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A segunda edição da Feira do Clube do Vinil será hoje (20), a partir das 17h, no Flow Burger Bar, localizado na Avenida Soares Lopes, nº 506, no Centro Histórico de Ilhéus. A feira é um espaço de exposição, troca e venda de discos.

Além de ter acesso a discos raros de artistas brasileiros e estrangeiros, os visitantes vão ser recebidos pelos DJs Múcio Caló e Nahraujo. O Badauê, sebo e livraria ilheense, e a cervejaria itabunense Três Barbaças são parceiros da iniciativa.

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Estão abertas as inscrições para bandas, artistas solos e grupos culturais de samba junino interessados em se apresentar na programação do São João da Bahia 2022, dos dias 23 de junho a 2 de julho. A seleção é promovida pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência de Fomento ao Turismo (Bahiatursa).

Podem participar pessoas físicas ou jurídicas que atenderem a todas as exigências contidas nos editais publicados no Diário Oficial do Estado, especificadas também no site www.bahiatursa.ba.gov.br. Os interessados devem se dirigir ao Protocolo Central da Bahiatursa, situado na 3ª Avenida, 390, Térreo, Centro Administrativo da Bahia, CAB, das 8h30min às 12h e das 13h30min às 18h, munidos de toda a documentação necessária. As inscrições só podem ser feitas presencialmente, até a próxima sexta-feira (27).

A sessão pública de abertura dos envelopes para artistas e bandas ocorrerá no próximo dia 31 de maio, às 10h, no CAB, Bahiatursa,  Sala de Treinamento 02 (subsolo). Já a sessão dos grupos de samba junino será no mesmo local e horário, mas no dia 1º de junho.

Acesse aqui o edital de chamamento.

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Após paralisações de obras e embargos do Corpo de Bombeiros nos últimos oito anos, o Centro de Cultura Adonias Filho, de Itabuna, deverá voltar a receber espetáculos no início do segundo semestre de 2022. O espaço cultural está sendo requalificado e a previsão é de que as obras sejam concluídas a tempo de serem inauguradas no aniversário dos 112 anos de Itabuna, em 28 de julho.

Retomada em março passado depois de quase dois anos de paralisação, a reforma é tocada pela Emko Construtora, vencedora da mais recente licitação feita  pelo governo baiano. A requalificação é supervisionada pela Superintendência de Patrimônio (Supat), da Secretaria Estadual de Administração (Saeb).

O investimento para atender as normas de segurança e acessibilidade inclui substituição de todo telhado e forro, instalação de novas poltronas e piso na Sala de Espetáculos, modernização das redes elétrica e hidráulica, revisão da rede de drenagem e esgoto.

A reforma prevê, ainda, a criação de saídas de emergência, adequando o espaço cultural às normas de segurança e acessibilidade, conforme já divulgado pela Secretaria Estadual de Cultura (SecultBA), responsável pelo equipamento.

Obras do CCAF devem ser concluídas até o final de julho

MAIS SEGURO E CONFORTÁVEL

Quando reaberto, o CCAF contará com novos sistemas de som e de iluminação. Para reforçar a segurança e conforto de profissionais e do público, ganhará um gerador e casa de gás externa, além de climatização.

O PIMENTA buscou ouvir o coordenador do Centro de Cultura Adonias Filho, George Lessa, mas a entrevista não foi permitida pela Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA).

Anfiteatro também passa por melhorias

MOBILIZAÇÃO

A reforma foi retomada depois de mobilização de setores da cultura grapiúna e de intervenção do líder do Governo na Assembleia Legislativa, Rosemberg Pinto (PT), que fez a solicitação ao governador Rui Costa. A obra estava parada desde o primeiro semestre de 2020, quando a empresa que venceu teve o contrato rompido devido à morosidade, conforme alegou o governo.

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A recuperação e a conservação da memória da capoeira ilheense está na ordem do dia. Numa das frentes desse movimento, grupos do Território de Identidade Litoral Sul tentam convencer a Secretaria Especial de Cultura de Ilhéus a restabelecer o edital Calendário da Capoeira, que era financiado pelo Fundo Municipal de Cultura e foi substituído pelo edital Mané Barreto, também voltado para a arte da ginga.

