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O respeito à liberdade de culto e de crença e o combate à intolerância religiosa serão foco principal do Celebra Itabuna programado para os próximos dias 27 e 28 de julho, que marcará as comemorações pelos 112 anos de emancipação política de Itabuna, no sul da Bahia. O Celebra é promovido pela Prefeitura.

Durante dois dias, as comunidades cristã católica e evangélica e de religiões de matriz africana desfrutarão de momentos de louvor, adoração e interação com expoentes da música gospel, de ministérios católicos de música, além de representantes da cultura afro-brasileira.

A Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC) está ultimando detalhes para a definição e divulgação da grade de artistas que subiram ao palco do Celebra Itabuna, que será espaço realizado no estacionamento da Câmara Municipal de Vereadores, na confluência da Avenida Mário Padre e da Praça Rio Cachoeira.

De acordo com o presidente da FICC, Aldo Rebouças, na quarta-feira (27), a partir das 19h, está programado show musical com artistas gospel. Já no Dia da Cidade, 28 de Julho, a programação terá início às 14h, com show musical dedicado à cultura afro-brasileira.

Na sequência, os representantes das religiões de matriz africana e de movimentos afros sairão em cortejo por avenidas e ruas da cidade. O Celebra Itabuna será encerrado com show de artistas representantes da música católica, a partir das 19h.

Segundo Aldo Rebouças, a decisão do prefeito Augusto Castro (PSD) em promover um festival reunindo e difundindo nomes do cenário nacional da música católica, gospel e da cultura afro, visa fomentar o turismo religioso no município de Itabuna, bem como possibilitar e mediar discussões e debates sobre questões relacionadas à liberdade de crença e de culto e estimulando o combate à intolerância religiosa.

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O Celebra Itabuna, evento religioso marcado para os próximos dias 27 e 28, foi tema de reunião do prefeito Augusto Castro (PSD) com pastores e missionários evangélicos, nesta quarta-feira (20), no Itabuna Palace Hotel. A celebração fará parte das comemorações dos 112 anos do município.

A cargo da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc), o Celebra Itabuna vai ocupar a Avenida Mário Padre, nas imediações da Câmara de Vereadores. De acordo com o presidente da Ficc, Aldo Rebouças, o evento será uma ação ecumênica, com momentos dedicados a católicos, evangélicos e membros de religiões de matriz africana.

O presidente do Conselho Itabunense de Ministros e Pastores Evangélicos (Cimpe), bispo Antione Mendonça, da Igreja Batista Missionária da Paz, fez questão de ressaltar a oportunidade dada aos líderes religiosos no sentido de colaborar, discutir e opinar sobre as atrações para o evento.

Já o pastor Geraldo Meireles, da Igreja Batista Teosópolis, enfatizou a importância da construção coletiva do projeto. “É indispensável que as lideranças evangélicas participem da construção do evento, porque são elas que sabem o que pode atrair o público-alvo, o que toca o coração das pessoas”, explicou.

A diretora-geral das Escolas Adventistas do 7º Dia no Sul e Extremo-sul da Bahia, Joelma do Vale, também aprovou a iniciativa do governo municipal. “A Prefeitura tem demonstrado isso, quer opiniões, quer a nossa participação e isso é muito louvável. A cidade precisa dessa união, dessa unidade em prol do bem”.

Jeferson Santos (de verde) recebe placa de Orientador de Trânsito Padrão
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O início da relação do escritor Jeferson Tenório com a poesia foi parecido com o de muitos brasileiros contemporâneos. Deu-se com a obra dos Racionais MCs. Impactado pelo realismo dos rappers paulistanos, ele montou a banda Magna Rap, que não prosperou, conforme disse na conferência de encerramento da Festa Literária de Ilhéus, evento coberto pelo PIMENTA no último sábado (16).

Vencedor do Prêmio Jabuti de Melhor Romance em 2021, com o livro O Avesso da Pele (Companhia das Letras), Jeferson concluiu o ensino médio aos 23 anos. As constantes mudanças da família, chefiada pela mãe solteira, contribuíram para o atraso na formação, outro traço comum para grande parte da juventude brasileira. Raro era ver professor negro em Porto Alegre, há mais de vinte anos, quando ele teve os primeiros professores negros no curso de pré-vestibular da ONG Superação

No cursinho, que era gratuito e voltado para estudantes negros, Jeferson conheceu o professor Jorge Fróis, que lhe apresentou à literatura por meio do livro Feliz Ano Novo, de Rubem Fonseca. O encontro com Jorge foi decisivo para a escolha do curso de Letras, feito por Jeferson na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na biblioteca numerosa e qualificada de Jorge, que hoje ainda é seu amigo, o carioca radicado em Porto Alegre descobriu um horizonte de possibilidades para além da lanchonete onde trabalhava e da qual sonhava ser gerente.

