Cadastro beneficia o bom motorista em todo o país || Foto BBid
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Ícaro Mota é consultor automotivo

Em maio desse ano, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou, no Diário Oficial da União, uma medida que “favorece” o “bom motorista”, com o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC). O programa funcionará em todos os estados do país, mas é necessário cadastrar-se.

Como funcionará?

Segundo o Ministério da Infraestrutura, a medida encontra-se em funcionamento e é regulamentada pelo próprio Contran. O RNPC beneficiará os motoristas que não cometam infração de trânsito nos últimos 12 meses.

Quais os benefícios?

Os benefícios vão desde um favorecimento fiscal até tarifários.
Segundo o órgão, os descontos podem ser de “qualquer natureza”, desde que estejam em forma de legislação específica conforme cada ente federativo.
Dentre os beneficíos aos cadastrados no RNPC, estão descontos em tributos, IPVA, pedágios, seguro e até mesmo em locação de veículos. (Porém cada estado regulará as vantagens)

Como se cadastrar?

É necessário baixar no seu celular a Carteira Digital de Trânsito (CDT) ou acessar o site oficial da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito).

A atualização da lista de cadastros é feita todo 8º dia útil de cada mês!

Situações de perda de cadastro ou exclusão?
– por infração de trânsito
– suspensão do direito de dirigir
– cumprimento de pena privatriva de liberdade
– cassação ou vencimento da CNH por mais de 30 dias

Caso o beneficiário queira sair por conta própria, basta pedir o cancelamento mediante ao órgão responsável.

Tendo em vista que vivemos num país onde há mais punição que orientação, e o investimento em educação de trânsito é zero ou quase zero, eu penso que deveria ser obrigatório desde o ensino primário.

Hoje, a “grosso modo”, nas cidades têm mais câmeras do que veículos! Você é monitorado para ser multado, e não para a sua segurança.

Itabuna tem um radar no semáforo da Avenida Juracy Magalhães que multa se o carro passar acima dos 40 km/h e se passar “em cima do amarelo”. Ou seja, se você acelerar para não passar no vermelho, recebe multa por alta velocidade. E se passar devagar demais no amarelo, é multado, pois ficará vermelho durante a travessia!

Você pode achar que eu estou exagerando, mas lhe direi uma solução bem simples: cronômetro digital regressivo. Na minha humilde opinião, diminuiria em torno de 90% essas infrações nesse local citado.

Trocando em miúdos, penso que somente serão “beneficiados” os motoristas de cidades com até 30 mil habitantes, os que deixam o carro dentro da garagem e os que conseguem “driblar” a indústria da multa.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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Colunista dá dicas para assegurar maior vida útil às palhetas de limpador de para-brisa || Reprodução Autoglass
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Começa a chuviscar e você precisa ligar o limpador de para-brisa. Aí, ao invés de limpar a lâmina d’água que se forma no vidro, as palhetas deixam a visibilidade pior do que estava.

Chegou a hora de substituir?

A resposta: depende!

É comum que, a depender do uso e situações do dia a dia, como poeira, contaminação, óleos, chuva-ácida, sol escaldante etc., as palhetas de limpador se desgastem prematuramente, pois estão em uso considerado severo. Normalmente, as palhetas têm vida útil em torno de 6 meses a 1 ano.

Quero deixar algumas dicas para vocês de como “prolongar” a eficácia desse item que está diretamente associado “aos nossos olhos”.

É sabido que as situações citadas acima fazem com que as palhetas cheguem à “aposentadoria”. Então, vamos criar um ambiente favorável para que elas tenham uma vida “proletária” maior, e consequentemente uma economia no seu bolso!

Então façamos o seguinte:

– Pelo menos uma vez a cada 15 dias, lave o para-brisa do seu carro com detergente neutro e água limpa. Na hora da secagem, utilize uma flanela limpa para tirar o excesso e seque-a totalmente com folhas de jornal.

– Limpe as borrachas das palhetas também com água limpa e detergente neutro, mas seque com um papel toalha.

– Caso a borracha esteja visivelmente com pequenas rachaduras, faça a limpeza com álcool isopropílico ou etílico.

– Também aplicar nas palhetas um pouco de grafite spray após a limpeza, ajuda a evitar o ressecamento.

– É ideal que se use limpa-vidros no reservatório, pois ele ajuda a eliminar alguns dos componentes que estragam as borrachas.