Ao PIMENTA, o contramestre Paulo Magalhães explicou que um dos objetivos da articulação é assegurar os dois editais. A demanda foi levada ao secretário de Cultura de Ilhéus, Geraldo Magela, na última segunda-feira (16).

Na oportunidade, segundo Paulo, os capoeiristas tomaram conhecimento da existência de R$ 30.000,00 para projetos ligados à capoeira, sendo R$ 20.000,00 destinados por emenda impositiva do vereador Cláudio Magalhães (PCdoB) à Lei Orçamentária de 2022 do município. Esse tipo de emenda é de execução obrigatória, ou seja, deve ser executada neste ano, mas os critérios para a distribuição dos recursos ainda não foram definidos.

MEMÓRIA VIVA

O secretário informou que a Prefeitura pretende homenagear mestres de capoeira da cidade. Decidiu-se, de forma consensual, que a honraria será dedicada aos mestres Barreto, Caldeira, Virgílio, Carioca, Nego Bel e Polar, seguindo a tradição cultural da primazia dos mais velhos.

No mesmo encontro, os capoeiristas recomendaram que a Secretaria de Cultura atualize o cadastro dos grupos de capoeira de Ilhéus e dê início a um trabalho de recuperação e de registro da memória dos mestres mais antigos, promovendo rodas de conversas, documentários e outras formas de documentação dos seus saberes e das suas histórias.

REARTICULAÇÃO

O mês de maio também tem sido marcado por uma série de atividades da Salvaguarda da Capoeira na Bahia, que, no dia 5, se reuniu no Galpão X, próximo ao Terminal Urbano, no Centro de Ilhéus. A entidade reúne 18 grupos territoriais (GTs) do estado e pretende rearticular o GT Litoral Sul.

Passo importante para essa rearticulação se deu no último dia 13, quando os representantes da Salvaguarda participaram da instauração do GT Afrocultural, a convite de Magela e do vice-prefeito Bebeto Galvão (PSB). Segundo Paulo, a ideia é que o GT Aflocultural funcione como espaço permanente de articulação, envolvendo os setoriais de hip-hop, capoeira, povos de terreiro e comunidades quilombolas.

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Um olhar demorado sobre recortes da vida – a poesia, o próprio tempo, o corpo-casa e suas implosões, amores, mortes e renascimentos. É assim que Renata Ettinger dá vida ao seu terceiro livro de poemas, A mesma vida é outra, uma narrativa poética sobre transformações.

A obra, publicada de forma independente, já está disponível para pré-venda e será lançada em 2 de junho, a partir das 18h30min, no restaurante Cuia Gastronomia, localizado no espaço Colaboraê, no Rio Vermelho, em Salvador.

O encontro contará com sessão de autógrafos e apresentação dos poemas pela autora e convidados. O título custa R$ 40 e estará disponível para venda no site www.renataettinger.com.br ou diretamente com a autora pelo instagram @renataettinger.

Na obra, escrita durante o período de isolamento social imposto pela pandemia, Renata experimenta a ciência do tempo e, por meio de sua escrita potente, nos convida a enxergar que sempre há novas possibilidades dentro da mesma vida.

– Gosto de pensar este como um livro sobre transformações e processos. O próprio título já traz a mudança. A mesma vida é outra é um livro de percurso, desses que a gente vai e volta e, se não estamos mais no mesmo lugar, também estamos. É uma espiral. Os recomeços insistem, incluem a estrada já percorrida e incluem nossas transformações. Por isso, também é um livro sobre estar em movimento, sobre o tempo e sobre estar viva – revela a autora.

O livro tem a orelha assinada pela poeta e fundadora da Editora Mormaço, Maria Luiza Machado; prefácio da escritora e psicóloga Luisa Benevides e posfácio de Thainá Carvalho, escritora e colagista. “Em A mesma vida é outra, vemos a mesma mulher-poeta de “Grito”, dos áudios diários de seu podcast e dos pequenos vídeos nas redes sociais. Mas também vemos uma outra: que se sustenta no trabalho com a palavra durante esses dois últimos anos de incertezas e desespero. Ler Renata aqui, é, acima de tudo, relembrar o motivo de termos escolhido ler e fazer poesia um dia, e nos preencher com todos eles para continuar escrevendo, lendo e vivendo”, destaca Maria Luiza Machado.

