Wagner ao lado de Jerônimo, candidato ao governo da Bahia pelo PT
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Ninguém pode desprezar a força e o trabalho do nosso grupo. Foi por isso que encerramos o primeiro turno em vantagem. Mas não vamos deixar de lado a humildade. Seguiremos na rua trabalhando, até o dia 30, para ampliar a votação de Lula no estado e consolidar a vitória de Jerônimo como governador.

 

Jaques Wagner

No último dia 2 de outubro, a Bahia virou assunto nacional quando, mais uma vez, o resultado das urnas contrariou a maioria das pesquisas divulgadas ao longo da campanha. Assim como aconteceu comigo, em 2006, e com o governador Rui Costa, em 2014, o expressivo resultado obtido por Jerônimo Rodrigues surpreendeu não só o estado, mas todo o ­País. Por pouco mais de 40 mil votos, a vitória não foi sacramentada no primeiro turno. Após a apuração, o próprio presidente Lula me telefonou para dizer que carimbei de novo o resultado. Por conta disso, muitos insistem em dizer que sou uma espécie de bruxo, por, desde o início, cravar que venceríamos esta disputa. Mas não tem nada de magia na história. O que há é a fé no trabalho que temos realizado ao longo desses anos.

Desde que anunciamos Jerônimo, tenho repetido que a nossa candidatura seria alavancada por três fortes âncoras: as realizações do PT na Bahia nos últimos 16 anos, um candidato que carrega uma história bonita e verdadeira e, claro, o ex-presidente Lula. Qualquer nome associado ao dele se torna favorito na disputa. Lula teve aqui no estado, no primeiro turno, quase 70% dos votos válidos e a maior vantagem sobre o seu adversário: 3,8 milhões de votos de frente. Sua identidade com o povo baiano é incontestável. Ele mesmo repete diversas vezes que, se tivesse nascido em outro lugar, com certeza seria na Bahia.

O povo nordestino gosta de Lula, pois ele melhorou a vida de todos. Até chegarmos ao governo, na Bahia, só existia uma universidade federal. Hoje, são seis. Além disso, mais de 30 novos institutos federais e grandes obras de infraestrutura contemplaram todas as regiões. A Bahia é o estado com maior número de unidades habitacionais construídas pelo Minha Casa Minha Vida e contou com 1,8 milhão de beneficiários do Bolsa Família. O Luz Para Todos levou energia para quase 600 mil famílias. O estado ganhou também 840 Unidades Básicas de Saúde e cerca de 700 creches.

Durante os governos do PT, os microempreendedores se qualificaram, o jovem sonhou com o Ciências Sem Fronteiras, a agricultura familiar foi incentivada, o salário mínimo teve aumento real. Nada disso aconteceu nos últimos quatro anos, com o atual presidente. As famílias querem de volta uma vida melhor. Portanto, o que há não é idolatria gratuita por Lula. O que há é um sentimento de gratidão, um reconhecimento de que Lula é o nome que representa a prosperidade.

Além de todo esse legado construído ao longo dos governos Lula e Dilma, se somam ao contexto estadual gestões que modernizaram a Bahia. No período que o grupo político adversário esteve no poder, entre 1990 e 2006, apenas um hospital foi construído no estado. Com o nosso grupo, desde 2007, já são 22 hospitais, 24 policlínicas, quase 18 mil quilômetros de estradas e mais de 4 bilhões de reais investidos na agricultura familiar.

Hoje, quem chega em Salvador, comenta que a capital se modernizou. Colocamos o metrô para andar depois de quase 14 anos parado nas mãos da prefeitura, construímos novos viadutos na Avenida Paralela, grandes avenidas como a 29 de Março, a Gal Costa e as vias Expressa e Metropolitana, além das pontes Jorge Amado, em Ilhéus, e a que liga a Barra a Xique-Xique.

Nosso grupo modernizou as relações políticas na Bahia, tanto entre os poderes Executivo e Judiciário, como entre o governo e empresários, e a relação com a imprensa. O ambiente ficou mais ameno, democrático e respeitoso. Carrego isso com imenso orgulho. Toda essa mudança de mentalidade contrasta com a postura dos nossos adversários, que hoje representam a velha política baiana querendo voltar ao poder.