– Por fim, caso essas “soluções” não resolvam a situação, aí sim é chegada a hora de substituí-las.

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Com o Fastback, Fiat traz novo conceito em design para SUVs médio || Fotos Ícaro Mota
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A Fiat entrou no mercado dos SUVs médios com o seu Progetto 363 – Pulse (relembre aqui), mas ela não se contentou em ser só mais um projeto em meio à multidão. Ousou e nos apresentou um novo conceito em design. Ele se chama Fastback, o SUV coupé. Na minha opinião, o modelo foi inspirado na BMW X4.

Criado sob a mesma plataforma do Pulse – MLA, o Fastback tem as seguintes medidas: 4.427 mm de comprimento, 2.533 mm de entre-eixos, 1.774 mm de largura e 1.545 mm de altura – 328 mm a mais em relação ao seu “irmão” do Progetto 363. O destaque em suas medidas vai para o gigantesco porta-malas, de 516 litros, e a facilidade de pôr e retirar cargas dele.

São equipados com os propulsores T200 1.0 turbo de 3 cilindros e o T270, o 1.3 turbo, esse com a assinatura da Abarth. No motor 1.0 turbo, são 125-130 cv e 20,4 kgfm de torque com o câmbio automático CVT com simulação de 7 marchas. A versão topo é a única com o 1.3 turbo, de 180-185 cv e 27,5 kgfm, este com o câmbio automático de 6 marchas. Todos têm apenas tração dianteira. O Fastback tem até 192 mm de altura do solo, sendo 218 mm de vão livre entre os eixos. Ângulo de ataque é de 20,4º e o de saída, 24,3º.

O Fastback vem para proporcionar versatilidade, beleza e preço competitivo.

Serão vendidos em 3 versões. A Audace, partindo de R$ 129.990,00; Impetus, a partir de R$ 139.990,00, e Limited Edition, partindo de R$149.990,00.

A Limiter Edition é a sua versão topo de linha. Todos eles, desde a versão de entrada, são muito bem equipados. Destaco o cluster digital de 7” com boa visibilidade, variedade de funções e beleza e a multimídia digital que parece um cinema com suas 10,1”.

O teto na cor preta, acabamentos que imitam aço escovado, itens em black piano e revestimentos em 3D, dão um ar de sofisticação. A Fiat deixou vários mimos espelhados pelo carro, como foi conhecido no Jeep Renegade. A exemplo, um desenho do Fastback no grafismo do para-brisa.

Quem está pensando em comprar um SUV, digo que vale a pena conhecer esse lançamento. Em Itabuna, você poderá conhecê-lo de perto, ver toda a tecnologia que este carro traz e tirar todas as suas dúvidas na Brione, na avenida J. S. Pinheiro, Lomanto.

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O Peugeot 208 1.0 traz como uma das marcas o motor da coirmã italiana Fiat
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Quem me conhece pessoalmente e sabe o meu gosto peculiar por carros, com certeza já me ouviu falando que sou entusiasta da Peugeot. Muitas pessoas têm medo de adquirir carros da marca, somente pelo fato do “eu ouvi falar”

Na verdade, todo carro tem uma espécie de defeito crônico. Com a Peugeot, não é diferente. Porém, quando a marca chegou ao Brasil, não havia uma mão de obra “externa” qualificada – mecânicos fora da concessionária. Não generalizando, mas uma boa fatia deles.

Com isso, esses foram, na minha opinião, os principais responsáveis por criar uma má-fama sobre esses carros franceses.

Para aqueles que correm da mecânica francesa, mas não tem nada contra a Fiat, chegou o grande momento de conhecer o 208 1.0, que vem equipado com a mecânica italiana!

O novo 208 traz beleza, robustez, tecnologia e preço tão acessível quanto os seus concorrentes. Arrisco-me a dizer que, no médio a longo prazo, ele estará disputando o topo da tabela entre os melhores do país. Pouco a pouco, os paradigmas criados sobre a Peugeot cairão por terra! E essa marca tão injustiçada dará a volta por cima.

Se você ficou curioso para conhecer mais sobre o novo 208, deixe um comentário e eu trarei o que você deseja saber.

