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Resolvida a questão de quem escolher para substituir Antônio Costa na direção do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, o prefeito de Itabuna ainda se sentia, por assim dizer, aperreado por uma questão “delicada”: comunicar a exoneração ao diretor defenestrado.

Segundo informações colhidas pelo PIMENTA, Azevedo estava cheio de dedos para dar a notícia a Costa, embora o nome do administrador de empresas José Leopoldo dos Anjos, atual diretor da Maternidade Esther Gomes, já tenha sido definido.

Leopoldo tem bom relacionamento com a classe médica e sua gestão na maternidade recebe elogios. Aliás, ao que tudo indica, ele irá acumular as duas diretorias, o que exigirá esforço redobrado.

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Apesar de suas propaladas boas relações com a Secretaria da Saúde do Estado, o novo titular da Secretaria da Saúde de Itabuna, Geraldo Magela, que assumiu o cargo no início desta noite, não deverá fazer coro com a Sesab com relação a pelo menos um assunto: a estadualização do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães.

A transferência da gestão do hospital para o Estado é apontada por expressiva parcela da sociedade itabunense como a luz no fim do túnel para a crise da instituição de saúde. O governo baiano aceita a empreitada e o próprio secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, já manifestou em diversas ocasiões sua opinião favorável à estadualização.

Magela, por sua vez, deverá seguir outro caminho, embora ele não tenha abordado o assunto durante a posse. De longe, porém (já que a agenda não permitiu sua presença), o padrinho do novo secretário, o deputado estadual Augusto Castro (PSDB), prescreveu a receita: “a solução não é estadualizar, mas reestruturar o hospital, porque é assim que Itabuna vai recuperar sua posição de polo de saúde que atende mais de cem municípios”, falou Castro em um telefonema ao PIMENTA.

Mais cedo, o blog informou porque o prefeito José Nilton Azevedo não quer, de jeito nenhum, aceitar a estadualização do Hblem.

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O Hospital São Lucas, um dos que integram a rede da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, tem capacidade para atender 150 pacientes por dia. A demanda, no entanto, tem sido o dobro desde dezembro, o que gera transtornos ao funcionamento da unidade hospitalar.

A situação começou a ficar mais complicada quando os funcionários do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) deflagraram greve no final do mês passado. Mesmo após o fim da paralisação, muitos pacientes continuaram procurando a instituição da Santa Casa, numa fuga do precário atendimento prestado pelo Hblem. Muitos pacientes, com problemas mais simples, também alegam não encontrar médico nas unidades básicas de saúde dos bairros.

O resultado tem sido um verdadeiro caos no pronto-socorro do São Lucas, um hospital referenciado para o atendimento de emergências clínicas, incluindo pacientes oncológicos e renais. Já “o Hospital de Base é exclusivo para os pacientes de neuro e trauma”, explica a gerente de enfermagem do hospital da Santa Casa, Ana Paula Carqueija.

Sem outro jeito a dar, o São Lucas passou a fazer uma triagem, já que não é possível atender todos os pacientes que chegam. O hospital dispõe de dez boxes para o atendimento e dois isolamentos no pronto-socorro, uma capacidade limitada que exige prioridade para os casos de maior urgência. Ana Paula esclarece que “após ser definida a classificação de risco, o tempo de atendimento de cada paciente dependerá da gravidade do caso”.

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Vieira: atuação política.

Ficou no “paz e amor” a reunião ocorrida há pouco no centro administrativo Firmino Alves entre o prefeito Capitão Azevedo (DEM), o vice Antônio Vieira e o novo secretário de Saúde, Geraldo Magela, além da presidente do DEM itabunense, Maria Alice Pereira. Consta que Maria Alice e Vieira, defendendo os interesses do DEM, foram pressionar o prefeito contra a nomeação de Magela para a Saúde ou ceder mais cargos para o partido.

