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Tido como um “às” nas negociações políticas e eleitorais,  o senador Jaques Wagner revelou que atuará nas campanhas de Jerônimo Rodrigues (governo da Bahia) e Lula (presidência da República). No sábado (4), Wagner esteve em Itabuna para participar de atividade da pré-campanha de Jerônimo, reunindo dezenas de lideranças políticas e cerca de 8 mil pessoas, na Avenida Princesa Isabel, no São Caetano.

O senador vê, neste ano, um cenário muito parecido com as eleições de 2006 e de 2014, quando os nomes petistas – ele e Rui, respectivamente – começaram atrás na disputa, viraram e acabaram eleitos no primeiro turno.

– Agora, tem que ter humildade, paciência, trabalhar. Não pode ter ansiedade. Jerônimo ainda não é conhecido, tá crescendo em conhecimento. Eu vejo a repetição do filme [do que ocorreu] comigo e com Rui [Costa].

Também disse que o voto útil de eleitores de Ciro Gomes (PDT) poderá definir a disputa nacional em 2 de outubro, a favor de Lula. “Quando ele [o eleitorl] ver que Ciro não disputa, que pode ajudar o outro lado a ir pro segundo turno, na minha opinião, acho que vai ter voto útil”. Confira os principais trechos da rápida conversa com o PIMENTA.

PIMENTA – O senhor vai para a coordenação da campanha de Lula?
Jaques Wagner –
Não. Eu vou ficar lá e cá. Não tem um coordenador. Eu ajudo em todos os lugares, mas não tem um coordenador.

Como o sr. avalia a pré-campanha de Jerônimo? Há espaço para o que ocorreu nas eleições de 2006 e 2014?

Eu acho que está muito bem. Igualzinho ao que sempre foi. Na minha opinião, não há dúvida [da vitória]. Agora, tem que ter humildade, paciência, trabalhar. Não pode ter ansiedade. Jerônimo ainda não é conhecido, tá crescendo em conhecimento. Na minha opinião, eu vejo a repetição do filme [do que ocorreu] comigo e com Rui [Costa].

No cenário nacional, a eleição caminha para terminar em primeiro turno?

Na minha opinião, vai chegar no dia 2 de outubro com esse quadro, com o presidente Lula e o atual presidente, e há uma chance muito forte de Lula ganhar a eleição.

Com o voto útil definindo o pleito?

É muito possível que haja. O voto de Ciro é, fundamentalmente, de quem quer derrotar Bolsonaro. [O eleitor] Vai acompanhar Ciro por lealdade. [Mas] Quando ele ver que Ciro não disputa, que pode ajudar o outro lado a ir pro segundo turno, na minha opinião, acho que vai ter voto útil.

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Presidente do PCdoB da Bahia e secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães vê um cenário diferente na sucessão do governador Rui Costa após as movimentações políticas dos dois últimos meses. “Tiramos aquele pessimismo que ocorreu [com a desistência de Jaques Wagner]”, avalia o político e também professor universitário. “A eleição agora dá um grande impulso, com possibilidade real de vitória de Jerônimo [Rodrigues, do PT]”, completa. 

Na entrevista a seguir, Davidson fala da desistência de Wagner, da saída do PP da base governista e da chegada do MDB. Destes três movimentos, ele conclui que não houve a imaginada sangria na base e que a recomposição se deu de forma rápida. 

Ainda opina que o governador Rui Costa demonstrou sua capacidade de aglutinação, fazendo gestão e política – contrariando o que dizia o antes aliado Marcelo Nilo, deputado federal que deixou a base e pode ser candidato a vice-governador na chapa de ACM Neto (União Brasil).

Davidson ainda fala dos próximos passos da pré-campanha e campanha de Jerônimo. E por que ele acredita na vitória do petista na corrida ao Palácio de Ondina? A aposta do presidente estadual do PCdoB, dentre outros fatores, se dá pelos cabos eleitorais fortes do petista, o governador Rui Costa e o ex-presidente Lula. Confira a entrevista concedida ao Pimenta e ao Diário Bahia.

Como o sr. avalia a pré-campanha de Jerônimo Rodrigues?

Tiramos aquele pessimismo que ocorreu [com a desistência de Jaques Wagner] e a impressão de que as eleições eram favas contadas [para ACM Neto]. A eleição agora dá um grande impulso, com possibilidade real de vitória de Jerônimo.

Na sua avaliação, o que mudou para que ocorresse essa mudança de perspectiva eleitoral?