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C3 é aposta da Citröen no segmento de minis SuVs || Fotos Ícaro Mota
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A concessionária Francesa Peugeot/Citröen lançou, nesta semana, uma nova e diferentíssima geração do Citröen C3 2022/2023. O modelo vem totalmente repaginado e com um design que não faz lembrar o seu antecessor nem de longe, o que surprendeu, positivamente, que acompanhou o lançamento na própria concessionária.

O novo C3 trouxe consigo linhas que remetem a veículos como o Nissan Kicks e o Kia Soul nas suas colunas “A”. A sua traseira faz lembrar um Kwid “fortão” – musculoso. A sua identidade frontal já chega no patamar do seu primo C4 Cactus.

Aqui em Itabuna, o C3 será vendido nas seguintes séries:

Live 1.0 – manual – custando a partir de R$ 68.990,00

Live Pack 1.0 – manual – custando a partir de R4 74.990,00

Feel 1.0 – manual – custando a partir de R$ 78.990,00

E em sua versão topo de linha o C3 Feel Pack 1.6 – automático – custando a partir de R$ 93.990,00.

E é sobre ele que quero falar com você!

Como diz o ditado, “em time que está ganhando, não se mexe”. O motor é o conhecido 1.6 16v EC5 de 4 cilindros que gera 120cv e equipa o C4 Cactus, o Peugeot 208 e o 2008. Está aliado ao câmbio de 6 marchas.

Com 1 metro e 60 centímetros de altura, 2 metros e 54 centímetros de entre-eixos e 3 metros e 98 centímetros de comprimento, a sua mala tem capacidade para 315 litros.

Mini SUV da Citröen encantou amantes de carros compactos || Foto Ícaro Mota/AutoInfo/Pimenta

Em seu interior, o C3 traz o cluster digital, central multimídia de 10 polegadas com câmera de ré, volante com comando multifuncional, ar-condicionado, vidros elétricos e direção elétrica.

Detalhes da traseira do C3 || Foto Ícaro Mota/AutoInfo/Pimenta

Frontalmente, o destaque vai para a grade que se integra com os faróis de LED, deixando um visual para ninguém botar defeito.

O “mini SUV” pode ser conhecido na Avenida J.S. Pinheiro, em Itabuna. O novo lançamento da Citröen promete balançar o mercado dos compactos.

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As velas de ignição produzem a centelha que é responsável por causar as explosões junto à mistura ar/combustível dentro da câmara dos motores movidos a gasolina, etanol e diesel. E são essas explosões que impulsionam os pistões, e consequentemente geram a força motora.

Elas são facilitadoras da partida do veículo, ditam o “ritmo” da marcha lenta, além de reduzir o consumo de combustível e diminuir a emissão de gases nocivos ao meio ambiente.

A vela é composta por:

· Pino terminal;

· Isolador de cerâmica;

· Castelo metálico;

· Eletrodo central;

· Calafetagem;

· Ponta de eletrodo central e lateral.

Basicamente o eletrodo central, também conhecido comumente pelos mecânicos por carvão, é, tecnicamente, uma espécie de mostrador da vida útil das velas, que, em sua grande maioria, são do tipo convencionais e resistivas. Esse “indicador” vai se desgastando durante a sua “jornada de trabalho”. E a consequência desse desgaste será uma maior dificuldade na ignição, causa mau-funcionamento e aumento no consumo de combustível.

Para que não chegue a esse ponto, cada tipo de vela de ignição tem a quilometragem exata de troca. A maioria em torno dos 20 mil quilômetros.

Porém, é necessário saber que as velas podem apresentar defeitos. O mais comum é quando a cerâmica que funciona como isolador racha – por queda ou pancada – e ocasiona a chamada fuga de centelha. Mas, também, existem defeitos que são refletidos nas velas, mas não são elas as responsáveis. Como, por exemplo, no caso em que os cabos de ignição estejam ruins, pois eles acabam danificando a cerâmica. Por isso, perde-se o isolamento, tornando-se mais um causador da fuga de centelha.

Com a utilização crescente de GNV (Gás Natural Veicular), hoje a vida útil das velas e cabos diminui consideravelmente. Outro ponto muito importante é quando esse combustível está desregulado e causa “mistura pobre”. Essa situação também acaba sendo responsável por causar ranhuras na cerâmica das velas e, consequentemente, voltamos a falar sobre a tal fuga de centelha.

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É comum as pessoas se assustarem ao tirar a vareta de óleo do motor e não ver sequer uma gota de óleo. Mas, e aí… isso é normal?