Ao final, o ex-secretário disse que não há clima de pressão pra cima de Azevedo e que conhece Magela tecnicamente, apesar de desconhecer a gestão do novo secretário quando este comandou a Saúde em Teixeira de Freitas. Vieira disse que agora vai se dedicar à política (e à sua clínica Cotef), mas não perderá de vista o novo secretário. Estará colado. Confira o rápido bate-papo com o PIMENTA.

PIMENTA – O senhor continua na pasta?
ANTÔNIO VIEIRA –
Não, não, não. Eu já me afastei há mais de 15 dias. Vocês me ligaram à época e eu informei da saída.

A informação nova é que o senhor não teria concordado com a escolha do prefeito para a Saúde.
Eu não devo estar interferindo nisso. É uma escolha do prefeito e ele é livre para escolher. Eu conheço o Magela tecnicamente, participamos de várias reuniões. Tecnicamente, ele é muito competente. Não sei como foi o trabalho dele em Itamaraju, mas não deve haver nada desabonador contra ele, não.

A sua assessoria informou que haveria a divulgação de uma carta. Será divulgada?
O conteúdo é conhecido. Eu não estou deixando o cargo por pressão. Estou deixando porque achei que estava na hora de sair, pois tenho outras obrigações. Vou agora ajudar o prefeito, politicamente.

A atuação do senhor, que é vice-prefeito, será eminentemente política?
Sim, e não vou deixar de estar ao lado do secretário, somos de um mesmo governo e aliados.

Essa nova linha foi acordada na reunião desta tarde?
Já tive reunião com o prefeito e com o novo secretário. Estive ausente [da cidade] por dez dias, mas o prefeito concordou com o nome de Magela. Achou que deveria ser ele e que tecnicamente tem muito conhecimento.

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Neste momento, o ainda secretário de Saúde de Itabuna, o vice-prefeito Antônio Vieira, participa de reunião tensa no centro administrativo Firmino Alves. A promessa é de que ele divulgará uma carta pública, em instantes, se posicionando sobre os problemas da saúde municipal e não dispensará críticas à escolha do prefeito Capitão Azevedo (DEM) para substituí-lo na Saúde.

A carta será divulgada em instantes, conforme um de seus assessores. Todo o conteúdo da carta será conhecido momentos antes da posse de Geraldo Magela como novo secretário de Saúde.

Magela foi exonerado do cargo de secretário da Saúde de Teixeira de Freitas em setembro de 2010, acusado de promover um rombo nas contas municipais estimado em R$ 8 milhões. Ele nega o rombo e diz que a conta é menor (R$ 3,5 milhões) e seria coberta pelo Estado com recursos para o serviço de cardiologia em Teixeira.

Chamem o bombeiro.

Com informações do Trombone.

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O prefeito Capitão Azevedo (DEM) foi perguntado sobre o porquê de tanto resistir à ideia de passar o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) ao controle do governo do estado.

Sem pestanejar, o prefeito argumentou:

– Não dá, tenho meus compromissos.

Eis a tradução: aproximadamente 50% dos cargos do Hblem são ocupados por gente que trabalhou na campanha do prefeito. Não é pouco. O hospital tem cerca de 600 funcionários. Estadualizá-lo significaria matar a “galinha dos ovos de ouro” do prefeito. Enquanto isso, uma média de 15 a 20 pacientes que passam pelo Hblem morrem, por semana, devido às instalações, equipamentos e aparelhagem sucateados.

