Malhada de Pedras não registra novos casos de covid-19 há 18 dias || Foto Google Street
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Malhada de Pedras é o único município baiano que está há mais de duas semanas sem registrar novos casos de Covid-19. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado deste domingo (4), a cidade está há 18 dias sem novas notificações da doença, segundo levantamento do Metro1.

Localizada a 638 km de Salvador, Malhada das Pedras possui mais de 8 mil habitantes. Confira os municípios com maior tempo sem casos de infecção pelo coronavírus:

Malhada de Pedras – 18 dias
Nova Redenção (Chapada Diamantina) – 12 dias
Buritirama (Oeste) – 10 dias
Boninal (Chapada Diamantina) – 9 dias
Catolândia (Oeste) – 9 dias
Pintadas (Bacia do Jacuípe) – 9 dias

Papa Francisco reage bem a cirurgia no intestino || Foto Vatican News
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A cirurgia pela qual o papa Francisco passou neste domingo (4) terminou e o pontífice reagiu bem ao procedimento, de acordo com um comunicado do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni. “O Santo Padre, internado à tarde no Hospital A. Gemelli, foi submetido à noite a uma operação cirúrgica programada para tratar uma estenose diverticular do cólon”, informou Bruni,

Segundo Bruni, o papa Franscisco “reagiu bem à operação”.

A unidade onde o papa Francisco foi operado é um extenso hospital-escola de medicina administrado por católicos e localizado na parte norte de Roma. Tradicionalmente, a instituição trata os papas e uma parte de seu 10º andar está permanentemente reservada para eles.

Algumas horas antes da cirurgia, o papa realizou sua benção de domingo para milhares de pessoas que estavam na Praça de São Pedro e anunciou uma viagem para a Eslováquia e para Budapeste em setembro.

Francisco sofre de estenose diverticular sintomática do cólon, uma condição em que bolsas em forma de saco se projetam da camada muscular do cólon, fazendo com que se torne estreito. Além de causar dor, a condição pode causar distensão abdominal, inflamação e dificuldade para evacuar.

Francisco às vezes fica sem fôlego porque uma parte de um de seus pulmões foi removida após uma doença quando ele era jovem e morava na Argentina, sua terra natal. Com informações d´Agência Brasil.

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Agenda do governador Rui Costa em Saúde e Caém reúne até opositores

No melhor estilo correria, o governador Rui Costa abriu e fechou a quinta-feira (1°) com agenda que teve até a oposição. Hoje, ele conseguiu reunir num só dia mais de 30 grandes lideranças políticas, entre prefeitos e vices, deputados federais e estaduais. Na agenda de entregas e inaugurações em Caém e Saúde, no Piemonte de Jacobina, Rui pavimentou a caminhada demonstrando a força da boa política em uma região marcada por acirradas disputas eleitorais.

De corações alegres e saltitantes, por receberem máquinas de manutenção de estradas e ônibus escolares, além da conversa ao pé de ouvido com Rui, os prefeitos de Senhor do Bonfim, Laércio Júnior(DEM), e de Pindobaçu, Dr. David(PP), ao lado de outros gestores, eram os que mais agradeciam ao governador o grande presente para a região que é a distribuição de equipamentos que ajudam as cidades a melhorar a qualidade dos serviços públicos prestados à população.

As imagens falam por si e a proximidade de gestos cordiais não deixou dúvida da diferença que Rui faz na política. Do encontro da política boa, ao lado de 15 prefeitos e do governador, participaram os deputados federais Daniel Almeida, Lídice da Mata e Marcelo Nilo; e os estaduais Adolfo Menezes, Ângelo Almeida, Fabíola Mansur, Jurandy Oliveira, Neusa Cadore e Niltinho. Tudo sob a batuta também do secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano.

E a cena não poderia ser outra, com manifestações das mais diversas formas, mas com cumprimentos a curta distância por causa da pandemia e sorrisos largos, mesmo que escondidos nas máscaras que protegem contra o coronavírus, revelaram a hegemonia que Rui tão bem caracteriza na Bahia mostrando que ele faz a diferença. Por lá, se dizia que ele “É o cara!”.

Clínica Amo tem unidades em Ilhéus, Salvador, Aracaju e Natal
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Uma das maiores redes de serviços em saúde o País, a Dasa anunciou, na manhã desta quinta (1º), a aquisição da Clínica Amo, especializada em Oncologia e com unidades em Salvador e Ilhéus, na Bahia, além de Aracaju (SE) e Natal (RN). A operação ainda está sujeita a aprovação dos órgãos reguladores, conforme comunicado.

A AMO é das maiores no país na área de oncologia e está posicionada entre os principais players do setor em faturamento. É a primeira na Bahia a receber a certificação internacional QOPI (Quality Oncology Practice Initiative) pela Sociedade Americana de Oncologia.