É comum e absolutamente normal que um carro com motor novo consuma em torno de 600ml a 1 litro de óleo a cada 10.000 km rodados. Isso depende do esforço que o motor está gerando em relação à rotação e ao peso de carga transportada.

Então, basicamente, chega a passar despercebido a baixa do nível do óleo ao olhar a vareta.

O que deve ser levado em consideração é que um motor de carro que já rodou bastante quilômetros – acima dos 100.000 – ou um motor usado de forma severa – roda pouquíssimo e abusa da partida-fria, ou seja, que usa pouco o carro e fica no liga-desliga.

Essas situações geram desgaste natural das peças do motor que estão em constante atrito. Por isso, o uso do óleo correto se faz extremamente importante (clique aqui e leia para entender melhor).

Logo, um motor com maior desgaste causado por atrito tende a consumir um pouco mais do óleo. Mas é necessário verificar se há vazamento(s). Se sim, saná-lo. Mas se o seu veículo tem consumido algo em torno de 1 litro a cada 1 mil ou 2 mil quilômetros, muito provavelmente estará sendo queimado em excesso, e expelido pelo escape em forma de fumaça branca. Aí, meu amigo, minha amiga, isso é um sinal de que os anéis de seguimento não estão raspando o óleo da câmara de combustão como deveria. E o motor precisará passar por uma retífica.

Muitas pessoas pensam que o fato de rodar pouco não exige muito do motor, mas estão enganadas. Para se ter uma boa noção, quando o carro está parado desligado e você acaba de ligar, essa ignição causa um desgaste equivalente ao mesmo causado por um motor que rodou 100 quilômetros.

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É uma verdade que a fábrica da Ford fechou suas portas aqui no Brasil. Mas o que poucos sabem é que ela continua vendendo carros aqui no país. Pois, bem, se você pensa que a Ranger, Focus e Fusion eram fabricados aqui, está totalmente enganado.

É bastante comum ver esses carros rodando na cidade, e quero lhe informar que a Ford sempre os vendeu por importação. É isso mesmo! Nunca foi diferente de agora. As opções de compra atuais são: Transit, Territory, Bronco, Mustang (esportivo e pick-up) e a interminável Ranger.

Realmente, o que parou de ser comercializado por aqui foram o Ka sedan, Ka hatch e o Ecosport, pois a ford entendeu que esses carros de “entrada” – populares – não geravam o lucro necessário para se manter em produção.

Então, por ser inviável em relação aos custos, as fábricas de Camaçari (BA) e Taubaté (SP) encerraram suas atividades.

Você continuará a ver carros da Ford no Brasil por muito tempo. E é possível comprar qualquer um desses itens que estão disponíveis no “cardápio”.

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Em abril de 2003, o Brasil passou a conhecer o Ford Ecosport. Esse SUV compacto chegou ao mercado praticamente sem concorrentes, pois, nos anos 2000, somente havia a Pajero Tr4.

A Ecosport, por ser um novato no Brasil, e ter uma fisionomia aventureira (o estepe nas “costas”), logo caiu nas graças do povo.

Produzido nas versões 1.0 8v supercharger, série XL, ou nas versões XLS e XLT com motor 1.6 8 válvulas Zetec Rocam, logo ganhou os corações dos brasileiros e do mundo. Somando as duas gerações, foram mais de 1,2 milhão de unidades fabricadas em Camaçari, Bahia, para o mercado interno e para exportação.

Ele “roubava” os possíveis compradores do Honda FIT e do C3 Citroën.

Em 2004, a Ford trouxe a versão 4WD (tração integral nas 4 rodas) e o motor Duratec 2.0 16v a gasolina.

Em 2009 passou por um facelift, e esse visual perdurou até 2012.

Em 2013, ele foi totalmente repaginado, tanto no visual quanto em motorização. Ele passou a ser equipado com o motor Sigma 1.6 16v, aposentou o motor Zetec Rocam, mas não abandonou o Duratec. Assim, esses dois motores deram seguimento à carreira do jipinho da Ford.

Cinco anos depois, em 2018, recebeu seu último facelift no Brasil, continuou a sua produção com os motores Duratec, equipados nas versões mais bem equipadas de série (Titanium e Storm), e o motor Sigma passou a ter 3 cilindros, na busca de economia e esperteza ao dirigir na cidade.