Sempre reclamavam de que o governador [Rui Costa] não fazia política. Temos um governador bem avaliado, um dos principais cabos eleitorais de Jerônimo. Rui foi a campo e demonstrou, dentro deste espaço de prefeituras e de lideranças regionais, a sua capacidade de aglutinação.

E a saída do PP?

Parecia que iríamos ter uma sangria. E isso não ocorreu. Foi importante a atitude do governador de virar essa chave, de casar administração com política. Rui só chegou a 16% em agosto. Jerônimo chegou a isso agora em maio. Então, é um crescimento muito grande. Veja: os governadores anteriores não iam aos municípios. Rui e Jaques Wagner mudaram essa cultura de governador ficar no Palácio [de Ondina]. Rui e Wagner foram aos municípios, visitaram bases, constituíram bases. O segundo elemento dessa estratégia é a discussão do PGP [Programa de Governo Participativo] nas regiões, também pega e aglutina as forças políticas nas regiões, que estavam distanciadas.

 

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Sempre reclamavam de que o governador [Rui Costa] não fazia política. Temos um governador bem avaliado, um dos principais cabos eleitorais de Jerônimo. Rui foi a campo e demonstrou, dentro deste espaço de prefeituras e de lideranças regionais, a sua capacidade de aglutinação.

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O PGP é feito por regiões. Não é limitado quanto a capilaridade eleitoral?

É uma estratégia positiva, porque faz a região, faz centralizado na região, mas há todo um processo de articulação política nas regionais. Isso é a fase da pré-campanha, fundamental para fazer isso.

Com o nome de Jerônimo desconhecido do eleitorado, essa é a melhor estratégia?

Acho que sim. Tem que conjugar com um terceiro momento, que são as ações de massa com pré-candidaturas [a deputado], porque isso vai colocando Jerônimo em contato com as lideranças. Acho que vai ser rediscutida essa agenda de pré-campanha, porque a agenda precisa ir, agora, nos pré-lançamentos de campanhas, que reúne a base eleitoral dos candidatos. Então, não é mais falar só para lideranças. Essa etapa do PGP e das discussões das ações de governo vai continuar, porque é muita ação de governo, é muita coisa.

E quais seriam as outras estratégias para que o pré-candidato ganhe visibilidade?

Temos aí junho e esse período de São João, toda uma agenda que exponha ele, além das inserções de TV, que precisamos aproveitar para projetá-lo ainda mais. Claro, hoje é diferente do passado, hoje você tem as redes sociais, que aceleram processo de conhecimento.

Claro que a população ainda não está pensando em eleição. Então, quando a gente associar as ações e êxitos do governo, passada essa etapa de PGPs e outras ações e massificar as ações políticas, vinculando Jerônimo aos nomes do Lula, do Rui e do Wagner e do reforço com a candidatura do Otto… A saída do Leão foi um grande prejuízo político… Leão tinha estatura de vice-governador.

 

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A vinda do MDB causou prejuízo na principal base eleitoral do ACM Neto, que é Salvador. E aquela saída do MDB [do grupo de Neto] foi muito simbólica. Trouxe um partido do centro, mas não só isso.

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Essa recomposição após a saída de Leão, o sr. acha que foi rápida?

Tem um dado importante, que foi a vinda do MDB, o que causou prejuízo na principal base eleitoral do ACM Neto, que é Salvador. E aquela saída do MDB [do grupo de Neto] foi muito simbólica. Trouxe um partido do centro, mas não só isso, pois trouxe o presidente da Câmara de Salvador, [Geraldo Junior, escolhido pré-candidato a vice da chapa], e bagunçou o projeto deles de hegemonia completa em Salvador. Então, isso foi importante do ponto de vista da chapa majoritária, pois trouxe a liderança do presidente da Câmara. Foi um fato político. Somado tudo isso, cria um caldo muito propício à vitória [de Jerônimo].

O que o sr. tem visto que prenunciaria um “repeteco” das 4 últimas eleições, esse caldo a que o sr. se refere?

São os eventos, a reação das lideranças. Você não está vendo grande desagregação da base eleitoral que elegeu Rui, que elegeu Wagner. Do primeiro mandato para o segundo [de Wagner], saiu o MDB, entrou o PP. Agora, saiu o PP, entrou o MDB. Você não teve, do ponto de vista político, uma desagregação dessa base, que se manteve unida.

Quando chegar o final de julho, início de agosto, você acredita que mantém essa base de apoio nos municípios?

