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Ela voltou a abrir a boca, mas está, digamos, mais comedida. A primeira-dama da Bahia, Fátima Mendonça, concedeu entrevista à repórter Caroline Felippi, do site Além da Notícia, e considera o governador Jaques Wagner centrado.

“As pessoas, às vezes, falam, “ah, ele é mole”. Quem quiser que pense. Na verdade, ele tem um cuidado para não cometer injustiça. É uma pessoa muito centrada”.

A primeira-dama relembra quando o ex-senador ACM morreu e, no mesmo dia, quatro deputados carlistas chamaram Jaques Wagner para uns dois dedos de prosa. Para Fatima Mendonça, aliás, o carlismo se foi. “Não existe mais carlismo. Era ele [Antônio Carlos Magalhães] quem mandava em todos”.

“Fatinha” revela, ainda, que não almeja disputar cargo eletivo. “Política é muito mutante. É por isso que não quero me candidatar a nada”.

Confira a entrevista em vídeo

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Não bastasse o conflito agrário, Buerarema vive também uma crise político-administrativa que se arrasta há mais de um ano e meio. Hoje, o secretário de Administração, o primeiro-ministro Eribaldo Lima, entregou o seu pedido de exoneração. Seguiu os passos da secretária de Saúde, Maria do Carmo. Outro pedido “na gaveta” é o da titular da Pasta da Educação, Edvanete Torquato.

A secretária de Saúde, que enfrentava greve dos servidores há quase duas semanas, nem falou com o prefeito-interino, Eudes Bonfim. A carta foi entregue a um dos irmãos do mandatário. A surpresa na política de Macuco foi o pedido de exoneração de Eribaldo Lima. Ele integrava o time de frente do (des) governo. Preferiu pular fora antes que o barco afunde – de vez.

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Os militantes do PSB na Bahia se reúnem neste sábado, 27, em Salvador, para discutir as pré-candidaturas do partido à Câmara dos Deputados. Com a provável indicação de Lídice da Mata para a chapa majoritária de Jaques Wagner, o principal nome socialista na disputa federal será o atual secretário do Turismo, Domingos Leonelli.

Outra reunião será marcada para debater as candidaturas à Assembleia Legislativa.

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O prefeito de Paratinga, município baiano situado no Vale do São Francisco, é do PT, o que não o impediu de derramar-se em elogios ao ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, peemedebista e pré-candidato ao governo baiano.

Durante evento em Paratinga, o prefeito Manoel José Carneiro de Carvalho, deixou claro que apoiaria Geddel, o que chegou a ser gravado em  vídeo. As imagens da pulada de cerca foram divulgadas e o “adúltero” foi enquadrado pelo PT.

Após a reprimenda, Carvalho fez duras críticas a Geddel e declarou que o vídeo foi “truncado”. Agora, está sob ameaça de um processo a ser movido pelo PMDB.

Em se tratando de infidelidade partidária, é a primeira vez que um político será processado pelo “amante”.

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O "Padre" Lula chega para celebrar o casamento. Os "noivos" já estão no altar e os itabunenses podem ser as testemunhas (foto Manu Dias /Agecom)

Itabuna pode assistir nesta sexta-feira (26) à confirmação de uma ironia do destino político, pois é grande a expectativa de que a aliança entre o governador Jaques Wagner e o senador César Borges (PR) seja anunciada nesta cidade.

Por que “ironia”? Ora, foi exatamente em Itabuna, num comício realizado há dez anos, que Borges, numa metáfora para referir-se à incompatibilidade entre PT e o então PFL (hoje DEM), bradou que “água e óleo não se misturam”.

Na coluna Tempo Presente desta quarta-feira (24), o jornalista Levi Vasconcelos escreve: “O senador César Borges sempre disse que o anúncio da opção oficial que ele faria teria que ser algo especial, com a presença de ‘alguém importante’ do cenário nacional”.

Nesta sexta, com Lula, Dilma Rousseff e o ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR), em Itabuna, o “cenário” estará perfeito. E a aliança, conforme já transborda dos bastidores, está seladíssima, aguardando apenas o anúncio com toda a pompa e circunstância.

Aliás, o presidente estadual do PT, Jonas Paulo,  já concedeu entrevista, afirmando que até mesmo a discussão sobre a chapa proporcional é algo superado. E esse era o último empecilho para a composição com o PR.

