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José Luiz Datena acabou de anunciar, há pouco, que não mais será candidato ao Senado Federal por São Paulo. Datena utilizou o espaço no programa Brasil Urgente, na Band, para fazer o anúncio.

O comunicador era pré-candidato ao Senado pelo PSC e liderava as pesquisas de intenções de voto. “A política não é o meu espaço natural”, disse ele ao abrir o programa hoje (30).

Confira, abaixo, vídeo em que ele confirma a desistência da pré-candidatura. 

 

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A Comissão Provisória do União Brasil (UB) em Ilhéus estabeleceu, nesta quarta-feira (29), as ações prioritárias do partido no município. Presidente municipal da sigla, o pré-candidato a deputado federal Valderico Junior comandou a reunião.

Segundo Junior, neste momento, o principal objetivo do UB é criar, nas comunidades ilheenses, espaços de debates e de capacitação política. “A gente quer mostrar para as pessoas a importância da participação na vida pública do município, do estado e do país”, acrescentou.

Para a advogada Evani Cavalcante, secretária-adjunta do UB-Ilhéus, o caminho é juntar forças com organizações sociais e associações comunitárias. “Conversamos sobre as ações que vamos começar a fazer em parceria com entidades da sociedade civil, para promover a consciência política das pessoas e também oferecer a oportunidade de qualificação profissional a jovens e adultos”, declarou.

A reunião desta quarta também contou com a presença do secretário-geral Roberto Freitas, do tesoureiro Rafael Ceo e do tesoureiro-adjunto Major Rosivaldo.

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Quando a família de Bernadete deixou Estância (SE), no final dos anos 1970, repetiu o caminho percorrido por milhares de pessoas que buscaram vida melhor no sul da Bahia. Na época, a região ainda ostentava a riqueza do cacau e atraía muitos moradores de Sergipe e outros estados. O destino da família foi o Alto do Basílio, em Ilhéus.

Bernadete tinha 9 anos e descobriu que a Princesinha do Sul escondia, nas suas margens, a pobreza omitida nos postais. No início da adolescência, participou de manifestações por melhorias para a comunidade periférica, que em nada lembrava o urbanismo suntuoso do Centro Histórico da cidade. Ali, nos protestos em frente ao Palácio Paranaguá, iniciou-se na política.

Hoje, aos 54 anos, Bernadete Souza Ferreira considera-se mais baiana que sergipana. Ialorixá, liderança camponesa e ex-candidata a prefeita de Ilhéus, vive no Assentamento Dom Helder Câmara, na região de Banco do Pedro, zona rural ilheense. Foi de lá que conversou com o PIMENTA, em chamada de vídeo. Na entrevista a seguir, ela confirma sua pré-candidatura a deputada estadual pelo PSOL, fala sobre representatividade, explica por que deixou o PT, critica a política de segurança da Bahia e relembra o episódio em que foi agredida física e verbalmente por policiais militares. Leia.

PIMENTAComo a militância política entrou na vida da senhora?

Bernadete Souza – Comecei a militar com 13 anos, no Alto do Basílio. Não tínhamos saneamento básico, energia e água potável. Começamos a fazer um processo, na própria comunidade, atuando nas manifestações. Na adolescência, ia para a porta da Prefeitura, na época de Antonio Olímpio, naquele primeiro governo dele [1977-1982], para protestar, dizer que a gente precisava de água, energia, estrada, escola. Com 18 anos, fui eleita presidente da Associação de Moradores e me filiei ao Partido dos Trabalhadores. Fui do PT até 2015. Hoje sou do PSOL e do Movimento Negro Unificado (MNU), da luta no combate ao racismo e também à intolerância religiosa. Dentro dessa luta, movimento social é o que a gente come, bebe, veste, dorme e acorda.

Por que trocou o PT pelo PSOL?

Continuo respeitando o Partido dos Trabalhadores. Não é à toa que o PSOL apoia Lula para presidente da República. As questões que me moveram para o Partido Socialismo e Liberdade são fundamentais para mim, enquanto mulher negra e camponesa. Somos protagonistas desse movimento, e o partido também é um movimento. Quando chega o momento da disputa pelo espaço de poder político, no período eleitoral, geralmente, percebemos que não somos priorizadas dentro do partido [PT]. [No PSOL], em 2018, fui candidata a co-senadora. Em 2020, a gente colocou o nosso nome para a Prefeitura de Ilhéus. No PT, isso não seria viável. De 1986 a 2015, o PT também construiu, junto comigo, o que sou hoje. Agradeço ao Partido dos Trabalhadores por me conduzir dentro desse processo da luta coletiva. Sou grata ao PT por estar aqui hoje.

A pré-candidatura a deputada estadual já foi lançada oficialmente?

Na conferência do PSOL, a maioria escolheu o companheiro Kleber Rosa para a disputa do Governo do Estado [Bernadete perdeu as prévias partidárias]. A pré-candidatura à Alba foi lançada no encontro de mulheres do PSOL na Bahia. No próximo dia 30, vamos fazer um novo ato, com apoio da Coalizão Negra por Direitos.