Muito se fala ´ah, os prefeitos estão querendo pegar convênio’. Mas aí entra o Fator Lula. Ele não pode entrar agora, com força, porque ainda não estamos na campanha eleitoral. Lula veio aqui uma vez [em março, no lançamento da pré-candidatura de Jerônimo], mas ele não tá visível na pré-campanha, pedindo voto. Quando esses que podem vacilar tiverem a perspectiva de vitória federal e o crescimento estadual… Nós ganhamos a primeira eleição com quantos prefeitos? A base tem em torno de 300 prefeitos. Em 2006, com Wagner, ganhamos com 30 prefeitos. Com essa ação do governo estadual… Me diga, qual a região que o governo não está presente, não está forte? Uma região que tínhamos uma certa fragilidade política era o extremo-sul.

 

 

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No extremo-sul, na enchente, Rui, Wagner, Otto Alencar, as nossas lideranças, todo mundo colocando o pé na lama para acudir o povo. Outras lideranças tiveram férias no exterior… Isso chamou muito a atenção do povo. Falta de solidariedade.  

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Por que o sr. considera que o quadro mudou?

No extremo-sul, na enchente, as lideranças políticas de responsabilidade, todas elas, tiveram presença efetiva no extremo-sul. Rui, Wagner, Otto Alencar, as nossas lideranças, todo mundo colocando o pé na lama para acudir o povo. Outras lideranças tiveram férias no exterior… Isso chamou muito a atenção do povo. Falta de solidariedade. O povo passando necessidade, ponte caindo, mortes, e onde estavam algumas lideranças políticas? No exterior, tomando champanhe francês, fora daqui.

A expectativa é de que a transferência de votos de quem vai votar em Lula e de quem votou em Rui nas últimas eleições seja principal trunfo para eleger Jerônimo governador?

Qual é o elemento importante? Quando alguém é candidato, representa um grupo, um conjunto de ações, não é ele sozinho. Representa um campo político. Quando sai um nome novo, como foi Jerônimo – e da forma que saiu e que pegou muita gente de surpresa, inclusive, nós, que estávamos na direção de campanha, quer dizer, até que cole a imagem do grupo ao candidato, leva um tempo, mas, na hora que cola, não tem jeito. É 13, aí você coloca as pesquisas… Isso é um processo de transferência de votos da liderança. É normal isso. Quantos prefeitos pegam aí candidato pouco conhecido e elegem? Ali é a expressão da liderança dele.

A expectativa é de esse louro aí seja colhido em que mês da campanha?

Aí vai depender muito de desempenho. Você vê com Rui, com Wagner. Olhe bem como foi Wagner. Eu estava na coordenação. O último evento da campanha de Wagner foi onde? Em Itabuna, aqui na região inteira, depois caminhada na Cinquentenário. No outro dia, o que as pesquisas diziam, na véspera da eleição? Sábado, a pesquisa dava dúvida se iria ter segundo turno. O cara [Wagner] ganha no primeiro. Então, a gente tem que ter convicção. Essa vitória [de Jerônimo] está bem encaminhada. Na Bahia, estamos no caminho certo da vitória.

 

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A terceira via desapareceu… Eu acho que vai acontecer um fenômeno, de acumular ainda mais votos para Lula, o voto útil. É bem provável que essa eleição seja decidida no primeiro turno.

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E no plano federal?

A rejeição de Bolsonaro é enorme. Ninguém ganha com uma rejeição daquela [refere-se à pesquisa Ipespe, divulgada na semana de 20 de maio]. A terceira via desapareceu… Eu acho que vai acontecer um fenômeno, de acumular ainda mais votos para Lula, o voto útil. É bem provável que essa eleição seja decidida no primeiro turno.

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O governador Rui Costa (PT) autorizou investimento de cerca de R$ 170 milhões em novas obras em Ilhéus, no sul da Bahia, na inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Avenida Esperança, nesta sexta (3). A UPA custou R$ 6,9 milhões, incluindo despesas com aparelhos.

O petista também ordenou o início imediato da construção de uma unidade básica de saúde (UBS) no Banco da Vitória. Outras três unidades do mesmo tipo serão erguidas nos bairros Salobrinho, Teotônio Vilela e Nossa Senhora da Vitória. As quatro UBS’s custarão R$ 9,1 milhões.

Nova UPA tem capacidade de atender 250 pessoas por dia || Foto Secom

RUI SOLICITA REFORMA DE ESCOLA MUNICIPAL A MARÃO

Além da escola estadual em construção na Barra, na zona norte, o Governo da Bahia vai construir uma escola no São Francisco, na zona sul. Com 34 salas de aula, laboratórios, biblioteca, refeitório, auditório, piscina semiolímpica, campo de futebol society, pista de atletismo e duas quadras poliesportivas cobertas, a nova unidade vai ser a sede do Colégio Estadual Moyses Bohana e será erguida ao lado do Caic Darcy Ribeiro.