PERFIL

Baiana, nascida em Itabuna, Renata Ettinger é uma poeta e dizedora de versos que encontrou na palavra um lugar de ser. Publicitária e arteterapeuta, ela fala pelos poemas desde os 12 anos e já publicou os livros GRITO: silêncios ecoando em minha voz (2020), Oito Polegadas (2018) – uma coletânea lançada com os poetas Mário Garcia Jr., Nalini Vasconcelos e Ricardo Guedeville – e Um eu in verso (2002), todos de forma independente.

Leitora voraz de poesia contemporânea, durante o período de isolamento social, realizou o projeto Quarentena com Poema (QCP), em que compartilhou um poema em áudio por dia com amigos e interessados em poesia. Foram 215 dias consecutivos de poesia para ouvir e sentir, com mais de 70 autores contemplados. Depois, Renata criou o podcast Trago Poemas, iniciativa que caminha para o segundo ano em formato semelhante ao QCP. Ambos podem ser conferidos nas principais plataformas de streaming (Spotify, Deezer, Google Podcasts, entre outras). Para mais informações, basta acessar o instagram @renataettinger.

Lançamento do livro A mesma vida é outra, de Renata Ettinger
Quando: 2 de junho (quinta-feira), a partir das 18h30min
Onde: Cuia Gastronomia – Colaboraê, R. Borges dos Reis, 81 – Rio Vermelho
Quanto: R$ 40,00
Disponível para venda em: www.renataettinger.com.br ou pelo instagram: @renataettinger

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Quando faleceu, em 24 de março de 2021, o ex-deputado federal Haroldo Lima (PCdoB) já havia escrito boa parte da sua autobiografia. Aos 81 anos, o comunista deixou os manuscritos aos cuidados da família, antes de ser internado no Hospital Aliança, em Salvador, onde perderia a luta pela vida contra a Covid-19, doença que já matou 665 mil brasileiros, segundo os números oficiais.

Coube ao ex-deputado federal Aldo Arantes, correligionário de Haroldo no PCdoB, a tarefa de organizar e concluir a obra, que será lançada nesta terça-feira (17), às 18h, no Sindicato dos Bancários de Itabuna, com o título Haroldo Lima – coragem e dedicação à luta do povo (Ed. Anita Garibaldi).

Natural de Caetité e formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Haroldo Borges Rodrigues Lima participou ativamente da militância estudantil. Durante a ditadura (1964-1985), foi um dos fundadores da Ação Popular (AP), movimento de resistência armada ao regime golpista. Deputado constituinte, teve cinco mandatos na Câmara Federal. Deixou a Casa em 2002 e, de 2003 a 2011, dirigiu a Agência Nacional de Petróleo (ANP).

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A Música Popular Brasileira foi sacudida por notícia de forte impacto neste final de semana. Milton Nascimento, próximo dos seus 80 anos de vida – a serem completados em 26 de outubro – anunciou despedida dos palco (“Só dos palcos mesmo. Da música, jamais”).

– Solto a voz na estrada desde os meus 13 anos. Minha música ampliou meus horizontes e em seis décadas me levou aos quatro cantos do mundo. Me tornei cidadão do mundo sem deixar de ser brasileiro. – afirmou Milton Nascimento – ou melhor, Bituca! – em vídeo (confira abaixo).

Milton já gravou 42 discos em mais de 60 anos de carreira e eternizou sucessos como Travessia, Cio da Terra, Nos bailes da vida e Coração de estudante. Emocione-se com o vídeo de mais de 4 minutos e um passeio pela carreira e vida do cantor.

"Um corpo de palavras" vai ser transmitido pela internet || Foto Mariana Cabral
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Produzida em Ilhéus, no sul da Bahia, a peça de teatro de sombras Um corpo de palavras, da multiartista Naiara Gramacho, disputa o Prêmio Braskem de Teatro na categoria infanto-juvenil. A cerimônia de premiação será na próxima quarta-feira (18), no Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador.

O espetáculo conta a história de uma menina chamada Paula, cujo corpo se cobria de palavras sempre que ouvia, dos adultos, rótulos e julgamentos que diziam quem ela era ou deveria ser. A estreia foi em abril de 2021, com transmissão pelo YouTube. A peça fica em exibição na mesma plataforma até este domingo (15).

