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Renan cai por falta de "resolutividade".
Médico diz que foi tratado com preconceito

OS ALVOS: TOM RIBEIRO, CLAUDEVANE LEITE E ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA PREFEITURA

O médico Renan Araújo tenta adotar um discurso de tranquilidade e dever cumprido em sua saída da Secretaria da Saúde de Itabuna, mas não consegue esconder certa mágoa. Isso ficou evidente na entrevista que ele concedeu ao  Blog do Gusmão (leia e escute aqui), na qual listou feitos de sua gestão e atribuiu a queda a uma campanha de desgaste executada por setores da imprensa.

Dando “nome aos bois”, Araújo mirou principalmente no âncora do programa Balanço Geral (TV  Cabrália), Tom Ribeiro. Segundo o médico, o apresentador “fez um trabalho sujo” e o atacou “de maneira baixa e vil, com chacotas e comentários desqualificantes”. Ele chamou a ofensiva de “missa encomendada”.

Diante de uma intervenção do entrevistador, que fez referência à vinculação política do apresentador com o PRB, partido do prefeito Claudevane Leite, o ex-secretário declarou que os motivos da “campanha” deveriam ser investigados. Mas ele se queixou também da imprensa local de maneira genérica, pois esta o teria tratado com preconceito, baseando-se em sua condição de “forasteiro”.

Na entrevista de quase 15 minutos, Araújo também lamentou não ter conseguido maior autonomia na Secretaria da Saúde, inclusive para realizar licitações que permitiriam abastecer as unidades com insumos e medicamentos. Ao dizer que não teve apoio do governo para formar as comissões licitantes, ele desabafou, mudando a direção da artilharia: “a caneta é do prefeito”.

Como avalia que conseguiu avanços importantes em todas as metas das quais se incumbiu, principalmente o retorno do comando único do SUS, o médico declarou que o motivo da sua saída deveria ser perguntado a Claudevane Leite.

Uma “bala” do arsenal do ex-titular da Saúde foi reservada para a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, que, na opinião de Araújo, não teria sido generosa com sua atuação. “O que foi feito de positivo não chegou ao público; a volta da plena passou quase despercebida”, disse o médico.

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Wagner fala dos confrontos na capital baiana em coletiva (Foto José Nazal).
Wagner quer medir estrago causado pelos protestos (Foto José Nazal).

O governador baiano Jaques Wagner tem consciência do estrago causado pelas manifestações de rua que incendiaram o país em junho. Uma corrosão de imagem que foi inclusive aferida na pesquisa CNI/Ibope que avaliou os governos federal e estaduais.

Que o moral de quem está no poder caiu, não há dúvida. Agora, o momento é o de esquadrinhar a gestão para saber precisamente onde se encontram as falhas que desafiam a paciência do povo. Algumas delas – transporte caro e deficiente, serviço de saúde pública desestruturado, educação mambembe etc. –  foram externadas nos cartazes que tomaram conta das ruas. Ainda assim, Wagner quer medição com base científica.

Para tanto, segundo a coluna Raio Laser (da Tribuna), o governador solicitou pesquisa qualitativa, com duas curiosidades principais. A primeira tem a ver exatamente com a maneira como o cidadão-cliente avalia os serviços que lhe são oferecidos e os órgãos responsáveis pelos mesmos; a segunda foca em 2014 e pretende descobrir se a presença de Wagner no palanque sucessório seria positiva.

É possível que se tente saber ainda se o melhor nome para a sucessão deve sair do PT ou de outro partido da base…

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Allah-GóesAllah Góes[email protected]

 

Ou o pretendente se dispõe a gastar mais de Um Milhão de Reais, ou dificilmente obterá sucesso, o que contribui para que o agora eleito e empossado deputado acredite que não deve qualquer satisfação de seu mandato ao povo que o elegeu, pois comprou, e pagou, por sua vaga.