Quando anunciou a nova unidade escolar, Rui Costa pediu que o prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, Marão (PSD), se comprometesse a reformar o Caic, escola do município. Segundo o governador, a reforma é necessária porque o colégio municipal não está em boas condições, mas seu projeto arquitetônico é precioso e não pode ser ofuscado pela nova escola, que não terá muro separando-a do Caic. Marão aceitou o desafio.

Orçada em R$ 29,5 milhões, a nova sede do Moyses Bohana também vai atender aos estudantes do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Tecnologia da Informação Álvaro Melo Vieira.

SANEAMENTO, URBANIZAÇÃO E BAHIA MINHA CASA

A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) foi autorizada a iniciar as obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Ilhéus, de melhorias operacionais na rede de distribuição de água e de implantação do sistema de abastecimento de água em Juerana, Mar e Sol e Teo Camp, na zona norte do município, ao custo de R$ 11 milhões.

Além disso, convênios do Governo do Estado com a Prefeitura de Ilhéus irão viabilizar as obras da segunda etapa de fechamento do canal do Malhado e a pavimentação de ruas da Conquista. Os trabalhos, que receberão recursos de R$ 13,7 milhões, serão executados pela Conder.

Ainda em Ilhéus, a Secretaria de Infraestrutura do Estado vai licitar e executar a duplicação, urbanização e pavimentação de trechos das BAs 001 e 262, totalizando sete quilômetros, com investimento de R$ 68 milhões. Também será coordenada pela Seinfra a obra de melhoria da iluminação pública em áreas urbanas ao longo de nove quilômetros da BR-415.

Também nesta sexta, a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder) recebeu autorização para construir 208 unidades habitacionais no Salobrinho. As moradias do Bahia Minha Casa serão destinadas, prioritariamente, a famílias que perderam suas residências na cheia do Rio Cachoeira, em dezembro de 2021. O investimento nessa etapa do programa será de R$ 30 milhões.

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O secretário de Infraestrutura da Bahia, Marcus Cavalcanti, disse que uma das consequências da construção do trecho de 18 quilômetros da BA-649, a nova Ilhéus-Itabuna, será a expansão da zona urbana ilheense, além da dinamização do trânsito entre as duas maiores cidades do sul do estado.

Cavalcanti vê Ilhéus e Itabuna praticamente unidas

Para o secretário, a obra também antecipa o provável processo de criação da região metropolitana do sul da Bahia. “As cidades já estão praticamente unidas”, constata.

Já o agricultor Renato da Silva, 67, que mora à margem direita do curso do Rio Cachoeira, vive a expectativa de ter acesso mais fácil à zona urbana. “O rio é logo ali embaixo. Quando chove, a gente tem que atravessar de canoa para ir fazer a feira, para levar gente para o hospital. Agora, com a nova estrada, nós vamos poder ir direto para a cidade”.

ANDAMENTO DAS OBRAS

O serviço de terraplanagem da estrada alcançou oito quilômetros. As rochas detonadas para abrir caminho são aproveitadas como material de construção da própria rodovia.

Segundo Marcus Cavalcanti, a nova rodovia também vai se integrar ao Semianel Rodoviário de Itabuna. “E, em Ilhéus, nós estamos concluindo o projeto do semianel norte, que vai ser feito ligando o Banco da Vitória até o distrito industrial”, acrescentou.

Previsão de entrega da obra é para 2024 || Foto Joá Souza

Construído à margem direita do curso do Rio Cachoeira, o novo trecho da BA-649 terá quatro pontes e um viaduto, interligando-o com a BR-415. A obra é orçada em R$ 196 milhões e a sua previsão de entrega é em janeiro de 2024.

ACM Neto determina fechamento de shoppings em Salvador|| Foto Valter Pontes
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ACM Neto (União Brasil) deverá recorrer a pesquisa qualitativa para definir quem ocupará o posto de vice na sua chapa ao governo da Bahia. “Dentre várias ferramentas e avaliações que estão encaminhadas. Não é apenas isso, mas será um dos instrumentos”, afirmou ele em entrevista à Rádio Metrópole nesta manhã de terça-feira (31).

Hoje, almejam o posto de vice na chapa carlista os deputados federais Marcelo Nilo e Márcio Marinho, ambos do Republicanos. Nilo deixou a base governista e era tido como o nome de Neto para o Senado, até que o PP também mudou de lado na disputa ao romper com Rui Costa (PT).