Já em 2020, a Ford anunciou o fim de sua fabricação aqui no Brasil, mas esse SUV compacto, bonito, charmoso e encantador deixou o seu legado.

Foi o desbravador dessa categoria, que só cresceu desde o seu surgimento.

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Proprietários de Argo, Cronos, Toro, Renegade e Compass fabricados entre 2016 e 2018 e equipados com câmbio automático AISIN AT6 TF-72sc (automático de 6 marchas) têm tido dores de cabeça, pois há um defeito crônico nos seus trocadores de calor, também conhecidos como resfriadores de óleo.

A Fiat e Jeep, do grupo Stellantis, se negam a reconhecer como itens a serem corrigidos por meio de recall. E essa conta está ficando no colo de quem os adquiriu.

Se você possui um desses carros citados, ligue o botão de alerta. Tenha o hábito de olhar o reservatório do radiador, pelo menos, uma vez por semana. Observe que o líquido refrigerante deve estar no seu nível correto indicado na própria peça – entre o mínimo e máximo. E tem que estar limpo e com a coloração perfeita do aditivo como saiu de fábrica.

Para quem curte tomar aquele cappuccino, é bom começar a torcer para que o seu carro não se torne uma “maquininha de café”. E não apareça a coloração que lhe traga a exata lembrança dessa bebida nem no seu reservatório de arrefecimento nem na vareta do óleo do motor, bem como na parte inferior da tampa do óleo.

Essa aparência de cappuccino se dá pelo fato do resfriador de calor apresentar alguma ruptura interna, e ocasionar a mistura óleo/água. E isso pode acontecer tanto no resfriador do óleo de câmbio como no resfriador do óleo motor.

Relatos de proprietários que passaram por esse sofrimento é de que, ao final, a conta pode variar de R$ 8 mil a R$ 40 mil, pois depende das peças que foram contaminadas, onde o serviço é feito, das peças que foram trocadas e das que foram reaproveitadas. Ou seja, esse “cappuccino” não será doce nem amargo. Ele será bem salgado!

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A BYD, pronuncia-se, num bom português, Biuaidí, é a sigla para Build Your Dreams (construa seus sonhos). Essa é uma marca chinesa que promete sacudir o mercado brasileiro com seus carros elétricos – e o Dolphin é a aposta para destronar um “rei” que não reinou, o Renault Kwid E-Tech (reveja aqui).

O Kwid é, atualmente, o carro elétrico mais barato do Brasil, mas será que os seus dias no trono estão contados?

A BYD oferecerá ao Brasil o Dolphin com motor elétrico de 95cv e torque de 18,3 Kgfm na versão GS 180 EV. São números que expressam que o carro será bem esperto para uso urbano.

Esse será o modelo mais barato da marca. O hacth compacto não dispõe de acabamentos luxuosos, e a sua “simplicidade” é o que garantirá a competitividade dos preços.

A bateria que alimenta o motor elétrico pode ter 30,7 kWh, que tem autonomia de até 301 quilômetros, ou 44,9 kWh, que pode chegar a 405 quilômetros com uma só carga.

Construído sob a nova plataforma e-plataform 3.0, esse compacto têm as seguintes dimensões: 4,07 metros de comprimento, 2,70m de entre-eixo, 1,77m de largura e 1,57m de altura.

O subcompacto tem traços dianteiros que lembram o Honda Fit e a sua lanterna traseira única interligada mostra que essa é a tendência do mercado. Em seu interior, traz cores que dão a sensação de sofisticação, o painel tem linhas arrojadas, e esbanjam beleza. O seu quadro de instrumentos faz lembrar um tablet e sua multimídia flutuante é 100% digital.

Até o momento não foi divulgado o preço que o BYD Dolphin chegará ao Brasil.

Mas, me diz aí: o que você achou?

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Vocês, meus amigos reparadores (mecânicos) e proprietários de Ford Ka, Fiesta e Ecosport equipados com motor Zetec Rocam 1.0 e 1.6 fabricados entre os anos 2000 e 2014, com certeza, sabem que o “Calcanhar de Aquiles” desses carros é a válvula termostática. Pois, bem. Dentre esses anos existem dois tipos dessas peças. A primeira é a usada em carros somente à gasolina, e a outra em carros flex.

O defeito em questão para conhecimento de todos os nossos leitores, é que a válvula trabalha associada a um sensor de temperatura, e quando o motor do carro atinge em torno de 92°C, essa peça deverá se comprimir, abrindo um espaço dentro da carcaça por onde circulará o líquido refrigerante ainda frio, e fará com que a temperatura diminua, evitando o superaquecimento.