Junto a todo esse legado apresentamos como candidato um professor de origem simples, filho de um vaqueiro e de uma costureira. Já trabalhou com educação, agricultura familiar, rodou todo o estado e conhece a Bahia na palma da mão. Tem capacidade. É um profissional testado na gestão pública, com quatro anos de experiência no governo federal e oito no estadual.

Ninguém pode desprezar a força e o trabalho do nosso grupo. Foi por isso que encerramos o primeiro turno em vantagem. Mas não vamos deixar de lado a humildade. Seguiremos na rua trabalhando, até o dia 30, para ampliar a votação de Lula no estado e consolidar a vitória de Jerônimo como governador.

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Paulo de Tixa anuncia apoio a Jerônimo e Lula no segundo turno
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Ex-prefeito de Mucuri, no extremo-sul baiano, Paulo Alexandre Griffo, anunciou seu apoio à eleição de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo baiano. O reforço também aponta uma virada política, pois Paulo de Tixa, como é mais conhecido, ficou com ACM Neto no primeiro turno.

Paulo gravou vídeo em que anuncia seu apoio a Jerônimo e também ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O político do município do extremo-sul governou Mucuri por dois mandatos, que coincidiram com os governos petistas no estado e no país.

– Fizemos grandes parcerias com o governador Rui Costa, com o (então) governador Jaques Wagner, com o presidente Lula e com a presidente Dilma. Por essa razão, sou muito grato a todos eles por todos os benefícios que conseguimos trazer para Mucuri, pensando no futuro do município de Mucuri, no futuro da Bahia e no do Brasil, eu, ao conversar com minha família e meu grupo político que nesse momento eu vou apoiar e vou votar em Lula presidente 13 e 13 também em Jerônimo governador da Bahia”.

Confira o vídeo abaixo:

Nova pesquisa Datafolha mostra Lula com 49% e Bolsonaro com 45% || Fotos de Ricardo Stuckert e Marcelo Camargo
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A mais nova pesquisa Datafolha, divulgada no início da noite de hoje (19), mostra redução da diferença das intenções de voto entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), em um ponto. A oscilação está dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Lula manteve os 49% da pesquisa da semana passada, enquanto Bolsonaro oscilou um ponto para cima, saindo de 44% para 45%.

O percentual de indecisos manteve-se em 1% e o de brancos e nulos saiu de 5% para 4% da última sexta-feira (14) para hoje (19).

Quando computados apenas os votos válidos, Lula tem 52% e Bolsonaro atinge 48%, maior percentual já obtido por ele em cenários de segundo turno. A mesma pesquisa apurou que 50% rejeitam Bolsonaro. Lula é rejeitado por 46%, conforme o instituto.

A pesquisa foi feita no período de segunda-feira (17) até esta quarta-feira (19) com 2.912 eleitores em 181 municípios brasileiros, segundo o Datafolha. Contratado pela Rede Globo e a Folha, o levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo BR-07340/2022.

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A fábrica de agressões e fake news contra Lula e seus aliados era esperada, pois faz parte da técnica fascista de comunicação.

 

Wenceslau Júnior

Não é nenhuma novidade que a eleição para presidente este ano seria polarizada entre Lula e Bolsonaro. A principal razão foi que as forças políticas que se apresentaram como alternativa à polarização não conseguiram viabilizar nenhum nome, embora tivessem tentado vários como Doria, Eduardo Leite, Ciro Gomes, Sergio Moro e Simone Tebet, entre outros menos expressivos.

Nesta pequena análise consideraremos dois aspectos: os dados estatísticos (números que emergiram das urnas, pesquisas de opinião) e os aspectos políticos mais relevantes, que ocorreram após o primeiro turno. Dos mais de 156 milhões de brasileiros aptos a votar no primeiro turno, 123.682.372 foram às urnas. No total, foram 118.229.719 votos válidos (95,59%), 3.487.874 de votos nulos (2,82%) e 1.964.779 votos em branco (1,59%).

O candidato Lula foi líder absoluto na Região Nordeste, obtendo percentuais expressivos dos votos válidos: Piauí – 74,08%, Bahia – 69,49%, Maranhão – 68,14%, Ceará – 65,80%, Pernambuco – 65,16%, Paraíba – 64,20%, Sergipe – 63,82%, Rio Grande do Norte – 62,98% e Alagoas – 56,3%. Para se ter uma ideia da importância da força de Lula no Nordeste, especialmente na Bahia, a diferença entre os dois nos votos nacionais foi de 6.187.159 votos a favor de Lula. Somente na Bahia, a vantagem foi de 3.825.482 votos.