O governo Bolsonaro ensinou, com o exemplo de Sérgio Camargo na Fundação Palmares, que não basta ser negro para ser antirracista, do mesmo jeito que não basta ser mulher para defender as pautas das mulheres. Como assegurar uma representação substantiva das mulheres negras?

Isso é fundamental para nós. De fato, não é qualquer homem ou mulher negra que nos representa no debate racial e em outros temas que a gente defende. Infelizmente, no nosso país, tentam nos invisibilizar e nos impedir de defender o que acreditamos, como o próprio combate ao racismo em suas várias formas. Essa política de invisibilização não ocorre só nos partidos de direita. Nos partidos de esquerda também existe esse processo. É por isso que, no PSOL, a gente diz que é preciso se aquilombar. A gente precisa aquilombar o parlamento para que as nossas causas tenham, de fato, representação e sejam defendidas pelas mulheres. Você traz o exemplo de Sérgio Camargo na Fundação Palmares. Ele veio para destruir tudo aquilo que foi construído durante anos a partir dos movimentos negros. Ele vem com a política genocida, que é a política do governo que ele defende. Não basta ser só mulher ou só negra. É preciso defender as pautas que a gente defende. Eu sou uma mulher da periferia, que tem o feminismo no cotidiano.

Como parar o extermínio da população negra?

A Bahia é o estado mais letal do Nordeste. Em Salvador, segundo pesquisa publicada no G1, 100% dos mortos pela polícia são negros. Ou seja, a juventude negra está sendo executada. E os policiais também estão morrendo por conta de uma política que não é para salvar vidas. Quando a gente fala de segurança, me pergunto: qual é o tipo de segurança que nós temos? Essa política não começou nesse governo [estadual]. Lógico que gostaríamos que esses números nem existissem, principalmente nos governos de esquerda, no governo do PT, de Jaques Wagner e Rui Costa, mas a política que está aí não é para salvar vidas, é para matar. Dizem que a política é de combate às drogas, mas o combate é contra o povo negro. Isso não quer dizer que não foi assim nos governos anteriores, porque houve genocídio também. E isso só tem se intensificado. A gente defende uma política de investigação [criminal], mas a política atual é de assassinato da juventude negra.

O uso de câmeras nos uniformes policiais pode atenuar esse problema?

Acredito que sim. Qualquer tentativa de evitar que se ceife vidas é plausível. Qualquer tentativa de evitar a violência policial é válida. A gente viu o caso de Sergipe, onde um homem, que tinha problemas psicológicos, foi assassinado dentro de uma viatura [da Polícia Rodoviária Federal]. A gente sabe quem estimula esse tipo de crime. Existem, dentro da própria polícia, aqueles que seguem esse tipo de apelo. O uso da câmera nos coletes é uma tentativa de diminuir esse problema. A gente sabe de perto o que é a violência policial. Eu sei o que é a violência policial.

A senhora pode falar da violência que sofreu no assentamento?

Sim. Foi em 2010. Os policiais estavam fazendo rondas em Banco do Pedro e trouxeram um jovem negro ensanguentado. Eu era coordenadora-geral do assentamento e fui questionar a forma como eles estavam conduzindo o rapaz. Eles não tinham ordem judicial para estar na comunidade. Eles vieram pra cima de mim, dizendo que eu estava desacatando a autoridade. Me algemaram. Houve também um ato de racismo religioso, porque, no momento que me pegaram, meu orixá se manifestou, e eles disseram que Satanás ia sair do meu corpo. Me jogaram num formigueiro, botaram arma na minha cabeça, pisaram no meu pescoço e me conduziram para a delegacia de Ilhéus. Isso ganhou repercussão no país e no exterior. O caso está sub judice até hoje, uma ação civil pública que nunca foi julgada.

A senhora é a favor da abertura de capital da Embasa?

Somos contra privatizações. Esse debate é caríssimo, porque, quando se fala em privatizar a Embasa, a gente falando em privatizar a água. Qual é o debate que está sendo feito com a população da Bahia para que ela seja ouvida? A gente vendo o governo federal privatizando tudo, e esse debate da Embasa é para entregar a água nas mãos dos estrangeiros. Independente de estarmos eleitas ou não, vamos travar uma luta contra a privatização da Embasa. Hoje, 20% da população baiana não têm água potável em suas casas. Em pleno século 21, no ano de 2022, só agora a Embasa está trazendo água para o nosso assentamento. Por quê? Porque a gente não é prioridade para o governo. Falar em água potável é falar de saúde. A gente não tem um dentista, porque não tem água potável. Se privatizar a água, vai ser pior, as populações periféricas continuarão de fora.

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Mantido o cenário das pesquisas até aqui, o ex-presidente Lula se avizinha daquela já esperada volta triunfal, interrompida em 2018, quebrando, inclusive, o paradigma de uma vitória no primeiro turno.