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Acusado pelo prefeito Padre Aparecido de provocar um rombo de R$ 8 milhões nas contas da Saúde em Teixeira de Freitas, o ex-secretário Geraldo Magela reconhece que deixou dívida, mas ela representa menos da metade do anunciado pelo governo e estaria em R$ 3,5 milhões.
A dívida se refere ao serviço de cardiologia em implantação em Teixeira e será quitada, segundo ele, assim que o estado repassar a verba ao município, “em março ou abril”. Magela considera-se um “bode expiatório” de uma disputa política que começou no pleito presidencial de 2010 e visa 2012, e afirma que implantou diversos serviços que tornaram Teixeira de Freitas polo de saúde do extremo-sul.
Segundo ele, a polêmica em torno da dívida em sua gestão foi provocada por um vereador que busca se viabilizar na disputa municipal de 2012. “A dívida era antiga. Era de R$ 6,5 milhões quando assumi [a pasta]“.
Magela também acusa o prefeito Padre Aparecido de ter retirado a autonomia da Saúde em maio deste ano. Segundo ele, era o gestor municipal quem decidia sobre os pagamentos. Magela acabou pedindo exoneração em setembro. “Até onde eu deixei, deixei muito bem”. Magela será o substito de Antônio Vieira na Secretaria da Saúde de Itabuna, onde assume no dia 4.

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Magela foi defenestrado em Teixeira e chega como "solução" em Itabuna (Foto Radar64).

Se alguns têm o professor de história e especialista em saúde pública Geraldo Magela como a panaceia para Itabuna, é bom ir com calma.
Magela saiu da Secretaria de Saúde de Teixeira de Freitas debaixo de um intenso tiroteio e sofrendo acusações de ser “indigno” e até “mentiroso”. Coisas da política. E as acusações partiram do prefeito Padre Aparecido (PSDB).
Segundo Aparecido, Magela deixou a secretaria com um rombo de R$ 8 milhões. Magela teria admitido ao prefeito que “perdeu as rédeas” e sugeriu – conforme o prefeito – que o governo assumisse a parte administrativa da Pasta. A engenharia deu certo no início, segundo Aparecido, mas a dívida voltou a estourar quando Magela recuperou a autonomia administrativa.
Numa entrevista ao site Sulbahianews, o prefeito diz que a saída do secretário foi em função das dívidas, que não paravam de crescer:
– Chamei Magela e disse: ou o senhor renuncia ou vou exonerá-lo. Não houve falta de autonomia, ele foi ajudado. Se não tivesse sido ajudado, não teria feito parte do que fez. Ele perdeu a oportunidade de sair com dignidade e deixar de contar mentiras – disse o prefeito.
Magela se defendeu à época ao afirmar que a conta estava inflada, embora admitisse que deixou dívida de, aproximadamente, R$ 6 milhões. O governo estadual faria incremento de receita que equilibraria a conta em favor do município. Aparecido reconhece em Magela um homem “esforçado”, mas que se fez algo foi porque contou com a ajuda do governo.
Magela assumirá a secretaria de Saúde de Itabuna na próxima terça, 4. O prefeito Capitão Azevedo (DEM) espera que a saúde pública municipal saia do atoleiro num prazo de “nove meses”.

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Segundo informações obtidas pelo PIMENTA, o professor de história Geraldo Magela será empossado na Secretaria da Saúde de Itabuna no próximo dia 4 de janeiro. O horário ainda não foi confirmado.
Magela, que tem pós-graduação na área da saúde pública, é indicação do deputado estadual eleito Augusto Castro (PSDB) e terá como principal desafio devolver a gestão plena da saúde a Itabuna.
O secretário que dá tchau, Antônio Vieira, que também é vice-prefeito, manifestou um último desejo ao prefeito José  Nilton Azevedo.  Detectando movimentações para que Antônio Carrero volte ao Departamento de Planejamento da Saúde, Vieira pediu encarecidamente que o nome seja vetado.
Por enquanto, a informação é de que o pleito será atendido.