INQUIETAÇÕES DA AUTORA

Naiara Gramacho explica que a história surgiu de inquietações e, no início da pandemia de Covid-19, em 2020, chegou pronta a sua mente, transformando-se logo no que seria o texto para teatro.

A artista comemora a presença de uma obra ilheense entre as indicadas ao prêmio, considerado o maior do teatro baiano. “Celebro essa indicação com muita alegria, porque foi fruto de um trabalho lindo feito com mães e crianças, em plena pandemia. Montar um espetáculo com crianças fazendo parte do processo foi um grande  desafio, mas também uma satisfação imensa ver que também foi possível ter os pequenos inseridos no processo e não apenas como espectadores. Foi possível, mesmo imersas nos desafios da maternidade e da pandemia, nos unirmos para realizar esse espetáculo”.

Um corpo de palavras teve atuação e manipulação de figuras da atriz Driely Alves, narração de Brisa Morena, fotografia e gravação em vídeo de Mariana Cabral, vozes de Márcia Mascarenhas e Pedro Albuquerque, sonoplastia de Eli Arruda, produção das figuras da artista plástica Olga Gómez e comunicação de Tacila Mendes e Valdiná Guerra. O apoio financeiro é do Estado da Bahia, com recursos do Programa Aldir Blanc Bahia, via Lei Federal Aldir Blanc.

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O Governo do Estado estendeu até 20 de maio o prazo de inscrição dos municípios interessados em receber apoio da Bahiatursa para realizar as festas juninas deste ano. Serão firmados convênios de R$ 50 mil a R$ 140 mil.

O Edital de Seleção Pública contempla o período de 1º de junho a 2 de julho, que compreende os dias de São João (24/06) e de São Pedro (29/06). O objetivo da iniciativa é estimular a retomada da tradição dos festejos juninos, que, nos últimos dois anos, foram prejudicados pela pandemia de Covid-19.

As prefeituras interessadas devem levar sua documentação, presencialmente, à sede da Bahiatursa, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 12h e de 13h30min às 18h, no Protocolo Central da Bahiatursa, na 3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, térreo, Centro Administrativo da Bahia (CAB).

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Após temporada no sertão baiano, o Teatro Popular de Ilhéus (TPI) volta à Princesa do Sul para a estreia de Sonhos – o que restou de nós depois da tempestade, espetáculo-instalação da trupe liderada pelo dramaturgo e diretor Romualdo Lisboa. Gratuita, a apresentação desta sexta-feira (13) será às 21h, na Praça São João Batista, no Pontal.

O bairro da zona sul ilheense é a nova casa do grupo, que constrói sua sede no terreno do antigo Clube Social do Pontal (relembre aqui). O subtítulo da nova peça faz referência à noite de 27 de agosto de 2021, quando a lona de circo onde o TPI funcionava desmoronou durante uma tempestade.

O TPI é uma instituição cultural parcialmente mantida pelo programa de Ações Continuadas de Instituições Culturais, iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado, com recursos do Fundo de Cultura da Bahia.

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Com Toponímia de Itabuna: ruas e avenidas revelam histórias, o novo Centro Cultural Teosópolis abre série de exposições temporárias. O trabalho mostra personagens que ajudaram a construir Itabuna e também revela nomes do cenário nacional que dão nome a ruas do município sul-baiano. A exposição pode ser conferida, de segunda a sexta-feira, das 14h às 17H30min, na Praça dos Eucaliptos, no Conceição, próximo ao Itabuna Esporte Clube (IEC).

Desenvolvida pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Toponímia de Itabuna… é um verdadeiro sobrevoo sobre o município. Conta a história de figuras como o pastor Hélio Lourenço da Silva, Fernando Cordier, Manoel Leão, João Soares, Maria Pinheiro, Daniel Gomes, Sarinha Alcântara, Simão Fitterman, José Alcântara e Paulino Vieira, pessoas que dão nome a ruas e bairros de Itabuna.

“A exposição traz para nossos jovens a compreensão de como foi construída a nossa Itabuna”, explica o reitor da Uesc, Alessandro Fernandes. A universidade é parceira do projeto. No passeio por Itabuna, por meio de painéis, é relatada a história de vida de Aziz Maron, Mário Padre, Inácio Tosta Filho, Comendador Firmino Alves, Felix Mendonça, José Soares Pinheiro, Corbiniano Freire e Amélia Amado.