 

Rosivaldo Pinheiro

O mundo vive um momento de tensão e, diante dele, as democracias vêm sendo testadas. Aqui no Brasil, também estamos vivenciando este momento da história da humanidade. O nosso ambiente político está bastante conturbado e seu estopim começou a ser visto a partir da votação de Aécio Neves para presidente da República, em 2014, quando disputou com Dilma Rousseff, que acabou reeleita, mas, diante das circunstâncias, não conseguiu estabelecer a governança no seu segundo mandato. Os fatos deste período são de amplo conhecimento de todos nós e o fechamento desse ciclo aconteceu com o impeachment da ex-presidente, assumindo o seu lugar o vice, Michel Temer.

Olhando com uma lupa mais atenta, perceberemos que os fios desse novelo começaram a ser enrolados desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula, quando, no primeiro ciclo de gestão, foi acusado de firmar acordos para manter o poder político com o Congresso, no chamado Mensalão, e, posteriormente, Petrolão. Esses movimentos, no entanto, não se materializaram. E, assim, através do seu grande poder de diálogo, Lula estabeleceu a sua liderança e superou aquelas dificuldades, sendo reeleito e concluiu o segundo ciclo de governo com uma aprovação recorde – 96%, entre ótimo, bom e regular; apenas 4% o reprovaram. Isso naturalmente o colocava no tabuleiro da disputa em 2018, quando a Operação Lava Jato, já com quatro anos de funcionamento, mirava toda a sua artilharia contra o ex-presidente.

A Operação Lava Jato, aliás, comandada pelo ex-juiz Sérgio Moro e tendo como célula de acusação o Ministério Público Federal (MPF) e principal articulador Deltan Dalagnol, foi apoiada por tentáculos globais, tendo os ianques como mola mestra, e contando com setores da política e da economia como braços internos para dar sustentação para evitar a volta triunfal de Lula. Através desta mega articulação, o ex-presidente foi condenado e preso quando liderava as pesquisas de intenção de voto na corrida presidencial daquele ano.

Neste cenário, operado por influentes instrumentos, tendo na mídia uma poderosa aliada, a orquestrada Lava Jato formou a opinião do grande público e acabou emancipando para o centro do debate um pré-candidato franco-atirador, que bem se aproveitou do momento para pregar sua teoria que contrariava todas as bandeiras sociais defendidas pela Constituição de 1988, que, aliás, fazem parte do modelo de gestão praticado por Lula e Dilma. Com todo este enredo, Bolsonaro sagrou-se eleito em 2018. Esse ambiente de polarização acabou se arrastando e essas eleições de 2022 são uma espécie de tira-teima, de confronto direto entre os dois campos: Lula x Bolsonaro.

Essa polarização tornou-se tão forte que não foi possível, até aqui – e dificilmente será, o surgimento de um outro nome capaz de disputar a presidência da República. O pré-candidato Ciro Gomes (PDT) até tentou e insiste em se estabelecer no tabuleiro, mas seu êxito tem como limitante a forma raivosa com que ele tem se dirigido a Lula, por esse posto já ser assumido por Bolsonaro, e quando ataca Bolsonaro, por não ter a materialidade histórica que Lula já possui. Acabou isolado, e não consegue estabelecer um centro tático que o possibilite avançar.

Mantido o cenário das pesquisas até aqui, o ex-presidente Lula se avizinha daquela já esperada volta triunfal, interrompida em 2018, quebrando, inclusive, o paradigma de uma vitória no primeiro turno. Esse fato tem como razão de ser o fracasso do governo Bolsonaro, que muito prometeu aos que com ele se identificam e pouco entregou, tendo como únicos beneficiados os mais ricos ancorados pelo sistema financeiro e o agronegócio. Essa resposta quem vai dar é quem atualmente enfrenta as consequências de um governo que atropela os mais vulneráveis e que não leva em consideração as políticas públicas que outrora garantiam um ambiente mais digno para a população em geral.

Rosivaldo Pinheiro é economista, especialista em Planejamento de Cidades (Uesc) e comunicador.

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O pré-candidato ao Governo da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, volta a Ilhéus na próxima terça-feira (28), dia do aniversário de 488 anos de fundação da antiga Vila de São Jorge dos Ilhéus.

Será a segunda passagem de Jerônimo por Ilhéus neste mês. No último dia 3, ele participou da plenária da educação do seu Programa de Governo Participativo (PGP), realizada no Hotel Praia do Sol.

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Dirigentes de partidos que integram a frente Brasil Esperança se reuniram, hoje (21), para discutir pré-campnaha de Lula e a vida do ex-presidente a Salvador. Líder das pesquisas de intenções de voto à presidência da República, Lula deverá participar do desfile do 2 de Julho (Independência da Bahia) em Salvador.

Da reunião participaram os presidentes do PT da Bahia, Éden Valadares; do PCdoB, Davidson Magalhães; do PSOL, Elze Facchinetti; e do PV, Ivanilson Gomes. A intenção, de acordo com o presidente do PT, é ampliar ainda mais a votação de Lula na Bahia.