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Uma demonstração clara de como o governo itabunense “se preocupa” com a saúde foi dada nesta sexta-feira, em plena véspera de Natal. Enquanto transportava uma paciente para o hospital, a ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) acabou ficando com as portas escancaradas no meio do trajeto.
Segundo informações colhidas pelo PIMENTA, a paciente e uma acompanhante levaram o maior susto quando as portas se abriram de repente, num sacolejo da ambulância.
O motorista, aparentemente acostumado com a situação, estacionou o veículo, arranjou um pedaço de corda e amarrou as portas. A foto que registrou o flagrante infelizmente está desfocada, da mesma forma que a gestão municipal…

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O prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, anda a procura de responsáveis para o atraso de salários no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. Agora, o argumento é de que o Ministério da Saúde retardou o repasse financeiro para o município, provocando a falta de recursos que seriam utilizados no pagamento dos servidores.
Mais: um comunicado da Prefeitura informa que o dinheiro não chegou “em função da ingerência de grupos com interesse político de tumultuar o funcionamento do hospital do hospital e o atendimento à população”.
Se o governo tem provas para fazer uma afirmação como essa, deveria imediatamente utilizar os instrumentos adequados, como uma representação ao Ministério Público. Se não tem provas, está apenas se valendo criminosamente de um pretexto na tentativa de disfarçar a própria incompetência.
Pelo histórico da gestão, a segunda alternativa é a mais provável.

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A rede pública de saúde de Itabuna vacinará crianças de dois a quatro anos contra a meningite C, com uma mobilização programada para os dias 27 e 28 deste mês (segunda e terça-feira). Além da imunização contra esta enfermidade, também haverá aplicação da vacina conhecida como pneumo 10 em crianças menores de dois anos. Esta vacina previne, além da meningite C, também pneumonias graves.
A vacinação no dia 27 acontece nas seguintes unidades de saúde: José Maria de Magalhães (antigo Sesp), Jacinto Cabral (bairro Novo Horizonte), Isolina Guimarães (centro), Nilton Ramos (Mangabinha), Dilson Cordier (São Roque), Aurivaldo Sampaio (São Lourenço) e Roberto Santos (Santo Antônio).
No dia 28, a imunização será feita nas unidades Ricardo Rosas (Fátima), Alberto Teixeira Barreto (Califórnia), Corbiniano Freira (Santa Inês), Raimundo Freire (Nova Califórnia), João José Soares (Vila das Dores), Francisco Benício (Mutuns), além da Fundação Baldoíno Azevedo (Fátima).

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O fim de ano poderá trazer graves transtornos para quem precisar dos serviços do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna. Servidores da maior unidade hospitalar do sul da Bahia ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, 27, caso a direção não pague o décimo terceiro e o salário de dezembro até esta sexta-feira, 24.
A possibilidade de greve será discutida nesta quinta, a partir das 17 horas, em assembleia que acontece na sede do Sindicato dos Comerciários, na avenida do Cinquentenário, centro da cidade. “Se não pagar, é greve”, avisa a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv), Karla Lúcia Oliveira.
Na terça-feira, houve paralisação de advertência no Hblem e nesta quarta nem todos os trabalhadores retornaram às atividades. Entre os que compareceram, muitos faziam a conhecida “operação tartaruga”, que serve para pressionar a direção da casa, mas infelizmente maltrata pacientes e familiares, que também acabam se tornando vítimas do problema.

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O professor Geraldo Magela foi secretário da Saúde de Teixeira de Freitas (foto Radar 64)

Um professor de história poderá ser o sucessor do médico Antônio Vieira no comando da Secretaria da Saúde de Itabuna.
Geraldo Magela, apesar da formação em área diversa, foi secretário da Saúde de Teixeira de Freitas, extremo-sul da Bahia, até meados de setembro de 2010. Saiu do cargo, após uma permanência de quatro anos e meio, alegando cansaço, mas correram rumores de que ele estava insatisfeito com a falta de autonomia no governo.
Magela presta consultoria na área de saúde e, segundo informações colhidas pelo PIMENTA, tem bom trânsito no governo baiano. Caso assuma o cargo em Itabuna, uma de suas missões será trabalhar para que  a cidade recupere a gestão plena da saúde.