“Com 27 anos de história, a Clínica AMO é reconhecida pelo alto padrão de atendimento no cuidado multidisciplinar, integrado e efetivo em oncologia, hematologia e especialidades correlatas por meio da prevenção, diagnóstico, tratamento, cura, suporte paliativo e pesquisa clínica”, reforça o comunicado da Dasa.

AQUISIÇÕES

A aquisição é a terceira realizada pela companhia no Nordeste em 2021. Em março, a empresa anunciou a aquisição do Hospital São Domingos (HSD), sediado em São Luís, Maranhão, e, em junho, integrou-se ao Hospital da Bahia, unidade de alta complexidade em Salvador (BA). A Dasa informa que todos os negócios ainda estão sujeitos à aprovação dos órgãos regulatórios.

Jaqueline Andrade fala pela primeira vez após o parto de Fanny, sua quarta filha, que nasceu na calçada da Maternidade Santa Helena
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Jaqueline Andrade não recorda o que aconteceu nos momentos seguintes ao instante em que Fanny começou a deixar seu útero, na manhã do último dia 15, na calçada da Maternidade Santa Helena, em Ilhéus. Do parto na rua, lembra apenas de ouvir a voz do marido, Felipe, pedindo que ela tentasse se manter acordada. Nesta entrevista ao PIMENTA, a jovem de 27 anos fala pela primeira vez sobre a experiência, que define como humilhante.

Para Jaqueline, o parto só ocorreu na rua porque o serviço de recepção da maternidade não ouviu os apelos de Felipe por ajuda. Ela estima que decorreram 20 minutos desde a chegada ao local, às 6 horas, e o rompimento da bolsa.

Por outro lado, a direção da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, responsável pela maternidade, afirmou, em nota pública, que a parturiente já chegou ao local em trabalho de parto num estado muito avançado, inclusive com a expulsão do feto, o que impossibilitou o uso de cadeira de rodas para acolhê-la dentro da unidade.

Momento do parto foi registrado em fotos que circularam nas redes sociais

O advogado da família, Dimitre Carvalho Padilha, informou, em nota enviada ao site, que vai solicitar as gravações das câmeras de segurança instaladas em torno do hospital. Com isso, espera esclarecer a cronologia dos eventos daquela manhã e outros pontos controversos. Para ele, a demora do atendimento submeteu a família, sobretudo a criança e a mãe, a um constrangimento desumano e degradante.

“Mesmo após o parto, não foi fornecida cadeira de rodas pelo hospital. A criança foi enrolada em uma toalha suja trazida pela família para enxugar o líquido perdido pela parturiente. Uma pessoa que presenciou os fatos foi quem entrou na maternidade e pegou uma cadeira de rodas para ajudar a família”, relata Dimitre Padilha.

O advogado também afirma que, considerando o risco da gravidez de Jaqueline – diagnosticada com mioma intrauterino e pedra na vesícula -, ela deveria ter sido internada na noite de segunda-feira (14), quando esteve na Santa Helena. “Caso [a maternidade] adotasse a referida conduta, a vida da gestante e sua filha não seriam expostas aos riscos experimentados”, escreveu o advogado.

Segundo Jaqueline, a enfermeira que lhe atendeu naquela noite recomendou que ela voltasse na manhã seguinte. Pelas suas contas, Fanny, quarta filha do casal, nasceu após 41 semanas de gravidez. Ontem (22), a família levou o caso ao conhecimento da Polícia Civil.  Leia a entrevista.

BLOG PIMENTANa última terça-feira, você deu à luz na calçada da Maternidade Santa Helena. Qual é o significado disso para você?

JAQUELINE ANDRADE – Eu achei muita humilhação, porque é uma coisa que nunca pensei que eu iria passar. A gente vê acontecendo com outra pessoa, mas nunca imagina passar por isso. É muita humilhação.

Por que sua gravidez era de risco? Quando você descobriu isso?

Antes de engravidar, eu já sabia que estava com pedra na vesícula e o mioma.

Onde você fez o acompanhamento pré-natal?

Eu fiz o pré-natal no CSU [Centro Social Urbano] e CMAE [Clínica Municipal de Atendimento Especializado].

A maternidade foi informada que era uma gravidez de risco?

No dia anterior, eu estive lá e eles já sabiam.

Na segunda-feira (14), você teve a oportunidade de dizer – para uma médica, enfermeira ou outra pessoa do hospital – que a sua gravidez era de risco?

A enfermeira olhou a caderneta. No ultrassom, ela circulou o peso da criança, que estava marcando um número grande [Fanny nasceu com 4 quilos, segundo Felipe]. Ela perguntou porque eu estava fazendo o acompanhamento com a doutora Cintia [Maria Freire Silva], no CMAE, que é só gravidez de risco. A gente falou que eu tenho pedra na vesícula e um mioma.

Quando você foi à maternidade pela primeira vez?

Eu não lembro o dia exato.

Foi no início da gravidez?

Eu fui na maternidade com 41 semanas e 5 dias de gravidez.

Foi fazer uma avaliação?