 

Após esta avalanche de protestos contra o “aumento da passagem de ônibus”, mas que na verdade foi contra os políticos, a corrupção, os gastos públicos etc., ficou claro que o principal responsável por quase todas as mazelas de nosso país é este anacrônico sistema político que temos e que permite ao povo somente participar do processo como espectador, quase nunca como ator.

Nosso sistema político-administrativo, além de falho, também é corrupto. Não que seja novo o sistema do “toma lá, da cá”, ou o do subfaturamento oficial dos gastos nas campanhas políticas, ou aquele do regime de “ajuda e financiamento desinteressado” dos empresários, praticas que são utilizadas desde os primórdios da “nova república”, vide a forma como surgiu a Frente Liberal, hoje DEM, após “negociações desinteressadas” de parte do PDS com o PMDB.

Neste sistema, ganha a eleição (e passa a ser o nosso representante), aquele que tem o melhor bolso, raramente o que tem a melhor proposta, pois para se entrar numa disputa, a exemplo de uma vaga na Assembleia Legislativa, ou o pretendente se dispõe a gastar mais de Um Milhão de Reais, ou dificilmente obterá sucesso, o que contribui para que o agora eleito e empossado deputado acredite que não deve qualquer satisfação de seu mandato ao povo que o elegeu, pois comprou, e pagou, por sua vaga.

Esta era a regra que valia, a do “comprou, levou”. Observem que disse “valia”, pois o “grito das ruas”, que continua ecoando (vide as últimas manifestações ocorridas esta semana no Rio de Janeiro), tem trazido preocupação aos ditos “deputados gafanhotos” (aqueles que mudam o local onde são eleitos à cada eleição, não tendo nenhum vinculo com os seus eleitores), pois começou-se a discutir prazos para a implementação da reforma política.

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marcowenseMarco Wense

 

O PMDB, que não consegue ficar distante das tetas do erário público, vai fazer uma enquete com seus deputados, senadores e presidentes de diretórios regionais sobre a reeleição.

 

Quando a presidente Dilma Rousseff desfrutava de uma invejável popularidade, com um índice de aprovação ao governo bem próximo de 70%, os aliados eram dilmistas desde criancinha.

Qualquer ataque da oposição, tendo na linha de frente os tucanos, era logo rebatido por parlamentares da base aliada. Tinha até briga para ser o primeiro da fila.

Ficavam mais dilmistas na medida em que Dilma crescia nas pesquisas de intenção de votos. Sem falar na bajulação e no nojento e repugnante puxa-saquismo.

Hoje, com Dilma despencando nas consultas populares, perdendo 30 pontos, as legendas “aliadas” tramam contra o projeto do segundo mandato consecutivo.

O PMDB, que não consegue ficar distante das tetas do erário público, vai fazer uma enquete com seus deputados, senadores e presidentes de diretórios regionais sobre a reeleição.

O PCdoB, aliado histórico do petismo, principalmente nas eleições para o Palácio do Planalto, através do seu presidente nacional, Renato Rabelo, já diz que “não existe apoio automático ao PT”.

O PSD, aqui na Bahia sob o comando do vice-governador e ex-carlista Otto Alencar, caminha no mesmo sentido. Ou seja, de que o partido tem autonomia para apoiar quem quiser.

O PSB, com a pré-candidatura do presidenciável Eduardo Campos, dispensa comentários. A candidatura própria já é um claro sinal de rompimento.

O PDT continua rachado. Meio a meio. O presidente da legenda brizolista, Carlos Lupi, empurra o partido para Eduardo Campos, neto de Miguel Arraes e governador de Pernambuco.

O PT, quando o assunto é a reeleição de Dilma, trabalha, sorrateiramente, a favor do plano B, com Luiz Inácio Lula da Silva disputando o terceiro mandato. O retorno do “Lula lá”.

Concluindo, diria que a candidatura de Dilma só é desejada pelos partidos de oposição, com destaque para o PSDB, DEM e o PPS. O oposicionismo, pelo menos neste ponto, não é traiçoeiro nem hipócrita.