Os progressistas indicaram João Leão, logo depois substituído pelo filho dele Cacá Leão, que deputado federal. Há outros nomes que sonham com a vice, dentre eles José Ronaldo, ex-prefeito de Feira de Santana, mas tido como quase descartado.

UMA MULHER PARA VICE

Uma mulher pode ser escolhida, o que seria diferencial em relação à chapa governista, por exemplo. Jerônimo Rodrigues (PT) terá como vice o presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Junior (MDB). João Roma ainda não definiu o vice. Na corrida ao Palácio de Ondina, até aqui, não há nomes femininos.

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O governo estadual confirmou a construção de três creches em Camacan, no sul da Bahia, com investimento total de R$ 8,8 milhões. As obras são pedido do deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa, Rosemberg Pinto (PT), e serão executadas em convênio com a Prefeitura de Camacan.

As unidades serão construídas em Jacareci, Leo Ventura e São João do Panelinha. “A educação sempre foi foco do governo do Estado e uma das minhas principais bandeiras. Essas creches vão ajudar muito diretamente às crianças e – principalmente – às mães, já que vão ter onde deixar os seus filhos para poderem trabalhar”, disse Rosemberg.

Os empreendimentos terão investimento total de R$ 8.791.545,42, sendo a maior parte – R$ 8,6 milhões – custeada pelo Estado e a contrapartida do município de R$ 176 mil, com prazo de execução para os próximos 18 meses. Apoiado pelo deputado, o município recebeu investimento estadual, em 2021, com a inauguração de quadra poliesportiva. Atualizado às 9h13min.

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O pré-candidato a governador ACM Neto (UB) disse que não mantém negociação com o presidente Jair Bolsonaro (PL) nem com nenhum presidenciável. Ele falou sobre o assunto nesta terça (24), durante evento na Federação da Agricultura e Pecuária (Faeb), em Salvador. Ontem (23), o jornal Valor noticiou que Bolsonaro está disposto a rifar a pré-candidatura de João Roma (PL) em troca do apoio de Neto na Bahia (veja aqui).

– Nós não temos, nesse momento, nenhum tipo de diálogo ou qualquer entendimento com qualquer candidato a presidente que seja. Nós temos uma linha que eu apresentei desde o começo do ano passado. Nós vamos seguir nesta mesma linha, de não ter uma candidatura exclusiva a presidente da República e deixar o nosso palanque aberto e de manter o compromisso com os baianos de governar o nosso estado com qualquer presidente que o Brasil venha a escolher. Fora isso, qualquer outra coisa é mera especulação da imprensa -, declarou ACM Neto, antes de dizer que não trabalha pela retirada da candidatura de ninguém.

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O Governo da Bahia apresentará, nesta segunda-feira (23), Coronavírus, um visitante indesejado, documentário que narra como as estratégias e o trabalho de comunicação foram utilizados como ferramentas de combate à pandemia de Covid-19. Exclusiva para convidados, a primeira exibição será às 19h, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador.

“A pandemia nos trouxe, além de uma questão de saúde pública, também um grande desafio de comunicação. Ao mesmo tempo que o Governo do Estado, sob o comando do governador Rui Costa [PT], atuava incansavelmente para garantir a assistência que o povo precisava, tínhamos também que trabalhar fortemente para levar informação clara, objetiva e transparente para o povo baiano, com a missão de conscientizar a todos sobre os cuidados necessários, principalmente nos períodos mais críticos da pandemia”, explicou o secretário estadual de Comunicação Social, André Curvello.

Com 45 minutos de duração, o filme oferece uma linha do tempo das principais fases da pandemia, desde as medidas restritivas e a abertura de hospitais de campanha, chegando à distribuição das vacinas. O documentário também mostra como a comunicação e a publicidade institucionais atuaram em cada um desses períodos. Integram o roteiro filmes publicitários veiculados em cada uma dessas fases.

O documentário é dedicado às vítimas da pandemia, a todos que perderam pessoas queridas e aos profissionais que estiveram na linha de frente do combate à Covid-19, a exemplo de médicos, enfermeiros, todos os profissionais de saúde, policiais civis e militares, bombeiros, motoristas de ambulância, maqueiros e os trabalhadores de apoio e de outras especialidades.

Fábio Ribeiro dirigiu o filme e divide a autoria do roteiro com Bruno Mollicone. A produção executiva coube a Cláudio Meirelles. Polliana Pereira e Yasmina Sestello tocaram a produção, enquanto Júnior Jacob montou e editou a obra. Danilo Lima e Robson Nunes fizeram a computação gráfica. A trilha é da Sagaz Áudio. Todo o trabalho foi coordenado pela produtora Macaco Gordo.