Foi, porque já estava saindo o tampão [do colo do útero].

Isso foi quando?

No dia 14 [de junho], à noite.

A primeira vez foi no dia 14?

Eu já tinha ido duas semanas antes, mas elas [as enfermeiras] fizeram o toque e falaram que não estava tendo dilatação, e o útero ainda estava alto. Disseram que a contagem [do tempo de gravidez] do ultrassom estava errada. O ultrassom estava marcando 41 semanas e 5 dias. Aí ela falou que refez a contagem e o ultrassom estava errado. [Explicou] que o último ultrassom não conta as semanas; eles usam só para olhar o tamanho do bebê, como o bebê está, a placenta, mas não conta as semanas. Ela foi olhar no caderno da gestante, a caderneta. Ela olhou o primeiro ultrassom e falou que faltavam três dias para fazer 41 semanas. Era para eu retornar no dia 12 [de junho], no máximo, caso sentisse alguma coisa. Como não senti nada, fui lá no dia 14, na segunda-feira. Lá, ela falou que eu estava com dois dedos de dilatação e mandou eu vim embora. Era para voltar caso sentisse dor ou se a bolsa tivesse estourado, tivesse sangrando, alguma coisa. De madrugada as dores já começaram. Eu cheguei lá 6 horas da manhã. Quando [Felipe] foi fazer a ficha, ela pediu para esperar, porque estava ocupada. A contração já estava vindo muito. Foram duas na porta da maternidade. A bolsa estourou na segunda, e a menina nasceu.

Como foram os momentos seguintes ao parto?

Eu só lembro da hora que a cabeça dela estava saindo. E daí eu só lembro depois, lá dentro, quando botaram o soro em mim.

Você chegou a desmaiar?

Eu não lembro. Eu só lembro do meu esposo me chamando, pedindo para eu reagir, enquanto eles colocavam remédio na minha veia para voltar ao normal.

Felipe disse que Fanny nasceu com falta de ar.

Ela nasceu com o cordão [umbilical] enrolado no pescoço e com insuficiência respiratória, baixa saturação. Foi para a incubadora e ficou lá a manhã inteira, da hora que nasceu até 1 hora da tarde, recebendo oxigênio e sendo monitorado os batimentos dela.

Você também ficou lá?

Eles me levaram para o quarto umas 11 horas da manhã. Eu fiquei esperando até o horário dela subir.

A partir desse momento, então, a maternidade lhe acolheu?

Acolheu ela [Fanny], porque só deram remédio na minha veia para eu reagir. Quando eu estava lá, eles não me deram nem um remédio para dor.

Você passou quanto tempo lá?

Passei um pouquinho mais de 24 horas. A gente não foi liberado de manhã porque estavam esperando o resultado do exame dela sair.

Na nota de esclarecimento, a direção da Santa Casa afirma que sempre acolhe todo mundo e explica que não foi possível levar você para dentro da maternidade porque o trabalho de parto já estava muito avançado. Você avalia que não deu mesmo tempo?

Se eles tivessem feito a ficha na hora que eu cheguei, daria tempo, sim, porque eu cheguei e esperamos uns 20 minutos. Daria tempo de eu ter entrado.

Houve um intervalo de 20 minutos desde a sua chegada até o momento do parto?

Isso, então daria tempo de eu ter entrado.

Você se sentiu maltratada?

Lá dentro mesmo me senti como se eu fosse ninguém, porque eu fiquei lá isolada, como se não tivesse acontecido nada. Eu [estava] sentindo muita dor. Não vieram perguntar se eu estava precisando de alguma coisa, um remédio, se eu estava sentindo alguma coisa. Não, eu só fiquei lá num canto. Teve uma hora que eu chamei a enfermeira, porque não estava aguentando e pedi para ir no banheiro. Na hora que levantei, desceu muito sangue. Aí ela foi olhar. Como eles não me deram atenção, quando ela pegou na minha barriga, minha barriga estava cheia de coágulos de sangue. Ela teve que ficar mexendo para os coágulos descer. Se eles tivessem prestado atenção antes, não tinha dado o coágulo.

Vice-presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeito de Belo Campo, José Henrique Tigre (Quinho)
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O gargalo do financiamento de leitos de tratamento da Covid-19 na Bahia foi tema da 19º Reunião da Comissão Intergestores Bipartite da Bahia (CIB), ocorrida nesta quinta-feira (10), na qual foi discutido o aumento da demanda nos municípios baianos por atendimento de pessoas infectadas pelo coronavírus.

De acordo com prefeitos e secretários municipais de saúde, o recurso encaminhado pelo governo federal para a manutenção de leitos não tem correspondido com o crescimento da demanda por atendimento. Nesta quarta-feira (9), a Bahia registrou em 24 horas o segundo maior número de novos casos da Covid-19, desde o início da pandemia. Foram 6.733 pessoas infectadas, conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab).