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Azevedo: novamente punido pelo TCM.
Azevedo deixou governo com imagem de incompetente, mas hoje é o maior beneficiado com os tropeços de Vane

Confirmando o dito popular de que “o boi morre para alegria do urubu”, a empresa de pesquisas Sócio Estatística tem constatado que o desgaste do governo Vane do Renascer beneficia o ex-prefeito Capitão Azevedo, que comandou o município até dezembro passado.

Quando no governo, Azevedo era visto como um gestor sem comando, desorganizado e que não planejava. Deixou vários “abacaxis” para o sucessor descascar, como débitos com servidores e fornecedores e obras inconclusas. Mas o tempo conspira contra a memória e o esquecimento vira trunfo de quem aprontou no passado e está momentaneamente fora do cenário, à espera da hora de retornar.

Segundo pesquisa da Sócio Estatística, feita entre os dias 19 e 24 de julho, a percepção positiva do governo Vane é de apenas 5,8%; a negativa atinge 61,2%. O que ainda dá um alento ao gestor é a esperança de que as coisas irão melhorar, manifestada por 48% das pessoas consultadas, empatando com a soma dos que acham que vai piorar (27%) e dos que consideram que tudo continuará na mesma (21%).

A conclusão do sociólogo Agenor Gasparetto, diretor da Sócio Estatística, é a seguinte: “como homem religioso que é, Vane precisa ter fé que será capaz de reverter situação, mas fé por si só não será suficiente para confirmar  expectativa da população”.

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No embalo da exoneração do secretário Renan Araújo (Saúde), já se fala em outras mudanças no governo do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite. Um forte candidato a ser dispensado é o titular do Desenvolvimento Social, o taciturno José Carlos Trindade.

Nas discussões internas, Mariana Alcântara migraria da Secretaria da Administração para o lugar de Trindade. E o vice-prefeito Wenceslau Júnior deixaria a pasta do Planejamento, passando a ocupar a Administração.

O PCdoB, provavelmente, indicaria o substituto de Wenceslau.

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Do site Cia da Notícia:

Itabuna é uma cidade pródiga  na área da política, mas quando o cidadão pensa que já ouviu de tudo, surge mais um absurdo. Mas, como dizia o ex-governador Octávio Mangabeira: “pense num absurdo, na Bahia tem pior”.

Para não deixar o saudoso Mangabeira desolado, apesar dos anos de seu desaparecimento, o prefeito eleito de Itabuna, Vane, resolveu por lenha na fogueira das vaidade política, nesta sexta-feira, 26.

Ao exonerar o secretário da Saúde, Renan Araujo, do cargo, sem a menor cerimônia, Vane disse que ele mesmo iria assumir a complexa Secretaria Municipal da Saúde por um mês.

Péssima decisão, a exemplo das que tem tomado ou das que se omite de tomar. Essa é uma demonstração de que não tem o que fazer na chefia do Poder Executivo, que, esperava-se, fosse cargo ou mandato atribulado.

Ou, pelo menos, não seria exatamente isso que queira dizer, para não dar demonstração do leilão que pretenda promover. Vai ser uma briga, desculpe, leilão, entre igrejas evangélicas, principalmente entre Universal e Assembleia de Deus.

Se já deu demonstração de que não sabe prefeitar, secretariar, então, vai ser um vexame!

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Nos bastidores do governo itabunense, são fortes os rumores de que a deputada estadual Ângela Sousa (PSD) – foto -, conhecida como “Irmã Ângela”, tem feito corrente de oração para a aliança entre o prefeito Claudevane Leite e o PCdoB se esfacelar. A intenção da evangélica seria preencher os espaços que um eventual desembarque comunista abriria na administração do município, fortalecendo-se em Itabuna para a campanha eleitoral de 2014.

A deputada, que conta com o apoio do prefeito itabunense para chegar ao terceiro mandato, possui notório apetite por cargos públicos. Tanto que não mede esforços para consegui-los.