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Antônio de Anízio, Tonho de Anízio (PT), começou a articular reunião com prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e lideranças do Território Litoral Sul para organizar o encontro do Programa de Governo Participativo (PGP) do pré-candidato a governador da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, no sul da Bahia. “O momento é de unir e juntar forças nos municípios para fortalecer ainda mais a pré-campanha de Lula, Jerônimo e Otto”, afirmou Tonho.

Nesta terça-feira (17), Tonho participou de encontro com o senador e pré-candidato à reeleição Otto Alencar (PSD), Jerônimo e o vice do petista, Geraldo Júnior (MDB), e o governador Rui Costa (PT), em Salvador. No encontro em Salvador, Tonho, que tem se notabilizado como articulador regional no sul da Bahia, observou a necessidade de união neste momento:

– Precisamos deixar nossas diferenças nos municípios para outro momento. Se estamos todos no mesmo sentido, vamos dar as mãos e eleger Lula, Otto e Jerônimo – conclamou o prefeito de Itacaré e presidente do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável Litoral Sul (CDS-LS).

Tonho de Anízio, de terno e no centro, com Jerônimo, Geraldo e Otto, além de Lenildo e Marcos Japu

O próprio Tonho deu um exemplo de Itacaré. No município, o petista, reeleito com mais de 60% dos votos, foi buscar o apoio de Nego de Saronga, ex-aliado de ACM Neto, para reforçar o apoio a Lula, Jerônimo e Otto Alencar.”Essas movimentações precisam acontecer para mudar o Brasil com Lula e continuar com Jerônimo mediante excelente serviço que os governadores Wagner e Rui fizeram na Bahia”, ressalta Tonho de Anízio.

ELOGIADO POR RUI

A fala de Tonho de Anízio foi elogiada pelo governador Rui Costa, que até brincou com o líder do Governo na Assembleia Legislativa (Alba), Rosemberg Pinto (PT). “Rosemberg, em 2026, você já tem aí um sucessor para a Alba (deputado estadual). Você segue para a Câmara Federal e traz Antônio aqui para ser deputado estadual”, brincou. Acompanhado do ex-prefeito de Ibicaraí Lenildo Santana (PT) para o evento, Tonho de Anízio sorriu diante da proposta.

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O prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), visitou, nesta terça (17), o canteiro de obras da BA-649, nova ligação entre os municípios de Ilhéus e Itabuna. Segundo o mandatário ilheense, a intervenção atende demanda antiga do sul da Bahia.

“A gente só tem a agradecer ao nosso governador Rui Costa, porque essa obra é uma das maiores em andamento no Brasil. É uma obra feita com carinho, com amor e, acima de tudo, com planejamento. Isso é o que faz a diferença. Então, eu fico muito feliz em fazer parte dessa equipe. Mais um sonho realizado para o povo de Ilhéus, Itabuna e de toda a região. Gratidão a Deus e ao Governo da Bahia, que executa obras nos quatro cantos do estado para dar dignidade e promover qualidade de vida ao nosso povo”, disse Marão.

Nova estrada deve ser concluída em 2024

Na vistoria do trabalho, acompanharam o prefeito o secretário de Infraestrutura do município, Átila Docio; o presidente da Câmara de Ilhéus, Jerbson Moraes (PSD); e a primeira-dama Soane Galvão, pré-candidata a deputada estadual pelo PSB.

VÍDEO COM IMAGENS AÉREAS MOSTRA ANDAMENTO DA OBRA

Orçada em R$ 150 milhões, a estrada aberta à direita do curso do Rio Cachoeira terá 18 quilômetros, com 1 metro de faixa de segurança; 7,20 metros de rolamento; 2,5 metros de acostamento e 3 metros de ciclovia, além de quatro pontos de interseção com a BR-415. A previsão de entrega é para 2024. No último dia 7, o PIMENTA publicou imagens aéreas da produtora Zé Drone Filmes, que mostram o andamento da obra. Clique aqui para assistir ao vídeo.

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Éden Valadares, presidente do PT baiano, ironizou a tentativa do União Brasil, partido do pré-candidato ACM Neto, de impedir a participação do pré-candidato a governador da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, e o seu vice, Geraldo Júnior, em eventos oficiais do Estado (clique aqui para entender). Éden diz que a ação do UB “não tem fundamento jurídico” e demonstra temor da oposição da chapa governista.

“Essa é mais uma prova de que o ex-prefeito de Salvador e seus aliados estão com medo do crescimento de Jerônimo, que vem sendo conhecido mais a cada dia, abraçado pela população e recebido apoio de lideranças políticas de todas as regiões, inclusive de prefeitos e vereadores de partidos que compõem a oposição”, disse Éden.