Para buscar uma solução, o vice-presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeito de Belo Campo, José Henrique Tigre (Quinho), afirmou que a entidade mobilizará a bancada baiana de deputados e senadores e a Confederação Nacional de Municípios (CNM) para agendar uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Quinho explica que a situação é gravíssima.

– A população entende que foram repassados milhões aos municípios, mas uma caixa de luvas que custava R$ 17,00 antes da covid, hoje custa R$ 110,00. O município não tem como arcar com essa situação. O problema da covid em nosso país não é só do prefeito, do secretário, do governo estadual ou federal, mas de todos nós gestores. Não podemos deixar o munícipe morrer à míngua”, explicou o prefeito.

VITÓRIA DA CONQUISTA

Municípios da macrorregião de Vitória da Conquista já enfrentam dificuldades em regular pacientes para leitos de tratamento da covid. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, há seis meses o Estado da Bahia não recebe recurso novo, além do já pactuado, e é inviável ampliar o número de leitos sob responsabilidade da Sesab. Diante da questão, a CIB deliberou que será realizada uma reunião de emergência para discutir a situação da região Sudoeste, com prefeitos, a UPB e a Sesab, com o objetivo de debater a estrutura de financiamento dos municípios que compõem a macrorregião.

Na Bahia, atualmente, 19 municípios aguardam habilitação de leitos para tratamento da covid, junto ao Ministério da Saúde, e outros 14 manifestaram interesse em obter novos leitos. A presidente do Conselho Estadual de Secretários Municipais da Saúde (Cosems-BA), Stela Souza, acrescentou que “proporcionalmente, todos estão sofrendo” com a falta de recurso, seja município pequeno ou de macrorregião. Segundo Stella, o Cosems da Bahia tem acompanhado atentamente a situação, mas o financiamento da saúde sofre com a falta de investimento em diversas áreas, inclusive, com perda de recursos na atenção básica.

Vacina pode acelerar imunização na China || Foto Divulgação
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A China se encaminha para a aplicação de uma nova vacina contra o SARS-CoV-2 por meio de inalação. A epidemiologista e virologista Chen Wei e a empresa de biotecnologia CanSino Biologics Inc. desenvolveram o medicamento e destacam várias vantagens em relação à injetável.

Eles informam que, nesta nova vacina, é necessário apenas um quinto da quantidade da vacina injetável do vetor do adenovírus da covid-19. Por outro lado, o produto não requer armazenamento e transporte em caixas frigoríficas.

“Se a vacina for inalada por aerossol, pode formar uma imunidade da mucosa, além da imunidade humoral e celular, normalmente formada pela vacina injetável”, disse Chen Wei, citada pela Euronews. Os investigadores apostam na inalação por aerossol para reforçar a imunidade da mucosa.

O imunizante inalado combina a mesma tecnologia já aplicada pela empresa durante a investigação de uma vacina inalada contra tuberculose e a vacina injetável contra a covid-19, também produzida em seus laboratórios.

“Uma vacina inalada poderá ser mais eficaz do que as injetadas, pois o SARS-COV-2 entra no corpo humano por meio das vias aéreas. Uma vacina inalada pode ativar anticorpos nas vias aéreas, oferecendo proteção extra” diz Xuefeng Yu, executivo da CanSino Biologics.

EFICIÊNCIA IMUNOLÓGICA

A atual vacina injetável é de 0,5 mililitros por dose, explicou o especialista de Xangai Tao Lina, citado no Global Times. Segundo ele, a vacina inalada, desenvolvida pela equipe de Chen Wei, pode atingir o mesmo efeito protetor com apenas uma dose de 0,1 mililitro, “isso significa que tem maior eficiência imunológica”.

“A maior eficiência da pode vir da forma como a vacina entra no corpo”, destacou Tao. “É inalado diretamente, o que mimetiza a infecção natural do vírus respiratório COVID-19, e então forma uma imunidade da mucosa”, explicou.

A pesquisadora Chen Wei acrescenta que o imunizante aplicado por inalação poderá reduzir custo da produção e, consequentemente, ficar mais acessível a todos.

Os laboratórios podem produzir cinco vezes mais vacinas inaladas com a mesma capacidade de produção de vacinas injetáveis, o que contribuirá para acelerar a vacinação na China. Com informações da RTP.

Hospital de Campanha é referência para atendimento covid-19 || Foto Pedro Augusto
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Nesta segunda (7), o Hospital de Campanha de Itabuna atingiu 100% de ocupação de leitos de terapia intensiva, reservados aos pacientes com quadro grave da Covid-19. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital possui 20 leitos, 5 dos quais de retaguarda. Dos internados nos 15 leitos de terapia intensiva, 60% são pacientes de Itabuna.

Desde a sua abertura, o hospital atendeu a 147 pacientes, dos quais 102 receberam alta. A unidade de referência recebe investimento mensal de R$ 2 milhões, segundo o prefeito Augusto Castro. O Hospital de Campanha atende pacientes de Itabuna e de cidades circunvizinhas por meio de leitos regulados pelo Governo do Estado.