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Ninguém, absolutamente ninguém, na Câmara de Vereadores de Ilhéus sabe onde está a prestação de contas do prefeito Newton Lima (PSB), relativa a 2008, quando ocupou o cargo em substituição ao desastre chamado Valderico Reis (PMDB). Os documentos “tomaram doril”. Nem mesmo os vereadores que compõem a Comissão de Finanças do Legislativo conseguem encontrá-los. Os funcionários fogem do assunto como o diabo foge da cruz.

E um passarinho anda espalhando que o sumiço nas contas é o troco que está sendo dado por um certo vereador que se deu mal na reforma do secretariado executada pelo prefeito Newton Lima e parece “andar mal da saúde”. Quem é ele? Exatamente o presidente da Casa, Jailson Nascimento (PMN).

As contas em questão tiveram parecer contrário à sua aprovação pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Como há um prazo para que os vereadores de Ilhéus acatem ou não a decisão do TCM, o pau tá comendo.

Se correr a revelia, fica mesmo é valendo a decisão dos membros do tribunal, complicando definitivamente o prefeito de Ilhéus, que tenta resgatar o parecer para preparar sua defesa. Ou Jailson se pronuncia ou então…

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Na falta de quem mande, vereador também se candidata a síndico do Centro Administrativo

O vereador Roberto de Souza (PR) pode até negar (o que, aliás, é de praxe nesses casos), mas ele dá todos os sinais de que deseja candidatar-se a prefeito de Itabuna em 2012.

Na Câmara Municipal, Roberto é oposição ao prefeito Azevedo. Opõe-se não somente na política, mas também no estilo.

O vereador é primeiro-secretário do legislativo, mas todos sabem que é ele quem dá as ordens na casa. Loiola, inexperiente, apenas finge que preside e ainda aceitou, no ano passado, uma manobra que antecipou a votação da futura mesa diretora. A partir de 2011, Roberto mandará de fato e de direito.

Azevedo é o contrário. Prefeito, é quem menos manda no seu próprio governo, onde os secretários Gilson Nascimento e Carlos Burgos jogam no ataque e ainda prendem a bola. Para completar, Azevedo tem que ouvir pitacos frequentes de Roberto de Souza, emitidos do plenário e do programa de rádio Resenha da Cidade.

O prefeito chiou, dizendo – sem mencionar o nome – que tem vereador com vontade de mandar no governo. Todo mundo entendeu para quem foi o recado e Roberto não se incomodou em vestir a carapuça, mas negou o interesse pela cadeira de Azevedo.

“Não quero ser prefeito, o meu interesse é ajudar a cidade”, disse hoje o bem-intencionado vereador Roberto de Souza. Há quem aposte que basta o senador César Borges (PR) confirmar o ingresso nas fileiras petistas para o vereador, correligionário de César, mudar o rumo dessa prosa.

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Azevedo, quando candidato, foi desprezado por Paulo Souto

A “ingresia” de Azevedo com o DEM resulta de uma forte mágoa com relação ao presidente do diretório estadual da legenda, o ex-governador Paulo Souto.

Em 2008, durante a campanha eleitoral, Azevedo foi até Salvador pedir o apoio das lideranças do DEM. Segundo informações, o presidente do partido tratou com frieza tanto o candidato como sua equipe de campanha.

O pessoal responsável pelo programa eleitoral quis colher uma declaração entusiasmada do ex-governador, mas ele permanecia uma pedra de gelo. Em nenhum momento, foi categórico em afirmar seu apoio ao capitão.

Passado o tempo, o então candidato do DEM a prefeito de Itabuna cresceu nas pesquisas e, em meados de setembro, já dava sinais de que sua vitória era possível. Só aí os democratas de Salvador desceram do salto e passaram a acreditar em Azevedo.

Tarde demais.

Em uma caminhada promovida pelo candidato no dia 19 de setembro de 2008, quando ele reuniu uma enorme quantidade de pessoas no centro de Itabuna, a cúpula do DEM – Paulo Souto inclusive – desceu em peso da capital para colar em Azevedo. Foi aí que começou uma verdadeira operação de fuga.

O coordenador da campanha, Josias Miguel, mandou buscar o cabra mais troncudo que houvesse à disposição e logo apareceu o Fabrício Madeirada. Providenciada a montaria, Miguel orientou Azevedo a acomodar-se nos ombros do sujeito e mandou que este disparasse em meio a multidão. Foi o jeito de evitar qualquer contato com Paulo Souto.

A correria continua até hoje, como se viu na procissão de São José. Azevedo, o magoado, encontra-se em uma situação politicamente difícil. Ele não tem o menor clima para apoiar a candidatura do DEM ao governo do Estado e se vê praticamente obrigado a escolher outro caminho. Leia-se:  PT ou PMDB.