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Isaac5 (1)Isaac Albagli, secretário de Desenvolvimento Urbano (Sedur), disse ter sido de rotina a abordagem que resultou em apreensão, ontem (24), de um minitrio utilizado pelo movimento sindical para manifestações contra o prefeito Jabes Ribeiro. “A abordagem é de rotina. A Sutran [Superintendência de Trânsito] tem agido com rigor”, afirmou.

Segundo Albagli, na abordagem constatou-se que o veículo não tinha certificado de regularidade (CRV) nem alvará para circular como minitrio e o motorista não estava com habilitação, apresentando-a depois.

De acordo com ele, a apreensão ocorreu na Avenida Osvaldo Cruz e não em um posto de combustível. “No trajeto para o Detran, o motorista tentou entrar no posto”, ressalta. No Detran, afirma, descobriu-se que o caminhão está registrado como veículo de carroceria e não minitrio, além de ter cor original verde, mas usa o preto. “O minitrio está totalmente irregular”.

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joelmaInformações do blog Políticos do Sul da Bahia dão conta de que a ex-braço direito e toda poderosa secretária do ex-prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, foi defenestrada do grupo do milico e anda em busca de um novo ninho. O alvo da morena é outro político de coturno, porém de patente mais elevada: o deputado estadual Gilberto Santana, que é coronel da Polícia Militar.

Azevedo teria dispensado a antiga fiel escudeira, a pretexto de se cercar de uma assessoria profissional. Ele sonha com a Câmara dos Deputados e ainda não sabe se ficará no DEM ou se muda para outra legenda, como o PMDB.

Já o Coronel Gilberto Santana tentará renovar seu mandato na Assembleia e  já conta com a assessoria do ex-vereador Wellington (Leléu) Rodrigues. Se Joelma entrar no time, vai tabelar com ele.

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Comunistas de plantão consideram injustas as críticas ao secretário da Saúde de Itabuna, Renan Araújo, assim como as ponderações acerca dos indícios de manobra do governo para “ensovacar” o Conselho Municipal da Saúde.

Pior: cururus bem próximos do secretário acham que os ataques são elucubrados dentro do  governo, por uma ala que pretenderia o rompimento do prefeito Claudevane Leite com o PCdoB.

Segundo os autores e disseminadores desta teoria, o “eixo do mal” ficaria alojado em dois setores da administração: a Controladoria e a Secretaria da Fazenda…

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Blatter ficou com medo das manifetações
Blatter ficou com medo das manifetações

Em entrevista a uma agência de notícias da Alemanha, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou que a escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014 pode ter sido um erro. A avaliação está relacionada aos protestos que ocorreram no país, simultaneamente à realização da Copa das Confederações, em junho.

O posicionamento de Blatter provocou reação imediata do Ministério do Esporte, que divulgou nota defendendo as condições do país para a realização do evento do próximo ano e ressaltando que o sucesso na Copa das Confederações provou a capacidade do Brasil para promover competições grandiosas. Na mesma nota, o órgão federal afirma que as manifestações ocorreram porque o Brasil é um país democrático.

“O sucesso da Copa das Confederações comprova o acerto da escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo. Quanto às manifestações, o Brasil é um país democrático, que garante aos seus cidadãos plena liberdade de expressão”, diz a nota do Ministério do Esporte. Com informações da Agência Brasil

 

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Legislativo rejeita proposta do governo Vane

A Câmara de Vereadores de Itabuna realizou esta tarde a segunda apreciação da proposta do governo municipal de remanejamento de R$ 8 milhões do orçamento municipal. A matéria foi rejeitada e o placar repetiu o da primeira votação: 20 votos contrários e apenas um favorável.

Mais que uma reprimenda à gestão financeira do município, a posição dos vereadores é vista como um sinal claro de que a relação entre legislativo e executivo não é boa.