“Se não fosse o Hospital de Campanha, os pacientes teriam que aguardar na fila da regulação, o que aumentaria risco de serem transferidos para outras cidades. Até esta segunda-feira, 15 pacientes estão internados na UTI e seis na enfermaria, fora que os leitos restantes são de retaguarda”, destaca a secretária municipal de Saúde, Lívia Mendes.

Augusto faz alerta para avanço da covid-19

COMPROMISSO

O prefeito Augusto Castro, que foi acometido pela Covid-19, no início da pandemia ano passado e que ficou 55 dias internados, sendo 44 dias na UTI entubado, lembrou que o Hospital de Campanha foi um compromisso firmado com a população de Itabuna. “Quem passou pela aflição da Covid-19, como eu, sabe o quanto é difícil vencer essa doença. Graças a Deus e as correntes positivas de oração, me foi dado por Deus uma nova oportunidade. O Hospital de Campanha é um compromisso meu para com a vida”, frisou.

O prefeito lembra que a unidade implantada tem equipamentos com tecnologia de ponta, os mesmos utilizados nos grandes centros, e “conta com equipe de multiprofissionais completamente comprometidos em salvar os pacientes ali internados,” disse Castro.

Na iminência de uma terceira onda da doença provocada pela pandemia do novo coronavírus, o prefeito de Itabuna pretende implantar a testagem em massa na cidade para ajudar a combater a Covid 19. Mas adverte que as pessoas devem seguir as recomendações quanto ao distanciamento social, uso de máscaras, álcool gel 70% e higienizar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia.

DESABASTECIMENTO

Além dos desafios diários dos 171 profissionais de saúde para salvar vidas, o Hospital de Campanha enfrenta escassez de medicação. A secretária de Saúde, Lívia Mendes, disse que há uma falta dos kits de intubação. “No entanto, o problema não é o recurso para a compra dos produtos e, sim, o desabastecimento de insumos para a produção dos medicamentos essenciais no tratamento da Covid -19. Já solicitamos um reforço de medicação à Secretaria Estadual de Saúde”, afirmou Lívia Mendes.

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A vacinação contra a covid-19 será retomada nesta segunda (7), nas unidades básicas e de Saúde da Família. Nesta semana, a imunização será para pessoas com comorbidades, a partir dos 18 anos, e para acima de 50 e até 57 anos, das 13h às 16h. Será ministrada a primeira dose do imunizante Oxford/Astrazeneca.

Nesta segunda-feira (7), a vacinação será para as pessoas de 50 a 57 anos de idade, desde que nascidas em janeiro, fevereiro ou março. Pessoas com comordidade, que tenha a partir de 18 anos, também serão vacinadas, desde que apresente laudo ou receita com a Classificação Internacional de Doenças (CID).

Já na terça-feira (8), serão vacinados aqueles de 50 a 57 anos, mas nascidos em abril, maio ou junho. Assim como nos demais dias da semana, haverá vacinação de pessoas com comorbidade.

A vacinação na quarta-feira (9) será para nascidos em julho, agosto ou setembro, que tenha de 50 a 57 anos.

Pelo cronograma, na quinta-feira (10) serão imunizadas com a primeira dose as pessoas com idade de 50 a 57 anos, nascidas em outubro, novembro ou dezembro. Quem tem comorbidade e seja maior de 18 anos e ainda não recebeu a primeira dose, também poderá ser imunizado.

A sexta-feira (11) será reservada para quem não compareceu à rede no dia programado e tem entre 50 e 57 anos. A vacinação, no entanto, ocorrerá somente na Rede de Frio, no antigo Sesp, ao lado da UniFTC.

A documentação necessária é a carteira de identidade, CPF ou cartão do SUS e comprovante de residência. Para quem tem comorbidade, também é necessário apresentar o relatório médico atualizado (6 meses) com CID.

LACTANTES

Também no horário das 13h às 16h, são vacinadas lactantes, a partir de 60 dias após o parto e até 12 meses da criança. É necessário levar o RG, CPF, Cartão do SUS, comprovante de residência e certidão de nascimento da criança.

SEGUNDA DOSE (ASTRAZENECA)

Na sexta-feira (11), haverá aplicação da segunda dose Oxford-Astrazeneca contra covid-19 e a aplicação da vacina contra o vírus Influenza para os trabalhadores da saúde dos hospitais de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM), Manoel Novaes (HMN) e Calixto Midlej Filho (HCMF). A aplicação será das 8h30min às 14h30min na UniFTC (Centro).Leia Mais

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Há 14 meses, deixamos de lado nossas famílias, enfrentamos o vírus com todas as nossas forças, abrimos mão de nossa vida, e quantos colegas já vimos nos deixar enquanto lutavam pela vida do próximo… Mas, temos vacina. E, se temos, vamos vacinar!!!