“Em 2018, nosso estado deu uma frente de mais de 4,5 milhões de votos para Fernando Haddad quando ele foi candidato à presidência da república, e nosso objetivo é aumentar ainda mais a votação de Lula para que possamos ter de volta o tempo da prosperidade, do emprego e da esperança”, disse Éden.

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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Adolfo Menezes (PSD), criticou a tentativa do presidente Jair Bolsonaro (PL) de transferir a responsabilidade pelos preços elevados dos combustíveis no Brasil. Neste sábado (18), gasolina e diesel passaram a ser vendidos mais caros nas refinarias da Petrobras, estatal da União (veja aqui).

“O preço dos combustíveis continua disparando porque está atrelado ao dólar. Não adianta baixar o ICMS, afetando a arrecadação de estados e municípios, porque o problema é do governo federal e a política de preços da Petrobras. O ICMS e os governadores não têm nada a ver com a escalada do preço dos derivados do petróleo”, declarou Adolfo.

Para o deputado, o governo Bolsonaro provoca o povo brasileiro. “Dolarizar o preço do diesel e da gasolina significa botar mais dinheiro no cartel dos combustíveis e massacrar ainda mais a nossa população, principalmente a mais pobre: um alface plantado na horta precisa do diesel ou da gasolina pra chegar na feira, na cidade. É um absurdo o que está acontecendo no Brasil”, concluiu.

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Apesar de filiado a partido da base do governador Rui Costa, o PSB, Dr. Cristiano de Azevedo, prefeito de Rio de Contas, anunciou apoio à pré-candidatura de ACM Neto (UB) ao governo da Bahia, nesta quinta-feira (16), durante a tradicional festa do Santíssimo Sacramento.

– Tenho certeza que o Santíssimo Sacramento irá abençoar o nosso grupo e que, juntamente com ACM Neto, vamos fazer uma administração brilhante a partir de 2023. Quero aqui, juntamente com o nosso grupo, reafirmar o compromisso dele com Rio de Contas. Ele já demonstrou esse compromisso em Salvador e tenho certeza que fará o mesmo pela Bahia – disse o prefeito de Rio de Contas.

Em retribuição, Neto disse que o prefeito terá nele “um grande aliado”. Prometeu porta aberta ao prefeito e a Rio de Contas, se eleito. “Eu quero, logo no início da nossa gestão, sentar com você e com a sua equipe de trabalho para pensar num plano econômico para a região, que tenha Rio de Contas como uma base de geração de emprego”, disse Neto, reafirmando que a Chapada Diamantina é, hoje, uma grande fronteira agrícola da Bahia.

A festa do Santíssimo Sacramento é a mais tradicional de Rio de Contas, e ocorre todos os anos no dia de Corpus Christi. A agenda de ACM Neto começou às 10h, quando seguiu a procissão pelas ruas da cidade e assistiu à missa na Igreja Matriz.

“Fiquei impressionado com a beleza de Rio de Contas para o Corpus Christi. Eu já sabia da tradição de celebrar essa festa, mas chegar aqui e ver a cidade toda preparada com muito capricho, com muita beleza, realmente nos emociona. Fiz questão, quando o prefeito me convidou, de vir pra cá. Fiz questão de estar aqui e participar da missa. Eu que estive aqui em fevereiro, mas agora espero iniciar uma tradição que quero cumprir em outros anos nessa celebração”, disse Neto.

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Jerônimo Rodrigues (PT) promoveu um “Esquenta PGP” de Jequié, ontem (15), na sua cidade natal, Aiquara, com a participação de 11 prefeitos, 9 vice-prefeitos, 8 ex-prefeitos, dezenas de vereadores e grande público. Para a coordenação de campanha, o evento atestou o reconhecimento dos conterrâneos ao trabalho de Jerônimo e a força política do pré-candidato ao Governo do Estado pelo PT no território do Médio Rio de Contas, região onde ele nasceu.

– Esse time que está aqui não tem projeto individual. Eu represento um projeto coletivo liderado por Lula, que está fortalecido e cada vez mais confiante na vitória – afirmou Jerônimo, informando que o PGP de Jequié está previsto para julho.

Jerônimo destacou a presença, no mesmo palanque, de lideranças políticas que se enfrentaram em eleições municipais anteriores e são adversários em suas respectivas cidades, mas que “deixaram as divergências políticas de lado, neste momento, por um projeto maior, de reconstrução do Brasil e de fortalecimento do projeto iniciado por Jaques Wagner e ampliado por Rui Costa na Bahia”.

No evento, o petista assumiu o compromisso de colocar no Programa de Governo a requalificação de, pelo menos, duas rodovias da região, responsáveis pela ligação de Aiquara com Itajuru e com Itagibá.

