mutirões que envolvem voluntários e servidores da prefeitura de Itabuna.

São aproximadamente 150 cestas sorteadas a cada semana. Um mês se passou e os primeiros sorteados ainda não receberam as benditas. Que está havendo, doutor Vieira?

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Greve paralisa maior hospital público da região.

O Sindicato dos Funcionários e Servidores Municipais de Itabuna (Sindserv) informa que foi deflagrada, a partir das 6h de  hoje, greve por tempo indeterminado no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).

Cerca de 600 funcionários do hospital cruzam os braços contra os constantes atrasos de pagamento e não-fornecimento de vales-transporte. A categoria exige o imediato pagamento do salário de janeiro.

A greve acontece em meio a um tiroteio da prefeitura e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). O secretário de Administração de Itabuna, Gilson Nascimento, culpou a Sesab pela situação do Hblem.

A Secretaria Estadual de Saúde emitiu nota informando que, embora o Hblem tenha contrato de R$ 1 milhão com o SUS, os repasses mensais são da ordem de R$ 1,5 milhão para fazer frente à crise na unidade de saúde.

Os prepostos estaduais cobraram da prefeitura que faça também a sua parte, investindo no hospital. Ou, caso queira, repasse a gestão da unidade para o Estado. A prefeitura firmou convênio que resultaria em complementação de R$ 300 mil para o Hblem. O depósito não havia sido feito até a semana passada.

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Os trabalhadores do Hospital de Base anunciaram greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, dia 22, às 6h. O Sindicato dos Funcionários e Servidores Municipais (Sindserv) afirma, em nota, que a greve foi deflagrada após a “enrolação, descaso e irresponsabilidade da prefeitura de Itabuna e da administração do Hblem”.

Os funcionários do Hblem querem o pagamento imediato do salário de janeiro e um calendário com data fixa de pagamento. O maior hospital público do sul da Bahia tem cerca de 670 funcionários e é referência em urgência e emergência para toda a região.

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Vítimas de acidente ocorrido na BA-001, trecho Ilhéus-Una, aguardam há quase dois dias por cirurgia. Elivaldo e Deise Costa estão internadas no Hospital Geral Luiz Viana Filho, de Ilhéus. De acordo com familiares, não há médico que possa fazer as cirurgias nem autorizar transferência das vítimas, que tiveram fratura exposta. O carro em que as vítimas viajavam chocou-se contra uma árvore de forma violenta. Um dos ocupantes do Fiat Uno morreu no local (confira).

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O secretário da Saúde, Antônio Vieira, passa por dias mais do que agitados. Ontem, soltou nomes à altura do maior prédio do mundo e disse em alto e bom som, nos corredores da prefeitura, que iria sair daquela p… (prefeitura…).

Quando tudo parecia mais calmo, achou de comparecer ao programa de Bom Dia, Bahia, na rádio Nacional, hoje. O secretário até que desenvolvia bem. Só não contava com a participação especial de um radialista que lhe tem como ídolo.

E foi então provocado se seria capaz de despertar nos trabalhadores da saúde sentimento (e manifestação) igual ao da ameaça de exoneração de Gustavo Lisboa, da Educação, que assistiu ao “fica, secretário”. Vieira caiu no jogo, perdeu as estribeiras e usou adjetivos para qualificar o radialista.

E explicou o motivo de tanto desdém e futrica de Val Cabral. Nas palavras de Vieira, o radialista anda choroso em relação ao governo porque o prefeito Azevedo não lhe promoveu a coordenador do programa DST e Aids. E não esquecendo de acrescentar que Val não foi escolhido para o cargo e deveria respeitar a escolha do capitão.

Daí em diante, e como se diz na linguagem dos gramados, foi só chute na canela.

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O Hblem pode ir para o estado, basta Itabuna querer

A reunião do Conselho Municipal de Saúde com o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, para discutir os problemas vividos pelo Hospital de Base, acabou no início da noite com vários encaminhamentos. Requisitado pelo CMS, o encontro com Solla também deixou claro que basta Itabuna sinalizar, que o estado assume a gestão do Hblem.

Os representantes do conselho mostraram ao secretário uma série de problemas, e ouviram de Solla que muita coisa não chegou para a unidade hospitalar por conta do despreparo do município. “Foi o caso da UTI, que o município não chegou a bater o martelo com a sua contrapartida”, afirma a presidente do CMS, Graça Souza.

O secretário pediu que o Conselho Municipal de Saúde sente com a secretaria municipal da Saúde para elaborar um dossiê do que caberia à Sesab na resolução dos problemas. “Ele afirmou que, com esse apontamento em mãos, o governo tem todo o interesse em ajudar na gestão. Mas deixou claro que a outra via é possível e desejável, basta o município querer”.