Outro dado que merece atenção é que nos três únicos estados (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) com eleitorado maior que a Bahia, Bolsonaro vence no Rio de Janeiro e São Paulo e perde para Lula em Minas Gerais. Sendo que a vantagem nem se compara aos índices do Nordeste. A comparação percentual dos votos válidos para cada um no primeiro turno foi em São Paulo, 47,7% para Bolsonaro e 40,89% para Lula, no Rio de Janeiro, Bolsonaro conseguiu 51,09% e Lula 40,68, e em Minas Gerais, Lula obteve 48,29% contra 43,6% de Bolsonaro. Lula também alcançou melhores desempenhos nos maiores estados do Norte, perdendo espaço no Centro-Oeste, que possui baixa densidade eleitoral, e nos estados do Sul.

Outro dado importante é que os demais candidatos, além de Lula e Bolsonaro, somaram 9.756.502 votos (Tebet – 4.915.423, Ciro – 3.599.287, Soraia Tronicke – 600.955, Felipe D’Ávila – 559.708 e Kelmon – 81.129). Em uma hipótese absurda de Lula não conseguir a migração de nenhum voto dos 9.756.502 e esses votos fossem todos para Bolsonaro, ele ganharia as eleições com uma diferença de 3.569.343 votos.

Ocorre que os dois mais votados – Tebet e Ciro, que obtiveram juntos 8.514.710 votos, declararam apoio a Lula. Com isso, Bolsonaro precisaria conter o crescimento de Lula no Nordeste, virar o jogo em Minas Gerais e ampliar e muito a vantagem em São Paulo e Rio de Janeiro, além de herdar parte significativa dos votos de Tebet e Ciro. Essa conta não fecha!

Já Lula precisa apenas administrar e consolidar sua vantagem nos estados onde venceu, especialmente no Nordeste e em Minas Gerais, intensificar a campanha no Rio de Janeiro e São Paulo para impedir avanços bolsonaristas e conquistar a maioria dos eleitores que votaram em Tebet e Ciro no primeiro turno. Sem dúvida, uma tarefa factível.

Outro aspecto a ser analisado, além dos números, é o aspecto político. Nesse caso, o Bolsonaro tentou criar uma imagem de que estaria obtendo adesões a sua candidatura. Porém, todos nós sabemos que se trata de “marmita requentada”, pois a quase totalidade que foi às cerimônias de “beija mão” no Palácio do Planalto já estava com ele desde o primeiro turno. A fábrica de agressões e fake news contra Lula e seus aliados era esperada, pois faz parte da técnica fascista de comunicação. Contudo, não existe nenhum fato novo. Nenhuma mentira nova contra Lula. É tudo requentado.

Entretanto, não podemos falar o mesmo do adversário. Algumas derrapadas imperdoáveis foram: a) O ato claro de pedofilia que repercutiu internacionalmente e certamente teve repercussão eleitoral, a ponto dele fazer o que não é comum: pedir desculpas publicamente. b) O episódio relacionado ao preconceito contra o nordestino tem fortalecido ainda mais a candidatura de Lula na região, podendo interferir na votação de São Paulo, estado que possui uma enorme população nordestina. c) O confronto desnecessário com a Igreja Católica demonstrou a intolerância religiosa, o ódio e o preconceito, colocando em movimento forças políticas que não estavam se manifestando de forma mais explícita.

Para encerrar por aqui, o adversário de Lula comprou briga desnecessária com a maioria religiosa brasileira: os católicos. E com o eleitorado mais fiel a Lula: os nordestinos. O que abalou fortemente um dos “pilares” do seu discurso – a família, pois, a exceção dos fanáticos, nenhum pai ou mãe de família, especialmente, os que têm filhas adolescentes irá votar em um sexagenário, que afirmou “pintar um clima” entre ele e garotas de 14 anos de idade.

Por tal razão, concluo que a eleição está praticamente decidida a favor de Lula. O restante fica por conta da militância que sabe muito bem o que fazer até as 17 horas do dia 30 de outubro. Alguns irão me perguntar: Por que não falou das eleições entre Jerônimo e ACM Neto? Respondo que essa já nasceu morta a favor de Jerônimo desde o dia 2 de outubro.

Wenceslau Augusto dos Santos Júnior é advogado, professor de Direito da Uesc, ex-vice-prefeito e ex-vereador de Itabuna.