Jerônimo destacou que sua gestão vai priorizar as pessoas que mais precisam. “Eu sou igualzinho, eu sou mais um de vocês, eu não sou diferente. Eu carrego isso dentro de mim, não tem como tirar”, disse o ex-secretário estadual da Educação e do Desenvolvimento Rural (SDR).

SEMELHANÇA COM LULA

Ele também lembrou da semelhança de sua trajetória de vida com a do ex-presidente Lula. “A história do Lula também foi essa, não teve oportunidade em Pernambuco e teve que ir atrás de um emprego fora”, afirmou Jerônimo, que teve que sair de sua cidade natal, ainda criança, para estudar e depois migrou novamente para trabalhar.

Deputado Rosemberg Pinto, Marcone Amaral e outros prefeitos de municípios do sul da Bahia
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O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) rejeitou a prestação de contas do ex-prefeito de Itajuípe Marcone Amaral (PSD), referente ao de 2020, devido à falta de dinheiro em caixa, em 2021, para o pagamento de despesas empenhadas no ano anterior (restos a pagar).

A irregularidade viola o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Por isso, a Corte propôs Deliberação de Imputação de Débito (DID) contra o ex-prefeito, que poderá ser multado em R$ 3 mil. Na mesma sessão, nesta terça-feira (14), os conselheiros determinaram a formulação de representação ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA). Cabe recurso.

Eleito em 2016 e reeleito em 2020, Marcone renunciou à Prefeitura de Itajuípe no final de março último para lançar sua pré-candidatura a deputado estadual.

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A notícia de que a Câmara de Vereadores de Ilhéus fará uma festa no Mar Aberto menos de uma semana após a morte da cirurgiã-dentista Ranitla Scaramussa Bonella, atropelada por um dos sócios do estabelecimento, foi recebida por críticas de moradores da cidade, que se manifestaram nas redes sociais.

A escolha do local do Arraiá da Câmara, marcado para esta quinta-feira (16), é inoportuna, segundo as manifestações, mesmo após o anúncio de que o empresário Tharciso Aguiar, envolvido no acidente, deixou a sociedade empresarial que administra o bar. Essa opinião ganhou eco na Casa do Povo

Dirigindo-se ao presidente da Câmara, Jerbson Moraes (PSD), na sessão desta terça-feira (14), o vereador Augusto Cardoso, Augustão (PT), sugeriu o adiamento da festa e ressalvou que expressava sua opinião por ser amigo de Jerbson, que havia acabado de informar a decisão de manter a data e o local do Arraiá. Augustão não criticou o colega, mas o convidou a refletir.

– Gostaria de dar uma sugestão, até para o bem desta Casa, para o bem de vossa excelência, devido ao momento. Não tenho nenhum problema em me colocar nessa posição, porque sou amigo de vossa excelência. Se não fosse, tipo assim, me omitia, ficava calado. Mas, eu ia apenas fazer o pedido de adiar o evento, porque amanhã [15 de junho] vai haver uma manifestação na cidade [motivada pelo acidente]. Talvez a sociedade não entenda muito bem, porque o acontecido foi fatal, uma perda. [Trago] uma reflexão pra vossa excelência.

Jerbson decide manter data e local do Arraiá da Câmara

“Essa reflexão eu já fiz”, respondeu Jerbson. “Já temos toda a estrutura da festa montada. O bufê já está sendo feito, com comidas juninas, as bandas já estão compromissadas para aquela data. Não se transfere uma festa dessa forma. Outra coisa, se fosse no dia da manifestação, não, vai ser no outro dia. A gente não pode dar asas a uma interpretação que não é a verdade”, complementou.

“NÃO VAMOS JOGAR PRA TORCIDA”

Antes do diálogo com Augustão, Jerbson Moraes disse que ficou tocado com a tragédia, pois passou no local do acidente no sábado (11), quando o corpo de Ranitla Bonella ainda estava à beira da pista. Naquele momento, acrescentou, foi tomado pela lembrança de que sua filha costuma atravessar a BA-001 na mesma região da zona sul da cidade.

Para ele, a Câmara deve dar uma resposta à sociedade, mas dentro das suas atribuições. Uma comissão parlamentar vai acompanhar o caso. “Vamos dar uma resposta com amadurecimento e não vamos jogar pra torcida. Não vamos fazer política jogando pra torcida. Quer ver uma coisa? A nossa festa junina está marcada para o Mar Aberto. Eu não tive, em momento nenhum, relação de negócio com quem provocou o acidente. Não conhecia, inclusive. Sabia quem era, conheci pelas fotos, ouvi falar”.

Segundo Jerbson, a Câmara pagará apenas o bufê do Arraiá, sendo as atrações musicais e demais custos do festejo bancados pelo Mar Aberto. “A gente não tá pagando espaço, a gente não tá pagando iluminação, como tem muita gente aí dizendo”, emendou.