Éden lembra da participação de ACM Neto em eventos oficias em municípios do interior e em Salvador. “Nós nunca acionamos a justiça, pois trata-se de ação absolutamente legal. Sua reclamação na Justiça é um ato de desespero de quem sabe que a derrota se avizinha”.

O presidente do PT baiano afirmou que não há nenhum impeditivo legal para que os pré-candidatos participarem de inaugurações até três meses antes da eleição. Por outro lado, aponta Éden Valadares, ACM Neto cometeu irregularidades eleitorais e já sofreu duas derrotas na Justiça por antecipar propaganda eleitoral, uma por publicidade em outdoor e outra por pedido de voto antes do período autorizado pela Justiça.

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O PT divulgou, nesta quinta-feira (11), dados sobre o histórico recente de investimentos em segurança pública na Bahia. O tom é de resposta às críticas da oposição ao desempenho do Estado nesta área. O partido compara as suas gestões com a do ex-governador Paulo Souto, chamado de carlista na nota enviada à imprensa.

No governo Paulo Souto (2003-2006), o Estado investiu, em média, R$ 106,6 milhões por ano em segurança. No período de 2007 a 2021, que compreende os governos Jaques Wagner e Rui Costa, ambos do PT, a média anual de investimento foi de R$ 134,1 milhões, 26% maior que a do antecessor de Wagner. Os valores foram corrigidos pela inflação.

O partido também compara as despesas com custeio, que não são enquadradas como investimento, segundo a classificação do Direito Financeiro. Elas incluem gastos com equipamentos, como a locação de veículos; manutenção e reforma de unidades; e compra de munições e colete à prova de balas, por exemplo.

Na gestão de Paulo Souto, a despesa anual com o custeio da segurança pública foi de R$ 345,5 milhões, em média, enquanto a do período petista chegou a R$ 723,8 milhões, 109% a mais, em valores atualizados pela inflação.

O texto cita, ainda, a ampliação dos efetivos das polícias Civil e Militar. De 2007 a 2014, com Wagner, ingressaram 11.968 novos policiais no Estado. O número de ingressos foi maior sob a gestão de Rui Costa (13.615). A nota também menciona a aquisição de 4.461 viaturas, a construção de 65 delegacias e a criação de 32 Distritos Integrados de Segurança e de 22 Centros Integrados de Comunicação, de 2015 a 2022.

 OPOSIÇÃO FAZ DISCURSO OPORTUNISTA, CRITICA ROSEMBERG

Rosemberg vê oportunismo eleitoral no discurso da oposição

O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), líder do governo Rui Costa na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), lamentou a perda dos três policiais militares assassinados em Salvador na semana passada e disse que a oposição faz discurso oportunista sobre os crimes.

Rosemberg emitiu moção de pesar pelo falecimento dos policiais Shanderson Lopes Ferreira, Alexandre José Ferreira Menezes Silva e Victor Vieira Ferreira Cruz, que era natural de Ubaitaba e tinha família em Itacaré.

Referindo-se aos deputados de oposição, disse que os parlamentares tentam responsabilizar o Estado pelas mortes dos soldados. “Sei que vossas excelências estão puxando o debate, porque é o debate da eleição, e eu não tenho nenhum problema, porque temos o que mostrar”.

Para o petista, o enfrentamento da criminalidade deve ser orientado por uma política nacional. “Não vamos resolver o problema da violência como ilha – os municípios isoladamente, o Estado isoladamente -, se não tiver à frente dessa política o Governo Federal, e que tenha um presidente que entenda a importância de resolver essa questão de maneira a criar os mecanismos necessários para garantir a segurança pública no Brasil”.

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O governador Rui Costa (PT) assinou total de 128 convênios com 110 prefeitos, na tarde desta segunda-feira (9), no auditório da Secretaria e Relações Institucionais (Serin). O ato contou com a presença de gestores estaduais e parlamentares, dentre eles o líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT).

Os convênios são para construção e reforma de escolas, postos de saúde, além de equipamentos e obras de urbanização, como arenas e centros esportivos, estádios de futebol. “Mesmo com a ausência de recursos federais para o estado, o Governo continua entregando equipamentos e autorizando a execução de obras. Graças ao trabalho do governador Rui Costa e sua equipe, a Bahia é o estado que mais investe na área Social e ocupa o segundo lugar em investimento no segmento empresarial”, afirma Rosemberg Pinto.