Lula tem 50% das intenções de voto e Bolsonaro tem 43% na pesquisa Ipec
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O ex-presidente Lula (PT) oscilou um ponto para baixo e o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), ganhou um ponto percentual na mais nova pesquisa Ipec (ex-Ibope) contratada pela Rede Globo. Lula oscilou de 51% para 50% e Bolsonaro saiu de 42% para 43% em uma semana, de acordo com o levantamento divulgado no início da noite desta segunda-feira (17)

As variações ocorreram dentro da margem de erro da pesquisa (dois pontos percentuais para mais ou para menos). O percentual de indecisos se manteve em 2% e o dos que pretendem votar em branco ou nulo ficou em 5%.

Nos votos válidos, Lula deslizou de 55% para 54% e Bolsonaro foi de 45% para 46%.

No primeiro turno, o ex-presidente Lula obteve 48,4% e Bolsonaro 43,2% dos votos válidos, diferença superior a 6,1 milhões de votos.

A pesquisa ouviu, presencialmente, 3.008 eleitores de sábado (15) até esta segunda-feira (17) em 184 municípios. A pesquisa tem intervalo de confiança de 95%, segundo o Ipec, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR 02707/2022.

Brasil tem disputa eleitoral acirrada entre Bolsonaro e Lula
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Nova pesquisa Datafolha revela cenário de completa estabilidade na disputa presidencial brasileira neste segundo turno. A exemplo da sexta-feira (7) da semana passada, o ex-presidente Lula (PT) aparece com 49% das intenções de voto e o candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, mantém os 44% na pesquisa divulgada no início da noite desta sexta (14).

O percentual de indecisos passou de 2% para 1% e o de brancos e nulos oscilou de 6% para 5%, segundo o instituto em pesquisa encomendada pela Rede Globo e pela Folha de São Paulo.

Quando se leva em conta apenas os votos válidos, o placar também não se altera em relação à sexta da semana passada: 49% para Lula, 44% para Bolsonaro.

REJEIÇÃO

A pesquisa também aponta igual percentual de rejeição obtido na semana passada pelos candidatos. Bolsonaro é rejeitado por 51% e Lula por 46%.

A pesquisa ouviu 2.898 eleitores em 180 municípios de ontem (13) até hoje (14). A margem de erro é de dois pontos percentuais – para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O número de registro é BR-01682/2022.

Fórmula desenvolvida pela FGV-SP aponta Jerônimo com mais de 80% de chance de vencer disputa contra Neto
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Uma fórmula criada pelo Centro de Política e Economia do Setor Pública, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) mostra o petista Jerônimo Rodrigues com 81,4% de chance de ser eleito o novo governador da Bahia em 30 de outubro.

ACM Neto teria 18,6% de chance de levar a disputa nesta segunda rodada eleitoral.

A eleição em primeiro turno na Bahia terminou com Jerônimo à frente – e a menos de 45 mil votos de liquidar a disputa ainda em 2 de outubro, quando obteve 49,45% dos votos válidos. Na outra ponta, ACM Neto ficou com 40,8% dos votos válidos.

O cálculo é feito levando em conta o percentual de votos válidos recebidos pelo líder do primeiro turno e a diferença em relação ao segundo colocado, segundo seus criadores.

A fórmula foi criada pelos cientistas políticos George Avelino, Guilherme Russo e Jairo Pimentel Junior. O modelo, aponta a Folha de São Paulo, tem taxa de acerto elevada e funciona também para disputas municipais e nacionais.

DISPUTA PRESIDENCIAL

Na disputa à presidência da República, a fórmula da FGV-SP aponta o ex-presidente Lula com 76,7% de chance de faturar a disputa. Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, teria, por essa fórmula, 23,3% de chance.

Lula e Jerônimo levam milhares ao circuito Barra-Ondina || Foto Ricardo Stuckert
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O ex-presidente Lula levou milhares de pessoas ao circuito Barra-Ondina, em Salvador, na tarde/noite de ontem (12), durante caminhada com o candidato a governador da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues.

Dirigente do PT na Bahia, Éden Valadares calcula que, pelo menos, 200 mil pessoas tenham participado da atividade na capital baiana, no Dia das Crianças. De branco ou de vermelho, militantes de Salvador e de várias regiões do estado se reuniram no ato em apoio às candidaturas de Lula (presidente) e Jerônimo (governador).