Na sequência, defendeu que a empresa e seus funcionários não podem ser punidos em razão do acidente. “São 21 famílias empregadas. Quer dizer que se o dono da Gol [Linhas Aéreas atropelar alguém], ninguém viaja mais de Gol? Isso não é política de amadurecimento. Nosso festejo vai acontecer lá. É decisão minha. Pensei muito nisso. Pensei muito hoje. Vinha mais cedo [para a Câmara], mas disse vou ficar aqui refletindo todo o acontecimento.

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O pré-candidato ao Governo da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, afirmou que ACM Neto (União Brasil), seu adversário nas eleições deste ano, tenta confundir o eleitorado para surfar na popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “O que ele quer, na verdade, é pegar carona. Ele é caroneiro”, declarou o petista ao ser perguntado, nesta terça-feira (14), sobre a escolha do ex-prefeito de Salvador de evitar o enfrentamento com Lula.

“Quem é que está [no Congresso] aprovando as questões mais sensíveis e prejudiciais à classe trabalhadora no Brasil? É o partido dele, é o União Brasil, é o DEM. Eles ficam trocando de nome para as pessoas irem esquecendo disso”, complementou Jerônimo.

Na entrevista à Rádio Mix FM, Jerônimo voltou a assegurar que, se eleito, seu governo reforçará as políticas iniciadas pelo ex-governador Jaques Wagner e ampliadas pelo governador Rui Costa, ambos do PT.

Além disso, na avaliação de Jerônimo, as questões nacionais, como o desemprego, a inflação e a fome, vão interferir nas eleições estaduais. “Não dá para abrir mão de um debate nacional”, disse. “Para o ex-prefeito tanto faz quem vai ganhar as eleições presidenciais?”, questionou, voltando a se referir a Neto.

Ex-secretário estadual da Educação e do Desenvolvimento Rural, Jerônimo classificou o presidente Jair Bolsonaro (PL) como “desastrado” e criticou a falta de projetos estruturantes do Governo Federal na Bahia e no Brasil.

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Durante visita às obras de implantação da BA-649, em Itabuna, o governador Rui Costa (PT) assegurou ao prefeito Augusto Castro (PSD) a construção de uma nova avenida de acesso à cidade, na confluência entre o Bairro da Conceição e a primeira ponte de acesso da nova rodovia à BR-415, na região do Condomínio Cidadelle.

O governador também garantiu ao prefeito itabunense a duplicação e requalificação do trecho da Avenida Juracy Magalhães (Posto Cachoeira) à rodovia BR-415 até as proximidades do Cidadelle. Além de atender antiga reivindicação, a BA-649 representará um dos mais importantes investimentos públicos realizados entre as duas principais cidades do Sul da Bahia.

– Mais que uma rodovia, estamos implantando um novo vetor de desenvolvimento para Itabuna e Ilhéus para os próximos 20 anos. Pois, com esta nova estrada, os dois municípios vão atrair novos empreendimentos e fundos de investimentos nos mais diversos setores da economia – afirmou o governador.

IMPACTO NA MOBILIDADE

O prefeito Augusto Castro enfatizou o quanto será importante para Itabuna as duas novas obras garantidas pelo Governo do Estado. Ele destacou que a nova avenida Beira-Rio passando pelo Vila Zara, que ligará o perímetro urbano à nova rodovia – terá 3 Km de extensão margeando o Rio Cachoeira, com moderno projeto urbanístico, vai impactar positivamente na melhoria da qualidade de vida de milhares de itabunenses e facilitar o acesso ao litoral.

– Estes investimentos do Governo do Estado têm um significado muito expressivo no contexto das obras estruturantes que estamos planejando e executando visando a retomada do desenvolvimento do município. Além de fortalecer a posição de Itabuna como importante polo de desenvolvimento regional, a nova avenida garantirá maior mobilidade urbana para os itabunenses”, enfatizou Augusto.

O prefeito, que estava acompanhado da secretária municipal de Planejamento, Sônia Fontes, também comemorou a decisão do governador Rui Costa em acatar o projeto de duplicação e requalificação do acesso da Avenida Juracy Magalhães à BR- 415 – sentido Ilhéus – que dará um novo conceito urbanístico ao trecho de 1,5 Km até o Condomínio Cidadelle. Redação com informações da Agência de Comunicação de Itabuna.

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Presidente do PCdoB da Bahia e secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães vê um cenário diferente na sucessão do governador Rui Costa após as movimentações políticas dos dois últimos meses. “Tiramos aquele pessimismo que ocorreu [com a desistência de Jaques Wagner]”, avalia o político e também professor universitário. “A eleição agora dá um grande impulso, com possibilidade real de vitória de Jerônimo [Rodrigues, do PT]”, completa. 

Na entrevista a seguir, Davidson fala da desistência de Wagner, da saída do PP da base governista e da chegada do MDB. Destes três movimentos, ele conclui que não houve a imaginada sangria na base e que a recomposição se deu de forma rápida. 

Ainda opina que o governador Rui Costa demonstrou sua capacidade de aglutinação, fazendo gestão e política – contrariando o que dizia o antes aliado Marcelo Nilo, deputado federal que deixou a base e pode ser candidato a vice-governador na chapa de ACM Neto (União Brasil).