Para você saber se realmente é esse item que está com defeito, basta, com o carro ligado em torno de 10 minutos, verificar as mangueiras inferior e superior do radiador. Elas devem estar com temperaturas semelhantes, você pode colher essa informação através de um aparelho de medição de temperatura a laser. Ou, para quem tem mais perícia, consegue identificar somente tocando-as.

É sabido que a válvula que equipa o motor flex é blindada, e quando ela dá defeito, é necessário que seja substituída em sua totalidade. Por outro lado, a equipada no motor somente a gasolina, a válvula é apenas um refil, e pode ser trocada apenas ela – caso os outros componentes estejam íntegros.

Volto-me nesse momento aos reparadores. Você já pegou alguma situação em relação ao motor somente à gasolina, onde, foi trocado a válvula (refil), e o carro voltou a apresentar o mesmo defeito, e você levou a peça para fazer o procedimento de garantia ou até mesmo trocar de marca, e mesmo assim, não resolveu?

Se você já passou por isso, e a dor de cabeça veio junto, receba essa dica de ouro…

Literalmente, digo no imperativo!

1 – Retire a válvula (refil)

2 – Pegue uma broca de ferro que tenha a mesma espessura de um palito de dente, e faça 5 furos espalhados na base da peça.

3 – Instale novamente a peça

4 – Abasteça novamente o líquido refrigerante

5 – Tire o ar do sistema

6 – Funcione o motor do carro

7 – E assim, como num truque de mágica, o problema desaparecerá!

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Em um período pandêmico, inflação subindo, combustível e cesta básica mais caros, o orçamento estreitando, e com a intenção de evitar aglomeração, o brasileiro buscou uma alternativa de locomoção mais barata, independente e inteligente.

O resultado para essa busca se materializou em compra de motocicletas. E a demanda ficou tão alta que fez a venda de motos e scooters decolar, mesmo com salto nos preços – alguns modelos passaram dos 50%- e a gerar uma fila de espera que pode chegar a 6 meses.

Até maio deste ano foram registradas mais de 515 mil unidades comercializadas, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Essa quantidade representa um crescimento de 25,61% se comparado ao mesmo período de 2021.

Cito inteligente, pois numa conta grosseira, para os proprietários de carros, somente pelo aumento do custo do combustível, o seu gasto mensal com o mesmo, pode estar superando o valor de uma parcela de uma motocicleta. E para quem faz percursos curtos e rápidos, e principalmente sozinho ou com um (a) companheiro (a), a diferença será nítida no bolso.

Assim você diminuirá o desgaste dos componentes do seu carro, e passará a usá-lo somente em caso de necessidade (chovendo, ir ao mercado, fazer um passeio, viagem e etc…), e será proprietário de mais um bem. Mas essa conta varia de pessoa para pessoa!

Então, convido você a pensar e calcular: o seu custo com combustível mensal, a quilometragem que percorre, os perigos, os custos com documentação anual (IPVA), seguro e viabilidade. Esse conjunto, aliado ao cálculo estimado sobre os custos com a motocicleta, pode “devolver” um pouco do seu próprio dinheiro que está escorrendo pelo “ralo”.

Voltando aos números da Fenabrave…

Líder absoluta no segmento, a Honda ultrapassou as 103.000 unidades emplacadas, e representa 77,68% no ranking de vendas. A sua principal “arma” é a CG Titan 160, que foi comercializada 39.601 vezes até o quinto mês.

RANKING DE MAIS VENDIDAS EM 2022 (ATÉ MAIO)

1º – Honda CG 160: 39.601 unidades

2º – Honda Biz: 19.474 unidades

3º – Honda NXR 160: 13.428 unidades

4º – Honda Pop 110I: 12.637 unidades

5º – Honda CB 250F Twister: 4.349 unidades

6º – Yamaha YBR 150: 3.790 unidades

7º – Honda PCX 150: 3.739 unidades

8º – Honda XRE 300: 3.562 unidades

9º – Yamaha Crosser 150: 2.834 unidades

10º – Honda Elite 125: 2.278 unidades

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O nosso combustível, além de ter má qualidade, é bastante sujo – e disso ninguém tem dúvida, “né”?