É, até aqui, o maior ato das eleições 2022 em solo baiano.

Confira vídeo reproduzido do Twitter.

Lula aparece estável e Bolsonaro oscila para baixo || Fotos Ricardo Stuckert e Marcelo Camargo/ABr
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Nova pesquisa Ipec, divulgada no início da noite desta segunda-feira (10), traz o ex-presidente Lula com 51% das intenções de voto neste segundo turno das eleições presidenciais. É o mesmo percentual registrado na última pesquisa (reveja aqui). Jair Bolsonaro oscilou de 43% para 42% no intervalo da última quarta-feira (5) para hoje.

Ainda segundo o instituto, o percentual de eleitores que pensam em votar em branco ou nulo subiu um ponto e agora representa 5% do universo pesquisado. Já o percentual de indecisos se manteve estável, com 2%.

55% A 45% NOS VOTOS VÁLIDOS

Quando excluídos os percentuais de brancos e nulos e de indecisos, Lula tem 55% e Bolsonaro 45%. São os mesmos percentuais obtidos por ambos na última pesquisa também encomendada pela Rede Globo.

O Ipec (ex-Ibope) informa ter ouvido 2 mil eleitores no período que vai de sábado (8) até esta segunda-feira (10). A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Os eleitores foram consultados em 130 municípios brasileiros. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02853/2022.

Brasil tem disputa eleitoral acirrada entre Bolsonaro e Lula
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A primeira pesquisa Datafolha traz o ex-presidente Lula (PT) à frente nas intenções de voto, com 49%, e o presidente Jair Bolsonaro atingindo 44%. O percentual de indecisos chega a 2% e o universo dos que pretendem votar em branco ou nulo chega a 6%.

Quando considerados apenas os votos válidos, excluindo os brancos e nulos, o ex-presidente Lula tem 53% das intenções de voto e Bolsonaro atinge 47%.

A pesquisa Datafolha foi a campo de quarta-feira (5) a esta sexta-feira (7). Foram ouvidos 2.884 eleitores, segundo o instituto, em 179 municípios brasileiros. Contratado pela Folha e TV Globo, o levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 02012/2022.

Tonho de Anízio considera a votação reconhecimento ao trabalho da equipe e do governo Rui Costa || Foto Divulgação
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O prefeito Antônio Damasceno, Tonho de Anízio (PT), mostrou sua fortaleza de votos no primeiro turno das eleições gerais de 2022. Os candidatos apoiados pelo petista foram os que melhor se saíram nas urnas em 2 de outubro na paradisíaca Itacaré. Os percentuais são superiores à média obtida em comparativo com outros municípios do sul da Bahia.

O ex-presidente Lula (PT) obteve 72,38% dos votos no município contra 24,09 do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). Os percentuais consideram os votos brancos e nulos. No placar absoluto, 9.733 votos contra 3.239.

Também se dependesse de Itacaré, não haveria segundo turno na disputa ao governo da Bahia. Por lá, Jerônimo Rodrigues (PT) reinou soberano, obtendo 64,66% dos votos. ACM Neto (UB) ficou com 24,42%.
Na corrida ao Senado Federal em Itacaré, a votação obtida por Otto Alencar (PSD) quase se assemelha à de Lula. O senador reeleito ficou com 70,1% dos votos. Segunda colocada, Raíssa Soares (PL) teve 16,4% dos votos.

ELEIÇÕES PROPORCIONAIS

A fortaleza de Tonho de Anízio fica ainda mais evidente quando analisada a corrida por vagas na Assembleia Legislativa. Candidato do prefeito de Itacaré, Rosemberg Pinto (PT) obteve quase 50% dos votos dados aos deputados no município. Exatamente 46,96% dos votos. Foi a maior votação obtida em um município pelo líder do governo na Assembleia Legislativa e deputado reeleito. Em números absolutos, 6.060 votos.

Na disputa por vagas na Câmara dos Deputados, os cinco mais votos em Itacaré tiveram apoio do prefeito Tonho de Anízio – Neto Carletto (PP), Alice Portugal (PCdoB), Márcio Marinho (Rep), Jorge Solla (PT) e Paulo Magalhães (PSD). E todos fizeram dobradinha, no município, com o deputado estadual e candidato à reeleição Rosemberg Pinto.