Davidson ainda fala dos próximos passos da pré-campanha e campanha de Jerônimo. E por que ele acredita na vitória do petista na corrida ao Palácio de Ondina? A aposta do presidente estadual do PCdoB, dentre outros fatores, se dá pelos cabos eleitorais fortes do petista, o governador Rui Costa e o ex-presidente Lula. Confira a entrevista concedida ao Pimenta e ao Diário Bahia.

Como o sr. avalia a pré-campanha de Jerônimo Rodrigues?

Tiramos aquele pessimismo que ocorreu [com a desistência de Jaques Wagner] e a impressão de que as eleições eram favas contadas [para ACM Neto]. A eleição agora dá um grande impulso, com possibilidade real de vitória de Jerônimo.

Na sua avaliação, o que mudou para que ocorresse essa mudança de perspectiva eleitoral?

Sempre reclamavam de que o governador [Rui Costa] não fazia política. Temos um governador bem avaliado, um dos principais cabos eleitorais de Jerônimo. Rui foi a campo e demonstrou, dentro deste espaço de prefeituras e de lideranças regionais, a sua capacidade de aglutinação.

E a saída do PP?

Parecia que iríamos ter uma sangria. E isso não ocorreu. Foi importante a atitude do governador de virar essa chave, de casar administração com política. Rui só chegou a 16% em agosto. Jerônimo chegou a isso agora em maio. Então, é um crescimento muito grande. Veja: os governadores anteriores não iam aos municípios. Rui e Jaques Wagner mudaram essa cultura de governador ficar no Palácio [de Ondina]. Rui e Wagner foram aos municípios, visitaram bases, constituíram bases. O segundo elemento dessa estratégia é a discussão do PGP [Programa de Governo Participativo] nas regiões, também pega e aglutina as forças políticas nas regiões, que estavam distanciadas.

 

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Sempre reclamavam de que o governador [Rui Costa] não fazia política. Temos um governador bem avaliado, um dos principais cabos eleitorais de Jerônimo. Rui foi a campo e demonstrou, dentro deste espaço de prefeituras e de lideranças regionais, a sua capacidade de aglutinação.

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O PGP é feito por regiões. Não é limitado quanto a capilaridade eleitoral?

É uma estratégia positiva, porque faz a região, faz centralizado na região, mas há todo um processo de articulação política nas regionais. Isso é a fase da pré-campanha, fundamental para fazer isso.

Com o nome de Jerônimo desconhecido do eleitorado, essa é a melhor estratégia?

Acho que sim. Tem que conjugar com um terceiro momento, que são as ações de massa com pré-candidaturas [a deputado], porque isso vai colocando Jerônimo em contato com as lideranças. Acho que vai ser rediscutida essa agenda de pré-campanha, porque a agenda precisa ir, agora, nos pré-lançamentos de campanhas, que reúne a base eleitoral dos candidatos. Então, não é mais falar só para lideranças. Essa etapa do PGP e das discussões das ações de governo vai continuar, porque é muita ação de governo, é muita coisa.

E quais seriam as outras estratégias para que o pré-candidato ganhe visibilidade?

Temos aí junho e esse período de São João, toda uma agenda que exponha ele, além das inserções de TV, que precisamos aproveitar para projetá-lo ainda mais. Claro, hoje é diferente do passado, hoje você tem as redes sociais, que aceleram processo de conhecimento.

Claro que a população ainda não está pensando em eleição. Então, quando a gente associar as ações e êxitos do governo, passada essa etapa de PGPs e outras ações e massificar as ações políticas, vinculando Jerônimo aos nomes do Lula, do Rui e do Wagner e do reforço com a candidatura do Otto… A saída do Leão foi um grande prejuízo político… Leão tinha estatura de vice-governador.

 

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A vinda do MDB causou prejuízo na principal base eleitoral do ACM Neto, que é Salvador. E aquela saída do MDB [do grupo de Neto] foi muito simbólica. Trouxe um partido do centro, mas não só isso.

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Essa recomposição após a saída de Leão, o sr. acha que foi rápida?

Tem um dado importante, que foi a vinda do MDB, o que causou prejuízo na principal base eleitoral do ACM Neto, que é Salvador. E aquela saída do MDB [do grupo de Neto] foi muito simbólica. Trouxe um partido do centro, mas não só isso, pois trouxe o presidente da Câmara de Salvador, [Geraldo Junior, escolhido pré-candidato a vice da chapa], e bagunçou o projeto deles de hegemonia completa em Salvador. Então, isso foi importante do ponto de vista da chapa majoritária, pois trouxe a liderança do presidente da Câmara. Foi um fato político. Somado tudo isso, cria um caldo muito propício à vitória [de Jerônimo].

O que o sr. tem visto que prenunciaria um “repeteco” das 4 últimas eleições, esse caldo a que o sr. se refere?