Rui Costa, em seu discurso, reafirmou o compromisso com o equilíbrio fiscal e assumiu, publicamente, que vai pagar todos os convênios ainda no seu mandato. O chefe do Executivo pediu celeridade aos prefeitos na execução das obras e cumprimento do prazo de envio de novas demandas que, de acordo com a legislação eleitoral, é 1° de julho deste ano.

“Uma demonstração de que há recursos para esses e novos investimentos”, avalia o deputado Rosemberg Pinto, que foi convidado a participar de quatro assinaturas, que tiveram envolvimento direto do seu mandato: da construção do Posto de Saúde da Família, de Santa Inês, que receberá um investimento de R$ 924.390,66; da construção do Núcleo de Canoagem, em Maraú (R$ 1.298.734,25); da construção de areninha society, em Taperoá (R$ 897.993,67); e da reforma do estádio de Itororó (R$ 921.597,27).

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O deputado federal Marcelo Nilo relatou, nesta segunda-feira (9), o encontro fortuito que teve com o senador Jaques Wagner (PT-BA) em um voo comercial. Segundo ele, foi a primeira vez em que esteve diante do ex-aliado desde que deixou a base do governo Rui Costa e aliou-se ao ex-prefeito de Salvador ACM Neto (UB).

Nilo deseja o lugar de vice na chapa de Neto ao Governo do Estado e, para viabilizar a nova aliança, filiou-se ao Republicanos. Hoje, disse que manterá o apoio a Neto mesmo se não for escolhido para a majoritária.

Apesar da mudança de lado no campo político, Marcelo Nilo afirma que, na esfera pessoal, mantém a amizade com Wagner. “Até sinto saudade dele, porque gosto muito de Jaques Wagner”, disse o deputado em entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador, antes de narrar o reencontro recente – e mudo – com o petista.

– Com a política, nós nos separamos e nos encontramos, pela primeira vez, nesta semana, no avião. Eu fui no banheiro. Quando saí na porta, estava ele. Um olhou pro outro. Eu não sei se foi amor ou ódio, entendeu? Mas um olhou pro outro, e baixamos a cabeça. Eu digo: se ele falar, respondo. Ele não quis falar, tudo bem -.

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O secretário de Infraestrutura da Bahia, Marcus Cavalcanti, assegurou a requalificação de mais 655 quilômetros de rodovias estaduais, sendo 239 já a partir deste mês. Segundo o governo estadual, o trabalho também incluirá trechos de rodovias federais. Obras terão investimento de R$ 480 milhões.

Na última terça (3), em visita ao oeste baiano, o governador Rui Costa (PT) autorizou a pavimentação de 33,6 quilômetros da BA-583, do entroncamento da BR-349 ao distrito de Mocambo, em Santa Maria da Vitória, e do trecho de 10 quilômetros da BA-582, que liga o entroncamento da BA-172 ao distrito de Açudina.

Licitadas para início em maio estão as obras em 49,2 quilômetros da BA-120, que liga os entroncamentos da BR-324, em Riachão do Jacuípe; da BA-052, em Serra Preta; dos 29,3 quilômetros da BA-130, de Itapetinga ao distrito de Mangerona; de 27 quilômetros da BA-667, entre Itaju da Colônia e Santa Cruz da Vitória; e a pavimentação de 23 quilômetros da BR-242, entre Castro Alves e o entroncamento da BR-116.

Outros 426 quilômetros de rodovias estão em processo licitatório para requalificação, a exemplo dos 135 quilômetros do Corredor da Carne de Sol, que compreende os municípios de Itambé, Itapetinga, Itororó, Firmino Alves e Floresta Azul.

As licitações anunciadas também abrangem 58,8 quilômetros da BA-290, entre Teixeira de Freitas e Alcobaça; 42,9 quilômetros da BA-233, de Conde até Esplanada; além da pavimentação de 23,5 quilômetros da BA-265, entre o Anel Viário Leste de Vitória da Conquista e Barra do Choça.

INVESTIMENTO EM ESTRADAS PASSA DE R$ 3,5 BILHÕES, SEGUNDO ESTADO

Desde 2015, conforme o governo estadual, mais de oito mil quilômetros de estradas foram recuperados e/ou estão em recuperação, totalizando investimento de mais de R$ 3,5 bilhões.

Os 665 quilômetros de novas obras se juntam a trabalhos em andamento ou iniciados recentemente, como a pavimentação dos 39,6 quilômetros da BA-084, no trecho do entroncamento da BR-324, entre Conceição do Jacuípe, Coração de Maria e Irará, iniciada em abril. O investimento de R$ 30,7 milhões beneficia cerca de 95 mil habitantes da região. A requalificação deve ser concluída em abril de 2023.