A exposição vai até setembro deste ano e também traz vida e obra de Olinto Leone, primeiro intendente de Itabuna, engenheiro responsável pela primeira planta da primeira igreja Matriz de São José de Itabuna e o primeiro Fórum de Justiça, além de medições para a planta urbana da própria vila. “É uma oportunidade para que a nossa população possa conhecer a nossa história”, diz a educadora Janete Ruiz Macedo, da Uesc.

O Centro Cultural é mantido pela Associação de Beneficência e Cultura Teosópolis, em parceria com a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e a Prefeitura de Itabuna, por meio da secretaria de Educação e da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC). “O Centro pertence a Itabuna e seu povo. É um bem cultural para nossa gente conhecer sua história”, afirma Geraldo Meireles, pastor presidente da Igreja Batista Teosópolis (IBT).

Visitas à exposição podem ser agendadas pelo telefone (73) 9 8870-9586.

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Brasiliense radicado em Itabuna, Maurício Campos Júnior, o Junoca, decidiu contar a história de amor que vive ao lado de Allana Magalhães no livro autobiográfico Junoca, o cadeirante fora da cadeira. O lançamento da obra será nesta quinta-feira (12), às 18h, na Praça de Alimentação do Shopping Jequitibá, em Itabuna. O cantor Cristiano Tavares fará participação especial no evento.

Junoca nasceu com paralisia cerebral, o que lhe impõe limitações motoras severas. Locomove-se numa cadeira de rodas e fala com dificuldade. Para se comunicar melhor, recorre à escrita com os pés. É assim que usa as redes sociais, onde dá dicas aos seguidores sobre como se relacionar com pessoas portadoras de deficiências. Batizou o quadro de Fica a Dica do Junoca.

Foi na internet que Maurício e Allana se conheceram. Após dias de conversa, marcaram o primeiro encontro em Brasília, onde moravam à época. Logo entabularam um namoro.

O romance floresceu em meio à resistência das famílias de ambos, o que os motivou a deixar a capital do país para morar em Itabuna. Após três anos de relacionamento, se casaram. Os detalhes e o desenrolar dessa história estão no livro de Junoca, que, mesmo antes do lançamento, já tem cerca de 900 exemplares vendidos.

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A Associação de Beneficência e Cultura Teosópolis inaugura, nesta sexta-feira (6), às 18h, o Centro Cultural Teosópolis Cacilda Lourenço Silva, que ocupa a antiga Casa Pastoral da Igreja Batista Teosópolis de Itabuna. Situado na Praça dos Eucaliptos, no bairro da  Conceição, o imóvel foi completamente reformado. Agora, é um espaço dedicado às artes e à cultura.

O local abrigará o Centro de Memória Teosópolis, fundado em 2013, e a Escola de Música Sacra de Itabuna (Emusita), com 34 anos de existência. Um dos objetivos do projeto é recuperar a história dos Batistas na região e a vida e obra do pastor Hélio Lourenço da Silva.

Já na recepção, os visitantes são convidados para uma visita guiada ao Centro de Memória ou à sala Brilho Celeste, onde os alunos terão aulas de canto e instrumentos de teclado, cordas e sopro, além de sala exclusiva para o estudo de bateria.

A casa também sediará a Emusita, que conta com dois ambientes compartilhados: o espaço de convivência e um moderno auditório. Para marcar a abertura do Centro, os visitantes poderão conferir a exposição “Toponímia de Itabuna: ruas e avenidas revelam histórias”. O equipamento também terá um espaço multifuncional, o auditório Olga Ribeiro.

PARCERIA

O Centro Cultural funcionará em parceria com a Prefeitura de Itabuna e com a Universidade Estadual de Santa Cruz. “Estará à disposição da comunidade como um lugar de cultura e resgate da cidadania, porque um povo sem história é um povo sem memória, e um povo sem memória é um povo sem identidade”, afirma a professora Janete Ruiz Macedo, do Centro de Documentação e Memória Regional (Cedoc/Uesc).