Lógico, o prefeito será acusado de infiel. Mas ele poderá alegar, em sua defesa, que sua traição é fruto do desprezo e da negligência do DEM. E arrematar, com chave de ouro: “marca que não dá assistência, perde para a concorrência”.

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Prevalece grande dúvida entre os ocupantes de cargos de confiança na Prefeitura de Itabuna. É que até hoje secretários e o pessoal dos escalões inferiores não sabem direito quem Azevedo irá apoiar para deputado federal e estadual. Nem mesmo para governador!

Para a Assembleia, por exemplo, há gente na Prefeitura apoiando pré-candidatos de todos os quadrantes – do Coronel Santana (PTN) a Wenceslau Júnior (PCdoB) – sem restrições.

O prefeito, por sua vez, jamais negou seu apoio a ninguém e na última sexta-feira (19) só faltou trocar alianças com o tucano Solon Pinheiro, que vai tentar uma vaga de deputado estadual.

Resta saber o que significam de fato esses apoios do capitão, se nenhum membro da sua equipe recebeu o menor sinal do caminho a seguir. Claro que tem gente gostando da liberdade, mas é duvidoso se ela irá durar muito.

Quem vai ficar com Azevedo? Solon é a bola da vez…
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O deputado federal Geraldo Simões (PT) iria à missa em louvor a São José em Itabuna, nesta sexta-feira (19). Desistiu quando lhe avisaram que a igreja estava coalhada de membros do DEM.

Já na hora da procissão, o deputado preferiu acompanhar o cortejo de longe, enquanto à frente o bloco dos políticos era dominado por Azevedo e seus “aprochegados” e, a certa distância, um time composto por Paulo Souto, ACM Neto, Antônio Imbassahy, José Ronaldo e outros “alienígenas”.

Indagado por uma repórter se ele acompanhava o evento a distância por causa dos políticos do DEM, Geraldo Simões respondeu:

– São José tem o coração grande e haverá de perdoar os que estiverem aqui por puro oportunismo político!

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ACM Neto, Solon Pinheiro e Paulo Souto

Ficou sacramentado nesta sexta-feira (19) o apoio do neto de ACM ao neto de Maria Pinheiro, figura emblemática na história de Itabuna. Solon Pinheiro, vereador do PSDB, é pré-candidato a deputado estadual e demonstrou prestígio com figuras da cúpula tucano-democrata na Bahia.

Estavam presentes no evento realizado na Câmara de Vereadores de Itabuna, além de ACM Neto, o ex-governador Paulo Souto, o ex-prefeito de Salvador Antônio Imbassahy, os deputados federais Fábio Souto e José Carlos Aleluia, o estadual Heraldo Roha e o ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo. De Itabuna, a presidente do DEM, Maria Alice Pereira, o prefeito Azevedo e o vice Antônio Vieira.

Até agora, entre os apoios manifestados por Azevedo, o prometido a Solon foi o mais cercado de pompa. Só faltou mesmo um um tabelião para oficializar o ato.

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Fábio Lima e Azevedo: pelo jeito, apoio é só "de boca"

Na campanha, Azevedo pulou e agradou. Na política, continua pulando, mas é de galho em galho. Diversos candidatos a deputado federal e estadual já receberam a promessa de apoio incondicional e irrestrito do prefeito, o que o tornou alvo de piadas.

O último a receber o “pode contar comigo” do prefeito foi o vereador tucano Solon Pinheiro, que ontem se apresentou como pré-candidato a deputado estadual, fazendo dobradinha em Itabuna como ACM Neto (DEM).

Azevedo estava lá, fazendo estremecer outros relacionamentos. Um deles é com o pré-candidato a estadual do PTdoB, Fábio Lima, que anda choroso. Lima acreditou nas promessas, caiu no conto do capitão… E agora tem a incômoda sensação de que há um adereço estranho a “enfeitar-lhe” a cabeça.

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O coronel Gilberto Santana, pré-candidato a deputado estadual pelo PTN, sempre afirmou que teria o apoio do deputado federal ACM Neto (DEM). Não terá.

Nesta sexta-feira (19), sob as bênçãos de São José, Neto consolida em Itabuna sua dobradinha com o vereador tucano Solon Pinheiro. Os dois participam de evento às 19 horas, no plenário da Câmara de Vereadores, estando também anunciadas as presenças do deputado federal Jutahy Magalhães Júnior (PSDB) e do ex-governador Paulo Souto.