Pois, bem, ele tem tanta sujeira que nem mesmo o filtro de combustível dá conta de filtrar tanta impureza (mesmo trocando no período correto de manutenção). E isso faz com que acumule resíduos em todo o sistema por onde circulam o principal “alimento” para o funcionamento dos veículos (álcool, gasolina e diesel).

Acarretando comumente em entupimento parcial dos bicos injetores e – em alguns casos “mais graves” – o fechamento total dos furos. Trazendo dores de cabeça, seja pelo falhamento e mau funcionamento do motor, como também pelo valor gerado para efetuar a troca, e mais o custo do reparo mecânico. Principalmente quando falamos sobre carros que usam o sistema de injeção direta (Fusion, A3, Golf turbo).

Se, por algum motivo, você não tem tempo para parar o carro numa oficina e fazer uma limpeza do sistema de injeção eletrônica, tanto por manutenção corretiva, como por manutenção preventiva, eu vim trazer a solução para o seu problema!

Ela existe faz tempo, mas poucas pessoas sabem e/ou conhecem.

É um produto chamado Perfect Clean – limpeza perfeita.

Para o uso corretivo, quando você percebe que o carro tá com um leve falhamento, e quando dá uma olhadinha no conta-giros, ele tá oscilando, ali na casa dos 700 a 1000 RPM – rotações por minuto. Esse produto pode resolver a sua situação.

Você vai deixar o tanque de combustível chegar à reserva, vai despejar todo o líquido (900ml), deixar o motor funcionando com o carro parado por 20 minutos. Depois de passado esse tempo, você irá até um posto de combustíveis fazer um abastecimento com, pelo menos, 30% da capacidade total do tanque.

Após abastecido, ande pelo menos uns 15 quilômetros em BR, onde possa trafegar numa velocidade de 80km/h. Esse “remédio” é tiro e queda se o seu problema for pela sujeira, pois esse produto “pega” toda a sujeira e transforma em nanopartículas – e elas são expelidas pelo escape, após a combustão.

No caso da manutenção preventiva, você despejará todo o produto do Perfect Clean no tanque de combustível, só que desta vez, o tanque deverá estar cheio! Assim, o produto deixará tudo limpinho. E isso evitará a criação da sujeira no sistema.

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Quando buscamos a palavra “popular” no dicionário, encontramos: que pertence ao povo; feito ou pensado para atender às necessidades do povo; cujo valor de compra é acessível à maioria; que recebe aprovação do povo; lugares mais baratos; tendo em conta a vontade do povo; e etc…

Hoje, vamos focar na frase “cujo valor de compra é acessível à maioria”.

Num país em que se valoriza mais “os bens materiais do que as pessoas”, o salário mínimo é de R$ 1.212,00 e mais de 30 milhões de trabalhadores ganham até um salário e 90% dos brasileiros ganham menos de R$ 3.500,00. Sempre existiu uma enorme dificuldade quando falamos sobre o poder de compra da população brasileira. A maioria de nós cresce com um “kit desejo” (material), comprar carro e casa – e muitos “sacrificam a própria vida” para poder conquistar esses sonhos.

Infelizmente, no período pandêmico a dificuldade de conquistar esses sonhos só aumentou. Tudo foi inflacionado, principalmente pela falta de insumos e reajuste absurdo em ferro, borracha, PVC e combustíveis, fazendo com que os carros atingissem valores astronômicos.

E o carro “popular” sumiu!

Mas, não fisicamente e, sim, financeiramente, pois, como se já não bastasse a alta em cifras, também subiu a taxa Selic (responsável por elevar as taxas de juros dos financiamentos e empréstimos). Como exemplo, um Volkswagen Gol que custava pouco mais de R$ 40.000,00 em 2019, já passa dos R$ 75.000,00 em 2022. Sendo ele o carro mais vendido da marca, e atingindo esse patamar de preço, foi um dos principais responsáveis na queda das vendas da Volkswagen em 60%, no primeiro quadrimestre de 2022.

Se, por um lado, os valores subiram; por outro, as esperanças diminuíram. Mas creio que, em breve, entraremos no processo de “oferta e demanda”. Penso que chegaremos ao ponto de ter tantos carros parados nos pátios das concessionárias – por causa dos preços exorbitantes – que tudo se normalizará na base dos “trancos e barrancos”. Os preços terão que cair, e o poder de compra voltará a crescer.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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