A IDEIA DO ROMANCE

Todo escritor é perguntado sobre a presença de elementos autobiográficos nas suas obras. Jeferson Tenório ressalva que é sempre difícil dizer, exatamente, o que é e o que não é autobiográfico em suas ficções (ele também publicou O beijo na parede e Estela sem Deus). No entanto, alguns elementos biográficos são evidentes, como o fato de ser professor, mesma profissão do narrador de O Avesso da Pele, que se dirige ao pai – morto em uma abordagem policial – num processo de elaboração do luto.

Outra coisa presente na vida do autor e no livro é a relação com abordagens policiais. Jeferson conta que já foi abordado, pelo menos, quatorze vezes em Porto Alegre. Discutiu o assunto em artigo para o jornal El País, mas decidiu que precisava ir além.

– Pensei: preciso fazer mais. A minha maneira de lutar contra essa violência é fazendo o melhor que eu posso, é fazendo literatura, e decidi fazer O avesso da pele. Mas, antes disso, queria contar uma história entre pais e filhos. Por isso, quem narra a história é Pedro, contando a história do pai, que morreu após uma abordagem policial – disse o escritor.

O AVESSO DA PELE COMO MORADA DO QUE NÃO É RACIALIZADO

Jeferson, à direita, ouve pergunta de leitor após conferência || Foto ALI

No romance, Henrique, o pai de Pedro, não abre mão do afeto, mas, ao mesmo tempo, mantém certa distância do filho. “O que tem aqui…”, diz Jeferson apontando para o exemplar do livro em suas mãos. “O que se estabelece aqui é um amor intelectual, porque Henrique é esse pai que tenta, de todas as formas, dizer para o filho que o mundo é cruel e que o mundo é cruel por causa da cor da pele dele. [Ter que dizer] isso é muito dolorido”.

No final da conferência, o autor leu um trecho do livro para a plateia. Nele, Pedro relata que, aos 9 anos, seu pai o perguntou quem era Deus. Lembrando de histórias de terror e assombração, o menino respondeu que Deus era um fantasma que morava no Céu. A resposta causou espanto, mas deixou o pai satisfeito.

As lições de Henrique se tornavam mais complexas à medida que o filho amadurecia. Queria prepará-lo para ter estratégias de sobrevivência numa sociedade estruturada pelo racismo. No discurso ao pai morto, Pedro revela a lição que aprendeu, ainda na leitura de Jeferson Tenório:

Agora eu sei que você estava me preparando. Você sempre dizia que os negros tinham de lutar, pois o mundo branco havia nos tirado quase tudo, e que pensar era o que nos restava. É necessário preservar o avesso, você me disse. Preservar o que ninguém vê, porque, não demora muito, e a cor da pele atravessa o nosso corpo e determina o nosso modo de estar no mundo. E, por mais que a sua vida seja medida pela cor, por mais que suas atitudes e modos de viver estejam sob esse domínio, você, de alguma forma, tem de preservar algo que não se encaixa nisso, entende? Pois, entre músculos, órgãos e veias, existe um lugar só seu, isolado e único. E é nesse lugar que estão os afetos e são esses afetos que nos mantêm vivos.

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O Sindicato Rural será o palco da palavra durante a quinta Festa Literária de Ilhéus, evento da Academia de Letras de Ilhéus (ALI) e da Editus, editora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). “Estamos, como sempre, eufóricos. Quando se fala em literatura, a Editus e a Academia entram de cabeça”, resume o escritor Pawlo Cidade, presidente da ALI, em conversa com o PIMENTA. Aberta na noite desta quarta-feira (13), às 19h, a Festa seguirá até sábado (16).

A organização decidiu levar a festa do Palácio Paranaguá para o Sindicato Rural de modo a facilitar o acesso de pessoas que têm dificuldade de locomoção, explica o presidente. Também localizado no Centro Histórico, o sindicato fica na Rua Eustáquio Bastos, 196, próximo à Caixa e ao SAC.

Segundo o autor de O povoado das onze mil virgens, a expectativa geral é de consolidação da FLI no calendário da cidade. “A Festa Literária é a junção da Flios, Festival Literário de Ilhéus, com a Feira de Livros da Uesc”, relembra. “A receptividade [do público] tem sido muito boa”, acrescenta.