Domilene Borges

Começo meu apelo hoje com essa frase, recebida por um amigo também Coordenador de Núcleo, em um dos nossos vários momentos de desabafo e consolo frente a todas as dores das perdas e dificuldades enfrentadas nessa batalha.

Vivemos um cenário cada dia mais preocupante. Dias difíceis, duros, tristes.

Hoje, temos na Bahia 1.025.987 casos confirmados de COVID 19, 4.620 nas últimas 24 horas.

Assistimos uma mudança no cenário da dinâmica do vírus.

Analisando os dados apresentados pela DIVEP/SESAB na última reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) no último dia 02/06/2021, podemos observar claramente que entre os meses de janeiro a maio, o número de casos confirmados tem aumentado nas faixas etárias compreendidas entre 20 a 59 anos. Da mesma forma, comparando-se o número de óbitos no mesmo período, constatamos que os mesmos aumentaram principalmente entre as pessoas com idade entre 30 a 59 anos.

Isso reflete de certa forma o impacto da vacinação na população idosa, mas também nos mostra a necessidade de continuar a nos cuidar. O vírus está acometendo as pessoas mais jovens, a classe economicamente ativa e que precisa, na maioria das vezes, se deslocar para garantir o sustento da família.

Diante dessa nova dinâmica, ainda que com pequenas quantidades de doses disponíveis, os Secretários Municipais de Saúde, juntamente com os representantes do Governo do Estado que participaram da reunião extraordinária da última CIB, decidiram estender a vacinação para a população de 18 a 59 anos sem comorbidades, paralelamente à vacinação dos grupos prioritários. Decisão essa que demonstra a preocupação de todos aqueles que estão na linha de frente há 14 meses e que luta incansavelmente pela vida.

Falando um pouco da nossa região, Sul, cursamos hoje com 74% de ocupação nos leitos clínicos COVID adulto e 81% nos leitos de UTI COVID adulto. Em relação aos leitos COVID pediátricos, hoje, tanto os clínicos quanto os de UTI cursam com uma ocupação de 100%.

Temos 144.806 casos confirmados e 3 municípios da nossa região que cursam entre os 10 do Estado com maior número de óbitos por residência – Itabuna (595), Ilhéus (483) e Jequié (320).

Em relação à vacina, contamos hoje com 91,8% das doses recebidas e destinadas à primeira dose já aplicadas, e 85,5% das segundas doses também já administradas. Acompanhamos o empenho dos municípios em imunizar a população, mas precisamos intensificar ainda mais as ações. Não podemos perder oportunidades, não podemos abrir mão de fazer chegar doses à população tão sofrida, ainda que, para isso, tenhamos que abrir mão de datas como feriados ou finais de semana. Estamos numa guerra, somos soldados e protagonistas nela e não podemos baixar guarda. Sei que não é fácil, não está sendo para ninguém. Há 14 meses, deixamos de lado nossas famílias, enfrentamos o vírus com todas as nossas forças, abrimos mão de nossa vida, e quantos colegas já vimos nos deixar enquanto lutavam pela vida do próximo… Mas, temos vacina. E, se temos, vamos vacinar!!!

Todas as perdas importam, e doem! Hoje já são 21.512 baianos que não estão mais entre nós.
É momento de reflexão, de amor ao próximo, compartilhamento de responsabilidades e proação. Precisamos proteger quem amamos.

Os cuidados continuam sendo fundamentais. Usem máscara, evitem festas e aglomerações. Estamos fazendo a nossa parte, mas precisamos de VOCÊ!

Que nunca nos falta fé. Vamos resistir e nunca desistir! Vamos vencer!

Domilene Borges é coordenadora do Núcleo Regional de Saúde Sul da Sesab.

Hospital materno-infantil deverá ser inaugurado no próximo dia 28
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O Governo da Bahia confirmou a entrega do novo hospital materno-infantil de Ilhéus para o próximo dia 28 de junho, aniversário do município. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), as obras já foram concluídas e os equipamentos estão em fase final de instalação.

A unidade de saúde, na Conquista, foi erguida no espaço do antigo Hospital Regional Luiz Viana Filho, fechado em 2017, quando o governo baiano inaugurou o Hospital Costa do Cacau, na Rodovia Ilhéus-Itabuna.

Segundo a Sesab, a unidade será administrada pela Prefeitura de Ilhéus. O estado fará a cessão do hospital em ato que aguarda a assinatura do prefeito Mário Alexandre. Após a assinatura, o município será o responsável pela gestão e operacionalização da unidade materno-infantil. Hoje, a Sesab anunciou que o sistema será de coparticipação entre município e estado.

A Prefeitura de Ilhéus ainda precisa definir a empresa que administrará o hospital materno-infantil. “A expectativa é que a prefeitura de Ilhéus faça a contratação de uma organização social para assumir a gestão da unidade nos próximos 15 dias, ainda a tempo da inauguração”, informou a Sesab em nota enviada aos meios de comunicação.