Essa “outra via” vem a ser, justamente, o estado assumir a gestão do Base.

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Uma reunião, na Sesab, daqui a pouco (16h30min), requisitada pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS), vai discutir com o secretário Jorge Solla soluções para os problemas do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães.

Na semana passada, representantes dos conselhos Municipal e Estadual de Saúde visitaram a unidade hospitalar e colheram informações sobre os principais gargalos do Hblem, a exemplo da irregularidade nas datas dos repasses financeiros.

“Mas não se trata só de repasses. Elaboramos um relatório e vamos apresentar ao secretário, que já se comprometeu em solucionar esses problemas”, observa a presidente do CMS, Graça Souza. A reunião terá ainda (e somente) a participação de representantes do Conselho Estadual de Saúde.

“Esse é um momento em que ficam afastadas as questões políticas, para que sejam tratadas as prioridades, que são essencialmente técnicas. A população está sendo mal atendida, e é isso que o Conselho quer ver resolvido”, defende Graça.

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Sintesi quer isonomia para servidores do Hospital de Base

Sindicalistas ligados ao Sintesi chamam a atenção para uma questão lógica que envolve os constantes atrasos de salários do funcionalismo do Hospital de Base. E com isso, abrem nova perspectiva (ou retomam a original) sobre a responsabilidade nos pagamentos dos salários dos trabalhadores.

“É preciso entender que o patrão dos servidores do Hospital de Base é o município de Itabuna, e não é tolerável que se paguem os salários desses funcionários em datas diferentes das dos demais servidores”, observa um dos coordenadores do Sintesi, João Evangelista.

O sindicalista afirma que há mais de um ano o município não faz nenhuma contrapartida financeira para complementar os recursos do hospital. Ele acrescenta que, quando a gestão da média e alta complexidade da saúde estava com o município, o Hblem faturava R$ 900 mil por mês.

“Com a perda da gestão para o estado, a Sesab firmou uma contratualização com o hospital, que passou a receber R$ 1,5 milhão, independente da sua produção. Ainda assim os recursos são insuficientes, já que o município não faz a sua parte”.

Evangelista aproveita para cutucar a atuação do Sindserv, que fez negociação com a direção do Hospital de Base e acabou por desmobilizar uma greve que estava anunciada. “Terminou em um acordo que só interessou ao município, uma vez que não se discutiu a responsabilidade deste em repassar sua parte financeira ao Hblem”.

Os dirigentes do Sintesi e membros do Conselho Municipal de Saúde se reunirão, na terça-feira (9), com o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, para discutir a ampliação dos recursos para o hospital e a regularização nos repasses.

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Usuários da unidade de saúde do Zildolândia, no centro, reclamam que o posto está sem atender quem necessita de atendimento odontológico. Uma das ‘vítimas’ chegou à unidade às 4h da manhã e por volta das 8h recebeu um “não”. O coordenador do posto, de prenome Márcio, informou ao usuário que não havia nem ficha nem dentista porque o gabinete odontológico estava quebrado.

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Não são poucos os usuários do SUS que mofam mais de um ano, na Central de Regulação da prefeitura de Itabuna, à espera de autorizações para exames, consultas especializadas ou cirurgias. Grande parte das vítimas acaba recorrendo ao Ministério Público estadual.

Os espertos prepostos da Central de Regulação acabaram por criar a “cota do MP”, uma reserva mensal de autorizações para exames, consultas e cirurgias exclusivas para os casos reclamados no Ministério Público.

Se você necessita de algum desses procedimentos, evite intermediários. Não vá à Central de Regulação, procure logo o MP. É rapidinho, rapidinho…

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Calma, não foi nenhum acidente com ambulância do serviço móvel de urgência. A vítima em questão seria o diretor médico Carlos Coelho, que em uma reunião na noite de segunda-feira afirmou que pediria o boné. “Não aguento mais”, teriam sido as palavras do diretor, antes de mostrar um papel que dizia ser a carta de renúncia ao cargo.

Com toda a equipe reunida, CC viu apenas uma voz, tímida, pedir para que ficasse. “Pela determinação que ele demonstrava para sair e pela falta de apelos dos funcionários para que ficasse, é bem provável que a essa hora o secretário da Saúde, Antônio Vieira, esteja com a carta nas mãos”, observou uma fonte, no início da noite de ontem.

Caso tenha decidido ficar, Coelho deve se preparar para responder a mais algumas denúncias – elas não param de pipocar. Duas delas: enfermeiro que não pertence ao quadro do Samu (nem da prefeitura) assumindo plantão de 24 horas em lugar de amiga, e enfermeira fazendo regulação – essa função cabe exclusivamente a um médico, com curso específico.

Talvez, para o diretor, seja melhor cuidar apenas dos outros cinco empregos, mesmo.