Neste ano, além de abrir o mundo da literatura para novos leitores, a FLI quer estimular a arte da escrita, nome do workshop com o escritor Ivo Korytowski. Outra atividade de formação será a aula do escritor Neila Brasil Bruno sobre a escrita de contos. “É um grande estímulo à criatividade literária”, assegura Pawlo Cidade.

O presidente da Academia de Letras de Ilhéus convida a população a prestigiar a festa das letras. “Não importa a idade. É sempre bom ter a participação de todos; é sempre bom estar presente, perto; é sempre bom tocar, cheirar os livros e encontrar novos autores.

A quinta edição da Festa Literária de Ilhéus tem apoio da Bahiagás, do Centro Público de Economia Solidária (Cesol) e da Secretaria Especial de Cultura. O núcleo Proler, da Uesc, também participa do evento. Confira programação aqui.

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A quinta edição da Festa Literária de Ilhéus (FLI) terá sua abertura oficial nesta quarta-feira (13), às 19h, no Sindicato Rural de Ilhéus, e seguirá até sábado (16), com diversas atividades. Promovida pela Editus e a Academia de Letras de Ilhéus, a FLI tem apoio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Pedro Calmon.

Também apoiada pela Pró-reitoria de Extensão da Uesc, a edição deste ano homenageia o professor, escritor e babalorixá Rui do Carmo Póvoas. Na abertura, será feita a entrega do Prêmio Sosígenes Costa de Poesia, marcando os 26 da Editus, editora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). A noite também contará com palestra da filósofa e psicanalista Viviane Mosé.

PROGRAMAÇÃO

Na quinta-feira (14), às 9h, o Sindicato Rural acolherá bate-papo sobre a poesia modernista na contemporaneidade, com a participação dos escritores Aleilton Fonseca, André Rosa, Cátia Hughes e Geraldo Lavigne. No mesmo local, às 14h, a obra de Fernando Leite Mendes será tema de roda de conversa com os escritores Cyro De Mattos, Ivo Korytowski, Pawlo Cidade e Wilson Mendes.

Na sequência, às 16h, a mesa reunirá as escritoras Elisa Oliveira, Kali Oliveira, Luh Oliveira e Neila Brasil para discutir as especificidades da escrita para o público infantil. Depois, às 18h, haverá lançamento coletivo de livros com autores independentes.

A programação continua no mesmo local na sexta (15), a partir das 9h, com bate-papo sobre gênero e linguagem, mediada por Elis Matos, Iran Melo e Tales Pereira/Tallýz Mann. Às 14h, os professores e comunicólogos Edgard Abbehusen, Julianna Torezani e Rita Virginia Argollo, conversarão sobre arte e controle nas redes sociais.

Ainda na sexta, às 16h, os poetas Fabrício Brandão, Jane Hilda Badaró, Maria Luiza Heine e Tcharly Briglia se reúnem à mesa para discutir a presença da arte e da poesia na internet. A discussão será sucedida por um sarau.

No sábado (16), às 10h, Karen Ramos, Milena Magalhães e Thiago Soares discutem as relações entre música, literatura e artivismo. Já às 15h, será a vez do debate sobre favela, juventudes e narrativas do mundo, com os professores Rodrigo Bomfim e Rodrigo Felha.

A atividade de encerramento da festa contará com a presença do escritor Jeferson Tenório, autor de O avesso da pele, vencedor do Prêmio Jabuti de Melhor Romance em 2021.

A FLI também oferecerá workshops gratuitos. Interessados devem se inscrever neste link.

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A segunda noite de shows do Itapedro, melhor São Pedro de todos os tempos, nesta sexta-feira (1º), vai ser comandada pelos cantores e compositores Tarcísio do Acordeon e Solange Almeida. Hoje, também se apresentam Eber Lima e Miguel, Cristal Som, Kaio Oliveira, Neto LX e Batista Lima.

Mais de 40 mil pessoas foram à primeira noite do Itapedro, segundo Prefeitura

O Itapedro segue até domingo (3), na estrutura montada na Avenida Princesa Isabel, próximo da sede da Prefeitura de Itabuna, responsável pela realização da festa com apoio Governo do Estado. Confira a programação completa aqui.

Zé Vaqueiro canta para multidão no Itapedro

De acordo com a Prefeitura, mais de 40 mil pessoas foram à primeira noite de shows, ontem, e curtiram o som da banda Harmonia do Samba, do cantor Zé Vaqueiro, da banda Cacau com Leite e de outras atrações.