Ao ver que Neto lhe escapolia, Santana não perdeu tempo. Colou no pré-candidato a deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT), que também estará em Itabuna nesta sexta, para reunião com lideranças e a imprensa. O coronel quer, agora, formar dobradinha com o pedetista.

Só tem um problema: Félix Júnior estaria mais inclinado a fazer o seu baião-de-dois em Itabuna com o tucano Augusto Castro. Se isto se confirmar, a situação de Santana não será nada boa.

Quem também anunciou preferência por Solon foi o prefeito Capitão (Me pede que eu apoio) Azevedo. Nesta quinta-feira (18), em um café da manhã no Itabuna Palace Hotel, ele reuniu cargos de confiança de seu governo, como a procuradora-geral Juliana Burgos, e declarou que está com Solon.

Nesse caso, é bom o “menudo” ficar esperto, pois, em se tratando de apoio político, Azevedo está “dando mais do que chuchu na cerca”…

Azevedo declara apoio a Solon Pinheiro
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Por Charles Carmo
Blog O Recôncavo

O Senador César Borges tem motivos para ter receios de uma possível composição com os petistas. É fato, sabido, reconhecido e comentado, que setores amplos do PT são resistentes ao seu nome.

Poucas pessoas são mais identificadas com o carlismo do que o senador César Borges. Antes dele, só os membros da família de Antônio Carlos Magalhães, notadamente o filho e o neto. Paulo Souto também o é, mas cativou um ar de autonomia, o que descolou um pouco a sua imagem daquela do “grande líder” de então, o senador Antônio Carlos Magalhães.

O que foi dito foi imagem, mas poderia ser símbolo, sendo esta última denominação mais precisa.

Os descontentes, e estes são muitos, não têm nenhuma vontade, desejo ou compromisso em votar no senador César Borges. Incluem-se aí muitos dos que apóiam o ingresso do senador na chapa governista.

É certo que, para a campanha de Dilma, a composição é benéfica. Mas em São Paulo, no Rio Grande do Sul ou em Minas Gerais, a palavra carlismo não tem o mesmo significado que na Bahia.

Verdade também que já estão no governo vários ex-carlistas. Mas estes não têm, na simbologia dos descontentes, uma representação tão forte do carlismo, como a do César Borges.

Imagens como as da invasão da Universidade Federal da Bahia pelas tropas carlistas, registradas com vigor pelo documentário Choque, de autoria da produtora Grifo, foram sedimentando nos petistas uma aversão tal ao nome de César Borges, que é difícil, para os petistas, apagá-la da memória. Mesmo com a força da oratória do governador.

O símbolo é a substituição de uma idéia por um elemento representativo dela.  Símbolos fortes não são destruídos facilmente, como qualquer publicitário poderia atestar. Deram trabalho para se construírem. São firmes como lajes.

César Borges, durante muito tempo, esmerou-se na arte de aparentar-se carlista, de atuar como carlista e de desempenhar todo o papel reservado a um destacado representante dos seus. Com isso, a cada dia era mais rejeitado no PT.

A eleição de governador e de senador não são casadas. Pode-se votar em um e se vingar do outro, simultaneamente. Eis o pensamento que povoa, embora não admitido por ele, a cabeça do ex-governador César Borges. E César entende isso, os petistas muito mais.

Se o outro nome apresentado por Wagner em uma possível chapa fosse mais identificado com a esquerda, como o de Waldir Pires, a situação poderia se agravar para César Borges. A tendência é que muitos militantes de esquerda descarreguem seus votos neste e dêem um voto de protesto, em um terceiro.

Não se pode subestimar os símbolos.

César sabe disso. Mas como ainda não atravessou o Rubicão, ele faz as contas.

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Sabido que só ele, o vereador itabunense Ruy Machado (PRP) deu um olé no colega Ricardo Bacelar (PSB). O socialista fez um requerimento ao governo municipal, no sentido de que providenciasse melhorias no cemitério de Ferradas, mas no dia e  hora em que o sargentão Gilson Nascimento compareceu no bairro com o seu “staff” para anunciar as providências, quem estava colado? Sim, ele, o intrépido Ruy Machado.

Sem o menor pudor de ser oposição num dia e governo no outro, Ruy aproveitou-se dos receios de Bacelar que, segundo o colega, namora o governo, mas não quer aparecer em público “de mãos dadas”. Como vergonha é uma limitação que não possui, o vereador do PRP faturou em cima do requerimento do outro.

Dizem que, por vingança, Bacelar mandou espalhar que o oportunista teria ido ao cemitério de Ferradas e ficado por lá de uma vez por todas. Uma boa maldade, mas de morto esse Ruy não tem nada.