Durante a primeira votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), também nesta terça, 16, vereadores criticaram o governo por vacilos na tramitação da matéria. Primeiro, o executivo enviou o projeto sem o Anexo de Metas e, numa segunda tentativa, a proposta da LDO foi apresentada com o complemento, mas recheado com diversos erros.

Vereadores, tanto da oposição quanto da situação, disseram que foi necessário deslocar a secretária parlamentar Margareth Brandão temporariamente para a Prefeitura, a fim de orientar os técnicos do governo e corrigir o projeto antes de reenviá-lo ao legislativo. Numa atitude de ironia com o executivo, a servidora recebeu homenagens na sessão plenária.

Um dos críticos mais ácidos, como de costume, era o vereador Ruy Machado (PTB). Segundo ele, o governo não enviou para a Câmara um projeto de LDO, mas sim uma “colcha de retalhos”.

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ricardo artigosRicardo Ribeiro | [email protected]

 

Estão aí os sujeitos que voam para festinhas e jogos de futebol às custas do erário para comprovar a tese. A partir de agora, ou eles entendem o recado ou serão abatidos em pleno voo.

 

Há quase um consenso em torno da justiça dos protestos que se tornaram parte da paisagem brasileira. No caso dos ocupantes do poder, a concordância mais se aproxima de uma rendição por questões de sobrevivência, daí o atendimento de algumas demandas na tentativa de apascentar a tribo. Bem poucas, na verdade, em relação ao tamanho da dívida que o Estado tem com o povo.

Outro ponto é que está bem identificada a manifestação autêntica da sociedade, diferenciada das patéticas ações de manipulação ou adesão esperta, da direita e da esquerda. Nem o grupo do PSDB, DEM e seus congêneres têm condição de fazer coro com as vozes das ruas, nem o PT e os sindicalistas pelegos podem gritar contra si mesmos. Até tentaram, mas foi ridículo.

É certo que o status quo se encontra ainda perdido, sem plena compreensão do tamanho da mudança, propondo medidas atabalhoadas, como quem joga barro na parede para ver se cola. De tudo isso, haverá um custo político a ser pago, embora também ainda não se saiba quanto.

Percebe-se uma esperança do lado da vidraça de que os ataques arrefeçam, mas – apesar dos protestos terem diminuído – há previsão de que ele virá em novas ondas, até porque os principais motivos se mantêm e a eles não param de juntar-se outros.

Uma das consequências, pelo que se ouve nas ruas, poderá ser um recorde de votos brancos e nulos, bem como de ausências nas eleições de 2014. Nunca se viu tanta descrença em uma classe como ora se percebe com relação aos políticos. Os que estão no poder e os que já estiveram, embora estes se beneficiem por encontrar-se circunstancialmente na oposição. Vale acrescentar que se opõem ao governo, mas sempre se filiaram às práticas que criam as mazelas e perpetuam a miséria de grande parte da população brasileira.

É por isso que os protestos devem ser entendidos não como um grito contra o governo, mas como uma bronca geral nas práticas nefastas de uma política sempre afinada com propósitos inconfessáveis e divorciada do interesse público. Estão aí os sujeitos que voam para festinhas e jogos de futebol às custas do erário para comprovar a tese. A partir de agora, ou eles entendem o recado ou serão abatidos em pleno voo.

Ricardo Ribeiro é advogado.

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A proposta de estender o prazo da renegociação da dívida dos cacauicultores, objeto de emenda do deputado federal Geraldo Simões (PT), foi aprovada nesta quarta-feira, 10, pela Câmara. A matéria está incluída em emenda aglutinativa à Medida Provisória 610/2013.

A emenda abrange também proposição do deputado Valmir Assunção (PT), que perdoa os débitos de 40 mil agricultores familiares assentados no Nordeste. No caso da cacauicultura, a proposta é de prorrogar a negociação até 31 de dezembro de 2014.

“Agora a MP vai tramitar no Senado e vamos lutar para que seja aprovada rapidamente, sem mudanças”, afirma Simões.