Espaço em frente ao palco foi reservado a pessoas com mobilidade restrita

Além da multidão, a abertura do Itapedro foi marcada pela presença de pessoas com deficiência física, que tiveram espaço exclusivo em frente ao palco. Sem esse tipo de atenção especial, elas dificilmente teriam a oportunidade de curtir os shows de modo confortável.

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O sol ainda repousava quando o grupo Pedal da Fé se reuniu em torno da câmera do celular, nesta quarta-feira (29), e rezou o Pai Nosso. Os ciclistas deixaram Itabuna, no sul da Bahia, no último dia 12, um sábado, em direção a Trindade, em Goiás, destino da Romaria do Divino Pai Eterno, que atrai romeiros de todo o país. O momento de concentração, em Abadiânia, antecedeu a saída para o último trecho do percurso, de 112 km.

“Tá chegando, galera! Tá chegando, tá chegando, galera! Só faltam 5 km”, anunciou Fábio Lopes, eufórico, em mensagem de áudio ao grupo de WhatsApp 2ª Cicloviagem Pai Eterno, por meio do qual o PIMENTA acompanhou a romaria.

“Já estou vendo o portal [da cidade]”, avisou Fábio, vinte minutos depois. “Estou do outro lado da BR, esperando meus companheiros pra esse grande momento de felicidade”, completou o itabunense, a voz já embargada, deslizando da euforia às lágrimas.

Da esquerda para a direita, Fábio, Limoeiro, Moisés, Quitéria, Simone e Dinarte

Minutos depois, chegaram José Carlos Limoeiro e Simone Barreto, que iniciaram a viagem em Ilhéus, e Moisés Ferreira, Quitéria Messias e Dinarte Cruz, que completam os representantes itabunenses do grupo. Todos aparecem na foto acima.

Já no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, Moisés demonstrou surpresa com a recepção ao grupo. “Pessoal da Igreja, de rádio, televisão, blog. Não imaginei que a gente tava fazendo esse reboliço. A gente já recebeu a bênção do padre e lembrança da Igreja. Estou extasiado com tudo que está acontecendo. Não esperava. Estou muito emocionado. Nunca vivi o que estou vivendo agora”, declarou, agradecendo à equipe de apoio.

Dinarte faz autorretrato com José Limoeiro ao lado e Moisés ao fundo

À porta do templo, o repórter de uma emissora local perguntou a idade de Limoeiro. “77, mas é biológico”, brincou o veterano do grupo ao responder, acrescentando que se sente agradecido pela família que construiu. “E a alegria de fazer essa caminhada com essa turma boa. Eu levo tudo como se fosse uma brincadeira de criança”, emendou.

Ana Salles também é ciclista de longa distância, mas, dessa vez, não acompanhou os companheiros de pedal, pois se recupera de graves problemas de saúde. Devota do Divino Pai Eterno, fez a viagem de ônibus para agradecer pela própria vida e relatou a experiência durante entrevista.

– Eu estava com infecção generalizada, ninguém dava nada por mim. Mas, Deus, o Divino Pai Eterno, teve misericórdia por mim e estou aqui hoje para agradecer toda essa graça que eu tive. Todos os dias da minha vida, não vou me cansar de agradecer a Deus e aos meus amigos, que não me deixaram ficar sozinha em momento nenhum. Quando eu estava no CTI [Centro de Tratamento Intensivo], à noite, eles passavam de bicicleta e rezavam na porta do CTI, pedindo por minha saúde. Eu não escutava, mas Deus escutou o pedido deles.

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O Itapedro, que promete ser o melhor São Pedro de todos os tempos, começará nesta quinta-feira (30), às 19h30, e seguirá até domingo (3), na Arena Zé Cachoeira, localizada na Avenida Princesa Isabel, em Itabuna, sul da Bahia.

Com grandes atrações musicais e orçada em R$ 3,6 milhões, a festa é promovida pela Prefeitura de Itabuna em parceria com o Governo do Estado. Confira, abaixo, a programação completa e o esquema especial de mobilidade urbana montado para o evento.

SHOWS

Antes do início dos festejos na arena, a Praça Olinto Leone, no Centro, recebe, hoje (29), às 17h, uma palinha da festa, com apresentação do conjunto de forró Big Xote, seguida de Casamento na Roça. Às 19h, o dançarino Marcelinho conduzirá o público com sua Aula Show de Forró. A Banda Forró Caxangá encerra o ato de abertura.