RECONHECIMENTO

Ao PIMENTA, o prefeito Tonho de Anízio diz vê os resultados das urnas no município como reconhecimento da população ao trabalho da equipe do município e atuação do governo baiano em Itacaré. “São muitas obras tocadas pelo município e pelo estado. Rui Costa foi o melhor governador da Bahia e investiu muito em Itacaré. É um reconhecimento da população à gestão”, avalia Tonho.

O trabalho agora é para ampliar a votação em 30 de outubro. Nesta manhã de quinta-feira (6), o prefeito está reunido com colegas gestores municipais e com o governador Rui Costa para traçar estratégias para o segundo turno, quando os baianos voltam às urnas para definir o novo governador da Bahia e o futuro presidente da República.

Simone Tebet durante confirmação de apoio ao ex-presidente Lula || Foto Reprodução
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A senadora Simone Tebet (MDB) confirmou apoio à candidatura do petista Luiz Inácio Lula da Silva neste segundo turno da eleição à presidência da República. “O que está em jogo é muito maior do que cada um de nós”, justificou.
“Votarei com a minha consciência e a minha razão”, acrescenta a senadora, ressaltando reconhecer em Lula o seu compromisso com a democracia e a Constituição.

– Meu apoio não será por adesão. Meu apoio é por um Brasil que sonho ser de todos: inclusivo, generoso, sem fome e sem miséria. Com educação e saúde de qualidade, com desenvolvimento sustentável – afirmou, antes dizendo que não estava autorizada a deixar as ruas nem se omitir na disputa presidencial.

Tebet concorreu à presidência deste ano. Ficou em terceiro lugar na disputa, com 4,9 milhões de votos, superada apenas por Lula e Bolsonaro. Ela entregou 5 propostas que deseja ver incorporadas ao Programa de Governo de Lula (Leia após o vídeo).

Confira vídeo abaixo:

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Lula tem 55% dos votos válidos; Bolsonaro, 45%, segundo o Ipec
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Após erros no primeiro turno dos mais conhecidos institutos, foi divulgada, há pouco, a primeira pesquisa eleitoral que afere as intenções de voto do brasileiro para a presidência da República neste segundo turno.

Segundo o Ipec, o ex-presidente Lula tem 51% das intenções de voto ante 43% do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).

O percentual de brancos/nulos atinge 4% e o de eleitores que ainda não sabem em quem votar chega a 2%.

Quando excluídos os votos brancos e nulos e o percentual de indecisos, Lula atinge 55% dos votos válidos. Bolsonaro, 45%.

A pesquisa também aferiu a rejeição aos nomes deste segundo turno presidencial. Dos 2 mil entrevistados, 50% não votariam em Bolsonaro e 40% rejeitam Lula.

A pesquisa, contratada pela Rede Globo, ouviu 2.000 eleitores no período de segunda (3) até hoje (5). A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-02736/2022.

Rosemberg crê em eleição de Jerônimo com votação maior que a obtida no primeiro turno || Foto Divulgação
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Reeleito deputado estadual no último domingo (2), Rosemberg Pinto (PT) vê Jerônimo Rodrigues não apenas ampliando apoios, mas votação neste segundo turno na disputa ao Palácio de Ondina. “Não ganhamos já no primeiro turno, porque uma parcela da população foi muito influenciada por pesquisas”, disse ele, que é sociólogo por formação.

Para o deputado, com a perspectiva de poder, os apoios a Jerônimo tendem a só aumentar nesta rodada com final no dia 30. “Ontem foram quatro apoios vindos de lá, hoje (quarta) muito mais apoios. Será assim até as eleições”, diz, animado com as perspectivas do amigo que, por pouco mais de 44 mil votos, não foi eleito já no primeiro turno. Jerônimo obteve 49,45% dos votos válidos.

APOIOS A JERÔNIMO 

Dentre os apoios já somados de ontem para hoje a Jerônimo, Rosemberg aponta quadros do PP, a exemplo de prefeitos e deputados, que vão trabalhar pela eleição de Jerônimo. O PP apoiou ACM Neto (UB) no primeiro turno. Até mesmo um deputado estadual do União Brasil – David Rios – abandonou o ex-prefeito de Salvador para marchar com Jerônimo.