INAUGURAÇÃO ADIADA

A entrega estava prevista para maio. O hospital contará com 105 leitos e UTIs neonatal e pediátrica. A unidade será referência para o sul da Bahia em cirurgia pediátrica e parto de alto risco.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) comemora hoje (31) o Dia Mundial sem Tabaco com a campanha “Comprometa-se a parar de fumar”, visando a promover uma mobilização global para combater o hábito de fumar. Cada país, cada setor da sociedade e instituições ajudam a sensibilizar as pessoas de que fumar faz mal à saúde e que é fundamental deixar o hábito.

A Fundação do Câncer lançou em seu site a cartilha Prática para Parar de Fumar, que orienta a população sobre os malefícios do tabaco. “O que a gente fez foi uma cartilha com algumas dicas para aqueles que fumam, mostrando a importância de parar de fumar e o mal que esse hábito faz à saúde da própria pessoa e dos outros. A OMS fez uma relação de 100 razões para motivar as pessoas a pararem de fumar”, disse à Agência Brasil o diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni.

A cartilha deixa claro que o tabagista é um dependente químico. “É um dependente da nicotina, e a gente entende isso como uma doença”, ressaltou o médico. É preciso que o fumante se convença de que precisa de ajuda, se conscientize disso e, depois, tome a decisão de parar. “Não é simples. A gente entende isso pela própria dependência”, afirmou.

Maltoni explicou que a dependência da nicotina ocorre, inclusive, com abstinência. Por isso, é muito importante ter apoio de quem está próximo, da família, dos amigos. Para os dependentes, ele recomendou que não devem ter vergonha mas, ao contrário, precisam exteriorizar a vontade de parar de fumar, porque obterão ajuda.

MUDANÇA DE HÁBITOS

Uma das principais recomendações para a pessoa deixar de fumar é a mudança de hábitos, porque existe todo um cenário externo que facilita o hábito de fumar. Tomar um cafezinho após o almoço é um deles. A cartilha ajuda, indicando mudanças. Em vez do café, por exemplo, beber água. “Enfim, fazer alguma coisa diferente daquilo que leva a pensar ou ter vontade de fumar. Criar hábitos saudáveis, como alimentação adequada, exercícios físicos, tomar bastante líquido”, disse o médico.

Luiz Augusto Maltoni destacou também que tanto no sistema privado, quanto no Sistema Único de Saúde (SUS), há orientações sobre locais e gente treinada para ajudar quem quer deixar de fumar. O Disque Saúde atende pelo número 136. De maneira geral, as abordagens iniciais são feitas por profissionais da saúde que conversam, compreendem o grau de dependência do fumante e definem qual o melhor caminho a seguir.Leia Mais

Equipe que trabalhou na primeira captação de múltiplos órgãos durante a pandemia
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A equipe do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), de Itabuna, composta pelos médicos Fernando Alves Junior, Caroline Andrade e Jilvan Silveira, fez a primeira captação de múltiplos órgãos em Itabuna desde o início da pandemia. O trabalho foi realizado juntamente com a equipe do médico Ávio Brasil Viriato e os enfermeiros Silvana Batista, Luciana de Moraes, Ronaldo Vital e Jadson Nascimento, da Organização de Procura de Órgãos do Sul da Bahia (OPO-Sul).

O doador H.C.N.S teve diagnóstico de morte encefálica e, após a família dele acompanhar todo o processo de protocolo e acolhimento da psicóloga Milena Esteves Cerqueira, foram feitos testes comprobatórios determinados pela Legislação Brasileira.

Após a constatação do doador potencial, procedeu-se entrevista de doação na qual a família disse sim ao ato. A doação de múltiplos órgãos pode beneficiar e salvar a vida de até cinco pessoas, que já estão na fila de espera para o transplante. A escolha dos receptores segue a prioridade da Central Estadual de Transplante de acordo com a compatibilidade de cada órgão.

“O Hospital de Base é uma rede de apoio à saúde de Itabuna e dos mais de 100 municipais atendidos. A realização de uma captação de múltiplos órgãos capacita cada vez mais, nossas equipes a realizarem ações como essas, que são grandiosos a nível de saúde pública e de conscientização deste gesto”, destaca a secretária de Saúde de Itabuna, Lívia Mendes.

VIDAS SALVAS E CONSCIENTIZAÇÃO

O médico Eduardo Kowalski, que preside a fundação que mantém o Hblem, vê nesta primeira captação durante a pandemia é mais que um marco. “É um grande avanço para o hospital e para nós que estamos na linha de frente, pois marca uma nova linha de assistência pós-covid”, disse. “No começo da pandemia, estávamos com dificuldade na captação de novos órgãos e, a partir de agora, o hospital passa a atender pessoas que estão nas filas de transplantes e precisam de órgãos, e também, na conscientização da importância da doação”, diz.

O diretor médico do Hblem, Fernando Alves Pereira Júnior, disse que foi montada estrutura e logística para realizar a captação de órgãos. “É um ato de muita generosidade da família, pois o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam.”