“Que o Senhor continue nos abençoando e ampliando a nossa visão para que possamos sempre enxergar o ser humano em todas as suas dimensões, oferecendo-lhe Palavra de Vida, alívio e formação cidadã. Parabéns, Teosópolis! Parabéns, Itabuna!”, celebra o pastor Geraldo Meireles, um dos idealizadores do centro.

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O projeto Circulação Profundanças – Mulheres em Diálogo celebra os oito anos do circuito editorial colaborativo que, em três antologias, já publicou poemas de 51 escritoras, em sua maioria nordestinas. A programação começa neste mês e segue até agosto, com rodas de conversa e oficinas gratuitas. À frente de cada encontro virtual, as fotógrafas e escritoras que fizeram a terceira edição de Profundanças.

As ações promovidas pelo circuito buscam mitigar a desigualdade de gênero que ainda caracteriza o campo editorial brasileiro. Pesquisa da professora da Universidade de Brasília, Regina Dalcastagnè, publicada no livro Literatura brasileira contemporânea: um território contestado, em 2012, revela que, de 1990 a 2004, 72% dos romances brasileiros publicados pelas maiores editoras brasileiras tiveram autoria de homens.

Para ampliar os espaços de divulgação dos escritos de mulheres, Profundanças também ganha site próprio, www.profundancas.com, onde é possível acessar gratuitamente todas as antologias que compõem o projeto.

MULHER E LITERATURA EM CENA

A circulação promoverá oito momentos em que o público poderá compartilhar vivências e dialogar com as autoras e fotógrafas participantes do livro Profundanças 3. A programação de maio já está definida.

A primeira roda de conversa será no dia 11 de maio, às 19h, no canal www.youtube.com/profundancas. Nela, dialogam as escritoras Yasmin Moraes, Vânia Melo, Isabelly Moreira e a fotógrafa Maria Ruana. O mote do encontro será a resistência de mulheres no campo das artes.

Já a oficina Pelas veredas da poesia do Pajeú, ministrada por Isabelly Moreira, acontece no dia 21 de maio, das 14h às 17h. Nessa atividade o público poderá conhecer a poética de tradição oral secularmente praticada no sertão do Pajeú (Pernambuco), território conhecido como berço imortal da poesia. As vagas são limitadas e a inscrição gratuita pode ser feita no site. Haverá emissão de certificado para quem se inscrever na oficina e na roda de conversa.

ESCREVER ACIMA DE TUDO

Comumente, os poemas e a vontade de fazer literatura não encontram terreno fértil para florescer. Na contramão deste quadro, 24 escritoras da Bahia, Pernambuco e São Paulo nasceram para o mundo da literatura em Profundanças, com suas primeiras publicações.

Para a idealizadora do circuito editorial, Daniela Galdino, tantas conversas com mulheres potentes causaram perturbações. “E o incômodo maior era esse: as gavetas engolindo tantos escritos. A cena se repete em lugares tão díspares – Recife, Itabuna, Feira de Santana, Ilhéus, Garanhuns, Brumado, Salvador. Gaveta: vala comum? Dessa perturbação surgiu a ideia de organizar uma antologia literária”, relembra.

Para a pernambucana Odília Nunes, viver é o que inspira a escrita. “É bonito saber de meus escritos indo além do meu caderno. Minha primeira publicação ser em conjunto, como foi Profundanças, é algo que me alegra bastante”, conta.

Autora de “Na terra quero ficar”, um dos textos da terceira antologia, Odília lembra que, no período de produção do ensaio fotográfico, sofreu grave acidente de carro. O primeiro impulso foi desistir de participar do livro. No entanto, a autora e a fotógrafa Renata Pires deram à situação um significado que ficaria para sempre registrado. “O ensaio foi um ritual de cura que senti de fazer no pós-acidente de carro”, lembra. A escritora raspou os cabelos e representou esse momento na ação performática que resultou no conjunto de fotografias inseridas no livro Profundanças 3. 

Publicada aos 19 anos, Yasmin Morais é a escritora mais jovem a participar de Profundanças. Vencedora do Prêmio Malê de Literatura 2019, sua produção é cada vez mais conhecida fora da Bahia. “Ter sido publicada em Profundanças foi um divisor de águas em minha carreira, em minha vida. Tive a possibilidade de estar em contato com mulheres que possuem uma poética potente, apesar de serem, por vezes, invisibilizadas devido ao contexto em que estamos”.