Na quinta-feira (30), apresentam-se a Banda Originais do Forró, Cacau com Leite, Cris Lima, Felipe e Enzo (Pegada X), MC Rogerinho, Harmonia do Samba e Zé Vaqueiro.

Na sexta-feira (1º), será a vez de Eber Lima e Miguel, Cristal Som, Kaio Oliveira, Neto LX, Batista Lima, Solange Almeida e Tarcísio do Acordeon.

A terceira noite de festa, no sábado (2), ficará por conta de Gabriel K, Banda Lordão, Sinho Ferrary, Marcynho Sensação, La Fúria, João Gomes e A Tarraxada.

O encerramento do Itapedro, no domingo (3), levará ao palco da Arena Zé Cachoeira a irreverência de Trio da Huanna e a lenda viva do axé music, Bell Marques, que tem amplo repertório de forró dos tempos de Chiclete com Banana. A noite terá ainda os shows de Kart Love, Norberto Curvelo, Thiago Brava e Neto Gasparzinho.

MUDANÇAS NO SISTEMA DE TRÂNSITO

A Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Settran) informa que, nos três dias de festa na arena, a partir das 17h, o tráfego de veículos será interditado nos dois sentidos da Avenida Princesa Isabel, no trecho que vai das imediações da rotatória do São Caetano ao cruzamento com a Monoel Chaves.

Nas noites de quinta (30) a domingo (3), o transporte coletivo terá frota de ônibus reforçada e funcionará em horário estendido, com linhas saindo dos bairros até as 23h e, em vários casos, como o do Nova Itabuna, com saídas no intervalo das 23h às 23h50.

Além disso, mototaxistas e outros prestadores de serviço do transporte alternativo terão pontos de embarque nos arredores da arena.

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O grupo Pedal da Fé está no décimo primeiro dia da viagem de Itabuna, no sul da Bahia, até Trindade, em Goiás, onde se juntará aos demais romeiros da Festa do Divino Pai Eterno, após mais de 1.500 quilômetros na estrada. No sábado (25), os ciclistas cruzaram a divisa dos estados, chegando a Alvorada do Norte.

Hoje (28), dormirão em Abadiânia. Ao final do dia, estarão a 112 quilômetros da última parada. O trajeto inteiro será percorrido por quatro ciclistas de Itabuna, Moisés, Quitéria, Dinarte e Fábio, e dois de Ilhéus, Simone e Limoeiro.

Também ciclista de longa distância, Ana Salles não pôde fazer o percurso de bicicleta devido a questões particulares, mas, católica, fez questão de se juntar aos companheiros de tantas viagens e seguiu de ônibus para Trindade. Mesmo sem participar da viagem com o grupo, Ana fez as vezes de assessora dos amigos, mediando o contato com pousadas e veículos de imprensa.

O PIMENTA acompanha o dia a dia do grupo por meio do WhatsApp, com a colaboração do advogado, historiador e cronista Julio Gomes e com fotografias e vídeos divulgados pelos romeiros. Numa das gravações na última manhã, Fábio Lopes narrou a emoção do grupo com a proximidade do fim do percurso. Assista.

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A série de cancelamentos da agenda de shows de Wesley Safadão atingiu o Viva Ilhéus 488 anos, festa na qual ele se apresentaria nesta segunda-feira (27). O cantor cearense sofreu lesão na coluna e chegou a precisar de ajuda para se locomover e embarcar no seu jatinho, no sábado (25), após show em Campina Grande (PB).

A informação foi divulgada pelo radialista Thiago Raposo, da Rádio Bahiana de Ilhéus, e confirmada pelo PIMENTA junto à Prefeitura de Ilhéus, que divulgou nota oficial sobre a mudança na programação.

Com isso, o cantor Thiago Brava substituirá Safadão na grade de shows de hoje (27). Já na terça (28), o Viva Ilhéus terá atração surpresa, que será divulgada logo mais, informa a Prefeitura. Atualizado às 15h26min.

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Durante os tradicionais festejos juninos, a aridez da vida da maioria do povo do Nordeste dá lugar a momentos de alegria. Foi assim neste mês, em Itabuna, no sul da Bahia, onde crianças de famílias carentes celebraram o Arraial da Boa Vontade.

Promovido pela Legião da Boa Vontade (LBV), evento levou a magia do São João para dezenas de crianças. No cenário da festa, o colorido das bandeirolas, ao som do forró. Na mesa, as comidas típicas das festas juninas. Uma combinação perfeita para aquecer os coraçõezinhos dos pequenos itabunenses.