O parlamentar define como complexa a situação de ACM Neto, que perde apoios e ainda não se posicionou, no plano nacional: se irá com o presidente Jair Bolsonaro ou se manterá neutro (o “tanto faz” carimbado pela campanha petista). “Se ele [Neto] vai com o presidente, carrega a rejeição a Bolsonaro na Bahia. O povo de Lula não vota com ele, porque sabe das diferenças [entre o candidato e o petista]”.

ILHÉUS-ITABUNA

Rosemberg conversou com o PIMENTA quando se preparava para deixar Salvador e rumar para o sul da Bahia, onde tem agenda de encontros com lideranças em Ilhéus e em Itabuna, dois municípios que, no abrir das urnas, revelaram votação aquém da esperada para Lula e Jerônimo.

O petista repete que os prefeitos de Itabuna, Augusto Castro, e de Ilhéus, Mário Alexandre, Marão, ambos do PSD, trabalharam individualmente, no primeiro turno, não colando as candidaturas proporcionais aos nomes de Jerônimo, Lula e senador Otto Alencar. A estratégia elegeu um deputado, mas prejudicou a chapa majoritária.

ESTRATÉGIA NO 2º TURNO

Rosemberg diz que, para além das duas cidades, a estratégia é reforçar onde ganhou e trabalhar os lugares onde houve derrota ou a vitória foi por margem apertada. “Agora, no segundo turno, as candidaturas majoritárias estarão na centralidade do debate”, acrescenta.

Amigo de Lula, o parlamentar não tomou como surpresa a “prorrogação” da disputa nacional. “Sempre descartei a tese de eleição fácil, no primeiro turno. Para isso, precisaríamos mudar a concepção da elite brasileira, que prefere votar perdendo a votar para abrir espaço às camadas mais pobres”, afirma.

VOTAÇÃO DE LULA NA BAHIA

O líder do Governo Rui Costa na Assembleia também crê em ampliação da votação do ex-presidente Lula na Bahia neste segundo turno. No domingo (2), o presidenciável obteve 69,35% dos votos válidos. Bolsonaro ficou com 24,31%. A diferença foi superior a 3,8 milhões de votos (3.825.482)

Bolsonaro, Lula, Ciro, Tebet, Thronicke
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Levantamentos divulgados, neste sábado (1º),  pelos dois principais institutos de pesquisa do país indicam a chance da eleição para presidente da República ser decidida logo no primeiro turno, neste domingo (2). De acordo com o Ipec (ex-Ibope), o ex-presidente Lula (PT) tem 51% dos votos válidos. Caso essa votação se confirme nas urnas, o petista voltará a governar o país depois de 12 anos.

Neste levantamento, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), aparece com 37% dos votos válidos. Conforme a pesquisa, ele precisa crescer ou torcer para que candidatos como Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB),Soraya Thronicke (União Brasil) e Luiz Felipe D’Avila (Novo) apresentem evolução. Os quatro candidatos somam 12 pontos: Ciro e Simone têm 5% cada um. Já Felipe e Soraya aparecem com 1% cada um.

Vera Lucia (PSTU), Constituinte Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Padre Kelmon (PTB) não pontuaram.  O Ipec ouviu 3.008 pessoas. O nível de confiança é de 95%, e a margem  de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos. Realizado na sexta-feira e hoje (30 e 1º), o levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00999/2022.

DATAFOLHA

Neste sábado também foi divulgada a pesquisa do Instituto Datafolha, com os questionários sendo aplicados ontem (30) e hoje (1º). O ex-presidente Lula aparece com 50% dos votos válidos. Para vencer no primeiro turno, o candidato precisa conquistar, nas urnas, 50% dos votos válidos (metade) mais um voto. Jair Bolsonaro tem 36% dos votos válidos e, segundo o levantamento, precisa crescer para evitar a derrota neste domingo.

De acordo com o levantamento, o presidente precisa ainda que outros concorrentes cresçam nesta reta final. A pesquisa Datafolha traz Simone Tebet com 6% e Ciro é citado por 5% dos entrevistados. Na sequência, com 1%, aparecem Soraya Thronicke e Felipe D’Ávila.

Vera Lucia (PSTU), Constituinte Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Padre Kelmon (PTB) não pontuaram.

O  Instituto Datafolha ouviu 12,8 mil pessoas em 310 municípios do país. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-00245/2022 e tem nível de confiança de confiança de 95%. A margem de erro é de dois pontos percentuais. A pesquisa foi contratada pela Folha e TV Globo. Já o levantamento Ipec foi encomendado pela TV Globo.