Fotografada por Andreza Mona, até hoje o momento do ensaio reverbera na escritora. “Me recordo das sensações que foram suscitadas durante o ensaio e do quanto me deixaram inspiradas”, lembra Yasmin. 

Já a escritora baiana Celeste Barros não parou de escrever, mesmo com a hostilidade da patroa que jogou seu caderno de poemas no lixo. Outros detalhes de sua história se assemelham à da escritora Carolina de Jesus: Celeste também precisou interromper a escolaridade ainda na infância e começou a trabalhar desde cedo como doméstica, enfrentando situações de racismo. 

A sua persistência, além de inspirar a criação da antologia, a levou ao mundo das publicações literárias pela primeira vez na edição inaugural de Profundanças, em 2014. Hoje, tem poemas divulgados em outros espaços e recitados em saraus. “Não quero ser invisível. Tenho uma relação de amor com as palavras, pois elas relatam a vida. Quero, cada vez mais, declarar a pessoa que sou por meio dos poemas e, para isso, já estou preparando meu próximo livro”, revela a escritora.

O projeto Circulação Profundanças – Mulheres em Diálogo foi contemplado pelo Edital Setorial de Literatura 2019 e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia. A produção é da Voo Audiovisual. Mais informações podem ser acessadas nas redes sociais (@profundancas). 

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Responsável por projetos únicos no interior da Bahia e com um modelo de gestão autossustentável, O Grupo Teatro/ Circo Maktub comemora 20 anos neste sábado (30). Às 19h30min, no canal do YouTube, será exibida a Live Show  Fragmentos da Nossa História – Maktub 20 anos. Em formato Cabaré, serão exibidas imagens dos últimos projetos e trabalhos da trupe ilheense sediada no bairro Nossa Senhora da Vitória. O link para a transmissão é youtube.com/GrupoTeatroCircoMaktub.

A primeira apresentação profissional do grupo foi em 2002, numa festa árabe na extinta Boite Kalúa. Seu primeiro grande êxito, em cartaz há 17 anos, é o Projeto de Encenação Teatral – Ilheenses Amados, aliando história patrimonial, imaterial, turismo, literatura do cacau, contação de história e cultura regional. O Grupo Teatro/Circo Maktub  expandiu sua atuação, apresentando-se em espaços culturais de Ilhéus e de outras cidades, eventos, comunidades populares e indígenas. Também já foi convidado para matérias de grandes mídias como Globo Repórter e Revista Bravo! – Edição Especial sobre Jorge Amado.

A segunda vertente investigada pelo grupo é a palhaçaria, iniciada em 2006, com  o espetáculo Homens Ajudam Homens?, que estreou em São Paulo, na Pastoral Santa Fé. Em 2011, iniciou o movimento artístico regional da Palhasseata de Ilhéus,  primeira passeata de palhaçaria do Sul da Bahia. No ano passado, o evento ganhou sua versão virtual com o Festival da Palhasseata de Ilhéus, com financiamento via edital da Fundação Cultural do Estado da Bahia.

Em 2016, ainda residindo em Salvador, o diretor e idealizador do grupo, Fábio Nascimento, começou seus estudos da arte drag. Em 2019, já em Ilhéus, foram  iniciadas diversas oficinas e experimentações acerca da linguagem, surgindo dois novos grupos na região, o Drags do Maktub e o Coletivo ArtDrag Sul/BA. Atualmente, o grupo também investiga a cultura do sereismo para futuras produções teatrais.

Atualmente, o Grupo Teatro/ Circo Maktub tem certificado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia como Ponto de Cultura. Todos os processos de pesquisa foram compartilhados com a comunidade, através de atividades pedagógicas como oficinas e vivências gratuitas certificadas pelo Projeto de Extensão Teatro Popular e Interculturalidade da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Outras parcerias foram estabelecidas com instituições regionais como: Fé e Alegria do Brasil, Teatro Popular de Ilhéus, Observatório Astronômico da UESC, Foto com Paixão, Espaço Cultural Bataclan, Ocupaê, Circo da Lua (Serra Grande) e Alô Comunidade (Itabuna).