Contudo, o festejo não encerra o desafio cotidiano da LBV, que assegura auxílio permanente a milhares de crianças de todo o país e no exterior. Quer fazer parte dessa corrente do bem? Basta acompanhar as redes sociais da instituição, identificada com o mesmo perfil (@LBVBrasil) no Facebook, Instagram e YouTube, e escolher a melhor forma de colaborar para manter a chama da esperança acesa mesmo depois das fogueiras de São João.

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A jornalista, escritora e ex-modelo Danuza Leão morreu na noite de ontem (22), na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Tinha 88 anos e  estava internada para tratar de problemas respiratórios.

Nascida em Itaguaçu, no Espírito Santo, ela mudou-se com a família aos 10 anos de idade para o Rio. Irmã da cantora Nara Leão, já falecida, foi casada com o jornalista Samuel Wainer, fundador do extinto jornal Última Hora. Foi casada também com o compositor e cronista Antônio Maria e com o jornalista Renato Machado.

Danuza foi modelo profissional em Paris e se tornou a maior promotora de festas nas boates do Rio de Janeiro. Foi colunista da Folha de São Paulo e do Jornal do Brasil , quando revolucionou colunismo, e colaboradora de novelas da Rede Globo.

Descendente de italianos e indígenas, Danuza é autora de livros como Na sala com Danuza, As aparências enganam e Quase Tudo.

Em 1992, obteve um grande êxito editorial com Na Sala com Danuza. Em 2006, lançou sua autobiografia denominada Quase Tudo.

A jornalista é mãe da artista plástica Pinky Wainer, do falecido jornalista Samuel Wainer Filho e de Bruno Wainer, empresário do ramo de distribuição cinematográfica, e avó do ator Gabriel Wainer.

Ao longo de sua trajetória, Danuza atuou em Terra em Transe, filme brasileiro de 1967, roteirizado e dirigido por Glauber Rocha. Ainda não há informações sobre o sepultamento. Redação com Agência Brasil.

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A cantora e compositora Aline Barros será a principal atração do Gratidão Gospel Music, festa integrada ao Viva Ilhéus 488 anos, da Prefeitura de Ilhéus. O show será na Avenida Litorânea Norte, no Malhado, no dia 1º de julho, às 19h.

O lema da festa é Eu oro por Ilhéus. Na mesma noite, também se apresentarão a Banda Shalom e o cantor e compositor Isaque Valverde.

Para o prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), o momento é de agradecimento. “Realizaremos uma comemoração memorável para celebrar o aniversário da cidade, com gratidão a Deus por todos os feitos”, disse.

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Mais de 1.500 quilômetros separam o sul da Bahia do município de Trindade, em Goiás. Esse é o percurso que ciclistas de Itabuna e Ilhéus pretendem vencer em 12 dias. A viagem começou no sábado (18) e deve se estender até dia 29 de julho, quando a cidade do centro-oeste brasileiro ainda estará em plena celebração da Romaria do Divino Pai Eterno. O PIMENTA vai de carona, acompanhando o dia a dia do grupo Pedal da Fé por meio do WhatsApp.

Os representantes de Ilhéus são Julio Gomes, Simone e Limoeiro, o veterano de 77 anos. Compromissos de trabalho fizeram com que Julio interrompesse a viagem em Conquista. Já a equipe itabunense é formada por Arnaldo, que parou em Itapetinga, Quitéria, Dinarte, Fábio e Moisés, que seguirão até Goiás.

Desenho da camisa Pedal da Fé, uniforme do grupo

O roteiro do grupo prevê trechos de 92 quilômetros a até 180 quilômetros por dia. Itapetinga e Vitória da Conquista já ficaram para trás. O destino desta segunda-feira (20) é Brumado. Amanhã (21), o time do pedal chegará em Caetité, de onde seguirão viagem para Bom Jesus da Lapa no dia seguinte (22). O trajeto ainda inclui as cidades de Santa Maria da Vitória, Vila Boa, Sobradinho e outras.

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A Orquestra Afro Gongombira de Percussão chegou à maioridade, e o aniversário de 18 anos do grupo será comemorado neste domingo (19), a partir das 16h, com show no Espaço Cultural Dilazenze, na Conquista, em Ilhéus. O DJ Múcio Caló também se apresentará no evento. O ingresso custa R$ 10,00. O músico Marinho Rodrigues, fundador da orquestra, convida a população a marcar presença na festa. Assista.