A coordenadora da Organização de Procura de Órgãos do Sul da Bahia (OPO-Sul), Silvana Batista, ressalta a relevância dessa ação, principalmente no cenário de pandemia. “Em alguns casos, há resistência das famílias na realização da doação. Por isso, existe a necessidade do entendimento da grandiosidade deste gesto”.

SOLIDARIEDADE

Silvana observa que uma única captação de múltiplos órgãos pode salvar a vida de várias pessoas. “Existe também, a conscientização solidária e de dar uma nova simbologia à vida deste ente que veio a óbito”, completa Silva. Também estiveram presentes também nesta captação os médicos os médicos Thiago Valgueiro, Victor Botelho e o diretor técnico, Paulo Medauar.

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O uso indiscriminado de paracetamol para alívio de dores e febre após a vacinação contra covid-19 pode levar a eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa e morte. O alerta é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com a Agência, o paracetamol deve ser usado com cautela, “sempre observando a dose máxima diária e o intervalo entre as doses, conforme as recomendações contidas na bula, para cada faixa etária”.

A Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária recomenda aos profissionais de saúde e à população que notifiquem à Anvisa os casos de reações indesejadas após o uso do medicamento.

As principais reações observadas após a vacinação contra covid-19 são febre e dores de cabeça e no corpo, que variam de leves a moderadas. Mas é bom lembrar que esses efeitos devem desaparecer em poucos dias.

NOTIFICAÇÃO

A ocorrência de quaisquer efeitos indesejados após a utilização de paracetamol e de outros medicamentos deve ser imediatamente registrada por meio do VigiMed, sistema da Anvisa destinado às notificações de eventos adversos, tanto por cidadãos quanto por serviços de saúde. Já as suspeitas de desvios de qualidade (queixas técnicas) referentes a fármacos em instituições de saúde devem ser registradas por meio do Notivisa.

A Anvisa orienta ser de suma importância que a notificação contenha um conjunto de informações, como a identificação detalhada do medicamento suspeito, dados do fabricante, concentração e lote, bem como a dose e o seu tempo de uso.

USO CORRETO 

De acordo com a Gerência-Geral de Monitoramento, o paracetamol vem sendo utilizado para aliviar sintomas de eventos adversos pós-vacinais, como febre e dores de cabeça. Entretanto, a utilização incorreta pode causar eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa com desfecho fatal, quando o uso é prolongado ou acima da dose máxima diária.

Deve-se ter em mente que para qualquer medicamento existe um risco associado ao seu consumo. Por isso, é fundamental que o produto seja utilizado de forma correta, seguindo as recomendações da bula e as orientações dos profissionais de saúde.

RECOMENDAÇÕES

Confira abaixo as informações sobre a dose máxima diária de paracetamol para cada faixa etária, conforme a bula do medicamento:

Adultos e crianças acima de 12 anos: dose máxima de 4 gramas em um dia.

Crianças entre 2 e 11 anos: não devem ser utilizados mais de 50-75 mg/kg em um dia (24 horas).

Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos ou com menos de 20 kg: consulte o médico antes de usar.

Para mais informações sobre as recomendações de uso dos medicamentos, consulte a bula disponível no Bulário Eletrônico da Anvisa.

Soane Galvão elogia estrutura do hospital materno-infantil de Ilhéus || Foto Divulgação
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A primeira-dama de Ilhéus, Soane Galvão, definiu o Hospital da Mulher como a “concretização de um sonho”. Nesta quarta (26), Soane integrou comitiva de vereadores em visita às obras do hospital, que tem inauguração prevista para o próximo mês. “[É] Um hospital de primeiro mundo, de ponta, com aparelhos de última geração, todo humanizado para as nossas crianças e mulheres, da nossa região, serem acolhidas”, disse.

O hospital materno-infantil está sendo construído e equipado pelo governo baiano e será gerido pela Prefeitura de Ilhéus. No final de 2017, quando inaugurou o Costa do Cacau, o Estado desativou o Luiz Viana Filho. A estrutura foi aproveitada e adaptada para ser transformado no Hospital da Mulher, com investimento de R$ 40 milhões, segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

A estrutura será a primeira maternidade pública de Ilhéus. “O parto é um momento de muita emoção na vida de uma mulher. É um momento em que passa um turbilhão de sentimentos. A primeira coisa que a gente pede a Deus é que nosso filho venha com saúde e, depois, que a gente saia viva daquele momento complicado, difícil, de dor e de muito amor”, afirmou a primeira-dama ilheense.

O novo hospital contará com mais de 103 leitos, entre os de terapia intensiva – gerais, pediátricos e neonatal – e clínicos – canguru, parto natural, enfermaria pediátrica, urgência e emergência de maternidade e de urgência e emergência pediátrica. A comitiva também foi integrada pelo vice-prefeito de Ilhéus, Bebeto Galvão.