São os eventos, a reação das lideranças. Você não está vendo grande desagregação da base eleitoral que elegeu Rui, que elegeu Wagner. Do primeiro mandato para o segundo [de Wagner], saiu o MDB, entrou o PP. Agora, saiu o PP, entrou o MDB. Você não teve, do ponto de vista político, uma desagregação dessa base, que se manteve unida.

Quando chegar o final de julho, início de agosto, você acredita que mantém essa base de apoio nos municípios?

Muito se fala ´ah, os prefeitos estão querendo pegar convênio’. Mas aí entra o Fator Lula. Ele não pode entrar agora, com força, porque ainda não estamos na campanha eleitoral. Lula veio aqui uma vez [em março, no lançamento da pré-candidatura de Jerônimo], mas ele não tá visível na pré-campanha, pedindo voto. Quando esses que podem vacilar tiverem a perspectiva de vitória federal e o crescimento estadual… Nós ganhamos a primeira eleição com quantos prefeitos? A base tem em torno de 300 prefeitos. Em 2006, com Wagner, ganhamos com 30 prefeitos. Com essa ação do governo estadual… Me diga, qual a região que o governo não está presente, não está forte? Uma região que tínhamos uma certa fragilidade política era o extremo-sul.

 

 

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No extremo-sul, na enchente, Rui, Wagner, Otto Alencar, as nossas lideranças, todo mundo colocando o pé na lama para acudir o povo. Outras lideranças tiveram férias no exterior… Isso chamou muito a atenção do povo. Falta de solidariedade.  

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Por que o sr. considera que o quadro mudou?

No extremo-sul, na enchente, as lideranças políticas de responsabilidade, todas elas, tiveram presença efetiva no extremo-sul. Rui, Wagner, Otto Alencar, as nossas lideranças, todo mundo colocando o pé na lama para acudir o povo. Outras lideranças tiveram férias no exterior… Isso chamou muito a atenção do povo. Falta de solidariedade. O povo passando necessidade, ponte caindo, mortes, e onde estavam algumas lideranças políticas? No exterior, tomando champanhe francês, fora daqui.

A expectativa é de que a transferência de votos de quem vai votar em Lula e de quem votou em Rui nas últimas eleições seja principal trunfo para eleger Jerônimo governador?

Qual é o elemento importante? Quando alguém é candidato, representa um grupo, um conjunto de ações, não é ele sozinho. Representa um campo político. Quando sai um nome novo, como foi Jerônimo – e da forma que saiu e que pegou muita gente de surpresa, inclusive, nós, que estávamos na direção de campanha, quer dizer, até que cole a imagem do grupo ao candidato, leva um tempo, mas, na hora que cola, não tem jeito. É 13, aí você coloca as pesquisas… Isso é um processo de transferência de votos da liderança. É normal isso. Quantos prefeitos pegam aí candidato pouco conhecido e elegem? Ali é a expressão da liderança dele.

A expectativa é de esse louro aí seja colhido em que mês da campanha?

Aí vai depender muito de desempenho. Você vê com Rui, com Wagner. Olhe bem como foi Wagner. Eu estava na coordenação. O último evento da campanha de Wagner foi onde? Em Itabuna, aqui na região inteira, depois caminhada na Cinquentenário. No outro dia, o que as pesquisas diziam, na véspera da eleição? Sábado, a pesquisa dava dúvida se iria ter segundo turno. O cara [Wagner] ganha no primeiro. Então, a gente tem que ter convicção. Essa vitória [de Jerônimo] está bem encaminhada. Na Bahia, estamos no caminho certo da vitória.

 

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A terceira via desapareceu… Eu acho que vai acontecer um fenômeno, de acumular ainda mais votos para Lula, o voto útil. É bem provável que essa eleição seja decidida no primeiro turno.

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E no plano federal?

A rejeição de Bolsonaro é enorme. Ninguém ganha com uma rejeição daquela [refere-se à pesquisa Ipespe, divulgada na semana de 20 de maio]. A terceira via desapareceu… Eu acho que vai acontecer um fenômeno, de acumular ainda mais votos para Lula, o voto útil. É bem provável que essa eleição seja decidida no primeiro turno.

Cúpulas de DEM e PSL ainda não formalizaram fusão || Foto Divulgação
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Com o pré-candidato a deputado federal Valderico Junior na presidência, o União Brasil teve formalizada, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a sua Comissão Provisória. Também integram a comissão o vice-presidente Cristiano Carvalho; o secretário-geral Roberto Freitas; a secretária-adjunta Evani Cavalcante; o tesoureiro Rafael Ceo; o tesoureiro-adjunto Major Rosivaldo; e o membro Dr. Francisco Sampaio.

“Nosso grupo tem o privilégio e o desafio de iniciar a história do União Brasil em Ilhéus. A gente também tem uma grande responsabilidade, que é fazer valer a confiança de ACM Neto”, resume Valderico Junior. Neto é o pré-candidato do União Brasil ao governo baiano.